Festa. Em duplas ou pequenos grupos, ação mundial de apoio à saúde dos homens reúne modelos de diversas marcas pelas ruas e avenidas da capital mineira

Motociclistas de Belo Horizonte aderiram em peso ao novo formato da edição 2020 do Distinguished Gentleman’s Ride 2020, evento criado na Austrália que se alastrou pelo mundo como forma de apoiar e arrecadar fundos para pesquisas contra o câncer de próstata e o apoio à saúde mental dos homens. Por causa da pandemia, os passeios aconteceram em diversas partes do mundo de forma diferente: em vez de comboios com muita gente, os passeios foram “solos” ou em pequenos grupos.

Apesar de ser uma ação com apoio da Triumph, inclusive da concessionária da capital, motos de diversas marcas participaram da festa. Para quem fez sua estreia no DGR foi gratificante fazer parte da causa.

Caso de Riva Moreira e Luciana Neves. Embora ele seja dono de uma Harley-Davidson, decidiu se unir à turma do Gerais Moto Grupo, da qual faz parte há pouco mais de um ano. “Foi muito divertido estar em um evento que é por algum motivo nobre. Além disso, ainda prestei uma homenagem ao meu pai, Lester, usando gravata borboleta que foi dele para compor o visual”, conta Riva, que, junto com sua mulher e os colegas de grupo, rodou 35 quilômetros pela cidade.

O DGR incentiva que os participantes se vistam a caráter, com roupas de “antigamente”, de forma clássica. Riva e Luciana levaram a tradição à risca e se postaram como se estivessem nos anos dourados, a bordo de uma H-D clássica.

Na ação, aliás, todo mundo leva a sério a questão da vestimenta. E também o trajeto, tanto que muita gente partiu do Museu Abílio Barreto – um importante marco histórico da capital –  antes do passeio. Cada motociclista escolheu o seu trajeto, mas no caso do Gerais Moto Grupo, o roteiro incluiu pontos turísticos da capital, como as praças da Liberdade e do Papa, a rua Sapucaí, na Floresta, a Igreja São Francisco de Assis e a orla da Lagoa da Pampulha.

O Distinguished Gentleman’s Ride começou em Sydney, na Austrália, com Mark Hawwa. Inspirado por uma foto de Don Draper, da série “Mad Men”, sentado em uma motocicleta clássica com o seu terno mais fino, o idealizador concluiu que um passeio temático seria uma ótima maneira de combater o estereótipo frequentemente negativo de homens em motocicletas.

Ao mesmo tempo, para ele, isso seria uma oportunidade de unir a comunidade global de motociclismo e arrecadar fundos para uma causa importante para todos os pilotos.

O evento atrai uma quantidade crescente de amantes das duas rodas desde 2012. No ano passado, arrecadou US$ 6 milhões, com a participação de 116.000 pilotos em 104 países. Só em BH, cerca de 250 motos estiveram no DGR 2019.

FOTOS / Divulgação JC / Triumph BH e BH Riders

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Homenagem. Com uma live nesta quinta, 1º/10, às 19h, pelo Facebook (link) começa a divulgação para todo o Brasil do projeto “Belo Horizonte – Portal de entrada da Rota Capitão Senra”. O objetivo é promover um roteiro turístico de motociclismo a partir da capital mineira, que poderá ter ramificações em outras regiões do País. A ideia é transformar a Rota Capitão Senra na versão brasileira da Rota 66, que já existe nos Estados Unidos.

Nesta primeira transmissão, participantes dos milhares de motoclubes no Brasil e também os iniciantes poderão conhecer fornecedores de Belo Horizonte dessa cadeia produtiva. O bate-papo será, desta vez, com Aline D’Angelo (Legend Ladies), que vai falar e apresentar produtos de moda; Victor Aredes (Carcamano Pub) para abordar os bares temáticos; e Pedro Chernicharo (Garage 212) sobre customização.

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Aniversário

A outra live, já no final deste mês, terá como tema o Aniversário do Capitão Senra, comemorando também os 40 anos do Águias de Aço. O militar do exército, morto em 2016,  fundou o motoclube nos anos 1980 e se tornou ícone do motociclismo de Minas Gerais e do Brasil.

A abertura da exibição será da atual presidente do Motoclube Águias de Aço Jack Senra. Na sequência, o ativista cultural Anderson Rocha abordará a Economia Criativa e o Motociclismo. Será, então, apresentado o vídeo “Roteiros de Motos em Belo Horizonte” e o detalhamento dos atrativos ficará por conta do turismólogo Thiago Patrício.

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Desde 28 de outubro de 2018, a nova denominação da AMG-160 passou a se chamar Rodovia Capitão Senra, em homenagem ao ilustre amante de motocicletas. A estrada é a ligação entre a BR-040 a São Sebastião das Águas Claras (Macacos), distrito de Nova Lima, uma via muito frequentada pela turma das duas rodas. Com um traçado cheio de curvas e natureza exuberante, estrada ganhou este nome graças ao Projeto de Lei nº 5224/2018, de autoria do deputado Agostinho Patrus.

BH em imagens

O projeto “Belo Horizonte – Portal de entrada da Rota Capitão Senra” consiste em promover o mototurismo a partir de Minas e se expandir para o restante do País. Um vídeo de apresentação dos atrativos turísticos de Belo Horizonte foi produzido, por meio da filmagem utilizando câmeras em capacetes de dois motociclistas, que mostram a capital mineira sobre o olhar dos amantes de motos Há ainda, no vídeo, imagens aéreas captadas por drones.

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O roteiro Belo Horizonte prevê o trajeto com início pela região da Pampulha, passando pelo Mercado Central, Circuito Liberdade (onde começa o encontro do Motoclube Águias de Aço), Savassi, Praça do Papa, Circuito das Concessionárias de Motocicletas. O final é o Km Zero da Rota Capitão Senra na saída de Belo Horizonte para Macacos. Nos locais, estarão posicionados personagens do motociclismo de capital mineira e também serão mostrados os bares e restaurantes desse trajeto. Uma segunda ação do projeto visa fomentar o comércio local.

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Linha 2021. Atualização das motocicletas da Honda inclui motor, suspensão, embreagem e sistema de tração

A turma da terra, da lama e da poeira e outros pisos menos convencionais já estão ansiosos pela chegada, nas concessionárias, da linha 2021 da Honda CRF. Segundo o fabricante, as importadas 450 em versão R e 250 em versão R e RX já estão disponíveis no esquema de pré-venda. Os preços sugeridos pela Honda são: CRF 450R (R$ 53.590,00), CRF 250RX (R$ 50.590,00) e 250R (R$ 48.690,00)

O grande reforço para 450R, em especial, foram as melhorias e atualizações propostas pelo campeão mundial de motocross em 2019, Tim Gajser.

O modelo traz chassi e balança de suspensão traseira inéditos, com nova geometria do quadro e alteração no ajuste do conjunto. O motor recebeu atualizações no sistema de admissão e exaustão, para aumentar a potência e suavizar sua entrega em baixas e médias rotações.

De acordo com a Honda, o ganho de torque foi obtido através da caixa do filtro de ar de maior volume, saídas de escape redesenhadas e, silenciador único que substitui o duplo da versão anterior. A embreagem agora é hidráulica, e as partes plásticas são agora mais compactas assim como o banco.

A CRF 450R traz também o sistema HSTC com três os modos de atuação que permitem minimizar a perda de tração da roda traseira em diversos níveis, de acordo com as preferências do piloto e condições do terreno. Comandos e interruptores também foram atualizados, com o indicador do Launch Control, alerta EFI, e indicador LED concentrados no punho esquerdo, que agora traz o botão do sistema HSTC.

Já os modelos CRF 250R e CRF 250RX, outras off-road da marca, também tiveram refinamentos. As motos possuem o mesmo motor DOHC de 249,9 cc de cilindrada, com sistema EMSB – Engine Mode Select Button de três diferentes mapeamentos do motor, além do HRC Launch Control System, com três níveis de auxílio para largada.

A maior diferença entre elas é mesmo a roda traseira. Na CRF 250R, destinada ao motocross, o aro é de 19 polegadas, e na CRF 250RX, é de 18 polegadas, mais adequada ao uso em rali e enduro. O peso também é diferente: a 250R é três quilos mais leve, por causa do tanque de menor capacidade e detalhes como a ausência de cavalete lateral.

FOTOS / Divulgação JC / Honda

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Novidade. Entre os novos conteúdos na moto da Ducati estão a Unidade de Medição Inercial e o sistema para arranques mais fáceis em subidas, mesmo com garupa e bagagem, e embreagem hidráulica

Os especialistas acreditam que, antes de pilotar motos de altíssima cilindrada, o ideal e começar por baixo, com algo menos radical. Na Ducati seu modelo para aprendiz não é tão manso assim. É a Multistrada 950S, uma moto com bastante tecnologia, sobretudo agora em sua nova geração que chega ao mercado nacional com preço sugerido de R$ 94.990,00.

Segundo a montadora, o modelo traz um pacote eletrônico completo e que garante pilotagem segura, além da fácil e rápida interação piloto-moto.

Esta 950S vem equipada com a nova Unidade de Medição Inercial Bosch de seis eixos (6D IMU), Vehicle Hold Control (VHC) para arranques mais fáceis em subidas – especialmente com piloto, garupa e bagagem – e embreagem hidráulica. O fabricante explica que a interface piloto-moto está mais evoluída e intuitiva.

São muitas outras tecnologias importantes nesta Multistrada. Seu sistema Ducati Skyhook Suspension (DSS) ajusta continuamente as suspensões para que respondam às alterações no piso. Já o Ducati Quick Shift up & down (DQS) permite a troca de marchas sem o uso da embreagem, tanto para cima quanto para baixo.

Ela conta ainda com sistema ótico full-LED para melhorar a visibilidade de obstáculos durante curvas, instrumentação com painel TFT de 5 polegadas colorido, sistema Hands Free, Cruise Control e controles retroiluminados no guidão.

Com tanque de 20 litros e peso seco de 206 quilos, a moto possui motor bicilíndrico Testastretta 11 graus de 937 cc de cilindrada que gera 113 cv de potência a 9.000 rpm e 9,6 kgfm a 7.500 rpm de torque.

O quadro de tubo de aço em treliça está ligado a um novo e mais leve duplo braço oscilante em alumínio. A roda dianteira é de 19 polegadas e a suspensão conta com um curso de 170 mm.

Outros atrativos desta Multistrada são os pacotes de acessórios. O Touring é composto por malas laterais, manoplas aquecidas, cavalete central; o Esportivo tem sistema de escapamento homologado Ducati Performance by Termignoni, tampa da bomba de água em alumínio, setas em LED; o Urbano vem com top case, bolsa de tanque, entrada USB para carregar aparelhos eletrônicos; enquanto o Enduro inclui faróis suplementares em LED, barras de proteção do motor, proteção do radiador em alumínio, proteção de cárter em alumínio, pedaleiras em aço.

Alguns conteúdos destacam a moto da marca italiana. Como os pedais que são revestidos com inserções em borracha para minimizar as vibrações. Outra característica de série é o assento com altura de 840 mm do solo.

Já o para-brisas permite o ajuste vertical com uma mão numa amplitude de 60 mm (e a gama de acessórios inclui também uma opção de para-brisas mais baixo). Existem também, na moto, duas tomadas de 12 V, uma sob o assento do passageiro e a outra na área do painel, para carregar itens eletrônicos.

FOTOS / Divulgação JC / Ducati

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Pedalando. Estudo comprova que cidades brasileiras melhoraram os índices de poluição durante a quarentena, por causa da maior adoção do ciclismo

O mundo começa a viver o período de construção do novo normal e fomentar possibilidades de construir cidades mais humanas e sustentáveis é o que muitos países estão intensificando rapidamente desde o início da pandemia.

Durante setembro, Mês da Mobilidade, a Tembici, operadora do sistema de bikes compartilhadas, está proporcionando a oportunidade das pessoas acompanharem discussões à respeito do futuro da mobilidade por meio do Summit Tembici. O evento online acontece às terças-feiras até o fim do mês e no dia 22 – Dia Mundial Sem Carro – teve uma temática especial: a relação da mobilidade com o meio ambiente.

LIVRE

Nos últimos meses, um novo capítulo começou na história dos modais individuais como a bike, inclusive, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além da bicicleta ser um modal de transporte individual que permite o distanciamento social, também é utilizada ao ar livre e é não-poluente, contribuindo para manter os índices mais baixos de poluição atingidos durante a quarentena.

De acordo com estudo do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), se na cidade de São Paulo, que tem uma frota superior a 9 milhões de automóveis de passeio, até 43% das viagens de automóveis fossem realizadas de bicicleta, seria criado um potencial de redução de 10% das emissões de CO2, considerando um período de um a três anos.

Um levantamento da Pesquisa Origem e Destino aponta que na região metropolitana da capital paulista, metade das viagens de carro são de até 5 quilômetros, distância que em grande parte dos trajetos, pode ser feita pedalando.

MAIS USUÁRIOS

A Tembici registrou um aumento considerável de usuários e viagens, após início da reabertura gradual da economia em diversas cidades. Somente em Pernambuco, o projeto Bike PE cravou aumento de 170% nas viagens, de maio para julho deste ano, e o número de usuários que pedalaram foi 4,5 vezes maior no mesmo período.

O Bike Rio, de abril para agosto deste ano, registrou um aumento de 63% em viagens. Um estudo realizado pela empresa no início do mês, entre usuários de São Paulo e Rio de Janeiro, aponta que durante a quarentena, 49% das pessoas que precisaram sair de casa optaram pela bicicleta como meio de transporte. Não há números relativos a Belo Horizonte, infelizmente.

Apesar da pandemia ter proporcionado uma diminuição na emissão de CO2, devido à quantidade de pessoas em quarentena, só esse ano a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) mostrou que em abril a quantidade de CO2 na atmosfera era a mais alta desde 1958, quando as medições tiveram início.

Além dos impactos ambientais, a escolha diária pelo uso do automóvel gera enorme influência econômica. A ONU alerta há anos que a poluição atmosférica tem um custo global de US$ 5,3 trilhões, o equivalente a 7,2% do PIB mundial. Este é o valor gasto com a perda de produtividade devido às doenças relacionadas à poluição e também aos gastos no setor de saúde e meio ambiente.

COMPROMISSO

“Se nenhuma medida que tenha um impacto real for tomada, a mortalidade decorrente da poluição vai deixar uma conta de US$ 25 trilhões até 2060, de acordo com o relatório da ONU. Este não é um retrato apenas do Brasil, é uma tendência mundial pela busca e manutenção do distanciamento social e por transportes verdadeiramente sustentáveis”, afirma o CEO e co-fundador da Tembici, Tomás Martins.

Segundo ele, a empresa tem o compromisso constante de refletir, observar, levantar discussões, cobrar as autoridades por mais infraestrutura e políticas públicas que garantam mais espaço para a bicicleta, além de reforçar todas as ações referentes ao respeito e segurança no trânsito, tão necessários para uma mobilidade urbana funcional.

O COO e co-fundador da empresa, Mauricio Villar, complementa que a Tembici tem como propósito inspirar uma revolução de mobilidade, uma pessoa por vez. “Isso é o que nos guia, além da acreditarmos que quando uma pessoa pedala, ela é capaz de mudar sua própria vida e, quando muitas pessoas pedalam, elas são capazes de revolucionar cidades inteiras. As mudanças são urgentes e já começaram”, observa.

FOTO / Pixabay / Divulgação JC / Tembici

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Lançamento. Motocicleta da marca japonesa vem com tanque menor para encaixe melhor das pernas do piloto e painel totalmente digital e com mostradores expandidos

A linha de motocicletas Yamaha MT-03 ganhou novo visual, a fim de brigar melhor no segmento dos modelos médios urbanos premium. Com preço sugerido de R$ 24.490,00, a moto chega ao mercado neste mês de setembro, nas cores cinza, azul e preto, sendo estas duas últimas metálicas. O valor do frete não está incluído.

A Yamaha utilizou o conceito do Steel Bull (Touro de Aço), que exalta o volume e a massa muscular em sua parte dianteira, com as novas entradas de ar em conjunto com o tanque, também inteiramente novo. Este conceito é chamado de “visualização de performance”, onde o design transmite a sensação de velocidade, agilidade e de leveza.

O farol foi inspirado no da MT-09 e possui luzes de posição que lembram os olhos de um predador. Todo esse conjunto ótico é em LED, assim como os piscas.

O tanque de combustível – de 14 litros – está 31,4 mm mais largo e sua altura foi reduzida em 20 mm. Com isso, há um melhor encaixe das pernas do piloto para aumentar seu apoio durante as curvas.

O modelo traz um painel digital com caracteres grandes e indicadores reposicionados. O piloto agora visualiza melhor o painel, que vem com informações de indicador de combustível, indicador de marcha, conta-giros, indicador de consumo instantâneo e médio, hodrômetro total e dois parciais, relógio, indicador de troca de óleo e temperatura do líquido de arrefecimento.

Aparecem ainda as luzes indicadoras de setas, sistema de injeção, farol alto, neutro e pressão do óleo. Outra novidade é a presença do Shift Light, uma luz de advertência para indicar que a rotação para a troca de marcha foi atingida. Na MT-03 ele pode ser ajustado de acordo com a preferência do condutor, seja na rotação do motor (disponível a partir dos 7.000 rpm), no nível de luminosidade (com três opções), e na forma de acendimento (intermitente ou fixa).

O motor da MT-03 é bicilíndrico com capacidade cúbica de 321 cc. Possui duplo comando (DOHC -Dual Over Head Camshaft), quatro válvulas por cilindro, arrefecimento líquido e alimentação por injeção eletrônica e é capaz de gerar potência e torque máximos de 42,01cv a 10.750 rpm, e 3,02 Kgfm a 9.000 rpm, respectivamente.

A MT-03 passou a ser equipada com amortecedores invertidos do tipo USD (Up Side Down) com tubos de 37mm e curso de 130mm. A vantagem disso está na capacidade de oferecer maior controle e estabilidade na pilotagem. Na traseira, a suspensão utiliza o sistema do tipo monocross, com balança assimétrica em aço, amortecedor único com sete regulagens na pré-carga da mola e curso 125mm.

A motocicleta conta com um chassi em aço do tipo Diamond com dupla trave superior. Seu entre eixos é de 1.379mm, seu ângulo de cáster tem 25 graus e seu peso é apenas de 169 quilos em ordem de marcha.

O escapamento do tipo 2×1 possui sistema de catalisador de três vias para redução de emissão de poluentes, câmara de expansão e ponteiras de dimensões compactas junto ao centro do chassi.

Os freios são ABS. Na dianteira, é equipado com um sistema formado por uma pinça de duplo pistão e um disco ventilado do tipo flutuante com 298 mm de diâmetro. Na traseira, tem um disco ventilado é de 220 mm, e por uma pinça com pistão único.

