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]]>Gastronomia. Já se foi mais de um mês de isolamento social e muitas restrições na vida pessoal de cada um. Mas, se tem algo de bom que podemos aproveitar com essa situação, certamente, é descobrir como cozinhar pode ser fácil. E quem dá as diretrizes é o chef Leonardo Paixão – dono de um dos restaurantes mais premiados de BH –, que ensina de receitas simples e fáceis em seu perfil pessoal do Instagram: @leonardopaixao. “Sou um cozinheiro forjado na alta gastronomia. Meu dia a dia é cheio de técnicas complexas, equipamentos de ponta, produtos caros, exóticos e uma brigada de cozinha pronta pra executar, em grande escala, as ideias mais mirabolantes da minha cabeça. Os prêmios e reconhecimento só me fizeram buscar cada vez mais precisão. Todos me conheciam assim. Até a quarentena chegar. Não sou de compartilhar minha intimidade com as pessoas, por isso, poucos sabiam de meu enorme apreço pela cozinha simples, de família. Cresci com um fogão à lenha no quintal. A base de meu paladar foi formada pela cozinha mineira, feita pelas cozinheiras da família com muito carinho e enorme paciência. Veio, então, a quarentena”, desabafa o chef.
Frango com quiabo, rabada, tropeiro, canjiquinha com costelinha, pão de queijo, lombo com farofa e muita mineiridade de um jeito didático, fácil de aprender e replicar em casa, é o que tem alegrado esses dias na casa do chef Léo Paixão. A velha e boa prática do pinga e frita é um dos grandes segredos para a construção da camada de sabor no preparo do frango e do lombo. Poucos ingredientes e muita paciência para deixar as carnes bem coradas no processo de caramelização. Já a panela de pressão é a aliada na receita caseira de rabada, canjiquinha com costelinha e de carne moída. Atendendo a pedido dos seguidores, teve até receita de arroz soltinho e feijão com bacon e calabresa.
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Quando a Sexta-Feira da Paixão foi se aproximando, Léo Paixão ensinou uma receita de moqueca e duas opções de bacalhau. A moqueca baiana de camarão foi acompanhada de angu de coco e farofinha de amendoim torrado. Uma boa bacalhoada de Gadus Morhua caprichada no azeite ou um bacalhau mais barato para fazer à moda Bras: está tudo muito bem explicado nos “stories” deixados nos destaques do Instagram. É preciso somente uma frigideira e os ingredientes – bacalhau dessalgado e desfiado, batata palha, cebola, alho ovo, salsinha e azeitona portuguesa –, cada um no seu tempo, para fazer o bacalhau à Bras.
A costela de porco ao barbecue leva mais tempo para fazer, mas nada tão complicado. Há uma técnica de dobrar as pontas do papel alumínio três vezes com o cuidado de não rasgar: importante para não perder o vapor nas 3 horas de forno. Já o pão de queijo é muito rápido e feito somente com três ingredientes: queijo meia cura, creme de leite de caixinha e polvilho azedo. Usa-se o volume igual de queijo ralado grosso, polvilho e creme de leite. Não leva ovos e é só misturar bem e jogar as pelotas de massa numa assadeira com ajuda de duas colheres.
Os doces não ficam de fora das receitas e já teve bolo de cenoura com chocolate, tarte tatin de pêssego e tortinha de maçã. Versátil, o crepe pode ser feito tanto salgado quanto doce. A sugestão salgada foi de queijo com bacon e tomatinho e a versão doce foi com banana e doce de leite. A massa pode ser guardada na geladeira para ser usada no dia seguinte.
São todas receitas para serem compartilhadas à mesa com quem você ama e com muita paixão. Quem sabe você não descobre um cozinheiro aí dentro de casa?
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]]>Gastronomia. Restaurantes especializados de Belo Horizonte oferecem pratos especiais para saborear em casa sozinho ou com as melhores companhias
Receber comida em casa pode não ter a mesma apresentação do que um prato montado em um restaurante. E quem disse que você não pode mudar “a cara” das refeições com uma mesa bem arrumada?
Mesmo que estiver com pouca gente em casa ou até mesmo sozinho, experimente retirar a comida da embalagem e servir em um prato. O que não sofre muito com o transporte com certeza são sushis, sashimis, arroz, preparos da gastronomia asiática em geral. Tenho percebido que chegam com uma ótima aparência.
O Taika Izakaya é um restaurante asiático sofisticado, tendo o sushiman Pedro Noda como chef executivo, que aderiu à entrega em domicílio. Junto ao pacote do delivery, vem um comunicado sobre os cuidados redobrados nessa fase difícil que estamos enfrentando, seguindo os protocolos de higiene da OMS.
Um vício é o tempura de milho doce (R$22), não dá vontade de parar de comer. Se chegar um pouco murcho, que para mim continua gostoso, basta colocar uns minutinhos no forno.
O Sashimi Taika com 16 unidades (R$99) vem com os pescados mais nobres do dia e além como vieira, camarão, polvo, atum, salmão e peixe branco. O Wagyu Bun (R$45 com duas unidades) eu já provei no restaurante e no delivery, ambos com a mesma qualidade.
São sanduiches feitos do pãozinho chinês cozido no vapor, preto pela tintura com tinta de lula e recheados com a cobiçada carne Wagyu. A maionese trufada que acompanha tem uma leve picância e vem à parte para você dosar a quantidade desejada.
Em meio à turbulência, Gabriel Rache, dono do Taika, inaugurou o Shibuya Street Food. Estreou já na plataforma de delivery com um cardápio de comida de rua basicamente com saladas, gyozas, baos e woks.
As quatro opções de saladas têm o preço de R$20 e provei a de papaya verde, broto de feijão, molho ginger e amendoim. Gyozas são três sabores: cogumelo com legumes (R$28), camarão com legumes (R$39) e o tradicional de lombo (R$25), todos com 6 unidades.
A dupla de sanduiche bun, também chamado de bao é o mesmo do Taika, mas com outras opções de recheio como costelinha (R$22), carne de panela (R$22), berinjela empanada (R$20) e tempurá de camarão (R$30). Como esse pão é cozido no vapor, ele fica meio mole mesmo.
Guardei um na geladeira e no dia seguinte dei uma esquentadinha no forno – ficou ótimo. Wok é o nome da frigideira asiática, muito usada para grelhar, saltear ou cozer a vapor. Nela são feitos arrozes como o de camarão ao curry com nozes caramelizadas (R$45), delicioso. A quantidade é bem farta e pedindo uma entrada acredito que alimenta bem duas pessoas de apetite moderado.
Os pedidos do Taika podem ser feitos por telefone (2127-1818), Whatsapp (97174-0998), Ifood, Rappi e Ubereats. Há também um aplicativo do próprio Taika no para baixar no Google Play com muitas vantagens e promoções.
Inclusive uma ótima promoção é o guia Duo Gourmet em que você pede um prato e ganha outro de menor ou igual valor, funcionando para delivery em ambas as casas. Para pedir no Shibuya, as opções são por telefone (3047-6336), Whatsapp (97174-1114) ou Rappi.
No dia em que as portas dos restaurantes puderem ser abertas, será possível a utilização de vouchers promocionais vendidos agora pelo Sympla. Os valores de 102, 225, e 337 serão convertidos em 150, 300 e 450 reais respectivamente para utilização no ambiente elegante e confortável do Taika, e com atendimento diferenciado. Tomara que essa fase seja breve.
Fiquem em casa e aproveitem para ler mais experiências gastronômicas.
FOTOS / Arquivo Pessoal
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]]>Gastronomia. Bem no fundo do Band Center, na Av. Bandeirantes, há um tesouro escondido. O Dona Maria Gastrobar se destaca pela comida de um talentoso chef em ambiente decorado com fotos de mulheres, uma homenagem às várias “Marias” existentes em toda família. Os sócios e irmãos Bruna e Giancarlo Monti Diniz acertaram na contratação do chef Guilherme Melo, do saudoso Hermengarda, que funcionou por 10 anos no Sion. Após essa jornada, ele atuou em eventos no Dorival Bar & Parrilla e em consultorias, a exemplo do restaurante L’Amour Bistrot Cabaret e do bar Jacinta. No Dona Maria, Guilherme Melo preza pela cozinha de bar com toques brasileiros e liberdade de criação a cada semana. Há petiscos para comer com as mãos ou com garfo e faca, se preferir, e também pratos à base de arroz para matar a fome, como galinhada, baião de dois e arroz de costela.
Começamos pelos pratos para beliscar e quem quiser aproveitar dos vários sabores é bom ir com uma turma grande dada a fartura dos petiscos. Do mar vêm os grandes anéis de lula empanada (R$ 42) e o camarão em tamanho médio, limpinho, salteado com shitake, taioba e tomatinhos (R$ 78). Na porção de pastel (R$ 41), os camarões são menores, mas nem por isso deixam de ser devidamente limpos. O diferencial é a batata baroa que vai junto no recheio.
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No bar, não pode faltar um bom torresmo de barriga e o toque do chef está na geleia de jabuticaba que vai por cima, finalizando ainda com vinagrete cortadinho com capricho e bacon (R$ 33). Na ala dos sabores picantes, a asinha com mel, mostarda e pimenta (R$ 39) brilha. O gergelim gruda nesse melado delicioso e também na sua mão – não se acanhe em lamber os dedos, pois tem uma tijelinha com lavanda na mesa para higienização. Mas picante mesmo, para profissionais, é a couve-flor com bastantes especiarias e sabor marcante. Vem inteira à mesa e estava em fase de teste no dia. Para mim, está aprovada inclusive como opção vegana. Para vegetarianos, a indicação é a chapa de legumes assados com melado e alecrim (R$ 29). Tenros e no ponto perfeito: tem brócolis, vagem, quiabo, abóbora, cenoura e ainda cogumelos.
Já na ala nos carnívoros, a maçã de peito com abóbora assada e requeijão é finalizada com cebola cortada bem fininha (R$ 49) e a carne de sol de MOC (R$ 52) com quatro dias de cura chega à mesa ao ponto. O chef faz questão de buscar um açougue que garanta que o gado é da região de Montes Claros, pelo sabor especial daquele terroir. Vinagrete de feijão andu combina perfeitamente, já que é muito utilizado no norte de Minas. Se o desejo é arroz, quatro opções satisfazem e matam a fome, como o arroz de pato com taioba (R$ 89) e o arroz de frutos do mar (R$ 129). Vale lembrar que o gastrobar está na lista do Duo Gourmet, então, na compra de um prato você ganha o segundo de menor ou igual valor.
As cervejas de garrafa 600 ml Heineken (R$ 14), Original (R$ 12), Serra Malte (R$ 11) e Brahma (R$ 9) combinam com o clima descontraído da frente da loja, onde há mesas ao ar livre. A artesanal Wäls também é vendida em garrafa de 600 ml em quatro estilos de R$ 15 a R$ 20. Boa carta de vinhos com 22 rótulos de R$ 69 a R$ 179, para não desagradar os enófilos. O vinho da casa em taça, tinto ou branco, sai a R$ 11.
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]]>Gastronomia. Acompanhando sempre as estações, o restaurante O Italiano reformulou seu cardápio com 10 novos pratos de verão, sendo metade deles vegetarianos. Uma receita sem proteína animal tende a ser mais leve e de fácil digestão, ideal para essa época do ano. E mais uma novidade é que o restaurante entrou no rol da seleta lista do guia Duo Gourmet, com o benefício de comprar um prato principal e ganhar outro!
Bastante refrescante e “a cara” do verão é a certeira combinação de parma com melão. O melão rei serve de base para o presunto de parma, ricota, amêndoas e creme balsâmico na porção de R$59.
Eu poderia passar a noite toda beliscando o “Conservi” (R$39), um trio de conservas feitas na casa com abobrinhas grelhadas, caponata e sardela da nonna, uma receita da bisavó do chef Alessandro Sofia.
O panino é um sanduíche típico da Itália, feito no pão grelhado de forma a ficar achatado, recheado com ingredientes dicersos. O chef inseriu no cardápio versão vegetariana feita com abobrinhas grelhadas e burrata fresca. Para ser compartido, o panino chega à mesa fatiado em pequenas porções.
Dos antepastos italianos mais difundidos, a bruschetta com tomate uva confitado leva uma fina camada de mascarpone e delicadas folhinhas de manjericão sai a R$29. Os pães do restaurante são da Casa Bonomi e Marche Du Pain.
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Os pratos principais são bem servidos e sendo uma versão vegetariana então, é possível comer até o final. O spaghetti de grano duro com pesto de manjericão, burrata cremosa e raspas de limão siciliano (R$49) é um exemplo leve assim como o “Quadrucci” (R$59) – massa recheada com queijo brie e muçarela de búfala, tomatinhos confitados e geleia de tomate. Quem não dispensa uma carne vai passar bem com o filé mignon à parmegiana acompanhado de parppadelle fresco na manteiga (R$89). Curiosamente esse prato não tem origem italiana como o nome sugere e me parece que esse bife empanado surgiu foi no Brasil mesmo.
O polvo na brasa com vinagrete de beterraba, limão cravo e morangos, rúcula fresca e musseline de baroa (R$98) está de volta no menu desse verão. A “Meringata” não é novidade tampouco, mas fecha perfeitamente um jantar de verão com morangos frescos, suspiro e creme de chocolate branco (R$29).
Destaco o vinho da noite que acompanhou o jantar. Encantei-me por ele, Trovatti Rosso IGT Terre Siciliane, um vinho que expressa a elegância da uva siciliana Nero d’Avola em corte com as internacionais Syrah e Merlot. O vinho ganhou harmonia e equilíbrio por conta de seu acondicionamento em garrafa Magnum. A razão é que esse tipo de garrafa, por possuir uma porcentagem menor de oxigênio em relação à quantidade de vinho, proporciona uma evolução mais lenta e gradual ao produto.
Nos dias 3, 4 e 5 de março a itinerante confraria feminina de vinhos LuluVinhas acontece no O Italiano de 19h30 às 22h30. São turmas em torno de 30 mulheres que se reúnem mensalmente em torno de uma boa mesa com o objetivo de trocarem experiências sobre um tema específico do mundo dos vinhos em um jantar harmonizado de 5 etapas. A experiência fica em R$210 sob orientação das organizadoras Vanessa Borbolet e Eveline Porto.
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]]>Gastronomia. Wagner Salomão e Fred Curi, sócios do Soriano Gastrobar e Parrilla, sempre foram apaixonados por carnes e resolveram empreender nesse ramo. Foram até o Uruguai em busca da melhor maneira de preparo da culinária dos Pampas. Chegaram a conclusão de que as carnes feitas na parrilla têm um sabor especial, devido a sua proximidade com a brasa de forma a grelhar o alimento sem deixar que cozinhe por dentro e, assim, a suculência está garantida. Mas a casa não se limita a carnes na parrilla, o chef Wagner Salomão preocupou-se em dar toques mineiros do cardápio com petiscos e entradas para um bom happy hour.
Com intuito de oferecer um passeio completo do que tem de melhor na casa, o Soriano acaba de lançar um menu degustação a R$99,90 por pessoa. Inclui petiscos, cortes de carnes uruguaias e sobremesa.
De cara a comilança já começa com um prato exclusivo da casa, o qual me apaixonei: uvas roxas assadas no forno a 60 graus por 4 horas. Após serem confitadas, um queijinho ralado por cima e pães acompanham essa maravilha de “Abriendo”.
Depois dessa abertura triunfal chega o prato La Piedra com dadinho, tulipan, barrita, coxinha e steak tartare. Menu degustação é sempre a melhor opção para quem gosta de variedade e também para eleger o prato preferido para uma próxima oportunidade. Faça as contas de cada petisco individualmente e comprove.
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A porção de dadinho de coalho no mel de laranja sai a R$26,90; o Tulipan de Pólo que é o meio da asa, também conhecido como tulipa ou jarret custa R$28,90; a Barrita de Cereales Mineira, que na verdade é aquele delicioso torresmo de barriga feito na parrilla com molho barbecue de goiabada tem o preço de R$25,90; a coxinha do Piru é recheada da saborosa carne de pescoço de peru (R$21,90) e o steake tartare servido na cestinha de parmesão sai a R$37,90.
Para o prato principal desse menu degustação é servido o corte ancho com um acompanhamento e ainda tem panqueca de doce de leite, de fabricação própria, com sorvete de queijo para finalizar. Toda essa variedade está incluída nos R$99,90 por pessoa.