FOTOS / Divulgação JC / Yamaha

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Esporte. Jorge Balbi Jr. é o chefe dos pilotos brasileiros e uruguaios que integram o time da marca austríaca na temporada deste ano, que começa no próximo dia 27 em Santa Catarina

O ex-piloto campeão de motocross, o mineiro Jorge Balbi Jr. terá um desafio tão importante quanto os seus tempos de pista. Ele irá chefiar a equipe de fábrica da marca KTM austríaca, que disputa o Campeonato Brasileiro de Motocross em várias categorias. Serão sete pilotos sob o seu comando que buscam fazer bonito entre valas e saltos nas corridas da temporada, a partir do dia 27 de setembro, quando acontece a prova de estreia em Penha (SC).

“Para mim é a realização de um sonho, e eu não tenho dúvida que esse time veio para fazer história. Escolhemos os melhores pilotos em cada categoria para pilotarem as melhores máquinas já feitas pela KTM”, afirma Balbi.

Se nos boxes e treinos Balbi dá as cartas, na hora do “vamos ver”, a responsabilidade é dos pilotos. São eles: Frederico Spagnol #61 (Cat. MX2 – KTM SX-F 250), Pedro Magero #15 (Cat. MX2 – KTM SX-F 250), Gabriel Andrigo #10 (Cat. MX2 Jr – KTM SX-F 250), Mariana Balbi #3 (Cat. MXF – KTM SX-F 250), Franco Iavecchia #20(Cat. MXJr – KTM SX 85), Kevyn de Pinho #2 (Cat. 65cc – KTM SX 65) e Gustavo Pessoa #891 (Cat MX1 – KTM SX-F 450).

Segundo o diretor da Factory Powersports KTM, representante da marca no Brasil, Fábio Campos, a escolha de pilotos de ponta para correr em motos ideais para a modalidade e uma estrutura muito profissional dão à equipe chances reais de títulos em 2020. “Mesmo com a paralisação dos campeonatos durante a pandemia, nós mantivemos os pilotos ativos em treinamentos com toda a infraestrutura necessária e temos a certeza de que iniciaremos com bons resultados”, completa.

“A Pro Tork está muito feliz em fazer parte deste projeto. Há quatro anos patrocinamos a Troy Lee Designs / Red Bull / KTM nos Estados Unidos e agora com a nova operação da montadora no País vimos a oportunidade perfeita para montar aqui uma equipe de nível internacional. Tenho certeza de que teremos excelentes resultados dentro e fora das pistas com esse super time”, afirma o diretor-presidente da Pro Tork, Marlon Bonilha.

As Feras

Os pilotos da equipe KTM possuem currículos importantes no mundo do motociclismo. Conheça:

Mariana Balbi (#3): mineira de Belo Horizonte, 34 anos, a piloto já foi tricampeã da Copa MG por duas vezes em duas categorias diferentes, campeão brasileira e Top 3 no Campeonato Mundial de motocross mxf na Alemanha em 2014.

Franco Iavecchia (#20): uruguaio de Montevideo, 15 anos, o piloto já foi vice-campeão uruguaio e argentino, campeão latino-americano na categoria 85 cc Jr.

Frederico Spagnol (#61): paulista de Cosmópolis, 21 anos, o piloto já foi campeão e vice paulista várias vezes, campeão goiano e vice-campeão brasileiro MX2.

Gabriel Andrigo (#10): gaúcho de Maraú, 15 anos, piloto já foi campeão catarinense, gaúcho e brasileiro. Este ano ficou em terceiro em duas provas do Supercross Futures Ama.

Gustavo Pessoa (#891): paulista de Mogi das Cruzes, 22 anos, piloto já foi campeão e vice brasileiro várias vezes e em várias categorias, e já participou de diversos torneios internacionais; em 2019 foi o 16º colocado no GP da Argentina.

Kevyn de Pinho (#2): uruguaio de Montevideo, 10 anos, piloto já foi campeão e vice em provas importantes dos Estados Unidos. Este ano sagrou-se vice-campeão do Supercross Futures em Tampa, Flórida (EUA), na categoria 65cc.

Pedro Magero (#15): gaúcho de Caxias do sul, 18 anos, piloto já foi campeão e vice em campeonatos regionais de sua cidade. Ano passado, veio correr em Minas, onde conquistou o segundo lugar da temporada nas categorias MX1 e MX2.

FOTOS / Janjão Santiago / Pro Tork KTM Racing Team

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Pedalando. Idealizado pela turma do “Projeto Trilhas”, documento traz cinco importantes dicas de segurança para quem quer se aventurar sobre duas rodas

A prática de mountain bike nas montanhas de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, tem se mostrado uma das válvulas de escape perfeitas para enfrentar a pandemia. Contato com a natureza, aliado à busca por melhor qualidade de vida, sensação de liberdade e adrenalina são alguns dos motivos que atraem fãs do esporte.

A região, reconhecida por suas belezas naturais e amplos espaços abertos preservados, também possui uma ampla malha de trilhas que podem levar o ciclista à diversas cidades do entorno como Brumadinho, Rio Acima, Itabirito e até Ouro Preto.

A mistura de profissionais e amadores pelos estreitos caminhos de terra vem chamando a atenção do Projeto Trilhas, idealizado em 2013 por Fred Lanna e Christian Wagner. O grupo, que participou ativamente do tombamento de 380 quilômetros de trilhas em Nova Lima em 2016, agora traz um novo olhar para a região revitalizando alguns dos traçados e alertando para as boas práticas do esporte, com ênfase na sustentabilidade das trilhas, aliado à segurança.

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Juntamente com o Peloton BH e com apoio de empresas da CSul Desenvolvimento Urbano, que possui um terreno no entorno da Lagoa dos Ingleses, e da loja Giga Bike, foi lançada uma cartilha que convida os praticantes mais experientes a “adotarem um iniciante”.

O documento traz cinco importantes dicas de segurança para quem quer se aventurar sobre duas rodas: Uso do capacete; Equipamentos de segurança fundamentais; Planejamento do pedal; Check up da bike; e Segurança em 1º lugar.

“Queremos seguir incentivando a prática do esporte de forma consciente e segura. Tendo em vista o crescimento do esporte e da busca pela região durante a pandemia, percebemos que há muitos novatos ingressando na modalidade e por isso começamos uma campanha de conscientização sobre o mountain bike, a utilização dos equipamentos e a importância da segurança desde o momento em que o ciclista sai de casa. É fundamental entender que não se trata de um ambiente com riscos controlados, como em parques de diversões, a segurança é responsabilidade de cada um”, reforça Fred Lanna.

De acordo com os idealizadores do projeto, a região metropolitana de Belo Horizonte abriga uma das maiores redes de conexão de trilhas do mundo. “Temos poucos exemplos no mundo de trilhas que conectam tantos municípios e distritos, e que são amplamente utilizadas, como vemos aqui. Essa rede é muito única e especial para nós e um motivo ainda maior para lutarmos por essa conservação. Somos a capital nacional do moutain bike”, afirma Christian Wagner.

Foto: Divulgação JC/ Projeto Trilhas/ Bruno Sebastião/ Fernando Piancastelli

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Protótipo. Desenvolvido na Inglaterra, protótipo tem a contribuição do designer italiano Rodolfo Frascoli para se tornar algo puro e minimalista

A Triumph apresenta o primeiro protótipo da Trident, a sua nova motocicleta roadster de porte médio. O modelo foi revelado mundialmente no London Design Museum e marca o início de um novo capítulo para a marca e introduz uma nova dimensão de potência tripla no competitivo mundo das motos deste segmento.

Desenvolvido sede mundial da empresa, em Hinckley, na Inglaterra, o protótipo – quando virar uma moto de série – não tem previsão de ser lançado no Brasil. Apresar do projeto ser inglês, o conhecido designer italiano Rodolfo Frascoli deu seus pitacos.

Segundo a Triumph, a Trident integra o modelo de desenvolvimento de design original com componentes de um protótipo, desenvolvidos para apresentar o estilo e a atitude da nova motocicleta que ainda vai ser lançada.

O design apresenta uma nova visão contemporânea sobre o estilo e a atitude da marca, com uma forma pura e minimalista, linhas limpas e recursos que incorporam o DNA de design da Triumph. Outro destaque está no seu tanque de postura muscular, parecido com o da icônica Speed Triple.

A Trident foi desenvolvida em torno do motor triplo da Triumph, projetado para oferecer equilíbrio entre torque de redução e potência máxima. A moto promete proporcionar uma ergonomia perfeita entre uma pilotagem ágil e dinâmica. “Com um chassi inédito, casado com acessibilidade, conforto e sensação inspiradora de confiança, incluindo uma posição de pilotagem reta natural”, acrescenta a montadora.

O protótipo também pretende integrar a tecnologia digital ao design, trazendo os recursos que os pilotos valorizam e desejam.

O diretor mundial de produto da empresa, Steve Sargent, afirma que o protótipo de design Trident marca o início de um novo e emocionante capítulo para a Triumph, no qual o projeto se trata inteiramente de diversão, do visual à pilotagem.

“Nosso objetivo foi trazer uma nova visão sobre a personalidade e o estilo, juntamente com um manuseio fácil e acessível e as qualidades pelos quais somos conhecidos, a um preço competitivo”, ressalta o executivo.

FOTOS / Divulgação JC / Triumph

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Competição. Edição número 38 da principal prova off-road do Brasil perde um pouco da graça, pois população das cidades não pode recepcionar pilotos, por causa da pandemia

O Enduro da Independência deste ano foi diferente, como tudo o que ocorre neste mundo dominado pelo novo coronavírus. Acostumada a levar multidões de pessoas por onde passa, desta vez a principal prova off-road do País reuniu apenas os pilotos e organizadores de 4 a 7 de setembro, data tradicional, que em 2020 largou em Socorro (SP) e chegou em Caxambu, no Sul de Minas.

Foi a 38ª edição do Enduro da Inpendência, que ainda passou por Itajubá, também em Minas, no meio do caminho e totalizou 635 quilômetros de trilhas desafiadoras. A competição é de regularidade, portanto, vence quem atingir as metas diárias estabelecidas pela organização – nem mais, nem menos.

Com a motocicleta CRF 250F, o mineiro Dário Júlio conquistou o sétimo título do Enduro da Independência ao finalizar em primeiro a prova na classe Brasil, exclusiva para modelos de fabricação nacional.

“Foi uma edição bastante disputada e estou feliz por mais esse resultado. São mais de 20 anos de participação na competição e celebrar a marca como heptacampeão é muito especial”, conta o mineiro, vencedor das categorias Brasil (2020 e 2018), Over 40 (2017) e Master (2010, 2009, 2008 e 2007).

A tricampeã da categoria Feminina (2020, 2019 e 2018), Bárbara Neves, embaixadora pelo segundo ano consecutivo do Enduro da Independência, aproveitou o momento para ressaltar a experiência do off-road.

“É sempre uma grande oportunidade participar dessa prova, que é um evento muito especial na minha vida e carreira. Espero que cada vez mais trilheiros possam se aventurar pela competição, principalmente, mais mulheres”, declara a goiana de 20 anos que também acelerou a CRF 250F.

Na categoria Elite, Tunico Maciel finalizou o Enduro da Independência 2020 na segunda colocação. O título ficou com Emerson Loth.

“Consegui andar bem, venci a etapa, mas não foi suficiente para tirar a diferença de pontos. O dia foi bastante positivo e com mais trilhas. Sei que sou competitivo na modalidade e estou feliz por mais uma participação nesse tradicional evento e confiante para os próximos desafios”, evidenciou o piloto de Lavras (MG), atual campeão brasileiro de Rally Cross Country e bi do Sertões entre as motos, que utilizou a CRF 250RX.

RESULTADO

Categoria Elite

1º – #6 – Emerson Loth “Bombadinho” – 181 pontos

2º – #11 – Tunico Maciel –- 171 – Honda CRF 250RX

3º – #7 – Guilherme Trancoso Carvalho – 150

Categoria Brasil

1º – #35 – Dário Júlio – 191 pontos – Honda CRF 250F

2º – #34 – Felipe Arantes – 185

3º – #33 – Alan Muniz – 140

Categoria Feminina

1º – #173 – Bárbara Neves – 200 pontos – Honda CRF 250F

FOTOS / Janjão Santiago / Mundo Press

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Pedalando. Estudo mostra crescimento de 34%, totalizando mais de 25 mil unidades comercializadas no ano passado e expectativa promissora para 2020

Para celebrar o mês da mobilidade, nada como homenagear as bikes elétricas. Foi o que fez Aliança Bike e o Labmob, da Universidade Feeral do Rio de Janeiro, que acabam de lançar a primeira edição do Caderno Técnico de Bicicletas Elétricas. Com coordenação da agência de comunicação Multiplicidade e apoio do Itaú, a publicação traz dados atualizados e importantes sobre o mercado de bikes elétricas no País.

Um deles é que há um crescimento considerável deste tipo de veículo. Segundo o estudo, houve um aumento de 34% entre 2016 e 2019, totalizando 25 mil unidades comercializadas só no ano passado.

Apesar da pandemia, para 2020, os dados apontam para mais um ano animador. A projeção é de 32 mil bicicletas elétricas comercializadas no mercado interno. Entre janeiro e junho deste ano foram importadas 7.427 bicicletas elétricas, número equivalente a 64% das importações em 2019.

Na média mensal de importações, o número é 28% superior ao ano anterior. Soma-se a este número a produção e montagem, entre janeiro e junho, de 8.350 bicicletas elétricas (2.409 na Zona Franca de Manaus e 5.941 no resto do país).

“O estudo consolida uma metodologia mais assertiva para determinar o tamanho do mercado de bicicletas elétricas no Brasil. Com isso, todo ano o número poderá ser atualizado, constituindo uma importante série histórica”, afirma a coordenadora executiva do Caderno Técnico, Glaucia Pereira.

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O levantamento foi realizado por meio da coleta de dados primários e secundários e conta com um estudo inédito com mais de 400 usuários deste meio de transporte. Os resultados desta pesquisa apontam uma forte migração do uso do carro para o da bicicleta elétrica: 56% das pessoas que a utilizam para trabalhar ou estudar costumavam se deslocar de automóvel.

De acordo com o diretor executivo da Aliança Bike, o Daniel Guth, os resultados da pesquisa confirmam o potencial da bicicleta elétrica em substituição ao carro. Para ele, é hoje um símbolo das equivocadas escolhas que muitas cidades adotaram como prioridade para a mobilidade urbana.

“Além dos benefícios aos ciclistas que são inerentes ao uso da bicicleta, há também as vantagens diretas para as cidades, inclusive orçamentárias, no estímulo a este meio de transporte saudável e não poluente”, explica.

O Caderno Técnico de Bicicletas Elétricas é a primeira publicação da coletânea Mercado de Bicicletas no Brasil, que terá ainda outras três edições: Produção e Montagem, Comércio Varejista e Importação, Exportação e Distribuição. A segunda edição da coletânea Mercado de Bicicletas no Brasil deverá ser lançada no mês de outubro.

Perfil

O Caderno Técnico de Bicicletas Elétricas conseguiu traçar um perfil das pessoas que utilizam este tipo de meio transporte – seja para lazer ou para locomoção diária. Veja alguns números apontados no estudo:

– 76% ciclistas do gênero masculino e 23% feminino. Quanto à raça/cor, 74% declaram-se brancos, 13% pardos, 1% pretos, 5% amarelos e 6% preferiram não responder esta pergunta;

– A maior parte declarou renda familiar entre 5 e 10 salários mínimos (27%), seguido da faixa de mais de 10 salários mínimos (22%). Os respondentes têm em média 42 anos, sendo que as idades variaram entre 22 e 79 anos. São de 19 Estados do Brasil, sendo a maioria residente da região sudeste (74%), e 61% de toda a amostra residente no Estado de São Paulo;

– 59% dos entrevistados usam a bicicleta elétrica para se deslocar até o local de sua atividade principal – trabalho ou estudo.  Destas, 56% antes usavam o automóvel, 21% o transporte coletivo e 14% a bicicleta convencional. Este resultado confirma o potencial substituidor da bicicleta elétrica, atraindo principalmente pessoas que hoje se locomovem de automóvel;

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– 41% das pessoas entrevistadas não usavam, até então, a bicicleta convencional na cidade, para qualquer finalidade. Ou seja, a cada dez novas bicicletas elétricas comercializadas, as cidades ganham quatro novos ciclistas;

– 80% dos respondentes compraram ou alugaram a bicicleta elétrica a partir de 2018. E 48% testaram uma bicicleta elétrica em uma loja antes de fazer a compra;

– 15% declaram ter investido até R$ 3.000, 61% desembolsaram entre R$ 3.001 e R$ 6.000, 10% entre R$ 6.000 e R$ 9.000, 4% mais de R$ 9.000 e 10% declaram não lembrar ou preferiram não responder a esta questão;

– Sobre os aspectos que desmotivam o uso da bicicleta elétrica, 50% dizem que ‘não ter ciclovias e ciclofaixas suficientes’, seguido de 43% que declararam ‘não ter lugar adequado para prender ou deixar a bicicleta’;

– Sobre os motivos para começar a usar uma bicicleta elétrica, 32% responderam ‘suar ou cansar menos’, seguido de ‘enfrentar subidas mais facilmente’ (23%) e chegar mais rápido (18%);

– 87% sentem melhora na qualidade de vida após começarem a usar bicicleta elétrica;

– 78% sentem uma relação melhor com a cidade;

– Ao final da pesquisa, perguntados sobre se indicariam a bicicleta elétrica para amigos e familiares em uma escala de 0 a 10 (sendo 0 nunca e 10 com certeza), a média de pontuação foi 9,3. Mostrando uma satisfação muito alta com o uso de bicicleta elétrica nas cidades.

Confira a publicação na íntegra.

FOTO / Pixa

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Novidade. Durante o mês de setembro de 2020, a Harley-Davidson do Brasil apresenta oportunidades para vendas de motocicletas zero-quilômetro.

As condições especiais são válidas para a compra de modelos das famílias Sportster, Softail e Touring em todas as concessionárias da marca no país.

Toda linha da Harley-Davidson do Brasil, englobando motocicletas ano/modelo 19/19, 19/20 e 20/20, contam com oferta especial de financiamento por meio da Harley-Davidson Financial Services.

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Os interessados em adquirir uma motocicleta Harley-Davidson zero-quilômetro terão taxa de 0,99%, com 30% de entrada e saldo em até 48 vezes neste mês de setembro, tudo isso para tornar mais fácil a realização do sonho de possuir uma H-D na garagem.

Além das condições acima citadas, a Harley-Davidson do Brasil oferece ainda o plano de financiamento “Harley Own”, que tem como objetivo viabilizar a compra para todos os bolsos.

As motocicletas da Harley-Davidson do Brasil estão disponíveis para um exclusivo Test Ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e municipais em relação aos cuidados com a saúde.