Para quem quiser apreciar a variedade de carnes na parrilla, há uma opção que engloba os cortes ancho bovino, copa lombo suíno, linguiça, coxa e sobrecoxa, em tábua para compartilhar (R$ 79,90).
Separadamente há também acho, assado de tira ou chorizo a R$42 cada 300g. Os vegetarianos também podem sentir o sabor da brasa na parrillada de legumes (R$ 24,50).
Outra pedida sem carne é a abóbora assada com rúcula e creme de gruyère (R$ 22,90) ou empanada de queijo com manjericão (R$11,90). Na dúvida entre pastelzinho frito recheado de costela parrillada ou de requeijão de raspa, peça a porção mista (R$24,90). O trio de linguiças tem sabores de provolone, picanha e chimichurri, bem suculentas, acompanhadas de pão, vinagrete e chimichurri (R$29,90).
Nada melhor do que acompanhar uma carne com um bom vinho tinto. A adega tem 60 rótulos que variam de R$69 a R$249, não só da América do Sul como também do velho mundo.
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]]>O post Mercatto da Praça: o sucesso dos gastrobares apareceu primeiro em Jornal da Cidade BH.
]]>Gastronomia. Gastrobares estão invadindo o mercado gastronômico e fazem sucesso pela combinação de clima descontraído de bar aliado a uma boa cozinha, que preza por ingredientes selecionados e cuidado no preparo e apresentação. Inaugurado há 1 mês, o Mercatto localiza-se num espaço amplo de 80 lugares com varanda de frente para Praça Alaska, no Sion. O cardápio tem assinatura do chef Caio Soter do Alma Chef.
No fundo do salão há uma growleria para levar chope no litro ou pedir o barrilzinho de 1,8 litros na mesa e servir-se por conta própria com Baden Baden, Verace ou Prússia (R$45 a R$70). Quem é do drink tem dez opções em torno de R$28 e para enófilos uma carta de vinhos com 30 rótulos a partir de R$70.
O destaque dos comes vai para as carnes dry aged. O processo de maturação a seco quebra as fibras da carne proporcionando um corte macio e saboroso. Há uma perda de 35% da peça, principalmente de água, após 25 dias em câmaras sob temperatura, ventilação e umidade controladas, o que resulta na concentração de sabor da carne. O fornecedor dessa maravilha é a empresa Umami Steaks. São três cortes de Dry Aged disponíveis: Ancho (R$60- 300gr), Prime Rib e T-bone com peças de 600g a R$85. A dica é pedir o mesmo corte sem o processo de dry aged para que se possa comparar a diferença de sabor e maciez. Além do Ancho (R$45 – 300gr), Prime Rib (R$62 – 600gr) e T-bone (R$58 – 600gr) a casa ainda trabalha com Picanha (R$55 – 300gr), Peixe do Dia (R$42 – 250gr), Porco do Dia (R$32 – 300gr) e o Vegetariano da Semana (R$29 – 300gr). Provei do Ancho dry aged e do comum e realmente há um ganho de notas diferenciadas no paladar. Todos os grelhados acompanham farofa ou legumes parrilleros. E que legumes! O preparo na churrasqueira, seja de qualquer alimento, realmente agrega aquele gostinho de fumaça especial.
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Na linha dry aged tem ainda o carpaccio de pato com molho de laranja de ciabatta Cumpanio (R$48). O magret matura por apenas 9 dias já que é o limite da perda e já apresenta uma evolução de sabor. A gordura atua como uma barreira protetora durante o processo de maturação e não se perde, como é possível perceber nesse carpaccio de pato. Parmegiana a palito chega com aquele queijo chamuscado e molho de tomate da casa (R$32). O Duo de Coxinhas (R$28) tem a imbatível recheada de rabada e também recheio de língua. Casca fininha e crocante, suculenta por dentro, arrematada com catupiry em cima. Opção para os vegetarianos é o kibe de abóbora com requeijão de castanha de caju (R$24). Da grelha saiu cogumelos com espinafres deliciosos nesse dia (R$29 – 300gr). Voltando ao dry aged há o hambúrguer com 12 dias de maturação no pão de brioche artesanal da Cumpanio com queijo prato, tomate assado, alioli e bacon (R$38).
Em breve terá um empório no Mercatto com as carnes dry aged da Umami Steaks congeladas para levar além de embutidos artesanais assinados pela Sagrada Família, de Montes Claros.
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]]>O post As delicias do restaurante Oro apareceu primeiro em Jornal da Cidade BH.
]]>Gastronomia. O Oro está entre os três únicos restaurantes no Brasil que ostentam duas estrelas do Guia Michelin, junto com o D.O.M e o Tuju, além de figurar na lista “Latin America’s 50 Best Restaurants” em 49º lugar no ano de 2018.
Desde os tempos do quadro “O Mago da Cozinha” no Fantástico, o chef Felipe Bronze já fazia sucesso na TV e hoje atua nos programas Perto do Fogo, The Taste Brasil, Que Seja Doce e Top Chef. Sua cozinha está marcada pelo cozimento na brasa e em quase todas as suas criações dá para sentir essa magia do fogo. Em todas as explicações você escuta na brasa, na brasa, na brasa, sim, o Felipe Bronze é o homem da brasa.
A casquinha queimada do pão de fermentação natural passada na manteiga defumada, tudo feito na casa, comprova o quão especial são os preparos. O show do menu degustação tem início com um crocante de torresmo pururuca servindo de base para a ostra de Santa Catarina e sorbet de caipirinha. Combinação inusitada. Depois vem uma sequência com quatro snacks crocantes, os melhores da noite, em minha opinião. Crocante de tapioca, texturas de abóbora e camarão na brasa; base de mandioca, xinxim, quiabo e pó de camarão seco; chips de couve em sanduíche cobrindo bacalhau curado com chorizo pata negra e crocante de tinta de lula com tartare de picanha e tutano. Comeria mil vezes todos eles. Sobre a sequência de snacks moles, achei que se fossem servidos entremeados com os crocantes, seriam mais valorizados, talvez… O último de comer com as mãos chega numa bandejinha sustentada por um boneco de bronze e arranca suspiros. É o pãozinho da moda: bun, feito no vapor e recheado de barriga de porco na brasa e abacaxi aioli.
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Momento com talheres chega cheio de sabores e eu apaixonei pelo belíssimo prato de mil folhas de polvo e couve em finíssimas camadas com caldo verde e vinagrete de pimenta biquinho. Deliro com pratos vegetarianos e não foi diferente com a cenoura e alho poró na brasa com caldo cremoso de curry, crumble de café e emulsão de pimenta de cheiro. Os pratos com boi e porco não foram tão surpreendentes, mas muito saborosos bem feitos, com toda certeza. O porco é cozido na cerveja preta e a costela de boi é feita em baixa temperatura por dois dias e no centro vai um caldo de tucupi preto com melado daqueles que fazem salivar, salivar e salivar, umami!
Provei das três sobremesas: rabanada de de queijo Tulha com sorvete de mel nativo fermentado e compota de mamão verde; texturas de milho e goiabada com sorvete de paçoca e torta cremosa de chocolate com sorvete de banana com maracujá e tartar de banada com caramelo de maracujá, sem muitas emoções. Ao final ainda tem docinhos: brigadeiro, marshmallow de café, pé de moleque, quindim de maracujá e tortinha de limão.
O menu degustação fica em R$ 555 e há opção com dois pratos a menos de talheres resultando em R$ 445. A opção completa com harmonização de vinhos custa R$735. Uma grande experiência! Mais fotos sobre essa experiência na internet.
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]]>Gastronomia. Um dos cursos mais requisitados do Alma Chef é o “Clássicos do Alma” em que o chef Caio Soter ensina receitas consagradas e de muito sucesso no restaurante. No decorrer da aula, dicas valiosas vão sendo dadas e Caio com a sua excelente didática esclarece todos os questionamentos que vão surgindo. Ele fala sobre os processo de cocção, fornecedores de qualidade, insumos artesanais de pequenos produtores, uso de utensílios domésticos apropriados e adaptação de receitas para fazer em casa.
A telha de pão de queijo é um couvert delicioso muito fácil de fazer, basta espalhar a massa de pão de queijo em uma assadeira. Fica crocante, decora e da para ir quebrando os pedados com a mão mesmo enquanto bate-se um papo. De entrada, ideal para o verão é o ceviche de coco. Do mesmo modo que se prepara a versão com peixe, essa receita é vegana e o coco substitui muito bem inclusive em termos de textura. O uso do limão siciliano é uma dica para deixar a receita mais suave e menos ácida. Ao lado para decorar e dar crocância, uma telha de angu.
A segunda entrada é dos pratos que mais me emociona do Alma Chef, vegetariano e absolutamente cheio de sabor. O gnocchi de baroa com creme denso de cogumelos é de repetir e lamber o prato. São três texturas diferentes de cogumelos: cru, puxado na manteiga e crocante, como se fosse um bacon de cogumelos. O bacalhau desfazia-se em grandes lascas que derretiam na boca. Caio sugere a marca portuguesa Riberalves para um bom bacalhau. Servido com mini baroa à lá Francis Mallmann, feita na brasa com pingos de doce de leite e for de sal em cima. São vários detalhes para esse preparo como tempo e temperatura controlada. Para quem não tem forno de cozimento a baixa temperatura há outras saída que conseguem resultados parecidos. Caio sempre ensina uma alternativa caseira.
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Nessa aula apreciamos também o Flat Iron ou Shouder, parte do ombro do boi, ao molho maravilhoso molho roti e pesto de basílico. O aligot de Canastra acompanhou a carne, preparada em uma frigideira bem quente, um dos segredos para se chegar num bom resultado ao grelhar. Cheesecake é uma receita clássica americana e na versão do Caio, o cream cheese foi substituído pelo queijo canastra ralado bem fininho para que o resultado final com uma massa bem homogênea. Mais um toque mineiro vem na calda de goiabada, cítrica e equilibrada pelo suco de limão. Por cima da torta vai uma farofinha de panko na manteiga com açúcar mascavo, especiarias e castanhas.
Foi pelo caio que conheci a fundo sobre o processo de carnes dry aged, quando ele lançou a marca Umami Steaks. Na época ele ainda atuava como advogado e esse ano largou tudo para se dedicar à cozinha do Alma Chef. É da advocacia que vem o seu talento da oratória, que torna a aula clara e fácil de entender. As receitas são clássicas do Alma Chef, e ainda foram aprimoradas pelas mãos desse estudioso e talentoso chef. As fotos dessa experiência você confere na internet.
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]]>Gastronomia. A alta gastronomia do Piemonte está muito bem representada em BH pelo chef italiano nato Matheus Paratella. Não só pela fidelidade aos ingredientes de sua região, mas também pela delicadeza e técnica na apresentação dos pratos, Paratella mostra em seu restaurante a grande paixão que tem pela Itália. Produtos italianos são trazidos por ele mesmo ou por familiares que periodicamente vem ao Brasil. Quando não é possível trabalhar com ingredientes de sua terra-natal, o chef garimpa o melhor do que se pode encontrar no mercado local, a exemplo do queijo de cabra Caprivita, de produção cuidadosa e artesanal do Onivaldo. O produtor foi homenageado e tem um aperitivo no menu com seu nome, uma combinação de queijo de cabra Caprivita com figo, avelã, mel e um toque de limão siciliano. Esse foi o início do “Menu Degustazione” de alto nível que se serve no D’ Agostim a R$ 360 para duas pessoas, com opção de harmonização de vinhos italianos a R$ 490.
Confesso que terei dificuldades em comer outra burrata depois de provar a do D’ Agostim Di Paratella, feita artesanalmente por um italiano e fornecida para poucos clientes. Com o nome “Biancaneve” e tampada por uma boleira de vidro, chega à mesa com os ares da defumação de eucalipto, que são liberados na nossa frente, revelando fatias de anchova e regada com extração de basílico na hora. Acompanha pão de tomate seco da Boníssima. Foccacia e Schiacciatine são feitos na casa, essa última é uma folha fininha à base de farinha 00, mateiga, leite, sal, semente de chia e gergelim, um vício. Chegou junto com o “Peperoni Ripieni”, entrada típica do Piemonte, transformada em arte nas mãos do Mateus. Na última entradinha, um belo salmão curado e defumado na casa com creme de limão siciliano, brotos, extração de basílico, sementes para dar uma crocância, flor de sal e botarga defumada. Por baixo, a Piadina Romagnola, pão típico da Emília-Romanha no norte da Itália.
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Para limpar o paladar antes do primeiro prato, tiras de pera cozida no vinho tinto com especiarias, broto de agrião e xarope de laranja e amaretto, que é derramado no prato ao vivo. Como de costume na Itália, a massa antecede a carne e chegou à mesa o Orecchiette Pugliese. Oriunda da Púglia, essa massa fresca feita com farinha de semolina parece uma orelhinha. Foi salteada no cime di rapa (brócolis caipira de leve amargor) com tomatinho sweet grape, anchovas, pimenta calabresa e pinoli. Pecorino ralado na hora faz toda a diferença e eleva ainda mais os sabores desse delicado prato.
Na, sequência algo que pouco se encontra por aqui, mas comum no Piemonte: o coelho. O coniglio all´arneis é um ensopado em que o coelho é deglassado no vinho Ameis e cozido lentamente, acompanhado de cebolas baby.
A pré-sobremesa teve a função de limpar novamente o paladar com uma granita de uva verde. É como se fosse um gelinho raspado, bastante refrescante. A sobremesa Triologia de Chocolate é trilogia também de morango, já que são três texturas da fruta: fresca, coulis e sorvete, além dos três chocolates — meio amargo, ao leite e branco — entremeados com telha de cacau, nibs de cacau e crocante de arroz. Elegante, cheia de diferentes sensações e descobertas. Ah, se o Guia Michelin passasse por BH… A estrela estava garantida.
Serviço:
Chef Matheus Paratella
Especialidade: cozinha italiana contemporânea
Endereço: Rua Bernardo Guimarães, 2520 – Lourdes
Telefone: (31) 3347-7126
Horários: quarta a sexta de 12:00 às 14:30, sábado e domingo de 12:00 às 16:00, quarta a domingo de 20:00 às 00:00.
Capacidade 54 pessoas
Inaugurado em outubro de 2017
Rolha R$40 / isenta caso seja consumido um vinho da casa
Carta de vinhos 100% italianos com 65 rótulos
App DuoGourmet ou AmoBeagá: almoço de quarta a sexta e jantar de quarta. Quinta e domingo (Na compra de um prato principal ganhe outro de menor ou igual valor)
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]]>Gastronomia. Onze meses no aguardo e realizei um sonho gastronômico: El Celler de Can Roca! O restaurante – 3 estrelas Michelin -liderado pelos Irmãos Roca, foi eleito melhor do mundo (The World’s 50 Best 2013-2015). O chef Joan Roca transmuta o simples em sublime num show de sabores e texturas. De sensibilidade esmerada, o caçula Jordi impressiona nas sobremesas dignas do prêmio “World’s Best Pastry Chef”.Na adega são 70mil rótulos selecionados pelo sommelier Josep Roca.O Menu Festival(225€)tem 15 etapas com 25 momentos de serviço à mesa com garçons de alto nível e atendimento impecável,como do italiano Nicolo. A harmonização com 16 taças fica em 110€, mas há opção de taças avulsas.Ou menu compacto com pratos clássicos (190€) e harmonização a 75€.
A taça de boas vindas é o brut reserva da vinícola Albet i Noya; chancela Clàssic Penedès – primeira Denominação de Origem 100% orgânica em espumante de qualidade. O espetáculo inicia com 5 petiscos ao redor de um globo, simbolo das viagens dos Roca pelo mundo: “Comerse el mundo”. Na Turquia o kebab, no Egito pirâmide de Gizé em húmus, no México taco de legumes, em Singapura o chilli crabe e no Peru a causa limenha. O globo se abre com um bombom de água do mar e caviar. “Memoria de un bar en las afueras de Girona” resgata o que se comia no Can Roca dos pais dos Irmãos Roca há 40 anos. Seguem mais tapas: pele de leitão com camarão, papada de atum e gengibre. Do bonsai de oliveira, pende sorvete de azeitona verde e tempura de azeitona preta. Enfim um brioche com maionese de trufa de verão.
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Após 16 aperitivos, o menu em si: mar e montanha vegetal – releitura do famoso surf’n’turf; a versão vegetariana traz algas e flores comestíveis. Homenagem à folha da figueira em varias formas e tons alaranjados compõem os purês da “Ensalada Naranja”. Segue molho romesco de nozes e picles de flor de mora, flor de oxalis, brotos de malva, endívia, jicama e caviar cítrico – impressionante!! Um delirio em manjar vegetal.
Nos frutos do mar, destaque da costa espanhola: A Caballa marinada com ajoblanco, sopa fria típica da Espanha. Enguia defumada com cerejas, camarão marinado no vinagre de arroz servido com patinhas e cabeças desidratadas e crocantes.Do lagostim, molho feito com as cabeças acompanham a geleia de salsinha e salsa de sobrasada -linguiça crua e curada das Ilhas Baleares.
Me encantou o filé de merluza ao suco dos espinhos, pesto de aspargos e rúcula, piparras grelhadas e ar de azeite de rúcula. O sommelier Josep Roca me indicou um vinho local para acompanhar: o Can Ràfols dels Caus Gran Caus Blanc 2004 (10€ a taça), da região de Penedes. Dos pratos salgados, dois não marítimos: um com frango, outro com vitela. Peculiar servirem a crista do frango junto ao peito, asa e coxa, assados a baixa temperatura. Fechando um pastrami de vitela com purê de aipo e legumes.
Outro vinho sugerido por Josep Roca, o Espectacle 2016 (12€ a taça), varietal da uva Garnacha de vinhas de 100 anos; vinícola Espectacle del Montsant, projeto da equipe de líderes mundiais produzindo um vinho excepcional.
No capítulo sobremesas, 4 pratos além de chocolates e petit fours, recheados de histórias em suas receitas. Petricor é o nome que se dá ao “cheiro da chuva” e o chef Jordi Roca elaborou um destilado de terra servido com sorvete de mel de pinheiro, biscoito de alfarroba que imita terra e cacau esculpido como folhinhas. A seguir a “Flor Branca” – bola dourada finíssima de caramelo recheada de guanábana (graviola), lichia e maçã verde. Obra de arte em forma de torta cremosa: iogurte de ovelha com figos. A ovelha é retratada no “postre lático”, no sabor, olfato e audição. O rapar da colher no prato soa como os sinos das ovelhas no campo. A experiência segue em cone perfumado com destilado de lã de ovelha; o aroma é do campo outra vez. Da sequência de chocolates, a orgia finda com petit fours. El Celler é um laboratório mágico de sensações.
*A descrição minuciosa dos pratos pode ser lida no Site.
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]]>Gastronomia. Mais uma boa novidade chega ao burburinho gastronômico de Lourdes. O Gomez foi inaugurado recentemente e fica na Rua Tomás Gonzaga quase esquina com Curitiba. São três ambientes distintos, num casarão antigo com arquitetura original preservada.
A varanda fica um nível acima da rua e dá certa privacidade para apreciar o movimento ao ar livre. Do lado de dentro há um salão com ar condicionado e dá para ver a cozinha. Subindo as escadas, outra sala com ar e um bar de drinks e adega.
A ideia inicial do proprietário Renzo Sudário era abrir um bar de cervejas, tanto que no menu há 17 opções de petiscos, alguns bem clássicos como bolinho de bacalhau (R$38, 14 unidade), linguiça artesanal com geleia de pimenta biquinho (R$36, 300g) e torresmo de barriga com geleia de pimenta (R$30).
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Mas a contratação do chef João Paulo Oliveira deu uma guinada para um lado mais contemporâneo no cardápio. Minha expectativa em relação aos pratos era alta, já que o chef trabalhou por quatro anos na cozinha criativa do Glouton, um dos restaurantes mais premiados de BH.
Antes disso, João Paulo trabalhou em oito restaurantes da Inglaterra e teve certeza que era essa a profissão dos seus sonhos. Pude confirmar seu talento principalmente no ceviche com frutos do mar e finas lâminas de cogumelos silvestres (R$ 32) e no canapé de figos marinados, creme de queijo de cabra e parma (R$ 28), ótimas combinações de sabores e temperos.
Os dez pratos principais foram bem pensados e há de tudo: bacalhau, porco, galeto, pato, boi e até prato vegano. Surpreendeu-me a lasanha de berinjela grelhada, molho de tomate e muçarela de búfala, finalizada com pesto de manjericão (R$ 45), um prato simples que estava delicioso.
Uma combinação inusitada foi peixe com frango no mesmo prato, servidos com emulsão de batata e limão ao bisque de lagostine (R$72). A posta do peixe branco é alta e o peito de frango vem empanado com um toque de páprica. O galeto (R$54) estava suculento e o molho roti no fundo do prato é daqueles densos e inesquecíveis. Acompanha sticks de polenta, banana da terra frita, salada de folhas e farofa de Neston. No entrecôte (R$68) também molho denso, redução de vinho, acompanhado de purê de batata cremoso, bacon lardon, cogumelos Paris, cebola baby grelhada, um prato sem erro.
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Para finalizar tem o clássico tiramisù (R$27) e o pudim de pistache (R$ 25), sobremesa leve e nada enjoativa. O chef João Paulo Oliveira está animado em renovar o cardápio de tempos em tempos, de acordo com aceitação dos clientes e com sua criatividade.
A carta de vinhos tem rótulos de diversos países, com preços que variam entre R$ 77 a R$ 480. As opções de cervejas artesanais são: Baden Baden e Eisenbahn. Além disso, mais de 20 opções de drinks clássicos e autorais de R$17 a R$27 complementam o cardápio de bebidas.
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]]>Gastronomia. Que tal jantar de olhos vendados e se entregar à exploração dos outros sentidos do corpo? É certo que a visão nos toma toda a atenção no momento da refeição e nos impede de sentir genuinamente o olfato, o tato, o paladar e o barulho que a comida faz dentro da boca. No jantar “Nu Escuro”, idealizado por Renato Quintino em parceria com a Amadoria, o cardápio é secreto justamente para as pessoas descobrirem o que há além do que se pode enxergar. Os participantes chegam e são vendados e, assim, permanecem até o final do jantar. Não há talheres e a sensação de comer com as mãos é libertadora. Existem “tutores” que ficam por perto de cada mesa para auxiliá-los a pegar a taça de vinho ou direcionar até o banheiro, por exemplo. São cinco pratos combinados com vinho, geralmente, e a ansiedade em descobrir o que se leva à boca aumenta a cada momento.
De início, senti o aroma de azeite trufas de longe, antes mesmo de tocar no prato. Não que estivesse em excesso, mas é um cheiro inconfundível. Na verdade, não foi servido em prato, estava em uma taça e me pareceu um creme de batatas. Fácil de comer sem talher, já que era líquido. O segundo prato tinha forma de bolinho e senti que era frito ao tocar com a ponta dos dedos. Levei até o nariz e percebi que se tratava de peixe. Na boca, confirmei que era bolinho de bacalhau, esse foi fácil de acertar. O terceiro enganou muita gente. Era alguma proteína animal no espetinho repousado sobre um molho de lamber os dedos, adocicado e com certa acidez. Cheirei, cheirei, achei que era frango. Uma mordida, duas mordidas, mudei o chute para filé mignon, sem ter muita certeza. Naquele momento eu já estava ansiosa para saber o que era, mas os pratos só são revelados no final. O jeito era guardar aquelas percepções na memória para tirar a prova ao final.
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Último prato salgado chega à mesa e imaginei que tinha algum queijo e alguma carne parecida com cordeiro. Eu estava enganada quanto à carne. O que mais me vinha à cabeça era o maravilhoso cheiro de pão na chapa e logo imaginei aquela crostinha preta e saborosa que ser forma na superfície de um alimento na chapa quente. Na sobremesa, o cítrico gritou no nariz e já pensei: oba, dessa eu vou gostar. Será que esse bolo leva raspas de limão? Ou será de laranja? A ansiedade só crescia a cada bocada. Um exercício de paciência, ótimo para criar novas sinapses cerebrais, explorar a fundo o ingrediente e perceber como é ele bem trabalhado na comida sofisticada de um bom cozinheiro.
É chegada a hora das revelações. Aceitei sobre a vichyssoise, clássica sopa fria francesa à base de batatas, que estava muito bem temperada com cogumelos e um fio de azeite trufado. Bolo de bacalhau à Vicentina, com azeite de aliche e alcaparras: esse eu também descobri facilmente. Sobre o espetinho, não consegui perceber que era um Satay de Pato e o delicioso molho era amendoim, shoyo, pimenta e tamarindo – explicado o doce com ácido. Nessa hora, a cabeça já vai dando um nó e pouco acertei sobre o Smørrebrød “caipira”: pão de polvilho e parmesão, carne seca, toque de geleia de pimenta defumada, maçaricado com molho denso de catupiry e tomate. Mas descobri de onde veio o tostado que me fez delirar. O que pensei ser limão, na verdade, era laranja no bolo de nozes com tâmaras e fiore de latte de laranja.
As harmonizações foram muito bem pensadas. Torreon de Paredes Chardonnay Reserva com o Vichyssoise, Finca El Origen Rosado de Malbec com bacalhau, Corvos de Lisboa Casa Santos Lima com pato e Ancla Cabernet Sauvignon com carne seca. Adivinhar os aromas dos vinhos já é uma tarefa bem mais avançada e é por isso que a gente deve cheirar tudo que se come e tudo que se bebe, a fim de criar um banco de dados olfativo grande para servir de respaldo às adivinhações.
No final, Renato ainda dá uma aulinha sobre harmonizações. Foi professor da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-MG) por cinco anos, onde lecionou sobre harmonização de vinhos, enologia e vitivinicultura, além de trabalhar como consultor gastronômico criando cardápios, cartas de vinhos e promovendo treinamento de equipes para restaurantes, lojas e empórios gourmets.
No dia 13 de novembro, às 19h30 pontualmente, essa baita experiência de exploração dos sentidos acontece novamente na Amadoria, com um novo cardápio elaborado por Renato Quintino, levando em consideração as restrições alimentares dos participantes. O investimento é de R$ 180 e inclui as bebidas. Inscrições pelo sympla.com.br/nu-escuro-com-renato-quintino__685681.
Fotos: Dilson Ferreira @qu4troestudio
A Casa Rio Verde promove o curso “Os aromas do vinho”, dia 13 de novembro, às 19h, com o instrutor francês Benjamin Lelaidier, certificado como “vigneron” (assemelha ao enólogo) pela “BTSA Viticultura e Enologia”, na França. Como saber se um vinho é bom? Como descrever facilmente os aromas de um vinho? De onde vêm os aromas? Como adivinhar de onde um vinho provém? Por que não sentimos os mesmos aromas com o nariz e a boca? Serão alguns dos assuntos tratados enquanto se degustam cinco rótulos, a saber: Pulpo Albariño do Rias Baixas, Torreón de Paredes Rosé Cabernet Sauvignon, Beaujolais AOC Classic Belair, Mottura DOC Primitivo di Manduria e Panarda DOC Montepulciano D`Abruzzo Riserva. Investimento: R$ 130 – sócios do VinhoClube da Casa Rio Verde pagam R$ 91. Praça Marília de Dirceu, 104 – Lourdes. Tel.: (31) 3116-2300.
Há três anos, o projeto Fartura – Comidas do Brasil ultrapassou as fronteiras nacionais e chegou à Europa. O chef mineiro Flávio Trombino está entre os nomes que irão representar do Brasil na terceira edição do Festival Fartura Portugal, entre os dias 14 e 17 de novembro, em Lisboa. Flávio Trombino chefia o Xapuri, um dos mais tradicionais restaurantes mineiros de Belo Horizonte. Com a cultura da cozinha regional em seu DNA, escreve sua história a partir do aprendizado que teve dentro de casa com sua mãe, que fundou o local há mais de 30 anos. Em seu almoço, no dia 16 de novembro, o público vai experimentar uma das mais autênticas comidas do Brasil. farturabrasil.com.br.
Desde junho de 2017, o casal de sócios Juliana Braga e Pedro Lacerda está à frente do Aloha Poke com propósito de conciliar comida saudável e fast food. Poke é um prato havaiano que consiste basicamente em peixe cru cortado em cubos combinado com frutas, legumes e temperos sobre uma base de arroz ou mix de folhas. Os pratos podem ser montados na hora a partir de ingredientes frescos e há também opção de cinco combinações já montadas como sugestão. Os vegetarianos ou veganos encontram proteínas vegetais como lentilha e grão de bico. Montei o meu com alface, rúcula, salmão, manga, ervilha, alga marinha, pepino sunomono, tomate grape, chips de mandioca e molho Siracha e ainda shouyo com wasabi, colorido e picante! Além de pokes, eles trabalham com sushi-burritos, saladas e sanduíches naturais. Para beber, seis sabores de Kombucha, com opção de kombucha rosé alcoólica, teor 6% de álcool – adorei. O Aloha Poke tem unidades no bairro Santa Amélia, na Savassi e no Coração Eucarístico, além de receberem pedidos pelos aplicativos iFood, Uber Eats e Rappi.
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]]>Gastronomia. A Sicília tem tradição no mundo do vinho reconhecida, principalmente, pelo Marsala, o fortificado produzido com uvas brancas locais como Grillo, Catarratto, Inzolia e Damaschino, ou as tintas Nero d’Avola, Nerello Mascalese e Pignattello. Essas uvas também são usadas para vinhos secos, que atualmente vâm ganhando fama no quesito qualidade em detrimento a quantidade.
É a segunda maior região produtora de vinhos da Itália e só perde para o Veneto. Das mais importantes vinícolas sicilianas, a Tasca d´Almerita é responsável por elevar reputação dos vinhos com exemplares de qualidade como o Rosso del Conte, o qual tive a honra de ter degustado no jantar promovido pelo José Maria Carvalho, gerente comercial da Mistral de BH.
Mais outros cinco rótulos da Tasca d´Almerita foram brilhantemente apresentados pela embaixadora Natallia Filardi em harmonização com um menu especial preparado pelo chef Ivo Faria, no Vecchio Sogno.
O bate-papo começou pela agradável citricidade do Sallier de la Tour Grillo 2017 (R$132), produzido 100% com a uva Grillo pela tradicional vinícola Sallier de la Tour, modernizada pela Tasca d’Almerita após um acordo de sucesso firmado entre os proprietários.
A Sicília tem 75% do plantio de cepas brancas e a combinação das italianas Inzolia, Catarratto e Sauvignon Tasca e foi usada no Regaleali bianco DOC Sicilia 2016 (R$139), apontado por Robert Parker como um dos grandes best buys do mundo inteiro. Acompanhou o melhor prato da noite, peixe branco marinado em andares de lagostim e creme de caviar. Uma construção em forma de torre muito elegante com sabores nobres.
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A variedade tinta Nerello Mascalese se mostrou 100% presente tanto no vinho rosê Regaleali Le Rose IGT Terre Siciliane 2017 (R$136) como no tinto Ghiaia Nera 2015 (R$250). As videiras dessa uva foram plantadas a 600 metros de altitude no entorno do vulcão Etna, um terroir único, de solo rico em sedimentos vulcânicos. O Ghiaia Nera estagia por um ano em carvalho da Eslavônia e caiu muito bem com a polenta souflê ao ragu de pato. Já o rosê foi servido com taglioline com camarão, zucchini e botarga.
Continuando na ala dos tintos, dois grandes exemplares em que a Nero d’Avola, emblemática cepa da Sicília, aparece em corte com uvas internacionais. O Cygnus Nero d’Avola/Cabernet Sauvignon 2013 (R$233) tem um excelente custo/benefício e já chegou a 91 pontos Robert Parker na safra de 2007.
O último a ser degustado foi o ícone Rosso del Conte 2008 (R$640) uma seleção das melhores uvas tintas da Tasca D’Almerita, com Perricone, Syrah e Merlot além da Nero d’Avola em 85% do blend.
Só é produzido em grandes safras, a partir de vinhas de 1959 e matura em barricas de carvalho francês novo. Provamos junto com um prato que eu já tinha apreciado bastante no Vecchio Sogno: rabada e costela prensadas, nessa versão envolvidas em acelga com galette de inhame, agrião e espinafre a Florentina.
A sobremesa foi um Royal de iogurte com calda de damascos, casamento perfeito com o Malvasia Capofaro Salina 2011 (R$427). Ótimos vinhos, belos pratos e grande noite. Os vinhos da Tasca d´Almerita podem ser encontrados na Mistral, importadora exclusiva da marca.