Para registrar seu interesse, basta acessar site e se inscrever.

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A prática de mountain bike nas montanhas de Nova Lima tem se mostrado uma das válvulas de escape perfeitas para enfrentar a pandemia. Contato com a natureza, busca por melhor qualidade de vida, sensação de liberdade e adrenalina são alguns dos motivos que atraem fãs do esporte.

A região é reconhecida por suas belezas naturais e amplos espaços abertos preservados. Além disso, também possui uma vasta malha de trilhas que podem levar o ciclista a diversas cidades do entorno, como Brumadinho, Rio Acima, Itabirito e até Ouro Preto.

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Profissionais e amadores

A mistura de profissionais e amadores vem chamando a atenção do Projeto Trilhas, idealizado em 2013 por Fred Lanna e Christian Wagner. O grupo participou do tombamento de 380 km de trilhas em Nova Lima em 2016. Agora, traz um novo olhar para a região, revitalizando alguns dos traçados e alertando para as boas práticas do esporte. Tudo em prol da sustentabilidade das trilhas aliada à segurança.

Pensando nisso, o projeto lançou, juntamente com o Peloton BH e com apoio de empresas da CSul Desenvolvimento Urbano e da loja Giga Bike, uma cartilha que convida os praticantes mais experientes a “adotarem um iniciante”.

O documento traz cinco importantes dicas de segurança para quem quer se aventurar sob duas rodas. São elas: Uso do capacete; Equipamentos de segurança fundamentais; Planejamento do pedal; Check up da bike; e Segurança em 1º lugar.

“Queremos seguir incentivando a prática do esporte de forma consciente e segura. Percebemos que há muitos novatos ingressando na modalidade e, por isso, começamos uma campanha de conscientização sobre o mountain bike. É fundamental entender que não se trata de um ambiente com riscos controlado e que a segurança é responsabilidade de cada um”, reforça Fred Lanna.

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Trilhas revitalizadas

Entre junho e julho, o Projeto Trilhas realizou um trabalho de revitalização, manutenção e sinalização de duas importantes trilhas próximas da Lagoa dos Ingleses – Trilha Milkshake e Trilha Jack Daniel’s – com apoio de um novo empreendimento que irá se instalar na região.

“A ideia foi melhorar o fluxo e qualidade das trilhas. Essa manutenção é fundamental para amenizar os desgastes causados pelo uso,”, ressalta Christian Wagner.

De acordo com os idealizadores do Projeto, a região metropolitana de Belo Horizonte abriga uma das maiores redes de conexão de trilhas do mundo. “Temos poucos exemplos no mundo de trilhas que conectam tantos municípios e distritos, e que são amplamente utilizadas, como vemos aqui. Essa rede é muito única e especial para nós e um motivo ainda maior para lutarmos por essa conservação. Somos a capital nacional do moutain bike”, finaliza Christian.

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Ladeira acima

De acordo com dados de mercado, as bikes estão mesmo pedalando ladeira acima. Pesquisa divulgada pela Aliança Bikes (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas) mostrou que, em julho, houve um aumento de 118% nas vendas de bicicletas no Brasil, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Para Marlen Ferreira, líder de mountain bike marketing da marca Sense, o crescimento está relacionado não só àqueles que tem buscado as bicicletas como alternativa para locomoção diária, mas também como opção de lazer aliada à qualidade de vida.

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A marca está inaugurando uma loja conceito neste mês e o ponto escolhido foi o Shopping Navegantes, na Lagoa dos Ingleses. “Existe uma forte cultura de bike instalada nessa região e temos observado um aumento expressivo no número de clientes, principalmente de novos entrantes, buscando mountain bikes e outros modelos para usufruir das belezas naturais e trilhas por ali. Queremos estar ainda mais próximos e contribuir com esse movimento de ocupação das montanhas de Minas sobre duas rodas”, ressalta Ferreira.

Crescimento na pandemia

Para o gestor de franquias da Sense, Wenio Nogueira, a pandemia acelerou a evolução do mercado e da marca, inclusive com o desenvolvimento de nichos dentro das modalidades mais conhecidas. “Além do ciclismo oferecer um universo democrático que acolhe bem os mais diferentes tipos de praticantes, temos também no Brasil uma condição especial favorável que é o clima. Ele permite a prática constante desse esporte, com destaque para o mountain bike, que hoje representa 75% das bikes vendidas pela Sense no País” explica Nogueira.

“Belo Horizonte e Nova Lima são o maior polo de mountain bike, com a maior concentração de mountain bikers do Brasil. Comercializamos 10 vezes mais bikes para Minas Gerais do que para São Paulo, por exemplo” completa.

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United We Will Ride. Em colaboração com o ator e entusiasta da Harley-Davidson, Jason Momoa, a empresa de motocicletas queridinha de todos acaba de anunciar um novo elemento da campanha chamada “United We Will Ride”, que celebra sua missão de promover aventura e liberdade.

Momoa produziu e dirigiu uma nova série de vídeos que segue seis motociclistas da Harley-Davidson enquanto eles atravessam os dias sombrios da pandemia usando o poder do motociclismo para se envolver com suas famílias, suas comunidades e eles próprios. O vídeo principal será seguido por seis peças adicionais que mostram como diferentes motociclistas experimentam a liberdade para a alma por meio de suas motocicletas Harley-Davidson.

“Mais do que construir máquinas, a Harley-Davidson representa a busca atemporal por aventura”, disse Jochen Zeitz, presidente e CEO da Harley-Davidson. “Essa é a nossa missão. E com esta campanha da marca, Harley-Davidson e Jason Momoa estão mostrando como essa busca é fortalecida em tempos difíceis. Os motociclistas da H-D e suas experiências servem de inspiração para a poder do motociclismo, desde motocicletas vintage personalizadas até a motocicleta elétrica Harley-Davidson LiveWire.”

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“As motocicletas me trouxeram a lugares que mudaram minha vida e ao redor de pessoas que moldaram quem eu sou.” disse Jason Momoa. “Com minha última produção para a Harley-Davidson, estou procurando transmitir a beleza da pilotagem e o espírito da comunidade do motociclismo durante este período sem precedentes para incentivar os motociclistas e aspirantes a pilotar. Let’s Ride!”

As motocicletas da Harley-Davidson do Brasil estão disponíveis para um exclusivo Test Ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e municipais em relação aos cuidados com a saúde. Para registrar seu interesse, acesse o site e inscreva-se.

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Foto: Divulgação/Harley-Davidson do Brasil

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Motociclismo. De origem mineira, o Enduro da Independência ganhou o Brasil até se tornar a mais importante prova da modalidade. Com largada prevista para este dia 3 de setembro, a 38ª edição terá novas trilhas no caminho, desta vez nos circuitos das águas de São Paulo e de Minas Gerais.

A cerimônia de abertura acontece em Socorro (SP) nesta quinta-feira, mas a saída das motos será mesmo na sexta, 4 de setembro. A previsão de chegada é 7 de setembro, em Caxambu (MG).

Novos desafios

Por causa da pandemia, o Enduro da Independência terá novos desafios para os pilotos e um novo formato de cobertura, segundo um dos coordenadores, Lúcio Ribeiro.  “Toda transmissão será online e o foco do evento este ano será única e exclusivamente na competição. Atendendo aos protocolos de segurança não serão realizadas atividades para o público, que não poderá acompanhar presencialmente esta edição do enduro”.

O primeiro dia de prova terá aproximadamente 117 quilômetros, entre Socorro (SP) e Itajubá (MG). No sábado os pilotos percorrem 237 quilômetros; no domingo encaram outros 158 quilômetros. No último dia de competição, 7 de setembro, os pilotos fazem o esforço final e completam mais 123 quilômetros.

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Regularidade

O Enduro da Independência é de Regularidade, tipo de competição fora de estrada bastante difundida no Brasil. Uma prova de longa duração onde atingir o máximo de velocidade não é fator principal. Dividida em categorias, a prova consiste em roteiro pré-estabelecido e entregue aos pilotos sob a forma de planilha, com indicação da rota a ser seguida e que pode ser composta por trilhas, estradas, travessias de riachos e uma variedade de obstáculos, incluindo a velocidade que devem conduzir em cada trecho.

O vencedor é aquele que cumprir as determinações da planilha da forma mais rigorosa possível, respeitando os limites de velocidade indicados, sem atrasar ou adiantar nos pontos de checagem.

A organização elaborou uma série de medidas a serem adotadas de forma obrigatória por pilotos e equipes de apoio, em que são estabelecidas as diversas formas de precaução em função do momento. As medidas foram adotadas em consonância com os cuidados indispensáveis ao enfrentamento da pandemia e todos os envolvidos com a competição terão que segui-las.

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Equipes prontas

A expectativa de pilotos e equipes é grande assim mesmo. A MXF Motors, por exemplo, será representada pelo piloto André Rezende, bicampeão da competição na categoria Intermediária. A marca paranaense contará com o apoio da equipe de off-road Q4, que vai participar da prova com 30 pilotos.

Rezende dessa vez disputará a categoria Graduados, pilotando uma MXF300RX. “A expectativa é a mais alta possível, sem contar que é primeira prova depois que começou a pandemia, então está todo mundo muito ansioso. Vou competir esse ano na categoria Graduados e sei que vai ser uma prova de nível muito alto. Eu e minha MXF estamos prontos”, comenta o piloto de Lavras (MG).

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Embaixadora

A equipe Honda também está em ponto de bala para o Enduro da Independência. A atual bicampeã da competição na categoria Feminina, Bárbara Neves será mais uma vez embaixadora da prova. “É uma honra e responsabilidade muito grande. Estou muito feliz, porque é uma prova que desde criança eu participava de forma indireta, com o apoio para meu pai”, relembra a goiana de 20 anos.

Para ela, o objetivo para este ano é buscar novamente o lugar mais alto do pódio, com a CRF 250F. “A moto está bem ajustada e eu, preparada física e psicologicamente. Este ano tem sido um grande desafio, estamos vivendo um momento diferente, mas tenho certeza de que faremos o que for necessário para termos uma competição segura”, destaca Bárbara.

Hexacampeão da competição, Dário Júlio comemora 20 anos de participação no Enduro da Independência. “É praticamente uma vida, com muitas histórias, amigos e conquistas. Sou grato por todas as oportunidades em cada edição que participei”, evidencia o mineiro, que representará o time na categoria Brasil, para motos de fabricação nacional, com a CRF 250F.

Vice-campeão em 2019 na categoria Elite, Tunico Maciel, recém-chegado do Rali Jalapão, conta que se preparou bastante para viver essa maratona. “A volta das competições me deixou muito entusiasmado. Adaptei meus treinos para esse momento, já que não será possível o descanso necessário”, conta o piloto, que embarca na sequência do Independência para o Rali RN 1500.

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Serviço:

• 38º Enduro da Independência
• Data: 3 a 7 setembro 2020
• Largada: Socorro (SP)
• Chegada: Caxambu (MG)
• Total da prova: 635 km
• Acesse: endurodaindependencia.com

Redes Sociais:

• Instagram: instagram.com/SocorroDestinoDuasRodas
• Facebook: facebook.com/SocorroDestinoDuasRodas
• YouTube: youtube.com/SocorroDestinoDuasRodas
• Twitter: twitter.com/Socorro2Rodas

Programação:

3/9 – quinta-feira

• Local: Parque da Cidade – Socorro (SP)
• 8h – Abertura da secretaria de prova e colocação das motos no Parque Fechado
• 19h – Cerimônia de abertura

4/9 – sexta-feira

• 1º dia – Socorro (SP) – 117 km
• 7h – Largada do primeiro piloto – Parque da Cidade – Socorro (SP)
• 13h – Chegada do primeiro piloto – Parque da Cidade – Socorro (SP)
• 19h – Resumo do dia e briefing

5/9 – sábado

• 2º dia – Socorro (SP) a Itajubá (MG) – 237 km
• 6h – Largada do primeiro piloto – Parque da Cidade – Socorro (SP)
• 14h – Chegada do primeiro piloto – Kartódromo de Itajubá (MG)
• 19h – Resumo do dia e briefing

6/9 – domingo

• 3º dia – Itajubá (MG) a Caxambu (MG) – 158 km
• 7h – Largada do primeiro piloto – Kartódromo de Itajubá (MG)
• 12h – Chegada do primeiro piloto – Centro de Convenções de Caxambu (MG)
• 19h – Resumo do dia e briefing

7/9 – segunda-feira

• 4º dia – Caxambu (MG) – 123 km
• 7h – Largada do primeiro piloto – Centro de Convenções de Caxambu (MG)
• 13h – Chegada do primeiro piloto – Centro de Convenções de Caxambu (MG)
• 18h – Premiação – Parque da Cidade – Centro de Convenções de Caxambu (MG)

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Serviço. Tecnologia presente na maioria dos modelos da Kawasaki permite que a roda continue em giro sem travar e evita que motociclista perca o controle

Os fabricantes têm destacado, em suas motos, a presença de novas tecnologias para facilitar a pilotagem, deixando-as mais seguras e, portanto, mais prazerosas. Todo mundo que anda de moto sabe bem: nada adianta ter uma máquina se ela não oferecer um algo mais que o faça sair de casa, ligar o motor e ganhar as ruas e estradas. Ganhar a liberdade.

É nesta nova ordem que a Kawasaki japonesa ressalta o câmbio e embreagem assistida e deslizante em diversos de seus modelos. A lista é extensa. Conte: Ninja ZX-6R, Ninja 1000 Tourer, Ninja 1000, Ninja 650, Ninja 400, Z900, Z900RS, Z650, Z400, Versys-X 300 Tourer, Versys-X 300, Vulcan S, Versys 1000, Versys 650 e Z900 2021.

Para o fabricante, a simples seleção de marchas de um motor envolve diversos processos e reações que afetam diretamente o comportamento da motocicleta. Ao se aproximar de uma curva, por exemplo, em alta velocidade realizando a redução de marchas em um câmbio com embreagem convencional, a tendência de travamento e arrasto da roda traseira pode desequilibrar o piloto fazendo-o perder o controle.

Com este tipo de câmbio e embreagem este efeito não ocorre. Os benefícios do dispositivo podem ser sentidos ao reduzir a marcha, sobretudo de maneira brusca como em uma redução de emergência ou esportiva. O sistema permite que a roda continue girando sem travar, com um pequeno toque de fricção da embreagem, similar ao “dedo” que os pilotos profissionais utilizavam no manete antes do surgimento desta tecnologia.

Segundo a Kawasaki, na prática, o dispositivo simula o efeito de patinar a embreagem, tornando mais suaves as trocas de marchas, eliminando pequenos trancos tanto no pedal como no motor e, portanto, na pilotagem. Por se tratar de um sistema mecânico, não há necessidade de ligá-lo para utilizar, é só dar a partida, engatar a primeira e sair.

Com o KQS (Kawasaki Quick Shifter), o câmbio dos modelos mais potentes da marca permite trocas de modo manual, segurando a embreagem, engatando no pedal e soltando o manete, ou de forma semiautomática, apenas movendo a alavanca com o pé. Neste caso, ao iniciar a troca de marchas sem acionar a alavanca de embreagem, o próprio dispositivo realiza esta ação permitindo a mudança no câmbio sem riscos de quebra ou tranco no motor.

No mundo das competições os milésimos de segundo são valiosíssimos. A cada curva, a cada volta, inúmeras trocas de marchas e preciosos segundos desperdiçados entre o pensamento de engatar a próxima marcha, recolher o acelerador, acionar o manete de embreagem, movimentar o pé, soltar o manete e voltar a acelerar. Ao longo de uma corrida esta pode ser a diferença entre estar no pódio ou não.

Com o passar do tempo, pesquisas e o advento de novos materiais foi desenvolvido um sistema onde o manete de embreagem se torna praticamente obsoleto, claro que ele ainda não está descartado, afinal, não se trata de um sistema de câmbio automático, mas sim de um recurso mecânico que permite realizar trocas com a moto já em movimento e sem acionar a alavanca. Para o piloto isso se traduz em voltas mais rápidas e redução na fadiga do braço da embreagem.

Em algumas motos o sistema permite trocas rápidas tanto no aumento quanto na redução de marchas, já outros apenas no aumento, exigindo o uso da embreagem na redução. A adoção do câmbio com troca rápida também tem seus efeitos e benefícios nas ruas, contribuindo com menor emissão de poluentes despejados entre uma troca de marcha e outra, além é claro, da agilidade ao realizar uma ultrapassagem, por exemplo.

FOTOS / Divulgação JC / Kawasaki

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Repaginada. Disponível apenas em vermelho, superesportiva da Honda tem motor mais eficiente e apêndices aerodinâmicos que aumentam estabilidade

A icônica superesportiva CBR 600RR passa por sua mais radical atualização desde 2013 quando chegou ao mercado. É a linha 2020 a ser apresentada no Japão em setembro, para então depois ganhar o mundo. O modelo traz importantes alterações técnicas e de estilo.

A nova CBR 600RR é equipada com o motor quatro tempos arrefecido a líquido, de quatro cilindros em linha, DOHC de 16 válvulas, de 599 cc de cilindrada, que gera potência de 121 cv a 14.000 rpm, com torque máximo de 6,5 kgfm a 11.500 rpm.

A rotação na qual a potência máxima é atingida foi aumentada em 500 rpm em comparação ao motor da CBR 600RR anterior. Para isso, foram incluídos novos materiais em componentes considerados chave para a Honda. São eles: comandos de válvula e árvore de manivelas.

O ganho de eficiência no sistema de admissão e exaustão foi obtido através de dutos de entrada de novo desenho e maior diâmetro, otimização das curvas de escape e alterações no diagrama dos comandos de válvulas. Outro aperfeiçoamento foi realizado no cabeçote, visando uma melhor arrefecimento na região das válvulas de exaustão.

A atualização do pacote eletrônico trouxe ao modelo tecnologia que permite ao piloto selecionar diferentes “riding modes”. Ele pode escolher opções diferentes de gestão que alteram o comportamento da motocicleta de acordo com as condições de uso e preferências pessoais.

O modelo também vem equipado com o IMU (Inertial Measurement Unit). É um dispositivo que registra em tempo real o comportamento dinâmico da motocicleta, que em parceria com o acelerador eletrônico throttle-by-wire (TBW) e múltiplos sensores. Assim fornece parâmetros para a atuação de sistemas, como o Selectable Torque Control (HSTC), a frenagem eletrônica ABS, o Wheelie Mitigation Control e o Selectable Engine Brake.

No que se refere ao estilo e design, a CBR 600RR teve a área frontal redesenhada. A lateral ficou com desenho mais aerodinâmico. Ela ganhou apêndices aerodinâmicos conhecidos como winglets que geram downforce, pressão aerodinâmica que incrementa a estabilidade especialmente na fase de entrada de curvas e nas reacelerações.