Comida nutritiva, saudável e artesanal. Essa é a proposta da Capim da Serra, que está em novo endereço, em frente ao Minas Tênis Clube de Lourdes. Outra novidade é o brunch aos sábados a partir das 10h com combos a partir de R$ 32 que podem incluir ovo ou tofu mexido, iogurte, frutas, toast de cogumelos, queijo quente ou pão na chapa com queijo vegano. Ao meio-dia é servido também o almoço do dia e eu provei um ótimo espiral de abobrinha e cenoura com queijo fermentado de leite de castanhas.
O poke também é uma opção de prato e, juntamente com a minibruschetta de cogumelos de entrada e o brownie com sorbet Alessa de maracujá, fecha o menu em R$ 37. É para sair de lá com a sensação de leveza e purificação do corpo. Essa é a proposta da chef Juliana Resende, recém-chegada da Espanha, onde foi aprimorar seus conhecimentos com um curso de nutrição e alimentação consciente 100% crudivegano. Na Índia, estudou nutrição e culinária ayurvédica e hatha yoga e, em Nova York, aperfeiçoou-se em culinária Plant-Based com passagem em restaurantes exclusivamente vegetarianos/veganos, como o Nix, do chef Michelin Star John Frasier, Dirt Candy, da chef canadense Amanda Cohen, pioneira na cidade em culinária vegetariana/vegana sofisticada, e Divya’s Kitchen da chef e Professora Divya Alter. Rua Espírito Santo, 2.324 – Lourdes. Tel.: (31) 3309-5117.
O restaurante OssO comemora três anos no dia 2 de novembro com uma festa open food, das 14 às 21h, na unidade do Serena Mall. Serão nove estações com chefs convidados, entre eles, Felipe Oliveira (Ora/Tiradentes) no varal de vcpim, Henrique Gilberto (Cozinha Tupis/BH) com o X-Coração, Flávio Trombino (Xapuri/BH) no arroz de mariscos e Mario Rosso (Osteria Del Rosso/SP) com a costela de Angus, além dos anfitriões Djalma Victor com a barriga de porco, Paulo Vasconcellos no chorizo de Angus, Kadu Fischbacher com burger de Wagyu e Antônio Marreta na costelinha de porco defumada. Elisa Dayrell, da Espetacular Doceria, ficará a cargo do crepe de doce de leite com banana grelhada. Para animar a festa, Fuegos Rock Band, além de DJs. Ingressos a R$100 feminino e R$130 masculino no www.centraldoseventos.com.br.
Rodrigo Abarzua, CEO da vinícola Apaltagua, esteve presente no espaço Wine Chef junto ao sommelier chileno Alex Ordenes para apresentarem sete rótulos de alta gama. A Apaltagua se destaca por desenvolver um projeto enológico com vinhedos próprios em seis vales do Chile. O Colección Pinot Noir é proveniente do Valle de San Antonio, conhecido também pelos ótimos vinhos brancos, além da Pinot Noir. Os rótulos 100% Cabernet Sauvignon têm uvas plantadas no Curicó e no Maipo passando por barricas de primeiro e segundo uso, além de tanques ovais de cimento.
O Grial tem 100% da Carmenere, extraída de vinhas de 75 anos de idade no vale de Colchagua. O Entre Vales 2015 me chamou atenção pelo blend não só de cepas, mas também de vales, sendo composto de 60% de Cabernet Sauvignon do Maipo, 18% Carmenere do Colchagua, 12% Syrah e 10% Malbec, essas duas últimas uvas do Maule. Colección Carignan é também do Maule e o Colección Petit Verdot vem do Curicó. Os vinhos têm preços entre R$115 e R$290 e podem ser adquiridos no Verdemar. O espaço Wine Chef está disponível para degustações comentadas com opções de pratos preparados pela Edneia Benfica, sócia do Alex Ordenes.
FOTOS: ARQUIVO PESSOAL
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]]>Gastronomia. A rabada é um prato tradicional da cozinha brasileira de raiz que está ganhando fama na alta gastronomia. É também apreciado em Portugal com o nome rabo de boi, e na Inglaterra, conhecido com oxtail soup. Feito com o rabo do boi, o segredo do seu sucesso é o cozimento lento por várias horas até que a carne se desgrude do osso sem muito esforço.
Seja no fogão a lenha de uma fazenda ou na cozinha de um restaurante sofisticado, é certo que a rabada é um prato potente de riquíssimo sabor. A partir deste mês, essa iguaria poderá ser apreciada em três versões com muito requinte no Gero, do hotel Fasano, aos sábados durante o almoço. Especializado em gastronomia italiana, o chef Fábio Jobim sempre busca trazer o melhor da gastronomia brasileira em suas criações. Está à frente das panelas do Gero desde o início de 2019, após ter passado por outras cozinhas do grupo Fasano.
Disponível também no almoço executivo (R$ 89, com entrada, principal e sobremesa), a rabada clássica com tagliolini na manteiga (R$ 78, aos sábados) vem com dois grandes pedaços do osso revestido pela carne a ponto de se desfazer por um suave toque do garfo.
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Por baixo, uma cama de agrião embebido no molho do próprio cozimento dá um toque especial para a receita, além da finalização com broto de agrião fresco. A massa que acompanha é delicada, feita na casa, e fica completa com o parmesão ralado na hora. Agrião e rabada são mesmo uma combinação que dá certo e o chef sabe disso, já que elaborou mais uma receita em que o gnocchi feito com agrião na massa é recheado com rabada e finalizado ao creme de parmesão (R$ 68). As folhas de agrião também são visíveis no ragu de rabada com risoto de parmesão (R$ 72).
No Gero, o garçom está sempre a oferecer um queijinho parmesão ralado diretamente no prato, um luxo. O vinho sugerido para acompanhar é o Chianti Fasano DOCG, elaborado com 85% de Sangiovese, 10% de Canaiolo e 5% de Colorino Toscano, sob cultivo orgânico (R$ 252), e a cWarta ainda conta com mais 80 rótulos.
O menu especial de rabada complementa o cardápio da casa, que abrange 10 opções de pastas, 6 sabores de risotos, além de 16 pratos principais diversos com carnes e frutos do mar a partir de R$ 72. Como sobremesa, sugiro o tiramissu (R$ 28), bem leve e perfeito para terminar uma refeição.
Últimos dias para aproveitar o laboratório de experiências gastronômicas que a Marble Design Pieces implantou dentro da mostra Casa Cor Minas. Foram 40 dias de intensa programação com chefs renomados criando sabores e texturas aliados às peças exclusivas de mármore e pedra sabão desenvolvidas pelas sócias Raquel Guerra e Karina Costa. Na reta final teve jantar de seis tempos inteiramente com sobremesas finas da Mariana Correa frenta à La Parisserie, experiência crudivegana com Juliana Resende, jantar-show no estilo happy hour com Aniel Matos e menu “Meu Brasil Brasileiro” com Rusty Marcellini. Para encerrar, no sábado dia 12 às 17:30 terá hamburgueria na parrilla do Seu Burger, e workshop com Ana Beloto e Rodrigo Rezende provando que águas e azeites premiados se misturam às 19:00. No domingo dia 13, o encerramento com chave de ouro ficará a cargo do chef Djalma Victor (Osso Mind the Bones) comandando o Fogo de Chão no horário do almoço.
Que tal jantar de olhos vendados e se entregar à exploração dos outros sentidos do corpo? É certo que a visão nos toma toda a atenção no momento da refeição e nos impede de sentir genuinamente o olfato, o tato, o paladar e o barulho que a comida faz dentro da boca. No jantar “Nu Escuro” idealizado por Renato Quintino em parceria com a Amadoria, o cardápio é secreto justamente para as pessoas descobrirem o que há além do que se pode enxergar. Os participantes chegam e são vendados e assim permanecem. Existem “tutores” que ficam por perto de cada mesa para auxilia-los a pegar a taça de vinho, por exemplo. Serão 5 pratos, cada um combinado com uma bebida diferente, predominantemente vinhos e um drinque surpresa. Às 19:00 no dia 16/10, quarta-feira, esse desafio acontece por R$180, respeitadas alergias ou intolerâncias que o participante preenche antes em questionário, para estar protegido de qualquer incomodo ou problema com alimentos. Inscrições pelo Sympla. Rua Mucuri 325, Floresta.
É possível ir além do café como bebida e ele pode virar ingrediente. Foi isso que o chef Léo Paixão mostrou num evento promovido pela Nespresso no Glouton. Defumada com café, a berinjela foi servida com missô, sagu de pequi e quinoa crocante no prato inicial do menu degustação quase todo a base de café. O guioza de galinha d´Angola com quiabo é uma das suas mais recentes criações e recebeu uma borrifada de cold brew para perfumar a receita. O café apareceu também na leitoa grelhada com tutu de feijão prato com tamarindo e tâmara. Um prato que já faz sucesso há muito tempo, e por sinal é um dos meus preferidos, é a costela de boi com o espesso e delicioso roti de café acompanhada de angu de canjica branca e farofa de Neston. Na degustação de queijos artesanais vai uma geléia de café e pimenta. Na oportunidade, soubemos sobre o relançamento da edição limitada Cafezinho do Brasil.
Fotos: Arquivo Pessoal
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]]>Gastronomia. Há quatros anos na Lagoa Seca do Belvedere, o Taika é um restaurante asiático estilo Izakaya, aliando a gastronomia clássica e contemporânea à descontração dos bares japoneses. O escurinho do salão dá certa privacidade e, para quem quer apreciar o movimento da rua, há mesas na calçada e no parklet em frente ao restaurante.
No balcão, ficam expostos os peixes frescos que chegam diariamente de diferentes fornecedores de São Paulo e é possível acompanhar o preparo ao vivo. As vieiras são do Canadá e chegam duas vezes por semana. O chef Pedro Noda tem passagem pelos restaurantes Nagayama e Kinoshita, em São Paulo, e coordena também a cozinha das outras três temakerias do grupo.
Além dos tradicionais salmão, atum e robalo, o Taika trabalha também com peixes não tão comuns, a exemplo de Peixe-Serra, Carapau, Buri e Enguia, e ainda com cortes especiais de atum Bati (ou Bigeye) pescado no sul do Brasil. Eventualmente é possível encontrar o Bluefin, a espécie mais cobiçada, que chega muito raramente ao Brasil.
O pedaço mais nobre é o Toro, região da barriga do atum que tem uma fina gordura entremeada responsável por termos a sensação que o peixe está derretendo na boca de tão macio. O segundo mais cobiçado é o Chutoro, também filetado da barriga do atum, uma das melhores novidades do Taika que provei. São cortes sazonais e dei sorte de estar disponível no dia. Três sashimis de Chutoro saem a R$36.
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Engana-se quem pensa que o atum bom só é aquele bem vermelho. Essa parte da barriga tem um aspecto esbranquiçado pela presença de gordura e uma textura especial. E por falar em gordura entremeada, o Wagyu é considerado o suprassumo das carnes de boi, já que é uma raça que apresenta essa característica conhecida como marmoreio. Lá no Taika essa maravilha está disponível em vários preparos seja no sushi com foie gras (R$32 / 2 unidades), na porção selada na pedra (R$80) ou no recheio do bun com maionese trufada (R$45 / 2 unidades). O bun é o pãozinho chinês que virou moda nos sanduíches da moda por aí. Experimentei o que vem maravilhosamente recheado de costela de porco confitada por horas e sunomono de maçã (R$20 / 2 unidades).
Foi a primeira vez que ouvi falar em Banza, forma descontruída de apresentação do sushi. A alga Nori vem aberta como apoio do arroz e dos recheios, como se fosse um taco. Escolhi a dupla feita com enguia, camarão empanado e uma fina fatia de abacate (R$36 / 3 unidades) Pelo mesmo valor há também o banza de camarão com salmão. Além dessas novidades o menu conta com mais de trinta opções de entradas frias e quentes, sushis da casa incluindo veganos, combinados de até 62 peças e pratos quentes clássicos da cozinha asiática como pad thai (R$66) e ramen (R$45).
Para beber há oito drinks exclusivos da casa como o refrescante Yuuta (R$28) que leva gin Lebbos, tônica, capim limão e gengibre. Os clássicos cocktails Negroni, Mojito, Bloody Mary a R$26 não ficam de fora. A variedade de saquês é boa sendo doze opções de R$85 a R$360. Carta de vinhos de diversas regiões do novo e velho mundo com 30 rótulos.
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]]>Gastronomia. Se tem uma coisa que resolve minha indecisão é o tal do menu degustação. Sempre que saio para comer em um lugar novo quero conhecer ao máximo do cardápio e estando em poucas pessoas ou sozinha fica impraticável fazer muitos pedidos. No Nicolau Bar da Esquina há a possibilidade de provar 10 petiscos variados por R$ 79, um de cada. O chef Léo Paixão levou essa ideia para o seu gastrobar, que inclusive já existia no Glouton, onde ele foca ainda mais na alta gastronomia contemporânea. No Glouton, os petiscos têm sabores mais delicados e complexos, já no Nicolau os “beliquetes” têm um estilo de bar, mas não deixam de ser bem elaborados.
Em um bar, as frituras estão sempre presentes e é o que mais agradada os clientes. No Nicolau, tem três croquetes, todos com uma camada fina por fora e suculência no recheio: de porco, de rabada e de galinhada. Um belo trio de pastéis marca presença com abundância de recheio, sendo o de bobó de camarão o meu preferido. O de carne de panela com batata fica perfeito com o molho de pimenta da casa e o de queijo do Serro: vem com mel de figo para regar. Torresmo de barriga é algo imprescindível numa mesa de bar e por lá ainda vai caramelo missô dedo de moça e cerefólio por cima.
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Mas, caso você esteja numa onda mais leve, foque nos petiscos mais surpreendentes do Nicolau na hora de solicitar o menu degustação. Com inspiração catalã, o clássico pão com tomate é de fermentação natural: o sourdough fermenta lentamente por 36 horas e leva 10% de centeio. É feito lá mesmo na padaria própria, que abastece as três casas do chef. Antes de receber o tomate assado na brasa, o pão é grelhado e esfregado no alho. O que fica maravilhoso também em cima desse pão é a caponata de jiló, ou ainda acompanhada da focaccia. Com uma casquinha de tempura crocante, o quiabo inteiro vira aperitivo de primeira. Abobrinha também vira iguaria nas mãos do Léo Paixão, após ser levada em conserva e servida com queijo de cabra fresco sobre um sablé de cebola. Reparem que todos esses petiscos não têm carne.
É certo que salmão e abacate combinam muito bem. Agora imagine os dois juntos com picles de nabo repousando sobre um torresmo de pele de salmão. O salmão cru sofre um processo de defumação na casa que o deixa ainda mais saboroso. Há defumação também na língua de boi, que vira um pastrami cortado finamente para rechear o pão de queijo. A língua é curada durante 15 dias em várias especiarias, depois, é defumada e assada a 70 graus durante 18 horas, revestida com uma camada de rub caseiro, com diversas ervas secas e leva zimbro em especial. O steak tartare agora é feito em escabeche, tempero com tomate, cebola e alcaparras, vem numa torradinha fininha e para finalizar fitilhos de cebolinha por cima.
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Comer sem talheres é uma experiência muito prazerosa e imagina comer diretamente uma feijoada com as mãos. Em forma de taco, a folha de couve fresca cortada em formato redondo serve de apoio para o recheio de feijoada com purê cítrico de laranja e pururuca para dar a crocância e completar a bocada perfeita. Aproveite para labuzar os dedos de melado e amendoim, que laqueiam a asinha de frango.
Agora as reservas podem ser feitas diretamente pelo site nicolaubardaesquina.com.br , o que é altamente recomendável caso você não tenha paciência para fila de espera. Em breve, Leonardo Paixão abrirá um novo bar em sociedade com o vereador Gabriel Azevedo, que funcionará em ritmo de jazz às quintas e sextas no Automóvel Clube. A inauguração está prevista para o dia do aniversário de BH: 12 de dezembro.
O sucesso da festa de 1 ano do Caê foi tanto que a dose será repetida nesse domingo, dia 29/09 em uma nova edição, no mesmo clima tranquilo e acolhedor da rua Outono, em frente ao Caê, com estrutura completa para agradar toda a família de 11h às 18h. O chef Caetano Sobrinho convidou produtores artesanais mineiros e chefes de cozinha, amigos e parceiros, para fazer uma festa bem animada com Banda Off White, Baile do Maguá e Dj Gustavo Castro. Na ala de comes: Coxinhas de Carne de Sol, Dadinhos de Tapioca com Queijo da Canastra, Sanduiche de Porco da Canastra e a famosa paella de frutos do mar do chef Rodrigo Zarife. Para beber terá cervejas artesanais, drinks especiais e vinhos. E entrada é gratuita e os pets são bem-vindos! R. Outono, 314 – Sion.