Outros itens de série na nova motocicleta são iluminação Full LED, painel de instrumentos de cristal líquido TFT, comando da embreagem deslizante assistido, além do sistema Quick Shifter bidirecional para mudança de marchas sem uso da embreagem.

FOTOS / Divulgação JC / Honda

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Pedalando. Com a participação de atletas de vários países, primeiro campeonato mundial de ciclismo virtual UCI será disputado em dezembro

No ano passado, a UCI anunciou a realização do primeiro campeonato mundial de ciclismo virtual. Agora, depois de uma prova que funcionou mais como um teste, a competição vai ganhar a presença dos maiores nomes do ciclismo mundial, disputando a camisa arco-íris nas estradas virtuais do Zwift.

Segundo a entidade máxima do ciclismo, as provas masculinas e femininas acontecem entre os dias 8 e 9 de dezembro.

Embora os percursos ainda não tenham sido anunciados, a UCI afirma que a prova contará com a presença de atletas das principais federações do mundo. Na lista não consta o Brasil.

No Masculino, devem competir ciclistas da Itália, Bélgica, França, Holanda, Austrália, Espanha, Estados Unidos, Grã Bretanha, Alemanha, Suíça, Canadá, Dinamarca, Polônia, Áustria, Nova Zelândia, África do Sul, Noruega, Irlanda e Japão. No Feminino participam atletas dos seguintes países: Holanda, Itália, Austrália, França, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Grã Bretanha, Polônia, Canadá, Nova Zelandia, África do Sul e Japão.

Para o presidente da UCI, David Lappartient, este ano certamente foi desafiador para todos. “Mas agora estamos de volta para evoluir as corridas”, acrescenta. Segundo ele, as corridas virtuais foram muito populares no tempo em que as competições pararam, e acredita que realmente o esporte virtual pode ajudar a aumentar a participação no ciclismo. “É um momento histórico”, afirmou.

Embora os percursos e outros detalhes de como as provas serão realizadas ainda não tenham sido anunciados, a UCI afirmou que todas as competições acontecerão no mapa de Watopia. Pelo regulamento homens e mulheres vão pedalar pelo mesmo trajeto, com a mesma quilometragem – o mesmo aconteceu no Tour de France virtual.

FOTOS /Divulgação JC / Zwift

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Serviço. Fabricante promete melhor visibilidade à noite e um produto que não ofusca a visão de outro motorista ou motociclista que vêm no sentido contrário

O provérbio “de noite todos os gatos são pardos” cai como uma luva quando o assunto é motocicleta. Significa que pilotar a máquina depois que o sol se põe transforma a experiência muito mais difícil.

Os números de acidentes no horário provam isso. Segundo o mapa das indenizações pagas pelo seguro obrigatório, o famoso DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), há uma maior incidência de acidentes indenizados ocorridos no período do anoitecer, entre 17h e 19h59, o que representa 23,10%, entre janeiro e dezembro de 2019. Neste mesmo estudo, as motocicletas lideram as indenizações pagas por tipo de veículo em 2019, com 77%, seguido dos automóveis, com 16%.

Os dados indicam que a redução da iluminação pode ser um fator preponderante para a concentração dos acidentes liderados pelas motocicletas. A falta de luz ocasiona uma visão inadequada ao ato de conduzir e, como solução para minimizar o problema da baixa iluminação noturna, há disponível no mercado lâmpadas em LED para os faróis que oferecem mais luz quando comparada com original halógena da motocicleta.

Uma opção disponível no mercado pode ser adquirida nos formatos HS1 e H4 35/35W para os veículos de baixa cilindrada com corrente alternada (quando acionada pela energia do alternador) e de corrente contínua (quando é alimentada pela bateria), ou seja, os dois tipos de alimentação da lâmpada do farol.

Produzida pela Philips promete 130% mais visibilidade nas pistas quando comparada com as halógenas convencionais e traz luz branca, com temperatura de cor de 6.000 K. Uma outra característica do produto é não ofuscar a visão de quem trafega no sentido contrário.

“No processo de fabricação, é reforçado o filamento das lâmpadas halógenas que são produzidas ainda com vidro de quartzo UV capaz de filtrar os raios ultravioletas prejudiciais e que podem danificar os faróis”, afirma o gerente de Marketing da Lumildes, Juliana Gubel.

A substituição das lâmpadas halógenas pelo LED está prevista em resolução do Contran. Para isso, contudo, o dono do veículo precisa fazer uma adequação no documento do veículo junto aos órgãos de trânsito.

O tempo de vida útil da lâmpada é de 450 horas. E a instalação não requer adaptações elétricas e, como consequência, não acarreta na perda da garantia da motocicleta.

FOTOS / Divulgação JC / Phillips

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Internacional. Com apoio da Triumph, evento internacional aguarda participação de motocicletas também de Belo Horizonte, a fim de arrecadar fundos para pesquisas em favor da saúde dos homens

A edição do Distinguished Gentleman’s Ride de 2020 será bem diferente. Tradicionalmente se trata de um passeio de motociclistas da Triumph, movimentado, feliz, cheio de gente. Mas por causa da pandemia, o evento será feito individualmente. O nobre objetivo, porém, continua o mesmo: apoiar e arrecadar fundos para pesquisas contra o câncer de próstata e o apoio à saúde mental dos homens.

Idealizado pela Movember Foundation com suporte da marca britânica de motos, o DGR 2020 acontece em todo o mundo ao mesmo tempo no próximo dia 27 de setembro. Em Belo Horizonte, a Triumph BH lamenta que não haverá a alegre aglomeração de sempre, contudo os clientes poderão participar. Na edição de 2019, a concessionária mineira reuniu centenas de pessoas que se vestiram de maneira muito elegante e rodaram pela cidade.

“Vamos iniciar o convite para os nossos clientes já a partir desta semana, para que todos possam participar e ajudar na causa”, observa o diretor da Triumph BH, Camilo Lucian.

Para preservar a missão do DGR e adaptando-se a este período desafiador em que vivemos, o DGR 2020 será, pela primeira vez, um evento solo. Os participantes abraçarão o espírito e o clima do Distinguished Gentleman’s Ride pilotando sozinhos ou com seu garupa, preferencialmente alguém da convivência diária, que esteja fazendo o isolamento social em conjunto.

O formato vai permitir que os pilotos cumpram as diferentes regras de distanciamento social existentes em cada país. Além disso, à medida que compartilham sua paixão por motocicletas, contribuem para a causa da Movember Foundation e espalham a conscientização pelas mídias sociais do mundo todo.

Com origem em Sydney, na Austrália, o Distinguished Gentleman’s Ride foi criado por Mark Hawwa. Ele foi inspirado por uma foto de Don Draper, da série “Mad Men”, sentado em uma motocicleta clássica com o seu terno mais fino.

O idealizador concluiu que um passeio temático seria uma ótima maneira de combater o estereótipo frequentemente negativo de homens em motocicletas. Ao passo que seria uma oportunidade de unir a comunidade global de motociclismo e arrecadar fundos para uma causa importante para todos os pilotos.

O evento atrai uma quantidade crescente de motociclistas ano após ano desde 2012. Em 2019, novos recordes de arrecadação e participação foram estabelecidos: US$ 6 milhões, com mais de 116.000 pilotos de 104 países.

A Triumph, mais uma vez, é parceira do Distinguished Gentleman’s Ride. O fabricante doou quatro motocicletas novas da sua linha Modern Classic para serem presenteadas aos três maiores angariadores de fundos do mundo e ao vencedor da Competição Gentlefolk.

Essa família de motocicletas representa o que há de mais elevado do espírito do DGR. Os modelos são elegantes, icônicos, com personalidades marcantes e desenvolvidas para a pilotagem.

Os canais de mídia social da Triumph também seguirão as hashtags (#DGR2020 e #ForTheRide) para interagir e envolver todos os participantes do mundo todo. A expectativa é que influenciadores e celebridades se juntem à pilotagem solo para ajudar o evento a quebrar recordes novamente.

Para participar, acesse: www.gentlemansride.com

FOTOS / Leca Novo

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Pedalando. Santana dos Montes (MG) recebe a disputa com a participação dos principais atletas da elite nacional do mountain bike

Depois de uma paralisação total que já dura mais de quatro meses por conta da pandemia da Covid-19, os amantes brasileiros do mountain bike tiveram um ótimo motivo para comemorar. É que no último fim de semana, as maiores estrelas do esporte voltaram a se encontrar em uma competição de alto nível: o Desafio dos Gigantes. A disputa foi no Chácara Bike Park, em Santana dos Montes (MG).

A competição contou com quatro provas distintas, que acontecerem nos dias 15 e 16 de agosto. No fim, a pontuação dos atletas seria somada, definindo os campeões do fim de semana. Neste cenário, destaque total para Giugiu Morgen, que com apenas 17 anos de idade e em seu primeiro ano na categoria Júnior andou de igual para igual com algumas das melhores atletas da elite nacional – ela fechou a classificação geral em segundo lugar.

Além dela, a Sense Factory Racing ainda levou Diego Knob, atleta de Enduro, para acelerar nas pistas do Chácara Bike Park. Apesar de estar trabalhando há várias semanas com construção de trilhas, inclusive para o Projeto Sense Trilhas, Diego andou muito bem tanto no sábado quanto no domingo.

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A sequência positiva de Giugiu começou já no sábado em uma disputa chamada UP&DH Eliminator, onde os atletas encararam uma subida super dura, seguida de uma descida bastante técnica, com obstáculos artificiais, saltos de diversos tamanhos e curvas com parede.

Na competição de dois quilômetros ela mostrou toda sua agressividade para ser a primeira a cruzar a linha de chegada. O segundo posto ficou com Raiza Goulão, atleta que competiu nas olimpíadas Rio 2016. De cara, o domínio de Giugiu sobre a bike mostrou-se evidente –  além de estar muito forte na subida, ela mostrou velocidade superior nas descidas.

No mesmo dia, foi disputada a prova de MTB Criterium. Nela, as atletas bateram guidão em uma pista de 1.4km durante 20 minutos, mais uma volta. Durante a prova, Giugiu ficou o tempo inteiro entre as três primeiras, com ótimas chances de vitória.

A bike da atleta, porém, teve um problema mecânico no canote do selim, e o banco de Giugiu acabou ficando baixo. Mas ela pedalou em pé o tempo todo no duríssimo circuito para cruzar a meta em terceiro lugar, mais uma vez mostrando muita habilidade sobre a bicicleta para recuperar o terreno perdido ladeira abaixo.

Segundo Round

O domingo de competições começou com uma prova muito dura: uma subida de montanha com cerca de sete quilômetros de extensão. Giugiu sentiu cansaso por causa do dia anterior, mas se superou para cruzar a linha em terceiro lugar. Restava agora a última competição do fim de semana: o short track, onde ela partiria para o tudo ou nada para defender seu segundo lugar na classificação geral.

Na derradeira competição do dia, a revelação da Sense Factory mais uma vez andou lado a lado com uma das principais atletas do Brasil. O excelente desempenho rendeu a Giugiu mais um resultado impressionante – um segundo lugar super apertado no sprint contra uma atleta de nível olímpico e a garantia do segundo posto da classificação geral.

“Venho me dedicando muito e essa prova surgiu de um mês para cá. Continuei treinando bastante durante esse tempo todo de isolamento, então a sequência foi fazer um polimento para essa prova”, comentou Giugiu.

“Foi muito bom ver que o treinamento deu resultado. Andar na frente com as mulheres da Elite é muito bom. Andar com elas e ainda dar combate foi melhor ainda. Por isso, saio daqui com a sensação de dever cumprido. É um estilo de prova diferente e tivemos bastante disputa. Espero que, a partir de agora, possamos voltar a competir”, complementou Giugiu.

“A cada dia que passa temos mais certeza de que a Giugiu é um fenômeno. O nível que ela andou aqui, com 17 anos de idade, demonstra mais uma vez que o futuro do mountain biking brasileiro passa pela Giugiu. Acreditamos muito nisso”, afirmou o team manager da Sense Factory Racing, Marlen Ferreira. Ele é um dos responsáveis pela descoberta da atleta – ela corre pela equipe da Sense desde o início de sua carreira.

Integração

Desde seu surgimento, um dos principais objetivos da Sense Factory Racing foi criar condições de trabalho excelentes para seus atletas. Além disso, a integração entre os membros da equipe sempre foi prioridade. Até por isso o time ainda conta com representantes no triathlon e no triathlon off-road.

“Para nós, foi muito bom colocar os atletas para competir novamente. Todos já estavam sentindo falta dessa adrenalina da competição, então saímos daqui muito felizes. Viemos com o Knob e foi muito legal ver um atleta de Enduro e Downhill correndo muito bem no XC. Também foi muito bom pelo intercâmbio entre modalidades, já que o Knob tem sido um mentor para a Giugiu”, comentou Marlen Ferreira.

“Achei muito legal esse formato de prova, com uma competição curta e outra mais longa em dois dias seguidos. Mas, fico muito feliz mesmo com o trabalho em equipe que estamos fazendo em prol da Giugiu”, explicou Diego Knob.

“Minha participação foi mais para mostrar um pouco da cultura do Enduro e do Downhill para o pessoal do XC, mas principalmente para apoiar uma atleta que é uma verdadeira revelação e é nossa cria”, afirmou ele.

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Durante o fim de semana, os resultados deste trabalho ficaram evidentes em diversas situações, com Giugiu confirmando isso prontamente ao ser questionada sobre a validade de seus treinamentos de enduro.

“Com certeza os treinos fizeram a diferença. O Knob comentou comigo que quase chorou ao ver que o trabalho, que estamos nos divertindo tanto para fazer, está dando resultados. Eu andei de hardtail com canote retrátil e nas descidas estava mais forte do que as outras meninas de full-suspension e canote” explicou Giugiu.

“No short-track isso ficou ainda mais nítido, já que conseguia me recuperar e tirar tempo durante as descidas. Então, com certeza, eles foram muito válidos e, aos poucos, estamos colhendo os frutos”, finalizou a jovem, porém cada vez mais completa, atleta.

A equipe Sense Factory Racing 2020 conta com patrocínios da Sense Bike, LM Bike, Sentec, ASW, HB, Shimano, Michelin, Fox Ride, Fizik, Exceed.

FOTOS / Gustavo Lovalho

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Serviço. Nova opção de óleo desenvolvido nas pistas e a escolha da bateria ideal: dicas de manutenção importantes para motocicletas

Nada menos do que 80% do mercado de duas rodas no Brasil é composto por motos de baixa e média cilindrada. É para essa ampla faixa de mercado que a Motul oferece a sua mais nova formulação: o lubrificante para motores 5000 20W-50, produto que agrega tecnologia e qualidade únicas no segmento.

A novidade foi concebida especialmente para as condições climáticas e de rodagem encontradas no País. Engenheiros e técnicos brasileiros se juntaram aos seus pares no centro de tecnologia da marca, na França, para desenvolver o 5000 20W-50. Trata-se de um óleo semissintético, de alta viscosidade, produzido com a exclusiva tecnologia HC-Tech®, que oferece proteção ao motor, maior poder de lubrificação, um pacote completo de aditivos e mais segurança entre as trocas.

O 5000 20W-50, como todo produto Motul, traz atributos desenvolvidos nas pistas de competição, que têm tudo a ver com os desafios que a maioria das motos de baixa cilindrada enfrenta todos os dias nas grandes cidades brasileiras: condições extremas de uso. “São realidades muito parecidas: temperaturas de funcionamento do motor absurdamente altas, acelerações brutais e, ao mesmo tempo, necessidade de desempenho e economia”, explica Guillaume Pailleret, CEO da Motul Brasil. “O 5000 garante muita proteção e desempenho para quem tem a moto como a sua companheira fiel de trabalho. Não há nada igual nesse nicho de lubrificantes”, diz. Ele não se refere somente à qualidade, mas também ao preço competitivo do produto.

A campanha publicitária “Razões para Pilotar” incentiva o público das duas rodas a compartilhar a sua paixão pelas motos. O lançamento do 5000 20W-50 acontece em três fases: no dia 22 de junho, ele chegará aos revendedores das regiões sul, sudeste, de Brasília e de Goiás. Em 15 de julho, é vez de parte dos estados do nordeste e do centro-oeste. E, em 30 de julho, nas demais regiões do País.

“Estamos há 20 anos no Brasil e esse lançamento é uma demonstração do nosso firme compromisso com o mercado nacional”, diz o CEO da Motul. É por essa razão que a embalagem do novo produto traz estampado no rótulo um ícone de São Paulo, cidade que concentra a maior frota de duas rodas do País: a imagem da ponte Octavio Frias de Oliveira, conhecida como “Ponte Estaiada”.

Saiba mais pela internet.

A MOTUL

Há mais de 165 anos no mercado mundial, a Motul é uma empresa francesa especializada na formulação, produção e distribuição de lubrificantes e fluidos de qualidade para motores de alta tecnologia em diferentes segmentos: carros, motos, pesados, agrícola, náutica, veículos antigos, transmissão, kart e sua vertente industrial, a MotulTech.

A marca, presente no Brasil desde 1992, possui em seu portfólio a linha mais completa de lubrificantes e fluidos para transmissão do Brasil, apoia grandes equipes em competições internacionais como: Dakar, 24 horas de Le Mans (carros e motos), FIA World Endurance Championship, Super GT, Drift, MotoGP, World Superbike, MXGP, IOM TT, IMSA, Rallycross, F1 Boat entre outros.

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TV. Elétrica da Harley-Davidson enfrenta, com os protagonistas Ewan McGregor e Charley Boorman, cerca de 21 mil quilômetros em 13 países

Aventura, viagem, sustentabilidade. São alguns dos ingredientes da nova série “Long Way up”, produzido pelo canal streaming Apple TV+, com estreia marcada setembro, que terá a moto elétrica LiveWire, da Harley Davidson como uma das protagonistas. O programa tem Ewan McGregor e Charley Boorman, motociclistas famosos nos Estados Unidos e acostumados com este tipo de odisseia.

Os três primeiros episódios de “Long Way Up” vão estrear globalmente na Apple TV+ numa sexta-feira, dia 18 de setembro. Os novos episódios serão lançados semanalmente.

Na aventura, eles percorreram cerca de 21 mil quilômetros ao longo de 100 dias, através de 16 travessias de fronteira e 13 países. O começo da jornada foi na cidade de Ushuaia, na ponta da América do Sul, quando Ewan e Charley viajaram pelas gloriosas e pouco expostas paisagens das regiões em sua expedição mais desafiadora até hoje.

A nova série seguirá a dupla a bordo das elétricas da Harley-Davidson na viagem pela Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Equador e pela Colômbia, além da América Central e México.

Para o fabricante, é uma empolgação única participar da nova produção da Apple. Afinal a LiveWire é uma motocicleta elétrica estimulante que ultrapassa os limites de desempenho, tecnologia e design no mundo das duas rodas.

As motocicletas usadas na série são baseadas em modelos de produção e modificadas para superar esses limites dos confins da terra para esta colaboração épica.

Lançada no ano passado, esta Harley está disponível no Brasil para um exclusivo Test Ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País.

FOTOS / Divulgação JC / H-D

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Pedalando. Para especialista, andar de bicicleta fortalece os músculos, queima calorias, alivia o estresse e ainda preserva o meio ambiente

No próximo dia 19 de agosto será comemorado o Dia Nacional do Ciclista e a gente não poderia deixar esta data passar em branco. Mais uma vez é o momento de ressaltar os benefícios de andar de bike para a saúde e o meio ambiente.

“Fortalece os músculos, articulações, queima calorias, melhora o sistema cardiorrespiratório e ainda alivia o estresse. Também é uma boa alternativa para quem se diz sem tempo e não prioriza atividade física. Você pode usá-la como meio de transporte, ir para o trabalho, faculdade, foge do trânsito e ainda chegará ao seu destino mais disposto”, avalia personal trainer Bruno Sapo.

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Especialista em Treinamento Desportivo, o carioca é uma referência no mundo das preparação física. Mestre em Gerenciamento Esportivo pela Lindenwood University, em Missouri (EUA), Sapo também é comentarista esportivo. Para ele, o ciclismo é um esporte completo para a saúde física e também mental.

Bruno explica também, que com o ciclismo, é possível trabalhar no mesmo exercício diferentes regiões do corpo, estimulando os músculos das pernas, dos braços e ombros ao mesmo tempo. “Pedalar é um exercício bem completo. Apesar de promover mais benefícios principalmente para os membros inferiores, como quadríceps, posterior da coxa, panturrilha, glúteos, até os músculos do ombro, braço e antebraço são desenvolvidos na atividade”, afirma.

Para ele, andar de bicicleta é ainda uma ótima opção para quem está há muito tempo sem se exercitar e quer sair do sedentarismo. Mas o profissional alerta que este retorno as atividades físicas seja feito de maneira cautelosa e com segurança, para evitar lesões e incidentes.

“É importante você respeitar os seus limites, como em qualquer atividade física. Para quem não está acostumado, o ideal é começar com tempos curtos e depois ir aumentando o percurso. Não adianta querer pedalar longas distâncias logo de cara, você vai acabar se frustrando e desistindo em dois dias”, reforça.

Caso a pedalada na rua não seja uma opção para você, por não se sentir seguro ou confortável, Bruno explica que a bicicleta ergométrica em casa também é uma ótima opção. “Mesmo a dificuldade de pedalar em casa sendo menor, já que na rua tem o fator do equilíbrio, a maioria das ruas não são totalmente planas, tem ladeira, descida, buraco, os benefícios podem ser os mesmos. É só você se preocupar com a intensidade que também terá resultados positivos”, garante.

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O personal trainer faz questão de ressaltar que tanto para quem já está acostumado a treinar e pedalar, quanto para quem deseja iniciar a prática do esporte, cuidados básicos jamais podem ser desprezados.

“Uma bicicleta mal ajustada, um banco que fica um pouco mais para baixo e você não consegue esticar a perna inteira, ou está muito alto e te impede de produzir energia no pedal, erro de postura, para tudo isso se requer uma atenção especial para evitar lesões. Vale lembrar também, que a bicicleta é um veículo. Então, além de respeitar as leis de trânsito, andar apenas na faixa permitida, é importante utilizar capacete, luvas e joelheiras, para se proteger em caso de tombo ou acidente”, ensina.

A data de 19 de agosto faz uma homenagem ao biólogo Pedro Davison, que morreu atropelado em 2006, em Brasília, enquanto pedalava. Também tem como objetivo promover a educação e paz no trânsito, e incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte no Brasil.

FOTOS / Pixabay

FOTO / Arquivo Pessoal Bruno Sapo

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Tecnologia. Multimídia da moto, antes compatível apenas ao sistema operacional da Apple, ganha mais possibilidade de conexão a outros aparelhos de smartphones

Os proprietários das motocicletas Honda GL 1800 Gold, seja ela versão Wing ou Wing Tour, agora ganharam um avanço tecnológico importante. E que o sistema multimídia permitirá, além da conectividade via Apple CarPlay, a utilização do Android Auto. O benefício vale apenas para as motos da linha Gold Wing comercializadas desde 22 de outubro de 2018 até hoje.

Segundo a montadora, a nova conectividade é sempre via USB ou Bluetooth, de smartphones dotados do sistema Android, permitindo assim o uso do aplicativo Android Auto. O fabricante lembra que graças a uma interface simplificada foi possível a compatibilidade com as duas ferramentas.

Elas foram desenvolvidos visando mínima distração durante a pilotagem. Por meio de comandos vocais é possível acessar e controlar diversos conteúdos como música, mensagens, chamadas telefônicas e outras facilidades.

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Os proprietários das GL 1800 Gold Wing em qualquer versão podem optar por realizar a atualização da central multimídia levando suas motocicletas a uma concessionária Honda Dream ou então seguir os procedimentos detalhados site.

Neste último caso, haverá necessidade de um pen drive com capacidade mínima de 16GB e computador com acesso à internet para download e cópia do arquivo específico. cliente deve selecionar o modelo e ano da motocicleta.

A Honda faz outra observação importante. Toda vez que a central multimídia das GL 1800 Gold Wing é atualizada ela volta ao setup original de fábrica. O procedimento feito em concessionárias, assim como o download do respectivo software, é totalmente gratuito.

O projeto da mais recente geração da GL 1800 Gold Wing foi marcado por uma radical modernização, mas que manteve plenamente a identidade do modelo. Considerada a máquina referência de seu segmento desde o lançamento de sua versão pioneira, em 1975, esta nova geração das Gold Wing detém a primazia de ter sido a primeira motocicleta do planeta a oferecer integração com o Apple CarPlay.

O aplicativo foi desenvolvido para integração com smartphones dotados de sistema operacional iOS. Esta tecnologia anteriormente era exclusiva de automóveis.

Para acessar a atualização basta entrar no site.

FOTOS / Divulgação JC / Honda

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Novidade. Triumph faz todo desenvolvimento da sua nova roadster nas pistas da Moto2 para obter ganhos de desempenho e refinamentos na emissão de ruídos

A nova roadster Street Triple RS já está nas concessionárias Triumph como um dos principais lançamentos da marca no ano. O modelo, que se destaca pelo motor três cilindros de 765 cc de cilindrada, tem visual mais agressivo e manuseio leve e intuitivo.  Seu preço sugerido é de R$ 54.990,00.

Neste modelo, o fabricante levou seu motor triplo de 765 cc para disputar a Moto2 e investiu para aumentar o seu desempenho nas pistas de competição. O motor ganhou um aumento significativo no seu torque, que agora ficou 9% maior na faixa intermediária de rotações, atingindo um pico de 79 Nm (a 9.350 rpm).

Há um novo escapamento que suaviza a curva de torque do motor para obter um melhor torque e utilizável desde o início até as faixas de rotações mais elevadas. A curva de potência também aumentou 9% na faixa intermediária, chegando a 123 cv (a 11.750 rpm).

As atualizações do motor incluem um novo escape e nova usinagem, de maior precisão no eixo da manivela, embreagem e balanceador, o que reduz a inércia e diminui a massa do motor. O acelerador agora também é mais responsivo, como resultado de uma redução de 7% na inércia rotacional.

A Triumph também acrescentou à moto um novo silenciador, que agora flui mais livremente, devido ao sistema de catalisador duplo. O escapamento conta com uma tampa da extremidade de fibra de carbono esportiva. Os refinamentos do sistema de escape e do novo duto de admissão juntos melhoraram a nitidez e a pureza do som, com um equilíbrio mais suave entre o som da entrada e o silenciador.

A caixa de câmbio possui relações de transmissão com a primeira e a segunda marchas mais baixas. A usinagem de alta precisão também permite a remoção das engrenagens anti-folga. Além disso, a Street Triple RS mantém seu sistema de embreagem auxiliar de alta especificação, a fim de reduzir o esforço do manete a embreagem e melhorar o conforto e o controle do piloto.

O visual desta Triumph também mudou. Os faróis de LED foram renovados e ficaram mais brancos e brilhantes. A nova Street Triple RS agora possui uma carenagem completamente nova, mais angular, mais esportiva e com linhas muito mais limpas.

A nova tela e a entrada de ar agora são mais pronunciadas, combinando com o design dos novos faróis. Os painéis laterais, a rabeta e o protetor inferior, entre outros itens, são totalmente novos.

O silenciador também foi remodelado para o modelo 2020: ficou mais esportivo e compacto. Também ganharam design inédito os espelhos, a braçadeira do guidão e os acabamentos, incluindo o suporte do apoio para os pés do garupa e protetores de calcanhar de metal acetinado. Ela conta ainda com um novo quadro principal em prata de titânio.

O modelo da Triumph traz novidades também em termos de tecnologia. A lista de equipamentos de série inclui sistema TFT com esquemas gráficos de segunda geração, em quatro diferentes estilos, e quatro cores diferentes.

A moto possui ainda Auxílio de Troca de Marchas, com cinco modos de pilotagem (“Estrada”, “Chuva”, “Esporte”, “Pista” e “Piloto”), controle de tração, ride by wire e freios ABS ajustáveis e controle de tração comutável.

FOTOS / Divulgação JC / Triumph

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Pedalando. No Strade Bianche 2020, o belga Wout van Aert vence com ataque decisivo a 13 quilômetros da chegada

Depois de bater na trave em duas edições da Strade Bianche, Wout van Aert conquistou uma vitória de tirar o chapéu na prova que marcou a volta tardia da temporada de clássicas 2020. O jovem belga de apenas 25 anos acelerou do grupo dos ponteiros quando faltavam 13 quilômetros para a meta, deixando seus adversários sem nenhuma chance de reação.

Com o pódio sendo fechado por Davide Formolo (UAE Team Emirates), campeão nacional italiano, e Max Schachmann (Bora-Hansgrohe), campeão nacional alemão, a prova como de costume cruzou vários trechos de estrada de terra batida.

A chegada foi posicionada ao alto da Piazza del Campo, na cidade italiana de Siena. Ao todo, foram 184 quilômetros e 11 trechos de terra, totalizando 63 quilômetros de off-road.

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“Foi um longo dia de sofrimento e ninguém se sentiu tão bem assim. O calor estava exaustivo, então foquei na hidratação e em manter o corpo fresco. No fim, ainda tinha alguma coisa sobrando”, comemorou Van Aert. “Eu me apaixonei por esta corrida há dois anos, e meu objetivo era vencer. Estou com 25 e já consegui, então estou muito feliz”, afirmou o vencedor.

Controle das pernas

Para vencer, Van Aert acelerou junto com um seleto grupo que liderava a corrida. O Sprint decisivo aconteceu a 13 quilômetros da meta, em uma seção de descida na terra. Em outras edições, o atleta aprendeu que a subida fina, apesar de não ser longa, pode ser extremamente taxativa.

Por isso, depois de atacar, ele tratou de controlar as pernas e sua vantagem para a dupla de atletas em perseguição. Nos quilômetros finais, percebendo que não poderiam superar o líder, Formolo e Schachmann acabaram contentando-se com a disputa pelo segundo lugar. A diferença, que começou na casa dos 10 segundos, terminou com pouco mais de 30 segundos no fim da prova.

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Memória. Harley-Davidson relembra os diversos tipos de componentes que já equiparam as motocicletas ao longo de sua história

Das molas mais simples da década de 1880 até a suspensão traseira monoamortecida dos tempos atuais, a suspensão das motos Harley-Davidson sempre foram desenvolvidas com o objetivo de oferecer conforto e bem estar aos motociclistas. Os equipamentos evoluíram na medida em que a marca descobriu novas tecnologias que pudessem agradar seus consumidores.

O vice-presidente de estilo aposentado da Harley-Davidson, Louis Netz, disse certa vez que “não há nada como passar por uma lombada em uma motocicleta sem suspensão traseira, mas também não há nada que pareça tão puramente elementar quanto um quadro hardtail”.

Para ele, o atrativo do visual hardtail (o quadro usado nas motos no passado) era a simplicidade.  “A pilotagem delas é complicada, especialmente em altas velocidades, nas estradas erradas”, comentou o executivo.

No entanto, essa relação desconfortável entre estilo e conforto remonta um longo caminho.

A forma moderna das motocicletas com que estamos familiarizados hoje foi desenvolvida na década de 1880 e serviu como uma base na qual muitos dos primeiros fabricantes, incluindo William Harley e Arthur Davidson, construíram as primeiras unidades.

Apesar de não serem realmente feitas com base neles, as primeiras motocicletas HD compartilhavam mais do que algumas semelhanças com os designs de quadros das motocicletas contemporâneas. Isso incluía a “suspensão”, ou melhor, a falta dela.

Mesmo que as estradas do início do século 20 fossem, muitas vezes, duras a ponto de serem perigosas, os primeiros designs de quadros para motociclistas proporcionavam conforto ao motociclista com pouco mais do que um banco de bicicleta montado sobre uma mola, que tinha apenas cerca de meia polegada de comprimento. Quanto a articular a suspensão na parte dianteira ou traseira do chassi, os motociclistas teriam que esperar um pouco por isso.

Para o modelo ano 1907, a HD ofereceu seu primeiro garfo dianteiro com “amortecimento”, que usava duas molas espirais. Às vezes chamado de arranjo de “ligação principal”, a parte suspensa do garfo se fixava a um balancim, que, por sua vez, conectava-se ao cabeçote do quadro. Pelos padrões de hoje, isso ainda era bastante rudimentar, mas, para os primeiros motociclistas, era um passo em uma direção melhor.

O design do garfo dianteiro da mola passou por várias mudanças nas décadas seguintes. Com o tempo, o nome “springer” (já que a palavra “spring” significa “mola” em inglês) veio para evocar um design dianteiro clássico para motocicletas.

Os assentos com conforto aprimorado foram aclamados em 1912, com o “assento totalmente flutuante”, que continha um espigão de selim que se apoiava em duas molas. De acordo com um panfleto de venda de motocicletas de 1913, a busca por alternativas era exaustiva, relatando que “após experimentos cuidadosos com amortecedores, espigões de mola, spankers, trava-tranco etc., todos foram descartados”.

A próxima grande rodada de melhorias notáveis para a suspensão da Big Twin só veio após a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, amortecedores hidráulicos eram corriqueiros em automóveis. Os amortecedores hidráulicos funcionam ao amortecerem a ação de uma mola espiral inserida dentro de dois tubos telescópicos com óleo para manter o contato da roda com o solo.

O modelo ano 1949 trouxe os primeiros garfos dianteiros hidráulicos para a linha Harley-Davidson. Na tradição do design H-D, a nova dianteira tinha estilo único e recebeu um nome chamativo. O novo garfo dianteiro Hydra-Glide foi essencial para os esforços de marketing, com apelos como “Para os melhores momentos de sua vida. Tire férias em companhia do Hydra-Glide”.

A suspensão traseira hidráulica veio para as Big Twins no modelo Duo Glide de 1958, a “emoção mais suave sobre rodas”. As estradas e rodovias no pós-guerra eram da melhor qualidade e permitiam viagens mais tranquilas. Isso, por sua vez, levou a motores de motocicleta mais potentes. Os motociclistas poderiam ir mais longe e mais rápido do que nunca, valorizando o conforto durante toda a jornada.

A configuração básica da Duo Glide com amortecedores traseiros duplos montados externamente entre o quadro e o braço da suspensão permanece em muitos modelos da marca nos dias atuais. Ainda assim, enquanto alguns motociclistas optavam por maior conforto, alguns ainda preferiam os quadros de estilo antigo, com extremidades traseiras rígidas (ou hardtail), muitas vezes feitas com estruturas envelhecidas.

Em 1976, um engenheiro do Missouri, chamado Bill Davis, mostrou seu quadro “Subamortecedor” ao estilista Willie G. Davidson e outros profissionais na Motor Company. Davis projetou seus próprios quadros customizados para encaixar amortecedores duplos embaixo do assento. Em uma versão alternativa, colocou amortecedores duplos debaixo da transmissão, tirando-os totalmente de vista. Isso permitiu que a motocicleta tivesse uma suspensão total, mas, ainda assim, mantendo o visual de um quadro hardtail.

A Harley-Davidson, finalmente, comprou os direitos do projeto e, depois de algum desenvolvimento adicional para a colocação de subtransmissão de amortecedores duplos de ação reversa, o modelo FXST Softail 1984 nasceu. O sucesso foi imediato e a Softail gerou uma nova plataforma de motocicletas HD. As Softails chegaram a receber o garfo dianteiro “springer” revitalizado em 1988, somando ao visual já clássico.

A suspensão ajustável a ar veio para os amortecedores traseiros na linha 1985 das motocicletas H-D Touring. Isso permitiu que o motociclista ajustasse a pré-carga, o que significa que a quantidade de deslocamento da suspensão poderia ser facilmente modificada com base na preferência do motociclista.

Para o modelo ano de 2018, a família Softail foi renovada, como resultado do maior projeto de desenvolvimento de produtos da história da empresa. Entre as principais mudanças estava a adoção de uma suspensão traseira monoamortecida, localizada abaixo do assento. A capacidade de ajuste do motociclista passou a ser a mais fácil de todas e nenhum dos estilos clássicos foi sacrificado.

A evolução dos sistemas de suspensão da Harley-Davidson já percorreu um longo caminho desde os primórdios das motocicletas motorizadas, todas sem spankers – quaisquer que fossem elas.

FOTOS / Divulgação JC / HD

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Dia do motociclista. Sem a possibilidade de organizar eventos e encontros, fabricantes ligadas ao segmento das duas rodas optam por ações alternativas

Por que escolher o vento e não o conforto do ar-condicionado? Como alguém pode ignorar o GPS e ir por uma estrada mais longa? Essas são algumas perguntas indagadas no vídeo em que a Honda presta sua homenagem aos motociclistas, que teve seu dia de comemoração no último 27 de julho. As imagens mostram exatamente o que toda turma das duas rodas adora: a liberdade, a vontade de estar sob a máquina. “Faz parte da nossa natureza”, arremata o locutor.

Esta é apenas uma das celebrações feitas para a turma do capacete que, em tempos de pandemia, não pode ser agraciada com eventos e aglomerações, como de costume. Em tempos normais, as revendas organizam festas e os motoclubes promovem passeios.

O Dia Nacional do Motociclista em 27 de julho celebra todos os que, seja profissionalmente ou por hobby, pilotam motocicleta e cultuam este tipo de veículo. A data surgiu por iniciativa da Associação Brasileira de Motociclistas.