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]]>Gastronomia. Aguardei ansiosamente pela abertura do Capitão Leitão, bar especializado em Leitão à Bairrada, comandado por um português enraizado no Brasil desde 2004.
Cristóvão Laruça trouxe para Minas Gerais a alta gastronomia portuguesa com o Restaurante Caravela, que hoje funciona dentro do museu Abílio Barreto, e não se conteve em abrir mais um estabelecimento focado em suas origens, mas com uma certa contemporaneidade no menu.
Como o próprio nome sugere, o leitão reina no cardápio, seja ele inteiro, desfiado, em redução, prensado ou sob qualquer forma que a criatividade do chef mandar. A maneira mais genuína e fiel de preparo é ao forno a lenha por 2 horas de forma, para que a pele fique vitrificada e crocante, sem pururucar, mantendo a suculência da carne: perfeito. Os leitões de leite, com 30 dias, têm por volta de 6 quilos e são criados por um pequeno produtor em Pará de Minas.
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Chega à mesa uma farta porção por R$ 64, sugerida como prato individual, acompanhada de salada de folhas, batata chips feita na casa e fatias de laranja. A mineiridade aparece no delicioso tutu de feijão branco que também acompanha. Já nos petiscos de entrada, o chef Cris Laruça aproveita o suíno em diferentes preparos, sendo em escabeche com gel de laranja (R$ 24), xara de leitão com vinagrete de beterraba no craker de arroz negro (R$ 24), ou mesmo em redução, sendo seu molho usado para abrilhantar o estufado de cogumelos no canapé crocante (R$ 25).
Desde a cabeça, tudo é aproveitado, até os miúdos, que são usados e rendem a espuma de cabidela com amêndoas e avelãs torradas (R$ 25), acompanhado de um brioche caramelizado. Em homenagem à tribo Yanomami, os cogumelos criados no norte do Brasil aparecem em pó e finalizam a gema de ovo confitada, servida em sua própria casca com uma gelatina de consomê de leitão ao fundo (R$ 26).
A inspiração do chef ultrapassa barreiras brasileiras e chega até a Espanha com o socarrat ou, como se diz em Minas, rapa de arroz – de leitão, é claro. É um prato com aquela crostinha queimada cheia de sabor e com gotas de ailoi de alho defumado (R$ 30). Imperdível está o arroz do chiqueirinho, que leva leitão desfiado e mexilhão (R$ 60) juntos em um caldo extremamente rico.
A fusão do oriente com Portugal está presente no bao de leitão (R$ 28), o pãozinho chinês cozido no vapor que virou moda. Esse minissanduíche é recheado com leitão desfiado, prensado e então empanado na farinha panko japonesa, condimentado com caviar de mostarda, picles de cebola roxa, de pepino e kimchi, tipicamente coreano.
Japão, Coreia, China e Portugal no mesmo prato, mostrando que o chef gosta de trabalhar com técnicas de diversas culturas. O pão sofre uma ligeira fritura e fica com sabor do sonho, aquele doce famoso. Presente em mesas portuguesas e brasileiras, a rabanada no Capitão Leitão é feita com brioche, caramelizada por fora e cremosa por dentro, servida com um cítrico sorbet de mexiriquinha da Alessa Gelato (R$ 19), e não é enjoativa, pode pedir. A melhor pedida na verdade é o menu degustação, que abrange todos esses 10 pratos em pequenas porções a R$ 99.
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A carta de drinks é autoral e a mixologista Jocassia Coelho está presente diariamente para cuidar pessoalmente do preparo de suas criações poéticas. Fernando Pessoa se faz presente nos coquetéis como O Guardador de Rebanhos (R$ 25), à base de cachaça Bem Me Quer Prata, cointreau, cambuci e uma borda de raspas de laranja e limão dando um suave amargor. É o mais cítrico da casa e por isso foi o meu escolhido.
Gostei também do Autopsicografia (R$ 30), pois eu queria provar um drink com vinho do Porto, em mistura com gin Beefeater, limão yuzu, ginger ale, angostura e hortelã. A carta de vinhos abrange cerca de 100 rótulos de sete importadoras diferentes e tem destaque para os espumantes brasileiros e portugueses, obra do grande sommelier Carvalho, sócio da casa. Sessenta por cento das garrafas são de origem portuguesa, sendo que as bolhas ocupam 30% dos vinhos disponíveis, já espumante é uma ótima pedida para harmonizar com leitão.
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]]>Gastronomia. O Chianti é um vinho italiano famoso, produzido na Toscana a partir da uva Sangiovese, que deve estar presente no mínimo em 80% da composição de cepas. Ganhou notoriedade no Brasil principalmente nos anos 1970 e 1980, quando foram despejados no mercado muitos rótulos de qualidade duvidosa. Atualmente, o consumidor brasileiro anda exigente e está cada vez mais entendido do assunto.
Quem conhece sabe que o Chianti Clássico se difere do Chianti pela qualidade superior controlada por Consorzio próprio, órgão responsável pela proteção, supervisão e valorização da denominação de origem. Além de escolher uma importadora de confiança, há que se atentar ao produtor.
A Família Antinori tem uma tradição de mais de 600 anos no mundo do vinho, passada já por 26 gerações. Tive o prazer de conhecer mais sobre a maravilha dos Chiantis Clássicos apresentados por Federico Harrasser, brand ambassador da empresa, em um almoço no Vecchio Sogno promovido pela Winebrands. Nos três que provamos, o blend é formado por 90% de Sangiovese, sendo o restante mesclado entre outras castas, como Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah.
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O Villa Antinori Chianti Clássico Riserva DOCG (R$ 250) passa por 12 meses em barricas de carvalho francês e húngaro. Já o ícone Marchese Antinori Chianti Classico Riserva (R$ 680) possui territórios exclusivos para sua produção, amadurece 14 meses em barricas e repousa 12 meses em garrafas antes de ser lançado no mercado.
Com menor tempo de carvalho, nove meses, o Pèppoli (R$ 218) foi o que mais me agradou pelo equilíbrio de taninos e também foi o que perfeitamente harmonizou com os pratos. Tanto que é o Chianti Classico mais comercializado da Família Antinori, sendo elaborado com uvas provenientes do vinhedo homônimo e localizado a apenas 5 km do mítico vinhedo Tignanello, terras responsáveis pela extração do melhor que a vinícola tem a oferecer.
O chef Ivo Faria serviu um delicado ravióli de fondue de queijo com trifolati de funghi e mel, finalizado com espuma de parmesão para acompanhar os Chiantis. Em seguida, continuamos a degustação com uma fraldinha grelhada no ponto perfeito ao molho veneziano, nhoque de paris e acelga refogada.
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Preciso destacar que a grande surpresa foi o Villa Antinori Bianco 2017 (R$ 129), um vinho branco toscano excepcional, de exacerbados aromas, com predominância da variedade italiana Trebbiano. Harmonia perfeita com a Salada Dijon, composta de mix de folhas, salmão semidefumado, maçã e cenoura tostadas, lascas de Gran Formagio e molho de mostarda e mel. Esse grande almoço terminou com um suave mousse de coco numa base de chocolate, coulis de banana e morangos frescos.
A Winebrands nasceu em 2008 para importar e distribuir com exclusividade grandes marcas de vinhos de forma descomplicada. A Itália é o país de destaque da importadora, com cerca de 180 rótulos. França, Argentina e Portugal são outras regiões marcantes na empresa, que também traz vinhos do Chile, Estados Unidos, Espanha, Uruguai, África do Sul, Alemanha, Nova Zelândia e Hungria. Compras acima de R$ 300 pela internet e têm frete grátis.
Fotos: Arquivo Pessoal
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]]>Gastronomia. Já são 22 anos de tradição de um dos festivais gastronômicos mais esperados ano. Tiradentes respira gastronomia, é uma cidade repleta de ótimos restaurantes e chefs talentosos. Entre os dias 23 de agosto e 1° de setembro, essa belíssima cidade histórica recebe mais de 200 atrações gastronômicas, entre cozinhas ao vivo, aulas, festins e cardápios especiais para o evento.
Na Praça da Rodoviária estão confirmados os chefs de BH: Caio Soter, do Alma Chef e seu aligot; Rodrigo Zarife, do Ro.ZA Bistrô e sua paella Marinera; Janaína Barrozo, do Cabernet Butiquim e seu croquete de língua; Naiara Faria, do La Palma e sua costelinha nobre de porco; Mariana Gontijo, do Roça Grande e seus pastéis de angu; e o Albanos com suas almondegas. Já a Praça Campos das Vertentes homenageia a gastronomia da região, com chefs e restaurantes de Tiradentes: Vicente Teixeira, da Estalagem do Sabor; João Lombardi, do Ora-pro-nóbis; Mariana Cavalcanti, do Plano B; Lucas Pereira, do Cultivo; Fabiana Porto, da Taberna dos Inconfidentes; Luiza Lacerda, do Biroska; e Wanderson Martins, da Cia. do Boi. Os pratos variam de R$ 10 a R$ 45. No espaço “Origem ao Prato”, o arroz será destaque pelas mãos dos chefs Ivo Faria, no arroz de marimbondo, Cristóvão Laruça, no arroz e leitão, e Caio Soter, no arroz de quintal, com suas receitas e segredos revelados ao vivo. Os participantes poderão assistir a aula gratuitamente e ao final degustar o prato na média de R$ 35.
Além das praças, os restaurantes fervilham com menus especialmente criados para a data. Em um dos melhores de Tiradentes, o Tragaluz, o menu será de cinco tempos com assinatura do Fred Trindade, que chegou para enaltecer as receitas clássicas do Tragaluz com suas técnicas apuradas. Entre as opções estão a moqueca de pirarucu e o arroz caldoso d’Angola, premiado com o troféu Dona Lucinha pelo júri popular no festival Made in Minas. A goiabada cascão prensada na castanha de caju granulada é imperdível e já esteve estampada no New York Times. É aconselhável fazer reserva e o preço será de R$ 198 no almoço e R$ 278 no jantar.
Outro restaurante que merece destaque é o Angatu com sua gastronomia contemporânea pelas mãos do chef Rodolfo Mayer. Serão cinco tempos estabelecidos para o menu fixo a R$ 215 no almoço e R$ 270 no jantar, com opção de harmonização de vinhos da Luiz Porto resultando em R$ 260 e R$ 330. Tapioca com banana da terra, brioche com barriga de porco, piracaia com feijão Santarém, cordeiro com mandioca e mousse de queijo de cabra são sabores que serão explorados pela criatividade indiscutível do chef.
O chef Flávio Trombino, do Xapuri (BH), marca presença com várias ações durante o festival. Aos sábados, ele estará no projeto “Sopa de Pedra” ao lado de Américo Piacenza, Samira Lyrio e Juliana Scucato. com a enorme panela que leva comida e solidariedade a todos que passarem pela Casa da Insanidade. No segundo final de semana, Flávio e Saulo de Santarém mesclam Minas Gerais e Pará na aula de frango com quiabo no tucupi em parceria com o SEBRAE e os produtores de queijo da Canastra, com a presença de Solange representado a importância da mulher no contexto do queijo Minas artesanal.
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Quem quiser sentir um gostinho de casa de vó é só chegar ao Mia Confeitaria e Restaurante que os chefs Rafael Pires e Flávio Trombino estarão lá aos domingos servindo frango e barriga de porco assados com tutu bebo e macarrão num menu com entrada, principal e sobremesa a R$ 130. Por lá ainda serão realizados festins com Alberto Landgraf (RJ) e Henrique Gilberto (BH). Pré-reserva e informações pelo (31) 98512-9220.
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]]>O post Espaço Do Ar apresenta múltiplas experiências apareceu primeiro em Jornal da Cidade BH.
]]>Gastronomia. Ainda não tem um ano que o Espaço Do Ar abriu no bairro Santa Lúcia em uma rua pacata paralela à Av. Raja Gabáglia. No ambiente, projetado por Éolo Maia, convivem restaurante, casa de show, bar, café, coworking, escola de vinhos e espaço para arte e design, que inclusive pode ser reservado para eventos fechados. São múltiplas experiências funcionando todos os dias das 10h às 23h durante a semana e 0h no fim de semana. Desde brunch e café da tarde, almoço frugal ou caprichado, assim como jantar ou petisco para comer em pé, ao mesmo tempo em que curte um show. O cardápio é o mesmo em todos os momentos do dia, inclusive com brunch.
Criatividade não falta por lá, inclusive pelo divertidíssimo cardápio que o chef Kiki Ferrari elaborou em consultoria para a casa. Ele é conhecido pelo talento em preparo de churrasco no estilo americano com picantes influências Tex-Mex, Cajun-Creole e asiáticas. Especialista em defumação, fogo de chão e parrilla, participa de grandes eventos de ruas além de ser o idealizador dos deliciosos molhos Chef n’ Boss. Chefiou o saudoso Svärten Mugg, a primeira Taverna Viking do Brasil com culinária rústica escandinava e hoje se dedica a eventos e consultorias.
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Para o menu do Espaço do Ar, Kiki Ferrari baseou-se na comida urbana de Belo Horizonte, trazendo lembranças afetivas ao mesmo tempo em que inova e provoca. Prima por ingredientes principalmente locais, com toques internacionais e misturas inusitadas. Saindo da estufa, o “Onofre” (R$ 12) é um bolinho de arroz com estrogonofe de frango, empanado na batata palha e acompanhado de molho “rosão”, assim como a “Coxinha BBQ” (R$ 12) recheada de costelinha e regada ao molho Buffalo Chef n’ Boss, bem grande também, praticamente uma refeição.
Os salgados para toda hora atendem também aos vegetarianos com o “Harumato” (R$ 10), pastel primavera de vegetais com agridoce de groselha, e o “Falafão” (R$ 13), falafel de feijão fradinho regado com marsala chutney e catupiry. Continuando na ala dos individuais, as risadas já começam pelos nomes dos sandubas “Xistela” (R$ 25) e “Speed Porco” (R$ 20), traduzindo do mineirês: espírito de porco. O primeiro é feito com burguer de costela no pão na chapa, manteiga de garrafa, queijo Minas e dips de molho verde, aquele do podrão, e farofa de batata palha. A dica do chef é molhar o sanduba no molho e enfiar na batata palha para grudar. Já o segundo é feito com mortadela empanada e maionese de torresmo com limão no pão de bacon. No lugar de batata frita, os sanduíches acompanham anéis de biscoito de polvilho. Adorei.
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Um dos petiscos mais criativos e divertidos que já vi é a “Lasanha de obra” (R$ 42). Trata-se de uma desconstrução do prato tradicional em que a massa de lasanha na forma de telha crocante sustenta ora picadinho de linguiça, ora caponata de berinjela com pasta de Canastra em camadas. Para comer, é só quebrar a telha com as mãos e ir destacando os pedaços para leva à boca e se deliciar. Cheio de sabores intensos, o “Amor e Panela” (R$ 68) vem num prato que parece ser individual, mas pode ser compartilhado, já que é bem generosa a fatia de bacon de panela, acompanhada de picles de maçã, barbecue de biquinho com cachaça, farofa de biscoito de polvilho e pãozinho de canela.
Há muitas opções vegetarianas e a “Pamerinjela” (R$ 60) foi um dos pratos que mais gostei de todo o cardápio. É uma milanesa de berinjela empanada na polenta, coberta com filé de pimentão vermelho, queijo Minas, molho vermelho com purê de batata. Outros rangos são o bolado à cavalo e o “frangassado”; você tem que ir lá para descobrir e desvendar cada prato mais inusitado que o outro. Às quartas-feiras tem open wine por R$ 45 e os vinhos são servidos à vontade de 18h às 23h.
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]]>Gastronomia. Não há dúvidas de que “Gin & Tônica“ é o drink do momento. Em todo cardápio por aí encontramos essa bebida destilada do zimbro, que fez sucesso na década de 1980 e agora voltou com tudo. Perfumado, baixo teor calórico e com infinitas possibilidades de combinação, o gin tornou-se o queridinho de quem procura não fugir muito da dieta. E nem precisa de açúcar para agradar a mulherada.