A história que se conta é a seguinte. Em 27 de julho de 1974, morreu o motociclista e mecânico da Honda, Marcus Bernardi, que era bastante querido por todos. Por sugestão de Rogério Gonçalves, proprietário da concessionária marca de Sorocaba (SP), o então deputado Alcides Franciscatto, em 1984, propôs que o Dia do Motociclista fosse comemorado em homenagem ao ex-mecânico.

Em tempos de isolamento social em que os bravos motociclistas estão sendo tão úteis, sobretudo via aplicativos de entrega, há empresas que preferem lembrar a categoria de uma outra forma.

É o caso da subsidiária brasileira da Petronas, que comercializa lubrificantes. A empresa listou orientações para garantir o melhor desempenho da moto, além de dicas para que o motociclista identifique ruídos ou condições que indiquem necessidade de revisão.

Com maior utilização das motos, os períodos entre as manutenções podem diminuir. É preciso avaliar a redução do intervalo de tempo para garantir o funcionamento das peças e do sistema, e é importante que o motociclista esteja atento aos sinais produzidos pela moto.

“Qualquer ruído ou condições diferentes sentidas durante a condução da motocicleta podem ser indicativos de uma necessidade de revisão. Vale ressaltar que devem ser respeitadas todas as manutenções indicadas no manual do proprietário da motocicleta, o qual muitas vezes traz cenários de uso, como severo diminuindo o intervalo de troca e manutenção”, observa o diretor de tecnologia da empresa, Marcelo Capanema.

Segundo ele, para o bom funcionamento das motos, é importante, por exemplo, que os níveis de lubrificantes e fluidos sejam verificados com mais frequência, e que o período de trocas seja respeitado de acordo com o aumento da utilização da moto e com as recomendações do manual do proprietário.

O uso dos produtos corretos e de alta performance, atende a essas necessidades e permite melhor desempenho do início ao fim do período de trocas. “Quando um lubrificante de alta qualidade é utilizado, ele consegue proteger e manter suas funções por muito mais tempo, ou seja, entregando performance durante todo o período de troca indicado”, afirma.

Para saber qual o tipo de lubrificante ideal para um modelo de motocicleta é necessário consultar as indicações contidas no manual do proprietário. Existem diferenças de viscosidade, qualidade e níveis de desempenho que devem ser respeitados para garantir a máxima eficiência do produto.

Saiba: os lubrificantes se subdividem em categorias de viscosidade SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos), óleos básicos, que podem ser minerais, semissintéticos ou 100% sintéticos, o nível de desempenho internacional como por exemplo a API (Instituto Americano de Petróleo) e a JASO (Organização de Padronização Automotiva Japonesa) e cumprimento de especificações de montadoras de veículos como por exemplo a HMEOC (Óleo de Motor de Motocicleta de Alta Qualidade Projetado para Economia de Combustível).

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Pedalando. Desde 2018, grupo se encontra todas as semanas para “rolês”, em busca manifestações culturais urbanas 

Uma nova forma de “descobrir” Belo Horizonte através da bike. Assim se define o Giro Rua, grupo de ciclistas urbanos, que toda quarta-feira à noite se encontra na Growleria de Arte, na Rua Sergipe com Brasil. De lá, os bikers realizam um pedal por dentro e fora da Avenida do Contorno, sempre com um desafio ao fim. Eles costumam alinhar os encontros com eventos pela cidade em museus, teatros, bares, festivais e etc.

O Giro Rua surgiu por influência das Fixolimpíadas Rio 2018, que teve a participação de um belo-horizontino na edição, o João Pedro. Este é o maior encontro de bicicletas fixas do Brasil, no formato de olimpíadas, onde os fixeiros e fixeiras participam de desafios, oficinas e exposição na rua e indoor.

Retornado das fixolimpíadas, João e alguns amigos viram que BH não tinha, pelo menos naquele momento, nenhum “rolê” ciclístico e urbano de expressão na cidade, que dialogasse com a juventude que pedala e exige o direito a rua.

Após uma convocação no Instagram no dia 5 de dezembro de 2018 surgiu a iniciativa. E aí foi dado o primeiro passeio com cerca de 30 ciclistas. O grupo hoje cresce a cada dia.

A partir daí, o Giro Rua tomou forma de ocupação ciclística da cidade que tem hoje. O grupo é formado por mulheres e homens, construindo conexões com a cidade e propondo rotas não convencionais dentro e fora do centro, aliando a cultura, a arte e a resistência social (das mais diversas formas que ela se apresenta) à bicicleta.

Desta forma o Giro se consolida como um grupo unido e aberto, promovendo a interação e coletividade entre seus participante, dispostos a explorar o melhor de BH através da bike.

E, claro, a turma não deixa de lado também o espírito thash competition da bike urbana, e segue o sempre com um desafio por semana, feito na hora, na rua, valendo sempre uma cerveja no bar ao final.

O Giro Rua tem como atuais organizadores/líderes Helena Coelho (@helena.ccoelho) e João Pedro Fonseca (@joaopfa), que fazem parte da comissão organizadora para sediar a próxima Fixolimlípiadas em 2022.

Em tempos de pandemia, o Giro Rua está suspenso. Mas em breve o grupo retornará aos encontros semanais. Por enquanto, está rolando todas as quartas (19h30), o Giro Chat no Instagram do grupo (@girorua).

Bora Girar!

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Neo Sports Café. Com design distintos para cada uma delas, motocicletas compartilham motor tetracilíndro, suspensão, freios e até tipos de rodas

As novas CB 650R e CBR 650R já estão nas concessionárias Honda (mais de 1 mil) de todo o País. São inspiradas no conceito Neo Sports Café, inaugurado no Brasil pelo modelo CB 1000R, da mesma marca, e têm preços sugeridos de R$ 39.416,00 e R$ 41.080,00, respectivamente. São valores bases de São Paulo e não incluem frete e seguro.

O motor é o mesmo para ambas. O tetracilíndro DOHC de 16 válvulas e 649 cc de cilindrada recebeu alterações que visaram aumentar a entrega de potência em médias rotações. A potência máxima é de 88,4 cv à 11.500 rpm o torque é de 6,13 kgm.f a 8.000 rpm.

As modificações realizadas no motor envolveram o redesenho dos pistões, que preservam a saia assimétrica, e das câmaras de combustão. O mesmo acontece com relação ao sistema de distribuição, no qual os comandos de válvulas, molas e corrente de acionamento foram ajustados para as novas características de potência e torque.

Uma característica deste motor é a extensa rede de passagens internas do líquido de refrigeração, que permitiu eliminar em grande parte mangueiras externas do sistema. Outro aspecto é a inclinação da bancada dos cilindros 30 graus à frente. Também são características na moto o câmbio verticalizado e pequeno motor de arranque situado atrás da bancada.

As duas ainda compartilham um chassi tubular de aço tipo Diamond, que difere daquele usado nas “F” principalmente na região do eixo da balança de suspensão traseira. As traves que sobem em direção guidão também tiveram sua especificação modificada, agora mais flexíveis na região central e mais rígidas na conjunção com a coluna de direção.

A alteração foi motivada pela introdução de uma nova suspensão dianteira, a Showa SFF (Separated Function Fork) do tipo invertido. A traseira tem um conjunto mola-amortecedor regulável na pré-carga da mola em sete posições.

Os freios têm sistema ABS antitravamento e atua no par de discos dianteiros tipo flutuante através de cálipers de quatro pistões fixados radialmente. Também são novas as rodas com cinco raios duplos que calçam pneus de medidas 120/70-ZR17 na dianteira e 180/55-ZR17 na traseira.

No design os modelos apresentam particularidades. A CB 650R é mais compacta e se caracteriza pela curta rabeta e grupo ótico circular que aderente à suspensão e painel de instrumentos.

Tem um longo tanque, de formato musculoso, que praticamente se funde com o motor de quatro cilindros em linha. A chave de ignição está posicionada na parte frontal do tanque e o painel é retangular LCD Black out.

A CBR 650R, por sua vez, é mais esportiva. Possui faróis duplos com extremidades voltadas para o alto. O tanque, o assento em dois níveis e rabeta compacta compõem a silhueta agressiva da moto.

FOTOS / Divulgação JC / Honda

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Pedalando. O esporte, incluindo o ciclismo, é uma grande ferramenta de socialização e de evolução do corpo e da mente

Você já saiu para fazer um pedal só e, no meio do caminho encontrou algum ciclista? E, então, vocês bateram um papo e desse dia em diante vocês se tornaram amigos? Ou então, buscou um grupo de bike, para começar a treinar durante a semana e, conheceu grandes pessoas e um incentivador?

Essas são só algumas provas que o ciclismo e amizade “pedalam” juntos. Nesta semana, quando se comemora o Dia do Amigo (20 de julho), como é bom ressaltar que ao pedalar você consegue fazer muitos amigos.

Não é novidade que o esporte é uma grande ferramenta de socialização e de evolução do corpo e da mente. E, mesmo que o ciclismo seja um “esporte individual”, que não depende de mais pessoas para sua prática — como tênis e futebol —, ele leva você a conhecer gente.

CONTRA A DEPRESSÃO

Com o aumento dos “hormônios da felicidade”, a depressão, um dos maiores males da humanidade de, pelo menos, dos últimos 20 anos, é prevenida. Além disso, o fato de o exercício colocá-lo em contato com lugares e pessoas, leva a manter um estilo de vida que reduz as chances desse contratempo aparecer.

CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA

Com os movimentos contínuos de pedalar, o ciclismo traz o aumento da circulação sanguínea. O que leva a um maior fluxo de oxigênio também, para todos os órgãos. Isso reserva uma melhora robusta da qualidade do funcionamento do organismo.

E saiba que isso inclui principalmente a melhora da mente, levando ao aumento do bem-estar, já que os hormônios endorfina e serotonina são liberados na atividade. Duas substâncias que estão intrinsecamente ligadas ao prazer e sensação de felicidade.

Se você está pedalando sozinho vai encontrar logo um parceiro ou parceria de pedal. O ciclismo e amizade estão de “mãos e correntes” dadas. Nesse esporte, as pessoas se conectam pelo assunto da bike, assim como gente que gosta de cachorros, gatos ou tem algum hobby, como pilotar kart.

Essa conexão é rápida e, nem que seja uma conversa de cinco minutos, a sociabilidade aumenta bastante para quem pedala.

Em lojas de bike, há os grupos de pedal que são um trampolim para, além de melhorar as habilidades, conhecer gente que, assim como você, curte muito pedalar.

Leia também: Boas práticas: seja um bom ciclista

São comuns as histórias de grandes amizades, namoros e até casamentos que aconteceram por causa de grupos de pedal. Ou seja, o ciclismo e amizade levam a diferentes destinos, muito além do que o roteiro do dia.

Enfim, se ciclismo e amizade são terapias separadamente, juntos eles têm o poder de transformar a socialização de você e a sua relação com o mundo. Ou seja, se você for uma pessoa tímida, é bem capaz que você ganhe extroversão em alguma medida.

Uma coisa é certa, do sedentarismo, você sai. E, isso traz todos os benefícios do ciclismo e amizade para o seu corpo e mente.

Ajude sempre mais pessoas a verem os lados positivos do ciclismo para tudo na vida.

Vamos girar!

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Motociclismo. O Campeonato Mundial de MotoGP, principal categoria do motociclismo, começa no próximo dia 19 de julho e terá a equipe italiana Aprilia Racing com motos pilotadas por Aleix Espargarò e Bradley Smith. Outra novidade é o novo parceiro do time: a FPT Industrial. A prova de estreia acontece na Espanha.

A Aprilia é parte do Gruppo Piaggio  e conta com 54 títulos mundiais e, com 294 Grandes Prêmios conquistados no Campeonato Mundial de Motociclismo, detém o recorde de vitórias entre os fabricantes europeus na história da máxima competição motociclística.

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Virtual

Na espera do início da temporada, os fãs da Aprilia e todos os amantes dos motores que se inspiram no mundo da FPT Industrial puderam testar “virtualmente” a nova Aprilia MotoGP na versão Powered by FPT, pilotando e descobrindo as curvas do circuito de Mugello, também na Itália.

De 23 a 30 de maio, os aspirantes a pilotos de Grandes Prêmios puderam desafiar um videogame criado especialmente para a ocasião, o famoso e-gamer eleghost555, tentando bater o recorde na volta do prestigiado e temido circuito toscano.

Os milhares de jogadores que participaram do desafio e o entusiasmo aspirado nas redes sociais são uma ótima pré-estreia das grandes emoções que serão vivenciadas na pista com a FPT Industrial e a Aprilia.

Retomada

“Aguardamos ansiosos o início do Campeonato Mundial para acompanhar a Aprilia Racing na pista e celebrar também o Made in Italy, especialmente depois de um período tão difícil. Juntos, queremos nos tornar um dos motores da retomada”, afirmou o responsável pela Comunicação da FPT Industrial, Carlo Moroni.

A marca adora desafios. Anteriormente, bateu o recorde de velocidade sobre a água com o motor Cursor 16 marítimo, com o qual alcançou 277,5 km/h, subiu no pódio do histórico Rally Dakar com o Cursor 13 e equipou, com o motor N67, a colheitadeira que, na Austrália, colheu 197,6 toneladas de uvas em oito horas, o que corresponde a cerca de 200.000 garrafas de vinho Shiraz.

Leia também: Rede Mater Dei de saúde auxilia empresas na retomada das atividades

“A parceria com a FPT Industrial assume um caráter especial justamente porque nasceu em um ano difícil não apenas para o Motorsport, como também para a MotoGP, a indústria italiana e mundial”, observou o CEO da Aprilia Racing, Massimo Rivola.

Segundo ele, o projeto representa muito mais do que um forte sinal de retomada: “é a prova da força e da determinação de duas marcas italianas que colaboram para competir no momento mais difícil em um campeonato de altíssimo nível, unidos pela paixão do desafio”, finaliza.

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Supernaked. Em busca de melhor participação, Kawasaki oferece desconto de R$ 2 mil para quem comprar a nova moto até o final de julho

Com participação bem acanhada no mercado nacional de motos, a Kawasaki quer aproveitar a chegada da nova Z900 para melhorar o tamanho da sua fatia do bolo.

Embora não revele suas pretensões comerciais com a nova moto, a marca japonesa está bem otimista, apesar de 2020 ser atípico por causa da pandemia.

“O ano está sendo diferente e desafiador, mas o resultado do semestre foi interessante. O lançamento da Z900 mostra que a gente não tirou o pé e continuamos confiantes”, afirmou o chefe de marketing da montadora, Vitor Rosinholi, durante a “live” de apresentação do modelo esta semana.

Os expectadores da transmissão foram os concessionários e a imprensa que, por enquanto, só conhece a nova moto por imagens e vídeos. Os clientes também só terão acesso à moto na garagem em agosto, quando as primeiras unidades chegam às lojas.

Mas quem quiser se antecipar e participar do esquema de pré-venda estabelecido pela Kawasaki terá uma boa vantagem: R$ 2 mil de desconto. Portanto, o preço sugerido de R$ 47.990,00 cai para R$ 45.990, mais o frete que é pago à parte. Mas este valor é garantido apenas para quem botar a mão no bolso do próximo dia 8 até 31 julho, prazo da campanha.

O dono da Kawasaki Z900 terá nas mãos uma moto mais comportada do que a Z1000, por exemplo, mas ficará satisfeito com tudo o que a nova moto oferece em termos de novas tecnologias e inovações.

“Considero a Z900 uma moto de entrada, para que o motociclista ganhe mais experiência antes de adquirir a Z1000, que é mais potente e agressiva”, opina o chefe de serviço técnico da Kawasaki, Alex Noé.

APLICATIVO

Um exemplo deste aporte tecnológico nesta supernaked é Rideology The App. Trata-se de um aplicativo, que permite a visualização de arquivos de dados de pilotagem, recebimento de notificações do celular direto no painel enquanto se pilota. Ele ainda salva configurações favoritas da moto no equipamento.

A ferramenta ainda disponibiliza telemetria, condições de velocidade, rpm e marcha, além dos dados de aceleração, frenagem e até a força G.

O abecedário tecnológico inclui ainda o KTRC (Kawasaki Traction Control) e Power Mode (Controle de Entrega de Potência). Eles podem ser combinados através do Riding Mode, a fim de oferecer quatro alternativas de pilotagem.

São elas a Sport, Road, Rain e Rider (configuração manual). A moto possui ainda painel TFT e Bluetooth que permite conectar a Z900 ao telefone celular.

Para mover a máquina, a Kawasaki a equipou com um motor 948 cc de cilindrada, que gera potência da 125 cv (a 9.5000 rpm) e torque de 10,1 kgfm (a 7700 rpm).

O fabricante não divulgou dados de desempenho, como velocidade máxima e aceleração de 0 a 100 km/h, nem de consumo.

A suspensão tem algo diferente, sobretudo na articulação do braço oscilante. Na frente a suspensão está invertida em 120 mm e a dianteira ganhou monoamortecedor a gás de 140mm.

O freios são ABS. Eles utilizam discos de 300 mm na dianteira e disco único de 250 mm na traseira.

Visualmente a Z900 também mudou em relação à linha anterior. O conjunto de iluminação foi atualizado, com luz de placa, setas, lanterna traseira, luz de posição e farol, todos em LED. A lanterna, por sua vez, manteve o formato Z.

As carenagens também são novas, a fim de reforçar o visual mais agressivo. Mudaram também as aletas de proteção, tampa do tanque de combustível e traseira.

FOTOS / Divulgação JC / Kawasaki

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Serviço. Item de manutenção muitas vezes negligenciado, correia de transmissão da motocicleta deve ter a tensão exigida pelo fabricante para seu funcionamento correto

Há um item de manutenção na motocicleta que, algumas vezes, é negligenciado pelo motociclista: a correia de transmissão. O desleixo pode ser maior ainda, caso se trate de uma da Harley-Davidson. Isso porque, o componente pode durar até 160 mil quilômetros e, aí, a turma não dá muita bola.

Mas o gerente comercial de manutenção da empresa, Martin Ginns, alerta: “embora exija muito menos atenção do que componentes presentes em outros veículos de duas rodas, a correia não chega a ser livre de manutenção”, afirma.

O modelo Sturgis FXB 1980 foi a primeira motocicleta da Harley-Davidson equipada com uma correia de transmissão moderna. Diferentemente da corrente que, eventualmente, veio a ser substituída na linha de modelos Harley, uma correia de transmissão não precisa ser limpa e lubrificada. O equipamento pode parecer quase delicado, mas os cabos tensionados de fibra de carbono super reforçados no seu interior o tornam muito forte e resistente ao estiramento.

Além das instruções do Manual do Proprietário, que alertam sobre a necessidade de inspecionar regularmente as condições da correia de transmissão antes de pilotar, o cronograma de manutenção de todas motocicletas da marca requer uma inspeção e verificação da tensão da peça após os primeiros 1.600 quilômetros e a cada 8.000 quilômetros.

A partir daí, é necessário manter a mesma frequência de uma troca de óleo e filtro de óleo. O serviço autorizado irá verificar e ajustar a tensão da correia sempre que uma motocicleta estiver na concessionária para uma revisão de rotina.

Se a tensão estiver fraca demais, a correia pode se “precipitar” ou pular um dente durante a aceleração ou desaceleração, e esse tipo de estresse pode começar a empurrar o dente para fora. Já o excesso de tensão pode acarretar um desgaste precoce do rolamento do eixo de saída da transmissão.

Uma causa comum de danos da peça é um pedra se alojar dentro dela quando ela passa pela roda dentada. “Os proprietários que removem o defletor inferior de detritos por motivos estéticos correm um risco muito mais alto de danificar a correia”, explicou Ginns.

“Especialmente se você tiver uma longa entrada de garagem pavimentada com saibro ou pilotar regularmente em estradas com isolamento de cascalho, vale realmente a pena inspecionar a correia no intervalo entre as manutenções”, acrescenta.

Segundo ele, ao inspecionar a correia, procure detritos presos nos dentes e danos à correia, que podem tomar a forma de um furo ou rachadura visíveis na superfície nervurada externa, uma rachadura na base dos dentes ou dentes faltando, ou, ainda, cabos tensionados expostos.

Se uma pedra danificar a correia, pode também danificar um dente da roda dentada, e ambas as rodas dentadas devem ser substituídas sempre que for instalada uma correia nova.

FOTOS / Divulgação JC / H-D

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Pedalando. Ciclista pedala de BH a Aparecida do Norte, se encontra com jogador Leandrinho no meio do caminho e, juntos, arrecadam cestas básicas para ajudar pessoas carentes

O ciclista de BH, Thiago Drews Elias, conhecido como “Brou Bruto”, embarcou em uma aventura solidária e digna de muita fé. Foi no último final de semana, quando o biker – que de bruto só tem o nome – saiu de Belo Horizonte em sua bike com destino ao Santuário de Aparecida, em Aparecida do Norte (SP), e pedalou em um total de 700 quilômetros com um nobre objetivo: arrecadar cestas básicas para ajudar as pessoas que estão em estado de necessidade, devido à crise causada pela pandemia da covid-19.

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No primeiro dia da viagem, sexta-feira, 3 de julho, foram 504 quilômetros até a cidade de Joanópolis, onde chegou às 2h após quase 20 horas pedalando sem colocar os pés no chão. No sábado cedo, sua jornada solidária se juntou a do atleta de basquete Leandrinho, que atua na NBA nos Estados Unidos.

O atleta, que jogou pelo Minas Tênis Clube na última temporada da NBB, havia saído sexta de bike de sua cidade em Jundiaí, também com o objetivo de arrecadar alimentos.

A dupla pedalou os quase 200 quilômetros restantes até o santuário em dois dias, chegando no domingo às 15h, em Aparecida do Norte.

No final, apenas a campanha do Brou arrecadou mais de 1.500 cestas básicas que serão distribuídas em iniciativas como o Marmitex Solidário do Sistema Divina Providência, além de ajudar outras instituições.

FOTOS/ Marcos Leite

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Solidariedade. Campanha da Harley-Davidson vai rifar peças de modelos Softail customizadas para ajudar instituições de caridade

Criar uma oportunidade especial para unir clientes, artistas envolvidos na cena da cultura custom, apaixonados por motociclismo e solidariedade. Este é o objetivo central da campanha “Arte Sobre Tanques”, lançada pela Harley-Davidson.

A ideia foi convidar oito customizadores apaixonados pela marca para desenhar tanques de motos que serão rifadas. O dinheiro arrecadado vai ser doado para diversas instituições nas idades de Goiânia, Campo Grande, Sorocaba e São Paulo.

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Foram selecionados oito artistas, entre eles Sthephanie Corvett, Miguel Jeff, Gabriel Alves, Mister Lui, Erick Pinaffi, Marcelo Lobão, Chopperspaint e Léo Dalla. Como matéria-prima receberam a área de meio-tanque de um modelo Softail. Eles desenvolveram seus desenhos, onde contam suas histórias e passam suas mensagens com suas respectivas identidades e inspirações.

Para ajudar na arrecadação, a montadora convocou chapters de diversos HOGs (clubes dos donos de motos da marca). Eles serão os responsáveis por organizar as rifas.

Para participar, a Harleu-Davidson disponibilizou suas redes sociais (Instagram e Facebook) e criou a hashtag #ArteSobreTaques.

FOTO / Guilherme Veloso

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Esporte. Honda anuncia reinício dos treinamentos de suas equipes de competições on e off-road; pilotos vão seguir todos os protocolos sanitários exigidos pelas autoridades

A Honda anunciou esta semana que seus times de competições de motociclismo iniciam a volta aos treinos a partir de julho, na medida em que há perspectivas de retorno das provas para a temporada 2020. Ano passado, a marca conquistou os principais títulos nacionais de todas as categorias, seja no off-road ou no asfalto.

Segundo a empresa, os meses de paralisação forçada colocaram à dura prova uma equipe acostumada a vencer. O período foi dedicado apenas a treinos físicos, e a consciente atitude de largar o guidão, silenciando os motores, foi decorrente da obrigação de evitar riscos desnecessários, preservando não apenas a saúde dos pilotos, suas equipes e das famílias ligadas a todos.

Agora, um rígido protocolo sanitário elaborado de acordo com recomendações de órgãos de saúde permitirá a gradual retomada dos treinos com moto, visando a adequada preparação para a volta às corridas. É que, em breve, serão divulgadas as novas datas para os mais diversos campeonatos pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM).

Com 15 pilotos patrocinados diretamente – nove em equipes satélites e seis com apoio da marca -, este retorno aos treinos completos foi objeto de um cuidadoso planejamento. E resultado do consenso entre pilotos e seus chefes de equipe, todos plenamente conscientes do desafio que o atípico momento apresenta.

A Honda explica que os compromissos assumidos com o time de pilotos da equipe oficial, das equipes satélite assim como o patrocínio dos mais importantes campeonatos do País foram mantidos integralmente.

Na opinião do chefe da equipe de motocross, Cale Neto, o local onde acontecem os treinos na Grande Curitiba (PR) é privado e ao ar livre. “Isso ajuda muito no distanciamento e proporciona um treino completo, fundamental nessa reta final de preparação onde os calendários começam a ser divulgados”, afirma.

Já a campeã latino-Americana de enduro, Bárbara Neves, admite estar muito motivada para retornar aos treinos com sua CRF 250F. “Apesar de ser uma moto fácil de pilotar, as competições exigem uma sintonia muito grande com a moto e quanto mais tempo de treino, com certeza melhor será minha competitividade”, avalia.

O gerente de marketing da Honda, Odair Dedicação Jr, salienta que a CBM vem demonstrando um grande empenho na retomada das competições. “Assim que houver a divulgação dos novos calendários, retomamos nossa participação”, observa.

“O mundo todo passa por uma situação delicada, onde cada empresa tem alterado suas metas e desafios, algumas reduzindo investimentos e outras diversificando seus apoios”, ressalta o diretor comercial da montadora, Alexandre Cury.

Segundo ele, no caso das competições da Honda, todos nossos compromissos com pilotos, entidades, fornecedores foram mantidos, demonstrando a importância que a marca atribui ao esporte.

Fotos: Doni Castilho/Janjão Santiago/MundoPress/ Caio Mattos

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Live. Marca japonesa anuncia chegada de novo modelo exibido no Salão Duas Rodas, que promete ser um forte concorrente no segmento de alta cilindrada

Será através de uma live –  a nova ferramenta da indústria das duas e quatro rodas para apresentar seus produtos – que a Kawasaki fará o lançamento de seu mais novo modelo da linha 2021. A expectativa é a chegada da nova Z900, mas a montadora não confirma qual é este novo produto.

A moto teve sua primeira aparição no Salão Duas Rodas no ano passado e só agora chega às concessionárias. Na época do evento, a Kawasaki informou que a Z900 é equipada com sistema de controle de tração com três opções, quatro modos de pilotagem integrados, freios com ABS modulado, painel multifuncional com tela LCD TFT colorida, que possui sistema de conectividade a smartphones. As suspensões são ajustáveis e possuem monoamortecedor traseiro e telescópicos invertidos na frente.

Com mudanças estéticas no visual, a moto possui motor de quatro cilindros em linha, com 948 cc, comando duplo DOHC de 16 válvulas e refrigeração líquida. Desenvolve 125 cv a 9.500 rpm de potência e o torque vai a 10,1 kgfm a 7.700 rpm. O câmbio tem seis marchas, com embreagem assistida deslizante, e a transmissão é feita por corrente.

Segundo a Kawasaki, este modelo irá dominar a categoria das motocicletas urbanas de alta cilindrada. A live de lançamento acontece a partir das 12h do dia 7 de julho, através de um link especial enviado à imprensa convidada.

RECALL

Enquanto a nova moto não chega, a Kawasaki busca resolver o problema de motos Ninja que são tema de um recente recall.

Em comunicado, a empresa informa que a programação da ECU (Unidade de Controle do Motor) pode causar um atraso na queima do combustível quando usada em conjunto com o sistema de troca de marchas Quick Shifter em condições extremas de condução, resultando em deformação e/ou quebra das válvulas de sucção de ar.

O uso contínuo nesta condição pode resultar em derretimento das peças ao redor pela alta temperatura do retorno dos gases de escape, podendo causar um incêndio e gerar acidentes fatais.

A Kawasaki alerta que o uso das motos envolvidas nessa campanha deve ser suspendo imediatamente até que o reparo seja realizado.

Os proprietários das referidas motos deverão agendar junto a uma concessionária da marca a reprogramação da ECU e substituição das válvulas de sucção de ar do cabeçote.

Para agendar e obter mais informações: 08007731210, das 9h às 17h.

FOTO / Divulgação JC / Kawasaki

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Pedalando. Chega ao Brasil e-bikes da Fantic, marca conhecida também pela produção de motos icônicas

Dono de concessionárias de motos de várias marcas em São Paulo, o grupo 2W Motors se enveredou para o mundo das bikes – só que elétricas. A partir deste mês inicia a venda das e-bikes da marca Fantic italiana, que há mais de 50 anos está no ramo das duas rodas. A loja física também fica em São Paulo, mas interessados podem fazer negócio pela internet.

A linha completa tem os modelos Urban, Issimo Urban, E-mtb, XF1 150 Integra, XF1 160 Integra, XF1 160 Integra Carbon e XF1 180 Integra.

A Fantic Motor começou a produzir suas mini bikes em 1968, além de motos de enduro e kart na cidade de Bargazo, na região da Lombardia (Itália). Os industriais Mario Agrati e Henry Keppel Hesselink faziam modelos como a Caballero e Chopper, que viraram ícones do motociclismo.

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Na década de 70, a marca se especializou em modelos off-road e, a partir daí, conquistou vários títulos mundiais no enduro. Os modelos de trial surgiram em 1978 e se tornaram referência nas competições, sobretudo ao garantir três títulos mundiais.

A trajetória de triunfos consolidou a história da marca e toda a experiência adquirida foi aplicada ao conceito para evolução das bikes elétricas.

Além da qualidade, as e-bikes ganharam design e tecnologia arrojados que resultaram em modelos dinâmicos, versáteis, com peso reduzido. Segundo o fabricante, as magrelas são aptas para uso urbano ou fora de estrada.

As informações técnicas de todas as e-bikes podem ser consultadas pela internet. 

FOTOS / Divulgação JC / 2W Motors

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Solidariedade. Na onda dos pedais filantrópicos que estão deixando um legado de boas ações nestes tempos difíceis de COVID-19, agora é a vez do Leandro Barbosa, ex-jogador da NBA e Seleção Brasileira realizar um pedal do bem. A proposta do Pedala Leandrinho, que sairá de bicicleta de Jundiaí, interior de São Paulo onde mora, até Aparecida do Norte, também em SP no início de Julho, é AJUDAR, EDUCAR E AGRADECER.

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Esta ação de cunho social nasceu do desejo de ajudar famílias em maior vulnerabilidade, nesse momento sensível que estamos vivemos. O principal objetivo do desafiante pedal de 274 quilômetros é arrecadar alimentos e auxiliar no desenvolvimento de comunidades carentes da região. O eterno astro do basquete quer usar sua popularidade no esporte no qual se consagrou e também a bicicleta, sua paixão de infância, para mobilizar não só fãs, mas também o público das redes sociais do atleta, além de Youtube e Facebook, onde a aventura terá transmissões ao vivo.

Ajudar e agradecer

Para o pedal, que será realizado em três etapas, o atleta, utilizará uma bicicleta de mountain bike Cannodale Scalpel Carbon 2 para vencer todas as dificuldades do terreno. Leandro também será acompanhado por técnicos do Suporte Neutro Shimano, para garantir a solução de quaisquer problemas com as bikes.

No primeiro dia, o atleta pedalará uma distância de aproximadamente 109 quilômetros entre Jundiaí e Joanópolis, que já irão demandar excelente condicionamento. Já no segundo dia, serão mais 73 quilômetros até Monteiro Lobato, e finalmente o último dia de pedal com conclusão do percurso no Santuário de Aparecida após 93 quilômetros. Dessa forma, com o primeiro pilar do Pedala Leandrinho que é Ajudar, o jogador espera arrecadar 20 toneladas de alimentos que serão distribuídos nas comunidades por onde passará o pedal, além também de Parada de Taipas, Jardim Panamericano e Pirituba.

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Consciente das questões relacionadas ao racismo no Brasil, Leandrinho espera que seu pedal chame também atenção para esse tema, ajudando a educar principalmente os mais jovens. Em parceria com o Streetopia, que co-organiza o pedal, Leandrinho reforma quadras de basquete em comunidades, ressignificando estes locais de práticas esportivas. Finalmente, a chegada ao Santuário de Aparecida encerra uma ação pessoal de agradecimento: “Ter uma bicicleta sempre foi um sonho e permaneceu assim mesmo depois de alcançar algumas de minhas maiores realizações. Todos conhecem minha famosa história de eu ir aos primeiros treinos da NBA de bicicleta, enquanto meus companheiros utilizavam carrões de luxo.” Relembra o jogador.

“É uma ação que tem um simbolismo muito forte para mim, vou ter a oportunidade de pensar em muita coisa, além é claro, de poder ajudar pessoas e chamar atenção para causas tão importantes: tem gente precisando do básico, de comida na mesa”, acrescenta Leandrinho.

“Além disso, tem um problema grave relacionado ao Racismo dentro da nossa sociedade. Acredito que o basquete aliado à educação pode ter um papel muito importante nessa mudança que queremos para o futuro, começando com jovens e crianças. Esse projeto engloba tudo isso, estou orgulhoso e empolgado em tentar minha parte, além de no final, chegar ao Santuário de Aparecida e poder agradecer por tudo que tive nessa vida”, finaliza Leandrinho.

Outro diferencial dessa ação do Leandrinho é a sua relação muito próxima com a bicicleta, já que o atleta adora pedalar e quer mostrar todo o poder transformador da bike. Para o ex-jogador e Hector Miranda do Streetopia, na união dos dois esportes, todos ganham.

Esta realização vem atrelada ao basquete, esporte ao qual se dedicou a vida toda e que hoje lhe entrega uma história de conquistas. No basquete Leandrinho é mais que um campeão, ele é um exemplo para milhares de crianças no mundo todo de que é possível sair de uma situação difícil para um ambiente igualitário, justo e mais feliz.

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HARLEY-DAVIDSON. Cinco modelos entraram para a história devido às características inovadoras para suas respectivas épocas

Em 117 anos de história, a Harley-Davidson produziu diversos modelos. Todos vão carregar consigo o estigma de uma das marcas mais icônicas do mundo. A novíssima LifeWire, por exemplo, entrará para os livros, com certeza, porque é a primeira elétrica da marca.

Mas há outras, pelo menos cinco, selecionadas pela própria empresa que merecem estar na lista dos lançamentos mais significativos e que mudaram a história da marca.

Uma delas é a 1909 Model 5-D. Embora tenha tido apenas 27 unidades fabricadas, foi a primeira motocicleta equipada com o motor V-Twin anunciada pela H-D e de ter estabelecido o quase sagrado formato de 45 graus do motor V-Twin refrigerado a ar. Uma motocicleta lendária.

A 1936 EL, por sua vez, ofereceu o estilo e o desempenho de uma supermotocicleta quando estreou no mercado durante o auge da Grande Depressão. A lendária Knucklehead direcionou os cabeçotes de cilindro com válvulas suspensas para a produção em massa, estabelecendo um padrão para o desempenho do V-Twin, que é mantido até hoje no motor Milwaukee-Eight. O design atemporal dos modelos EL, com seu tanque e para-lamas, comandos, acabamentos e grafismos, ainda parecem atuais no século 21.

Outra máquina importante é a 1977 Low Rider. A motocicleta Super Glide de 1971 foi o primeiro modelo de fábrica a combinar o chassi do Big Twin com a estreita extremidade frontal da Sportster, que criou o clássico perfil de uma cruiser customizada. Alguns anos depois, esses elementos se revelaram com toda a clareza no formato perfeito da Low Rider, uma motocicleta despojada a ponto de só conservar seus elementos mais essenciais.

Apesar de ter sua relevância frequentemente minimizada, a Tour Glide FLT 1980 introduziu diversos recursos tecnológicos importantes que continuam sendo padrão nos modelos Touring até hoje, incluindo a primeira carenagem da Harley-Davidson montada no quadro.

Além disso, o motor e a transmissão aparafusados juntos em uma única unidade e suportes de motor com isolamento de borracha reduzem as fortes vibrações sentidas pelo motociclista e pelo passageiro. Seu estilo era ousado para a época, mas a carenagem nariz de tubarão se tornou tão reconhecível nas estradas quanto a icônica carenagem batwing.

Por fim, eis a 1984 Softail. Nenhum modelo incorpora melhor a famosa frase de Willie G. Davidson: “a forma segue a função, mas ambas se reportam à emoção”. O chassi da Softail, com a silhueta limpa de uma clássica estrutura de traseira rígida incorpora uma suspensão altamente competente mantida fora do alcance da visão. A Softail 1984 original lançou uma plataforma bem-sucedida e ajudou a introduzir o motor Evolution, que leva o crédito de ter salvo a empresa durante um de seus momentos de maior dificuldade.

FOTOS / Divulgação JC / H-D

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Novidade. Disponível em duas versões, modelo da Triumph ganha carenagem agressiva, motor com maior potência e novos itens tecnológicos

A Triumph Tiger 900 acaba de chegar ao mercado com a missão de revolucionar o segmento Adventure, categoria de moto que roda tanto no off-road quanto nas cidades ou viagens urbanas. Disponível em duas versões – GT Pro (R$ 57.990,00) e Rally Pro (R$ 59.990,00) – o modelo substitui a Tiger 800, tem nova motorização, portanto, e ganhou atualizações no visual. Sua antecessora vendeu 2.700 unidades no Brasil.