O Lolita Bubble Gin é um bar de drinks inaugurado recentemente no Vila da Serra que funciona também como empório de bebidas nacionais e importadas. Ideal para um happy hour ou uma tarde de sábado. São 21 receitas de Gin & Tônica além de sete clássicos como Negroni, Moscow Mulle, Cosmopolitan, Aperol Spritz e Dry Martini. Mas vamos aos Gin & Tônica autorais com chancela Lolita feitos pelo mixologista Cyro Oliveira.
A casa trabalha com gins artesanais, um deles daqui mesmo de Minas Gerais, o Velvo Gin, e o carioca Amazzoni, premiado no concurso mundial World Gin Awards em Londres na categoria Produtor Artesanal do ano 2018.
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Combinações bem refrescantes e equilibradas compõem os drinks do Lolita. Minha preferência é pelos cítricos e comecei pelo “Three Lemons”, que leva o suco dos limões siciliano, taiti e capeta (R$ 24), sem erro. Achei bem interessante o drink com cumaru, semente amazônica perfumada que lembra amêndoa e baunilha, acrescido de abacaxi, gengibre e espuma de siciliano (R$ 29).
O gostinho delicioso da amarena, aquela frutinha um pouco mais ácida que a cereja, está presente no “Berries” (R$ 24) junto com amora, morango e vermouth bianco.
Uma dica que dou para você que acha que não gosta de gin é substituir a água tônica por água com gás. Apesar de gostar muito de água tônica, acho que ela rouba os sabores dos botânicos presentes no gin e, com água gasosa, a experiência fica ainda melhor.
O Lolita aderiu a essa ideia e substituiu a tônica Schwepps de alguns drinks por água com gás, como no “Basílico” (R$ 24), que leva apenas siciliano e manjericão. Outra ótima substituição é pelo refrigerante de baunilha que vai no “Passion” (R$ 29), feito com maracujá, Monin de melão e um toque de tabasco. É claro que pedi para dobrar a dose da pimenta — e ficou ótimo.
Para quem quiser dar um “up” no drink, por mais R$ 32 o Monkey 47 vai até o seu copo. É um gin raro, produzido na Floresta Negra na Alemanha, destilado em pequenos lotes numerados e não filtrado, composto por 47 botânicos, entre plantas, ervas, frutas e especiarias. O luxo se completa pela troca da tônica Fever Tree por mais R$ 16.
Se achar o teor alcoólico do gin muito alto, experimente os drinks feitos com Lillet e Lolea. O Lillet é um aperitivo francês da região de Bordeaux, feito à base de vinho e licor de frutas com somente 17% de graduação alcoólica. São três sabores distintos a R$ 26 cada. Já a Lolea é uma sangria espanhola ainda mais leve, com apenas 7% de álcool, e pode ser apreciada nas versões tinta, branca e rosé por R$ 94 a garrafa de 750mL.
Para acompanhar, é possível pedir os petiscos do Dorival, que fica bem ao lado, que são cobrados em contas separadas. O steak tartare é feito com carne Angus picada na ponta da faca, saladinha de rúcula e gema de ovo para ser estourada na hora (R$ 49), mesmo preço da burrata ao pesto. Nesse frio, caem muito bem os caldos de baroa (R$ 17), cogumelo (R$19) e frutos do mar (R$ 26), em uma grande tigela para aquecer entre um drink e outro.
Fotos: Arquivo pessoal
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]]>Gastronomia. Em menos de dois anos de abertura do Evvai, o chef Luiz Filipe Souza coleciona grandes premiações do “Oscar” da gastronomia: estrela Michelin e chef revelação pela revista Veja Comer e Beber SP.
Esse jovem cozinheiro de apenas 30 anos de idade foi o braço direito do chef Salvatore Loi no Fasano e lá fez a base italiana de sua cozinha. Emprega nas receitas italianas ingredientes nacionais, valoriza o pequeno produtor e dá seus toques brasileiros em pratos de alta gastronomia.
No menu degustação Oriundi com nove tempos é possível perceber a conexão entre Brasil e Itália nos belíssimos pratos que chegam à mesa, cada hora por um garçom muito bem treinado para fazer a apresentação. Já no couvert, o pão de fermentação natural é de cair o queixo, servido com três manteigas de massa madre em diferentes maturações. A mais escura é divina.
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De início, um piquenique de luxo é apresentado e vão surgindo petiscos em louças brancas de diversos formatos. São eles: tortinha de queijo de cabra de Taperoá/PB, mel e pólen de Mandaguari coberto por lardo de flores; bombom de zucca defumada e bottarga de tainha do sul, glaceado na salsinha; millefoglie de gema curada, Grana Padano e prosciutto de pato curado na casa; sfogliatella (massa em forma de concha) de atum fresco e ovas de truta de Lages (SC); bomba de vieira, lardo da Serra da Bocaína (SP) e tomate fermentado.
O garçom até sugere uma ordem de degustação para melhor proveito da experiência. Em uma bancada ao lado, outro funcionário prepara um drink com extrato artesanal, produzido na casa, a base de manjericão, salsão e semente de cumaru.
Em um restaurante italiano não faltaria uma bela pizza, ok? E no Evvai o molho de tomate da pizza é substituído por beterraba orgânica, sendo molho e picles nas suas quatro diferentes cores.
Além da roxa, vai picles de beterraba branca, amarela e rosa, entremeados com queijo de búfala da Ilha de Marajó e azeite mineiro Borriello. A borda da massa vem com nome do Evvai cravado para aquela queimadinha dar o cheiro de pizza saindo do forno. Seguimos por uma burrata com tartar de lagostim fresco, purê de cenoura com gengibre e cenoura tempurá em bisque de cabeça de camarão.
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Uma linda renda dourada de massa madre separa a couve flor do caviar uruguaio “Siberian Reserve”, que se unem em uma colherada perfeita. O prato auge do menu (se é que dá para eleger algum) foi o Cacciuco na Moqueca, uma fantástica mescla de Itália e Brasil num caldo inesquecível ao suave toque de coentro e dedo de moça com colheradas de olhete, polvo, mexilhão, pargo e camarão. Continua o show de sabores com o ravioli de Porcini (Lages) e lâminas de cogumelo Paris, língua cozinha à baixa temperatura puxada no melaço de cebola e espuma de queijo Cuesta com Grana Padano.
As trufas Nero Estivo estão no menu, raladas em cima da barriga de porco com glace de maçã verde, acompanhada por barata suflada envolta por pancetta curada na casa, brioche trufada, mandioquinha com tutano e consomem de suã com baunilha do Cerrado.
Feita na nossa frente, a pré-sobremesa é um picolé de foie gras recheado com geleia de goiaba e glaçado também na goiaba com iquiriba, semente típica da região Norte do País, para dar um toque amadeirado. Açúcar explosivo é polvilhado em cima do picolé e nos remete à infância. A sobremesa mais parece uma obra de arte em forma de cheesecake de ovelha, creme de pistache, tuiles de canela e sorvete de Mostarda di Cremona, aquela conserva de frutas com sabor agridoce típica da Itália.
Intercalado aos pratos, a sommelier Maria Emilia Atallah vai narrado a harmonização de vinhos com muita sabedoria e simpatia. Todo esse espetáculo fica em R$ 512, incluindo as oito taças de vinhos. O serviço é impecável e impressiona como em tão pouco tempo o Evvai se tornou um restaurante de excelência.
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]]>O post A deliciosa Tartuferia San Paolo apareceu primeiro em Jornal da Cidade BH.
]]>Gastronomia. Acaba de inaugurar em BH uma casa especializada em trufas. A marca Tartuferia San Paolo é do casal paulista Mônica e Carlos Claro, que se apaixonou pelas trufas em suas viagens para a Itália e resolveu empreender no ramo.
Contam hoje com cinco lojas em São Paulo, uma em Curitiba, uma em Goiânia e agora aterrissou e em terras mineiras, no segundo piso do Boulevard Shopping.
As tão cobiçadas trufas são uma espécie rara e nobre de cogumelos que nascem debaixo da terra, em meio às raízes de Carvalhos, Castanheiras, Aveleiras, Salgueiros, Álamos, Pioppo, Tília e Coníferas. Tais fungos chegam a custar até 15 mil dólares o quilo, caso das trufas brancas Tuber magnatum, da cidade italiana de Alba, no Piemonte. São bem difíceis de serem encontradas e a busca é feita por cães farejadores.
Outra raridade são as trufas negras Tuber melanosporum, da região do Condado de Périgord, na França. O período de colheita das trufas brancas do Piemonte acontece entre outubro e novembro, enquanto o da trufa negra do Périgord é maior, entre novembro e março. Mas a Tartuferia San Paolo garante trufas frescas o ano todo, já que trabalha com outras espécies, como a Nero Pregiato, Uncinato, Bianco e Nero Estivo.
Pude provar da Nero Estivo ralada diretamente sobre o prato na mesa (R$ 13/grama). O sabor é muito sutil e pode ser complementado por um fio de azeite trufado a gosto do cliente. Azeite trufado, na realidade, não tem nada a ver com trufas frescas. É feito com aroma sintético de trufas podendo até levar a trufa infusionada em sua constituição, porém, como é um produto extremamente volátil, seu real sabor não pode ser conservado.
No empório acoplado ao restaurante estão disponíveis vários produtos trufados para levar, os mesmos que são usados nos preparos do menu em que até as sobremesas contêm trufas. No jantar de inauguração, começamos provando o dadinho de tapioca com geleia de pimenta com trufas negras (R$ 28 por 6 unidades) e o brie empanado com mel de trufas brancas (R$ 47).
O prato que mais gostei foi o linguini al tartufaio (R$ 68), uma espécie de carbonara sem guanciale, feito com gema de ovo e salsa de trufas. Foi sobre ele que o chef Rodrigo Einsfeld ralou na minha frente quatro finas fatias de trufas Nero Estivo, o que dá em torno de 2 gramas.
Experimentei também o medalhão de filé com manteiga de trufas brancas com purê rústico (R$ 85), que foi recomendado como o mais pedido da casa, podendo ser guarnecido de legumes tostados em substituição ao purê de batatas. Surpreendentemente, gostei bastante da sobremesa com trufas: o Cocolamour da tartuferia (R$ 30), feito com sorvete de mascarpone em trufas brancas e brigadeiro com trufas negras. À parte, pode ser pedido o brigadeiro com ou sem trufas (R$ 18 e R$ 15).
Durante a semana, de segunda a sexta-feira (exceto feriado), o menu executivo a R$ 49 é sempre acompanhado de um mix de folhas, tomates e molho pesto de entrada e mais seis opções de prato principal e três sobremesas. Entre os pratos principais está a lasanha de vegetais com requeijão de trufas, produto desenvolvido especialmente para terras mineiras. Até os churros com doce de leite e a cheesecake com calda de goiabada levam trufas.
Nem os drinks escapam e o mel com trufas é usado no preparo da caipirinha de maracujá com cachaça Yaguara (R$ 28) e no drink com whiskey gengibre e limão (R$ 32). A carta de vinhos possui 40 rótulos a partir de R$ 79 chegando a R$ 1.254 com o Brunello di Montalcino Pieve Sana Restituta, um clássico de luxo italiano.
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]]>Gastronomia. Há três anos no bairro Santa Tereza, o Protótipo começou com uma portinha para venda de cervejas artesanais. Os sócios Lucas Zacharias e Ângelo Gabriel são sommeliers e sentiram a necessidade de ampliar o negócio e oferecer petiscos para acompanhar a carta com mais de 100 rótulos de cervejas artesanais, sendo 70% de marcas mineiras, além da produção de marca própria na fábrica da Cervejaria Verace. Hoje o bar comporta até 40 mesas, em uma área de aproximadamente 500 m², apta para receber 200 pessoas.
O cardápio foi reformulado recentemente e manteve apenas os campeões de vendas. Destaco a porção generosa de macias costeletas de cordeiro com palmito pupunha e aspargos (R$ 125).
Nessa mesma linha de fartura o “Pé na Jaca” (R$ 79) leva 400g de bife de chorizo em tiras, linguiça caseira e queijo coalho e é bom para dividir com a turma.
Como todo boteco, o menu é cheio de friturinhas como o bolinho de bacalhau na farinha panko (R$ 34), pastel de ragu de lagarto na cerveja Stout com requeijão de raspa (R$ 38), o croquete de fraldinha com recheio de provolone e molho de mostarda preta (R$ 21) e o falafel, bolinho de grão de bico frito, típico da culinária israelense, recheado com shimeji no teriak, opção vegana a R$ 29. Há também opções de hambúrgueres desde R$ 32 e o “tudo dentro” com carne em dobro, bacon, ovo, queijo prato, tomate e cebola por R$ 42.
Os drinks são ótimos! Meu preferido foi o Gin Ginja com suave amargor, feito com licor de ginja, uma fruta vermelha de origem portuguesa, acompanhado de pepino e ramos de tomilho (R$ 23).
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No Deixa Arder (R$ 18) vai licor de alcachofra com gim, limão e pimenta dedo de moça. O Grande BH é inspirado no Cosmopolitan e sua versão é feita com vodka, licor de laranja, maçã e limão siciliano (R$ 17).
O sistema de cartão individual para consumo é ideal para comemorações em muitas pessoas assim como o amplo espaço debaixo de uma ampla cobertura. É bem arejado, tem um jardim com palmeiras e você pode levar o seu pet. O legal é que fica no segundo andar, então se tem uma certa privacidade em relação ao movimento da rua. É só subir as escadarias e aproveitar.
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]]>Gastronomia. Instalada no bairro Buritis, em meio a vários estabelecimentos gastronômicos, a Rústico Cervejaria tem alma alemã e cardápio mundial, com influências de vários países.
A chef Marcella Paternostro morou por mais de dez anos na Alemanha e trouxe Ralf Mayer de lá para comandarem a casa há quatro anos em BH. Inaugurou como Rústico Cozinha Internacional e Cervejaria e, para enxugar sua identificação, retirou a sua essência do nome, até mesmo para adequar à proposta mais descontraída e rústica da casa.
É que “Cozinha Internacional” soa como um restaurante sofisticado e formal. Mas existe, sim, sofisticação por lá; não no ambiente, mas no capricho em apresentar os pratos.
Sempre que passa entre as mesas, o “frango com farofa” chama a atenção. Dependuradas em um varal, as seis asinhas frango são servidas desossadas e recheadas com bacon, farofa, salsa de tomate e compota de pimenta biquinho (R$ 33,90). Para esquentar o peito e a alma neste inverno, peça o ragu de linguiça com ovo mole e massa de pastel para servir de base (R$ 36,90). Vem na panela de ferro e não esfria fácil.
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Os caldos também são uma boa pedida para amenizar o frio. Experimentei o de abóbora com camarão, coco e curry; fubá de moinho d’água, trupico e couve; cogumelos com batata; e o tradicional de feijão com barriga de porco. Mais parecem um creme do que caldo, já que são bem grossinhos e com “sustança”. Toda semana há novos sabores a partir de R$ 15.
Aposto que aqueles que não gostam de jiló irão mudar de ideia com a versão empanada com parmesão, bem fininha e crocante, acompanhada de molho thai à base de shoyu, damasco e talo de salsinha (R$ 21).
A herança alemã é estampada no Maultasche, uma massa recheada de carne moída de boi, porco e espinafre, maior que um ravióli, lembra um crepe, com molho de cogumelos. Entra no cardápio como sugestão de prato principal, uma delícia. Inclusive, de seis em seis meses tem sempre novidades. Mas cinco petiscos tipicamente alemães não saem do cardápio, como as famosas salsichas kaesegriller recheadas com queijo e a branca currywurst por R$ 27,90 cada porção.
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Não pode faltar o querido joelho de porco, o schweinshaxe (R$ 79), acompanhado de uma espetacular salada de batata, cremosa e deliciosa mesmo fria, como deve ser servida. Outras 17 opções resgatam tradições de outros países com um toque mineiro.
Na carta de cervejas, elaborada pelo sommelier Heitor Silva, estão presentes algumas das principais microcervejarias mineiras, a exemplo de Prussia, Krug Bier, Küd, Ouropretana e São Sebastião, Dos Caras, Verace, 040 e Brücke. São em torno de 30 rótulos. Há também drinks por volta de R$ 25. Destaco o gin Yvy com picolé de limão, mirtilo e hortelã da Alentos Sorvetes. Entre uma mordida e outra, o picolé vai se dissolvendo no drink e dando aquele sabor cítrico de um drink elegante. Rústico sim, mas sem perder a elegância de uma comida bem feita.