O novo motor de 900 cc, com capacidade e desempenho maiores, agora é compatível com o Euro 5, conjunto de normas regulamentadoras da Europa que visa a diminuição da emissão de poluentes dos veículos. Possui uma nova ordem de ignição exclusiva, que possibilitou o aumento do ruído de admissão sob carga, respostas mais ágeis do motor, maior maneabilidade e mais facilidade na redução das marchas.

Este propulsor oferece um pico de torque 10% maior do que os modelos Tiger 800 anteriores – agora são 87 Nm (a 7.250 rpm). A potência também aumenta em todas as faixas de rotações, com 9% a mais na faixa intermediária e um pico de potência de 95 cv (a 8.750 rpm).

O radiador agora é duplo, para melhorar o desempenho do resfriamento e reduzir o calor ambiente sentido pelo piloto. Sua forma e configuração permitem uma posição adicional do motor mais à frente, resultando em um centro de gravidade diferente: 40 mm à frente e 20 mm mais baixo. Segundo o fabricante, esta característica melhora a distribuição de peso e amplia a facilidade de manuseio da moto e também seu equilíbrio em baixa velocidade.

O chassis da nova moto é cinco quilos mais leve. A estrutura de treliça de aço possui uma construção modular, com subquadro traseiro de alumínio e ganchos de pedaleira parafusados, a fim de proporcionar a configuração mais focada em aventura de todos os tempos para a pilotagem off-road. Há uma especificação muito alta de suspensão em toda a nova linha 900, com componentes das marcas Marzocchi ou Showa feitos sob medida.

A nova linha Tiger 900 apresenta ainda um avanço em sua tecnologia de pilotagem. Entre eles estão instrumentos TFT de sete polegadas e sistema de conectividade que permite atender chamadas telefônicas, selecionar músicas no celular, navegar pelo Google e ainda controlar a câmera GoPro.

O modelo possui seis modos de pilotagem no modelo Rally Pro (“Rain”, “Road”, “Sport”, “Off-Road” “Configurável pelo Piloto” e “Off-Road Pro”). Eles ajustam as configurações de resposta do acelerador, dos freios ABS e do controle de tração para proporcionar o máximo controle ao piloto em todas as condições de pilotagem. Os faróis agora são em LED.

O design também foi reprojetado. Os acabamentos e os contornos são mais limpos, a moto ficou mais estreita, e a carenagem tem um estilo mais agressivo e inclui tanque de combustível, painel de extremidade do tanque, para-lamas alto, painel do assento, protetor do radiador e saída do duto do radiador.

FOTOS / Divulgação JC / Triumph

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Pedalando. Projeto tem apoio de fabricante de bicicletas começa por Minas, mas vai beneficiar também pelo menos outras quatro cidades brasileiras

Com a ocorrência da pandemia, houve uma grande demanda pelo uso da bicicleta como prática esportiva, lazer e transporte no Brasil e no Mundo. Muitas pessoas estão escolhendo as diferentes modalidades do ciclismo pelas incríveis experiências que essa atividade pode oferecer.

Um projeto, com apoio do fabricante Sense, tem como objetivo estimular o uso das mountain bikes e oferecer uma nova e incrível opção de lazer e esporte – que são os pedais em trilhas.

A iniciativa começa por Minas, mas outras quatro cidades do País deverão ser beneficiadas ainda em 2020. As duas primeiras trilhas a receberem a manutenção serão na cidade de Divinópolis. Os trabalhos começam no próximo dia 29 de junho e irão continuar durante a semana; no dia 4 de julho as trilhas revitalizadas serão entregues a comunidade ciclística da região.

Muitas vezes, as pessoas têm o receio de pedalar em trilhas devido à dificuldade técnica e os possíveis obstáculos existentes; e, assim, acabam abdicando do prazer que as trilhas podem proporcionar. Nesse sentido, este projeto visa, através no know how do trail builder Diego Knob, construir, revitalizar e mapear diferentes trilhas com nível técnico baixo e médio, para que todas os ciclistas interessados possam usufruir e evoluir na prática do MTB.

Serão capacitados ciclistas locais para a arte do trail building, para que eles possam promover a manutenção das trilhas já existentes e levar a cultura do MTB adiante.

No intuito de fortalecer a construção de trilhas e registrar o trabalho realizado será confeccionada uma placa de homenagem para cada proprietário rural, pela autorização concedida para usos de sua propriedade para a construção de trilhas e fomento à modalidade.

As trilhas serão mapeadas e os arquivos inseridos no programa trailforks.

O uso da bike seja para mobilidade e ou esporte está em alta; então vamos girar!

FOTOS / Gustavo Lovalho

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Mototurismo. Para quem é motociclista nada melhor do que convidar uma ou um garupa e viajar por caminhos históricos e com belezas únicas

O momento é de cautela, de isolamento social. Mas quando tudo isso passar, quem ama moto vai querer colocar o pé – ou melhor, as duas rodas – na estrada. Afinal, nada mais libertador para o motociclista do que aproveitar as folgas com sua garupa e passear por aí.

O planejamento para viagens futuras deve ser realizado com muito critério, sempre com foco na segurança, com utilização de máscaras de proteção, e na higienização das mãos (com álcool em gel), capacetes e até mesmo da motocicleta.

Para quem é de Minas, a Estrada Real, considerada uma das maiores rotas turísticas do Brasil, é uma excelente opção para viajar de moto. São mais de 1.630 quilômetros de extensão, passando ainda pelo Rio de Janeiro e São Paulo. Pode-se dizer que ela resgata as tradições do percurso valorizando a identidade e as belezas da região.

A sua história surge em meados do século 17, quando a Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro. As trilhas que foram delegadas pela realeza ganharam o nome de Estrada Real.

Existem quatro caminhos: Caminho Velho (também chamado de Caminho do Ouro, foi o primeiro trajeto determinado pela Coroa Portuguesa e liga Ouro Preto a Paraty), Caminho Novo (criado para servir como um caminho mais seguro ao porto do Rio de Janeiro, principalmente porque as cargas estavam sujeitas a ataques piratas na rota marítima entre Paraty e Rio), Caminho dos Diamantes (o caminho tinha a intenção de conectar a sede da Capitania, Ouro Preto, à principal cidade de exploração de diamantes, Diamantina) e o Caminho Sabarabuçu (Distrito de Ouro Preto, o lugar é cercado por esplêndidas paisagens de montanha e lendas que permeiam o imaginário popular.)

A partir de Ouro Preto é possível ir até Paraty, no Rio de Janeiro, passando por Barbacena, Juiz de Fora e Petrópolis, só observando a natureza.

O importante é que os motociclistas, homens e mulheres, aumentem a quilometragem de suas máquinas e adquiram novas experiências e histórias ao lado de quem realmente importa.

A segurança na pilotagem deve ser sempre a principal preocupação de todo motociclista, visando garantir sempre uma experiência única e completa com as motos.

É sempre fundamental preparar o roteiro da viagem com atenção redobrada, além de utilizar as vestimentas apropriadas para a pilotagem, dois aspectos importantes e que garantem o sucesso de uma aventura, além da manutenção adequada da motocicleta e um kit básico para qualquer emergência técnica.

FOTOS / Divulgação JC / H-D

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Novidade. Em parceria com seguradora espanhola, novo produto não possui análise de algumas informações do perfil, como definição prévia de idade ou local de residência

A Ducati acaba de lançar uma proteção especial para alguns de modelos zero quilômetro livre de certas exigências que aumentam o custo e dificultam a negociação. Em parceria com a seguradora Mapfre, o seguro tem cobertura de 12 meses, podendo ser renovado pelo cliente com as mesmas condições negociadas pela empresa.

No modelo desenhado exclusivamente para a marca italiana, o seguro não possui análise de perfil, ou seja, sem definição prévia de idade ou localidade onde mora.

As motos participantes da campanha são das famílias Multistrada (1260S e Enduro), Diavel e XDiavel (1260S, XDiavel Dark e XDiavel S) e Monster (797).

O seguro inclui as seguintes coberturas: total para roubo, total para furto, total para acidentes, para terceiros, contra incêndio e assistência 24 horas.

Pela proposta, se houver um acidente, o proprietário pode escolher enviar sua moto para a concessionária da marca mais próxima, onde todos os reparos serão realizados com peças 100% originais.

Caso haja o envolvimento de terceiros, eles também poderão escolher a oficina de sua preferência para reparo dos danos.

O objetivo da Ducati é oferecer uma experiência cada vez mais completa na aquisição de uma motocicleta zero.

“Com a campanha Moto Ducati com Seguro eliminamos a preocupação do ducatista com a contratação do seguro. E por isso oferecemos um seguro sem perfil, que traz a certeza da aceitação. É um seguro completíssimo, como nosso cliente merece. Além disso, o benefício tem a possibilidade de ser estendido após os 12 meses de vigência”, explica o gerente nacional de vendas da empresa, Alexandre Ruiz.

O valor da franquia também foi negociado, em média, R$ 1.599,00, no caso dos modelos da família XDiavel.

Para as motocicletas da marca não elegíveis nesta campanha, os clientes poderão adquirir o Seguro Mapfre na própria concessionária, aproveitando as vantagens da negociação já acordada entre as duas empresas.

FOTOS / Divulgação JC / Ducati

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Pedalando. Viagem do jogador de bike de BH ao Rio atinge números impressionantes em prol da arrecadação de cestas básicas

Quando foi anunciado o retorno de Fred ao Fluminense, o jogador anunciou também que iria fazer um pedal solidário de 600 quilômetros na Estrada Real, para concretizar a sua ida de Belo Horizonte ao Rio de Janeiro para se apresentar ao novo clube.

Fred e seu preparador físico, Jefferson Souza (Grande Chico), partiram para o desafio sem saber o que viria pela frente. Diante de tantos quilômetros a serem percorridos em cima de uma bicicleta não tinham ideia da dificuldade e da proporção que esta ação tomaria.

Leia também: De bike, Fred vai de BH ao Rio para arrecadar doações

Um pedal desafiador que, além da conquista pessoal de serem finishers BH-Rio, iria contribuir com uma imensa ação solidária para ajudar diversas famílias Brasil afora.

As empresas que participaram do projeto contribuíram com cotas de patrocínio revertidas em cestas básicas. A ação surpreendeu a todos. Tanto em arrecadações quanto em mídia para os parceiros envolvidos.

Eu vivenciei o dia a dia deste desafio e, sem dúvida, foi uma experiência muito positiva. Um atleta, de alta performance do futebol, recém chegado ao nosso ciclismo conseguir tal feito, perdurar por mais de 10 horas sobre duas rodas foi, com certeza, um grande feito.

Entre histórias verdadeiras e fatos verídicos, passar seis dias com os grandes finishers e toda equipe envolvida foi demais. Entre todas as risadas e perrengues saímos todos convictos de que o Dom Fredon é uma figura simples, boa praça e acolhedor.

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Parabéns para nós que em um curto espaço de tempo movimentamos pessoas e sentimentos, desde os apaixonados pelo futebol até os enlouquecidos ciclistas que encontramos pelo caminho.

NÚMEROS E PARCERIAS

– Em apenas 24 horas da abertura de venda das camisas usadas no Tour, 2.828 camisas foram comercializadas, uma média de duas camisas a cada minuto.

– Com o valor arrecadado, serão mais de 3 mil cestas básicas doadas.

– 4.000 cestas arrecadadas durante o Tour;

– Leilão da bike do Fred, arrematada por R$ 40.000,00 (valor revertido em cestas básicas);

Agradeço aqui a todos os patrocinadores envolvidos nesta grande ação:  Sense Bike; Strava; Villefort Atadista; Proex Nutricion; Time Francis Melo; e a equipe que contribuiu para tudo isso acontecer composta por Thiago Fernandes (IBH Imóveis), Cassinho, Nildo, Breno Bizinoto (Ciclo Sul), Boi (OX Vídeos) – e eu.

É isso mesmo. Vamos com tudo que, em breve, estaremos na pista.

FOTOS: Gustavo Lovalho

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Retorno. São 2 mil 2 de área construída, que abriga show-room, butique de roupas e acessórios e oficina com capacidade três vezes maior

A Triumph BH reabriu sua nova casa no último dia 5 de junho, durante um evento inovador: uma “live” nas redes sociais marcou o reinício das operações. A concessionária, que segue o padrão internacional “Triumph New World Black”, agora funciona na av. Raja Gabáglia e não mais na Av. Barão Homem de Melo, distantes a pouco mais de dois quilômetros uma da outra.

O piloto e diretor do TRX Pablo Berardi, os diretores da concessionária Camilo Lucian e Gabriel Lucian, e todo o time de colaboradores apresentaram para clientes, amigos e fãs da marca a nova casa durante a exibição.

A nova casa é bem maior e mais moderna do que a anterior. São 2 mil m2 de área construída, contra 380 m2. E fica em um terreno de 3 mil m2, com novos espaços que integram showroom para motocicletas novas e seminovas (agora com área dedicada), pós-vendas, peças e butique (linha completa de acessórios originais), além do seu espaço externo com amplo estacionamento próprio. Já a oficina triplicou sua capacidade de execução de serviços.

Durante a fase de obras, a nova instalação contou com a visita do CEO mundial da Triumph Motorcycles, Nick Bloor, que ressaltou a estrutura e o trabalho realizado durante os últimos anos na capital mineira. “Teremos workshops de pilotagem, lançamentos, e muitas surpresas vêm por aí”, completou o diretor da Triumph BH, Camilo Lucian.
A concessionária foi pensada para ser a segunda casa do motociclista, trazendo todo o lifestyle da marca para os clientes. “Nossos colaboradores são pilotos com um nível de engajamento muito alto”, acrescenta o também diretor da Triumph BH, Gabriel Lucian.

Outra novidade é o atendimento digital. A empresa tem investido em novas plataformas de atendimento para que o consumidor de todo o estado possa dispor de agilidade também no atendimento remoto e on-line.

Devido ao cenário atual e as recomendações da OMS, a inauguração da concessionária na Raja ainda reserva novidades para os meses de junho e julho e vai contar com programações especiais, prestigiando os clientes para que possam apreciar e conhecer cada detalhe da nova concessionária. O calendário e todas as novidades serão divulgadas nas redes sociais.

SERVIÇO
Local: Av. Raja Gabáglia, 1.195, Luxemburgo
Telefone: (31) 3297-1000
Instagram: @triumphbh
Facebook: triumphbh

FOTOS / Divulgação JC / Triumph BH

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Pedalando. Papa Francisco e ciclista Peter Sang se unem para personalizar modelo da Specialized, que será leiloado para arrecadar doações a hospitais italianos na luta contra a Covid-19

Um dos ciclistas mais importantes da atualidade, Peter Sagan recorreu a nada mais nada menos do que o Papa Francisco para fazer o bem usando o que mais entende: a bike. O eslovaco entregou, no início desta semana, à sua Sanidade uma Specialized personalizada que será leiloada pelo site CharityStars no dia 8 de junho.

O dinheiro arrecadado vai ser utilizado para ajudar hospitais italianos na luta contra a Convid-19. Em especial o hospital Papa João XXIII, de Bérgamo, e a Fundação Poliambulanzia, de Brescia, na Lombardia, duas das regiões mais atingidas pela pandemia.

A campanha visa, sobretudo, agradecer aos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, que arriscam suas vidas, heroicamente, para salvar as de outros.

A bike Specialized Venge foi totalmente personalizada e tem as cores do Vaticano (amarelo e branco) e a bandeira da Argentina, onde nasceu o papa.

O modelo usa componentes do grupo Sram Apex com a altura definida perfeitamente para o Papa Francisco, que deixou sua assinatura na parte superior da trave.

A ação faz parte do projeto “Corremos Juntos – Apoiando Nossa Equipe”, que apoia os dois hospitais que estão no centro da luta contra o Covid-19. Ela recebeu o apoio e as bênçãos extraordinários do Papa Francisco, que está ativamente envolvido na iniciativa, doando alguns de seus itens pessoais de grande valor e prestígio. Além dele, muitos atletas, empresas e clubes esportivos de renome internacional se uniram à causa.

Considerado um dos atletas mais talentosos do ciclismo mundial, Peter Sagan foi o primeiro ciclista da história a vencer três campeonatos mundiais consecutivos em 2015, 2016 e 2017.

Entre outras vitórias, ganhou uma edição do Tour of Flanders, um de Paris-Roubaix, doze etapas e sete pontos no Tour de France, quatro etapas no Vuelta a España e um ranking final no UCI World Tour.

Para saber mais acesse: www.athleticavaticana.org; www.cortiledeigentili.com e www.fiammegialle.org

FOTOS / Guido Rubino

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Comércio. Mesmo acanhado, resultado deve-se ao crescimento dos serviços de entrega e a substituição do uso transporte coletivo

O aumento de demanda por parte dos profissionais e empresas de delivery (entrega) e pelo fato de algumas pessoas terem deixado de usar o transporte coletivo para aderir ao de duas rodas, a fim de contribuir para o isolamento social. Esses foram os motivos do aumento das vendas de motocicletas em maio, em relação a abril deste ano.

O crescimento foi de 3,4%, passando de 28.555 unidades, para 29.220 motos emplacadas, segundo dados da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias autorizadas. O acumulado de 2020 está na 19ª. posição do ranking dos acumulados históricos e na 24ª. posição, se considerado apenas o mês de maio.

A procura por motocicletas também aumentou nos sites especializados no comércio digital. A OLX Brasil, por exemplo, registrou incremento de 10% nas buscas por esses veículos em abril deste ano em comparação com o mesmo mês em 2019. E, apesar do impacto da covid-19 no volume de vendas de motos, dados da plataforma apontam para uma retomada com alta de 4% nas vendas na primeira semana de maio em comparação ao mesmo período do ano passado.

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“Em meio a um dos períodos mais desafiadores do setor automotivo, notamos que as motos ganharam destaque na categoria de Autos. A participação da venda de motos chegou a 40% em abril, quando a média de meses anteriores ficava entre 30% e 33%”, explicou o vice-presidente executivo da plataforma, Marcos Leite.

Para ele, com o isolamento social, a demanda por delivery de refeições e outros itens ganhou força e, provavelmente, atraiu outras pessoas interessadas em trabalhar como entregadores, o que pode garantir uma renda.

O modelo responsável por esse crescimento é a CG, da Honda, que é a mais buscada e vendida desde 2018. A procura pela moto, que é uma das três mais recomendadas por empresas de entrega, subiu cerca de 20% desde a semana de 13 de abril até meados de maio, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Em 2020 foram vendidas, em média, duas mil motos do modelo CG150 por semana na plataforma. O volume de buscas da CG em relação às outras motos varia entre 20% e 24%, já a participação de vendas é de cerca de 28%.

FOTO / Pixabay

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