Nos meses de junho e julho, Lagoa Santa sedia o Lagoa Gastrô – Festival de Gastronomia e Cultura de Lagoa Santa, que acontece até o dia 14 de julho em diversos estabelecimentos da cidade. Cada um dos 12 restaurantes participantes oferece uma opção de menu especial (entrada, prato principal e sobremesa) e uma atividade artístico-cultural com artistas da cidade em um determinado dia. Os preços dos menus variam entre R$ 54,90 e R$ 69,00 por pessoa.
Entre os restaurantes participantes estão: Restaurante Maracujá, Divina Pizza, Kone Stop, Vero di Mare, Salad Bar, Bar do Nem, Antônia Bistrô , Nutritiva Fit Gourmet, Boi Lourdes, Kiboo Sushi, San´t Andrich Cafeteria Gourmet e Toca do Surubim. Vale ressaltar que os hotéis eSuites SPA Lagoa Santa, Ramada Airport Lagoa Santa e Samba Airport Lagoa Santa também são participantes do evento. Mais informações na internet.
Ideal para curtir um friozinho é a temporada de fondues do Paladino, de quarta a sábado. Valorização de produtos mineiros, como os queijos artesanais, em fondues: Serro, do produtor Eduardo, da Fazenda Vitória; “A Lenda” e “Casamenteiro”, de Cruzília, que dão um sabor marcante e especial, sendo que esse último lembra muito o gorgonzola. As fondues feitas com essas preciosidades “queijísticas” saem a R$ 98, R$ 116 e R$ 102, respectivamente.
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Nada mais mineiro do que fondue acompanhado de pão de queijo, linguiça feita na casa, goiabada de São Bartolomeu, batata curada e pães da casa, completados pela Bagueteria Francesa. A dica da fartura é o rodízio de fondue, que inclui fondues de queijo, filé mignon e ave na pedra sabão com sete molhos, fondue de chocolate ou doce de leite e ainda buffet de caldos ao preço de R$ 106 por pessoa. Av. Gildo Macedo Lacerda, 300 – Pampulha.
Em torno de um ambiente que integra mobiliários modernos e antigos, a mostra Modernos e Eternos de BH tem como chef e curador gastronômico o premiado Léo Paixão, trazendo um pouco dos seus três estabelecimentos (Glouton, Nicolau Bar da Esquina e Nico Sanduíches) para o Espaço Dona Lucinha. Paixão também convidou colegas especiais para compor quatro aulas sobre menus de três tempos (entrada, principal e sobremesa) a R$ 150. Integram o time: Elzinha Nunes nesta sexta, 28, Flávio Trombino, no dia 2 de julho, e Djalma Victor, no dia 5 de julho. Rua Sebastião Dayrell de Lima, 80 – Mangabeiras. Mais informações na internet.
No dia 3 de julho, a cantora e cozinheira paraense Dona Onete apresenta histórias e delícias do Pará em receitas típicas de sua autoria, como a “Peixada ao Molho Caboclo” e o “Pudim Parauara”, além daquela cachacinha de jambu maravilhosa para deixar a boca dormente.
A experiência acontece no Mercado Distrital do Cruzeiro, às 20h, e tem o valor de R$ 90 indivdual e R$ 160 por casal, com a comida incluída. Será uma noite divertida com bate-papo sobre as maravilhas da cultura e da mesa amazônica. Vendas antecipadas no Sympla. Rua Opala s/n – Cruzeiro.
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]]>Gastronomia. O chef Mássimo Battaglini, do buffet Club do Chef e da Osteria Mattiazzi, acaba de inaugurar mais um restaurante, no coração do Belvedere, bairro em constante crescimento gastronômico atualmente.
Em sociedade com o empresário Felipe Santiago, Udon, Olegário e Santa Fé, todos no Belvedere, a nova cantina italiana teve o projeto arquitetônico assinado pela arquiteta Isabela Vecci, que imprimiu traços Venezianos no ambiente em homenagem a terra natal do chef Mássimo Battaglini.
Ao contrário do que muita gente já anda dizendo, não considero o cardápio enxuto. Como prato principal, são dezoito opções de massas frescas, recheadas, gratinadas e secas na faixa de R$50 além do risoto que será finalizado na mesa (R$85 para duas pessoas) e ainda cinco pratos de carnes e frutos do mar entre eles porco (R$63), filé (R$65), cordeiro (R$96), bacalhau (R$83) e camarão (R$92).
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É bem abrangente e variado sendo a quantidade de cada prato bem farta como os italianos gostam.
A ideia da casa é utilizar ingredientes nacionais para fazer receitas italianas como por exemplo o parmesão d’Alagoa que está em fase se teste para ser substituído pelo pecorino do Carbonara feito com creme de ovos e guanciale (R$54).
Segundo Mássimo Battaglini, ingredientes de produtores locais valem mais do que industrializados importados, com razão. Iniciamos o jantar com uma bela seleção de queijos mineiros de leite cru, acompanhados de favo de mel e pêra (R$59).
Típico de bares venezianos, a “mozzarella in carrozza” é um sanduiche frito de mussarela de búfala recheado com aliche (R$25) e vem em porção de três unidades assim como o “arancini siciliano”, o bolinho de risoto, sendo esse feito com açafrão, ragú e ervilha (R$22).
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Fiquei intrigada com o número ímpar dessa entrada e a explicação foi que em Veneza se tem o costume de servir petiscos de três em três – e são três grandes unidades. O Wagyu, carne do mais nobre boi do mundo, está presente em forma de carpaccio (R$34) e ragu na deliciosa polenta mole com cogumelo portobelo (R$38).
Interessante é que o carpaccio vem com ingredientes a parte para serem usados à gosto (caviar de mostarda, alcaparras, grana padano) sendo previamente temperado somente com uma leve pimenta do reino e broto de rúcula.
O molho de tomate é fresquíssimo, com uma agradável acidez e casou muito bem com o tortelli recheado com burrata (R$48). A lasanha à bolonhesa (R$52) segue a receita original, sem acréscimo de presunto ou qualquer outro intruso.
O tagliolini é de massa fresca, servido com lagostim ao limão siciliano (R$75). Em posta alta, o bacalhau se desfaz em grandes lascas com polenta, azeitona preta, pimentão amarelo, tomate e ovo com gema mole (R$83).
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Muito suculenta a costeleta de porco, feita à milanesa com risoto de açafrão (R$63). Os camarões são VG, flambados com cogumelos na manteiga de alho e salsinha (R$92), prato mais caro do menu.
Para adoçar estão disponíveis quatro doces tipicamente italianos, claro, na faixa dos R$20. Destaque para a cassarola italiana, ótimo pudim de grana padano com calda de goiaba. O tiramissú é bem leve e a panna cotta vem com calda de laranja kinkan e tuille cítrica. O mais doce é o salame de chocolate com biscoito e creme inglês, bem parecido com a nossa palha italiana.
O vinho da casa é brasileiro, servido em jarra e copos de cerâmica para continuar no clima veneziano, segundo Mássimo Battaglini.
O escolhido foi o produtor gaúcho Larentis, do Vale dos Vinhedos com o Bag in Box Vigna D´Oro na cepa Merlot (R$49). Em uma semana de abertura a casa já funciona com lotação máxima todos os dias.
Na degustação de vinhos ibéricos que a World Wine promoveu na 68 La Pizzeria não poderia faltar uma bela mesa de antepastos e pizzas para acompanhar os grandes vinhos.
Um dos destaques da noite foi o Castillo Ygay Gran Reserva 2007 (R$1.144) da Marques de Murrieta, a vinícola familiar mais antiga de Rioja na Espanha com exclusividade em vinhos Reserva e Gran Reserva desde 1852.
Me surpreendeu o equilíbrio dos exemplares da Vivanco, uma vinícola espanhola que trabalha com a uva tempranilo branca, uma raridade que sofreu mutação genética natural da tempranillo tinta, a mais plantada na Espanha. O Colección Vivanco Graciano 2007 (R$728) é um ícone vinificado a partir de colheita manual e uso de carvalho francês. Portugal esteve bem representado pela Herdade do Rocim que marcou presença com o Grande Rocim DOC Alentejo Reserva 2013 (R$1.021).
Da região do Douro, apaixonei pelo CARM Rabigato 2016 (R$212) com excelente mineralidade e frescor. Além de ótimos vinhos a Casa Agrícola Roboredo Madeira também produz azeites de expressiva picancia e agradável amargor.
Após a degustação com mais de 40 rótulos disponíveis o show de Rock, Blues e Soul, com Tania Azze fechou a noite com chave de ouro. Ótima oportunidade para aprimorar conhecimentos, aromas e sabores.
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]]>Gastronomia. O Alentejo é uma das maiores regiões vinícolas de Portugal, situada no centro-sul do país, e é responsável por grandes rótulos como Pêra-Manca, Cartuxa e Tinto Velho. Beneficia-se por uma identidade de castas exclusivas, como as tintas aragonez, trincadeira e alicante bouschet, e as brancas antão vaz, arinto e roupeiro.
Além das muitas castas autóctones que imprimem um forte caráter regional, variedades internacionais foram perfeitamente adaptadas aos solos alentejanos, como cabernet sauvignon e syrah. As talhas de barro ainda são usadas para vinificação, uma tradição de mais de dois milênios que o Alentejo guarda como tesouro.
Na semana passada, a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) promoveu um jantar de apresentação dos vinhos do Alentejo com a presença de importantes produtores, como Júlio Bastos – Dona Maria, Monte da Capela e Herdade da Figueirinha.
O evento aconteceu no Alma Chef com o chef Felipe Rameh preparando os pratos ao vivo para harmonizar com os vinhos alentejanos, marcados por um belo frescor e aromas frutados.
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O vinho de boas-vindas foi o Adega de Pias Branco, da vinícola Monte da Capela, que representa bem o trio de castas autóctones alentejanas: Antão Vaz, Arinto e Roupeiro.
Na mesa, já estava à nossa espera uma fantástica telha de pão de queijo, crocante e viciante. Cinco delicados finger foods abriram o apetite para o jantar: um cubo de melancia com coalhada seca de cabra, pimenta, beterraba e coentro; uma tapioca suflada de salmão curado com creme azedo e pó de dill; um steak tartar com picles de maxixe, maionese de cogumelo e telha de angu; um canapé de ovinho tartufo com queijo da canastra e um croquete de costela com catupiry de agrião.
Nesse momento, eu tive certeza de que Felipe precisa voltar urgente para a cozinha. Para acompanhar as tapas de entrada, tomamos o vinho branco Amnésia, da Herdade da Figueirinha, que chama atenção pela garrafa azul e as letras que se tornam desfocadas à medida que o nível de líquido da garrafa diminui. Um vinho leve de beber e que fez sucesso durante a Feirinha Aproxima nesse mesmo dia.
O Dona Maria Branco 2017 foi o escolhido para harmonizar com o creme de abóbora assada com gengibre finalizado com mel fermentado e queijo Canastra do Miguel. Na carta do Alma Chef, esse vinho sai a R$1 47 e o Amnésia a R$ 99.
O menu degustação estava repleto de tradições mineiras e o icônico fígado com jiló marcou presença.
O chef usou o miúdo de avestruz, bem amanteigado com uma nota de foie gras, servido com molho roti e jiló cozido no vapor glaceado com mostrada: derretia na boca e teve seu amargor suavizado nesse preparo. Junto a essa iguaria, provamos um tinto que mostrou potencial de guarda, o Herdade da Capela Reserva safra 2011, elaborado com as castas mais emblemáticas da região: Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet. Está na carta do Alma Chef e pode ser apreciado a R$ 186 a garrafa.
O Herdade do Coteis Reserva 2017 também acompanhou o prato, um vinho que vai evoluir bem em garrafa. Com razão, o chef Felipe Rameh mostrou que um dos maiores prazeres à mesa é compartilhar. O prato principal foi um carret de cordeiro com as guarnições em panelinhas para os próprios convidados se servirem.
Nelas, estava um arroz com paleta de cordeiro, tomate em trama e couve-flor assados e coalhada seca. Nesse momento, tivemos uma aula de aromas com o expert em vinhos Márcio Oliveira, que descreveu suas percepções sobre Herdade de São Miguel Pé de Mãe Tinto 2016, Esporão Reserva Tinto 2016 e Reguengos Garrafeira dos Sócios, esses dois últimos presentes na carta por R$ 210 e R$ 178, respectivamente. Findamos com a sobremesa pão de chocolate baiano com sorvete de café braúna e caramelo salgado e telha de cacau.
A tradição vinícola da região do Alentejo cai cada vez mais nas graças da população brasileira – e de Minas Gerais: segundo dados da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), nos últimos 5 anos, as importações aumentaram em mais de 20%. “Notamos um crescente interesse do Brasil pelos vinhos do Alentejo.
Nosso objetivo é reforçar a notoriedade dos vinhos alentejanos no País, que ocupa a segunda posição no ranking de exportações de vinho e trazer o melhor da região alentejana para a mesa dos brasileiros”, afirma Maria Amélia Vaz da Silva, responsável pelo departamento de Marketing da CVRA.
No Glouton, o Chef Leo Paixão criou um menu único, totalmente inédito, de 5 etapas, com o tema das festividades juninas para aquecer os corações apaixonados no dia 12 de junho.
A noite começa com o vinho quente com cravo e canela, maçã e abacaxi como boas-vindas e tortelli de gema de ovo caipira, cural salgado de milho verde, lardo, pipoca de caramelo de pimenta do reino, espuma de capim limão como amuse bouche. De entrada, pamonha de foie gras com lagostim grelhado e creme de azedinha.
O primeiro prato será um arroz-doce salgado, supreme de galinha d’Angola recheada com pinhão e Porcini fresco e o segundo, canela de cordeiro braseada ao molho de vinho, canjica de milho branco e farofa. As sobremesas também são duas: batata doce assada na brasa, sorvete de pé-de-moleque, paçoca e calda de quentão e torta de bombocado com abóbora moranga, chocolate e suspiro.
O valor é R$ 300 por pessoa e inclui toda a comida, as bebidas não alcoólicas e drink cortesia. Ingressos antecipados no Glouton. R. Bárbara Heliodora, 59 – Lourdes. Tel.: (31) 3292-4237.
Estamos nos últimos dias para aproveitar o Restaurante Week com entrada, principal e sobremesa por R$ 54,90 no jantar e R$ 43,90 no almoço. O Verano caprichou na apresentação e no sabor dos pratos.
O arroz negro com frutos do mar estava no ponto, macio e bem recheado de vôngole, camarão, polvo, lula e mexilhão. Muito boa a mil folhas de mandioca que acompanha. Para os vegetarianos, o risoto de quinoa com grão de bico, cogumelos, azeite de gengibre e picles de cebola é uma ótima pedida e inclusive está no menu fixo da casa.
Seguindo essa linha, a salada de endívia recheada com ricota e tomate confit, flores e redução de aceto balsâmico também me encantou. A outra opção de entrada é a amada coxinha de rabada, de massa fina e recheio suculento.
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Daqueles doces sem doce que eu adoro, a pera em compota com farofa de limão encaixou no meu paladar. Já as pessoas mais “formiguinhas” irão curtir o trio de doces mineiros de abóbora, doce de leite com queijo e doce de mamão.
Ambiente bonito e agradável, equipe de primeira e o cuidado do chef Jefferson, que está no comando há 4 meses, fizeram a experiência da noite ser completa! R. Ludgéro Dolabela, 738 – Gutierrez. Tel.: (31) 2514-9928.
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]]>Gastronomia. Cresce a cada dia a procura pelos pequenos formatos de comemoração do grande dia de um casal. Festejar o casamento em um restaurante é uma maneira prática de resolver muitos detalhes que envolvem a preparação dessa data tão importante.
Hoje temos muitos estabelecimentos que comportam mini weddings com buffet próprio como o AVEC Gastronomia, Horizontes, Pellegrino, Cervejaria Backer, Paladino, Gomide, Santa Fé, 68 Pizzaria e La Victória.
O AVEC Gastronomia é comandado pelo chef João Paulo Borges e inclusive abre a casa em jantares com entrada, prato e sobremesa para que os noivos possam conhecer um pouco do seu trabalho. Recentemente foi inaugurada as ilhas gastronômicas com montagem temática.
Na mesa francesa estava à disposição para os convidados se servirem com terrine de porco, ratatouille, queijos especiais, salmão com creme azedo e dill, atum com flores comestíveis dentre outras iguarias.
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Já na mesa italiana os pratos de massas frescas, feitas no dia, eram finalizados ao vivo. Fiquei surpreendia pelo ravioli recheado de alho poró combinado com o molho branco com salmão, muito saboroso esse prato.
Outra montagem interessante foi o ravióli de cordeiro com molho de queijo. As massas ficam expostas na mesa para escolha dos convidados e além de saborosas decoram o salão com suas cores de berinjela, espinafre e tinta de lula por exemplo. Lá no AVEC a mesa de doces é executada por um parceiro de qualidade selecionado pelo chef.
No Horizontes a vista deslumbrante da Serra da Moeda é o cenário perfeito para uma celebração ao pôr do sol. Desde o planejamento, organização e execução, o Horizontes está preparado para auxiliar seus clientes de forma profissional e completa.
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Com capacidade para até 300 pessoas simultaneamente, o restaurante ainda conta com buffet, vasilhame, mobilidade e equipe de trabalho de segunda a segunda. Os comes são elaborados pela chef Juliana Bhering e pude verificar que ela é capaz de montar um menu vegetariano encantador com por exemplo, ceviche de banana da terra e arroz de frutos do mato, que nada mais é do que uma paella com tons de açafrão, mix de vegetais, flores e folhas.
Carne a chef também mostra que sabe fazer e gostei muito da polenta com bochecha e boi e quiabo. Na entrada da festa, o carro estiloso da Backer preparava drinks com o Lebbos Hop Gin, um charme!
O Pellegrino conta com o espaço exclusivo no 2º andar da casa, 100% reformado, preparado para receber eventos menores e reservados para até 70 pessoas, com conforto e privacidade.
Essa é a grande aposta para 2019. O Pellegrino já realizou mais de 200 casamentos de 20 pessoas até 200 convidados com cardápios que podem ser completamente personalizados. São 6 diferentes espaços incluindo uma parte aberta com uma árvore Flamboyant de 70 anos de idade.
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Em 2018, a cervejaria Backer ganhou um novo anexo, que pode ser totalmente reservado para esse tipo de demanda, proporcionando conforto e privacidade para os clientes. A mobília, vasilhame básico e climatização do ambiente já estão inclusos no orçamento e o cardápio pode ser personalizado. O restaurante tem parceria com a Doce Mariah que assina o cardápio de doces, bolo e bem casados.
Outros fornecedores como, convites, decoração, DJ, banda, sonorização e lembranças fica a critério do contratante. O pacote de eventos tem a duração de quatro horas e incluem alimentos: comida salgada, doces, bolo e bem casados e bebidas não alcoólicas, três estilos de chopes e Gin Tônica.
Casar em um restaurante é uma opção prática e econômica (de tempo e dinheiro) e temos em BH diversas opções interessantes para atender aos noivos.
Casar em um restaurante é uma opção prática e econômica (de tempo e dinheiro) e temos em BH diversas opções interessantes para atender aos noivos.
Avec Gastronomia – R. Cosmos, 196, Santa Lúcia – (31) 3227-9219
Horizontes – Estrada da Serra, 10, Brumadinho – (31) 97172-0110
Pellegrino – R. Laranjal, 459, Anchieta – (31) 2526-1085
Cervejaria Backer – R. Santa Rita, 220, Olhos D’Água – (31) 3228-8888
A “Churrascada” nasceu em São Paulo e foi o primeiro evento de carnes no fogo que despontou no Brasil. Este ano, o festival desembarca em BH, no dia 8 de junho, pela primeira vez e conta com apoio local de Marcelo Wanderley, organizador do Fuegos e Mesa ao Vivo BH.
Os apaixonados por churrasco poderão apreciar diferentes tipos de cortes e de preparo por especialistas na área. Rogerio Betti, também organizador, irá servir bife de chorizo; Roberto Ravioli entra com o leitão spit roast recheado e Daniel Lee trará o pastrami de bochecha bovina, como representantes de São Paulo.
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O time de BH conta com Djama Victor na picanha defumada, Felipe Galastro na paleta e pernil de cordeiro, Kiki Ferrari no shoarma caipira, além dos doces, a cargo de Flávio Trombino, comandando a goiabada no tacho, e Agnes Farkasvolgyi, na explosão de doce de leite, entre outros. Fígado com jiló e feijão tropeiro do Bar da Lora vai dar o toque mineiro para o mais importante evento de carnes do País.
Ingressos a R$ 400 (open food e open bar).
Local do evento: Rua Nossa Senhora da Conceição, 780 – Cachoeirinha.
A tradicional Quermesse Dona Nersa já tem data marcada para este ano. Sábado, 13 de julho, das 18h30 à 0h30, acontece o “Arraiá” do Restaurante Xapuri com todos os petiscos mineiros que amamos incluídos: linguiça Xapuri, bolinho de mandioca recheado de queijo, torresmo de barriga, mandioca, costelinha frita, tropeiro, churrasquinho de boi, pernil e frango, pastel de angu carne seca, de queijo e muito mais.
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Os doces juninos não podem faltar: canjica, pé de moleque, doce de leite, cocada branca, preta e de maracujá, broa de fubá, mingau de milho e arroz doce. O ingresso custa R$ 175 para adultos e R$ 50 para crianças de 4 a 10 anos e ainda inclui água, refrigerante, chopp Backer, caipirinha, caipvodka e quentão.
No local haverá venda de fichas para as brincadeiras como Correio Elegante, Boca do Palhaço, Argola, Pescaria e Touro Mecânico.
Comparecendo a caráter, camisa xadrez e chapéu / vestido e cabelo, você ganha fichas para utilizar nas brincadeiras e concorre a brindes. Ingresso no Sympla ou no caixa do Xapuri. Rua Mandacaru, 260 – Pampulha.
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]]>Gastronomia. O primeiro aniversário do Caê Bar e Restaurante foi comemorado com uma baita festa de rua, ao ar livre na rua Outono, animada pelos shows das bandas Trem das Onze e Off White, além dos DJs Bruna e Gustavo Castro.
Superou as expectativas e já está nos planos futuros do Caê. Amigos e parceiros marcaram presença, entre eles, o chef Rodrigo Zarife com sua famosa paella marítima feita ao vivo.
Os petiscos mais famosos da casa não poderiam faltar e estavam disponíveis na festa. O dadinho de tapioca leva queijo Canastra curado na receita e é servido com geleia de pimenta (R$ 29).
Há quem diga que dadinho de tapioca já está batido, mas quer coisa mais batida do que coxinha e pastel? Ninguém se cansa dessas amadas friturinhas sempre presentes em uma boa comemoração.
A coxinha do Caê é recheada de carne de sol e tem um tamanho maior do que a maioria que vemos por aí (R$ 30 com 6 unidades). À parte, em uma canequinha, vem o requeijão cremoso. O pastelzinho de queijo Minas curado vem com chutney de cebola caramelizada (R$ 29 com 6 unidades).
O torresmo de pipoca ganhou catchup de goiaba para molhar (R$ 29). Para quem quer manter a linha, o ideal é o ceviche feito com o peixe do dia segundo manda a clássica receita peruana (R$ 34), com chips de batata doce. A isca de filé mignon tem um molho com blue cheese de Cruzília de raspar a panela (R$ 46).
Das mais de dez opções de pratos principais da casa, teve peixe e porco para comemorar. A tilápia grelhada com arroz de tomate e brócolis frescos vem com um aioli apimentado indispensável (R$ 47).
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A panturrilha suína desgarrava do osso sem precisar de faca, muito macia e saborosa, servida com arroz cozido no próprio caldo do assado e hortaliças do quintal (R$ 56). A sobremesa só podia ser mesmo o brigadeiro de colher (R$ 15).
“Depois de um ano, percebemos que o trabalho flui melhor, é mais consistente. Sentimos mais confiança no que fazemos e conseguimos entender com mais facilidade as demandas dos nossos clientes. E tem ainda o entrosamento com a equipe, que evoluiu demais e é de extrema importância para manter a consistência de cozinha e serviço”, pondera o chef Caetano Sobrinho.
Sobre o seu prato preferido, ele diz: “ah, essa é uma pergunta difícil, pois todos são meus preferidos (risos). Mas, pensando que eu posso citar apenas um, fico com o frango com catupiry da Dona Juçara, pela carga afetiva e pelo significado dele para mim. É um prato que representa muito bem o Caê: uma mistura das minhas referências de família, com uma comida simples, que tenta agradar a todos os paladares, remetendo a nossa casa. Então, é o prato da minha mãe.”
A comida é simples, tradicional, com ingredientes locais e é isso mesmo que faz o sucesso de um grande chef: transformar o óbvio em algo inesquecível. E disso Caetano entende. Parabéns!
Serviço:
Chef Caetano Sobrinho
Especialidade: comida brasileira
Endereço: Rua Outono, 314 – Sion
Telefone: (31) 2528-2244
Horários: terça a quinta, das 18h à 0h /sexta e sábado, das 12h à 0h / domingo, das 12h às 17h
Capacidade: 90 lugares
Inaugurado em novembro de 2017
Taxa de rolha: R$ 30
Redes sociais:
facebook.com/caerestaurantebar
Instagram: @caerestaurantebar
Está aberta a temporada de fondues no Tche Parrilla. A sequência de carne, queijo e doce permite usufruir ilimitadamente de toda a experiência a R$ 116 por pessoa, com reposição de acompanhamentos e fondues.
Se quiser dar um “upgrade” nas carnes (filé mignon e frango), a sequência de carnes nobres oferece ancho, chorizo e picanha e sai a R$ 156 por pessoa, também tudo à vontade.
Para afundar na fusão de queijos emmental, gouda, estepe e prato, vêm polenta frita, linguicinha, batata bolinha com bacon, tomatinho, pão da casa e goiabada.
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Entre os molhos que acompanham as carnes há gorgonzola, chimichurri, aioli, mostarda e mel, parrilleiro e barbecue e pode ser que o chef Leandro Xavier surpreenda com novidades. Lançamento deste ano é fondue de Nutella com leite ninho e chocolate com ovomaltine.
Para afundar nessa perdição da mulherada vai morango, banana, uva, abacaxi, maçã verde, churros e biscoito canudinho. Cada fondue pode ser apreciada à parte, fora dessa sequência que engloba três versões. Servem como entrada ou sobremesa: queijo a R$ 96, chocolate ou doce de leite a R$ 87, sendo esse preço por casal.
Ideal também para petiscar e tomar um vinho, jogar uma carninha ali na chapa de pedra sabão, clima romântico e tal. Filé e frango o casal saboreia por R$ 98 e carnes nobres a R$ 139. Rua Oriente, 246 – Serra. Tel.: (31) 3889-7005.
O Restaurante Week começou no dia 17 de maio e vai até dia 9 de junho, com 40 participantes oferecendo entrada, prato principal e sobremesa por R$ 54,90 no jantar e R$ 43,90 no almoço (nem todos abrem para almoço).
No lançamento do evento provamos todos os pratos do menu que o Djalmavictor elaborou para o Osso em porções menores. O arroz de leitão estava simplesmente espetacular, molhadinho, com muita carne sem falar na crocância da pele da barriga de porco.
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Concorrente forte do Flat Iron Osvaldo Aranha, um corte extremamente macio e suculento retirado da patela do boi também conhecido como raquete ou shoulder. A terceira opção de prato principal é o OssoFish – hambúrguer de peixe branco, que inclusive participa também do Festival Burger Fest.
As entradas também deixam dúvida sobre qual escolher, já que o steak tartare é bem famoso no Osso e a polenta frita estava de comer rezando.
Até a salada de folhas frescas com burrata e panceta impressionou e desmistificou aquele ditado: “ah, salada eu como em casa”. De sobremesa tem cocada de tabuleiro com brigadeiro defumado ou churros de paçoquinha com doce de leite. Esse menu está valendo muito a pena! Rua São Paulo, 1.984 – Lourdes e Shopping Serena Mall. Tel.: (31) 3292-8235.
Além das quartas e quintas superanimadas na Jabu Drinkeria, todo último sábado do mês agora também é dia de muitos drinks, petiscos e shows na Jabu.
Casa lotada já no primeiro dia de inauguração. O Tropical Gin (R$ 28) dá aquele gás para começar a noite já que é feito com Red Bull Tropical além do Beefeater e rodelas de laranja. Também leva Red Bull o “Sweet Child” (R$ 28) com Absolut Vodka, espuma de uva, suco de limão e xarope de melancia, para paladares mais adocicados.
Os drinks são decorados com frases da Obrigada de Nada, que arrasa nos recados. Entre um drink e outro é bom forrar o estômago, seja com um ceviche de leve (R$ 19), tartare de salmão com cream cheese na torradinha (R$ 24) ou miniburguer de carne ou frango (R$ 29 com 4 e R$ 55 com 8).
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De friturinhas queridas tem peixinho e fry de frango a R$ 29 cada porção e coxinha de costela ou frango a R$ 24 a porção, dentre várias outras opções.
O “Tardes na Jabu” tem início às 16h e a próxima data é este sábado, dia 25. Av. Professor Mário Werneck, 530 – Buritis. Reservas com Bella Greco (31) 99292-0633.
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]]>Gastronomia. Acompanho o Caio desde o seu trabalho na Umami Steaks com carnes dry aged. O sucesso com eventos no saudoso Trindade o fez largar a advocacia para enfrentar o desafio de assumir a cozinha do Alma Chef. Foi um sonho conquistado e ele chegou com tudo recheando o menu de tapas, que foi o tema de uma das aulas disponíveis na casa.
Além de restaurante, o Alma Chef realiza diversos cursos desde o básico ao avançado abordando variados temas da culinária além de degustações de vinhos e cervejas. A ideia da aula de tapas para receber amigos é um dos projetos do novo chef da casa, sendo que alguns desses petiscos já estão no cardápio fixo do restaurante.
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O curso começou num sábado às 9h30 e o café da manhã foi por lá mesmo com um misto quente metido a besta. Metido mesmo, já que é feito com mix de queijos artesanais, salame italiano, copa e uma fatia de lardo em cima.
O lardo é um pedaço de gordura das costas do porco curado por um ano na pimenta do reino e alecrim. Ainda teve ovos mexidos inspirados no modo de preparo do chef americano Gordon Ramasay. Essa técnica requer um pouco de paciência, já que os ovos precisam ser mexidos por 20 segundos fora do fogo e depois mais 30 segundos de volta ao fogo em repetidas vezes até que fiquem firmes. O resultado são ovos bem cremosos, mais moles do que o usual.
De barriga forrada, passamos para o preparo de três tipos de bases para receber os snacks. O segredo da torradinha fininha e crocante, além de um bom de fermentação natural, é congelar antes de partir. Nessa aula, o chef usou o pão dantan da Cum Panio.
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Outra base interessante é a telha de angu, que também pode ser feita de mandioca, espalhando a massa em um tapete de silicone para levar ao forno até secar. Já a tapioca suflada é ideal para saborizar, já que é feita de sagu, sem sabor, cozida na água.
A clássica combinação de pato com laranja é uma ótima inspiração para fazer a tapioca com roti de laranja para servir com o carpaccio de pato. Aprendemos o processo de marinar o magret e o salmão, enrolados em plástico filme para repousarem por dois dias na geladeira.
O salmão também tem sua clássica combinação com creme azedo e dill, que pode ser usado inclusive na torradinha para temperar. O steak tartare proposto por Caio tem o objetivo de ressaltar o sabor da carne de sol e, portanto, não é preparado com mostarda nem suco de limão. É feito simplesmente com azeite, ceboulette, cebola roxa, sal e pimenta do reino. Inicialmente, foi pensado para servir em telha de mandioca, mas, depois de testes, o resultado ficou melhor na casquinha de angu. Esse é sempre o propósito do chef: testar os ingredientes e sempre aprimorar a receita.
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O taco de porco foi um dos mais saborosos e a mistura com coentro deu um toque especial. A base utilizada foi simplesmente um pão Rap10 ligeiramente tostado na frigideira. Desvendamos nesse dia os segredos do bolinho de galinhada com ovinho confit e do miniburger, na proporção de 25% de gordura para o blend de maçã de peito ou fraldinha, segundo preferências do Caio. A maionese caseira infusionada com ervas esteve presente nos ensinamentos do dia. Para sobremesa, um simples e bem feito bolo de cenoura virou pirulito e, para isso, foi levado ao congelador antes de ser mergulhado na ganache de chocolate.
Além dos ingredientes selecionados, técnicas de preparo são fundamentais para o sucesso de uma receita. A aula é repleta de detalhes que fazem diferença na hora de impressionar os seus convidados.
Serviço:
Alma Chef – Casa de Gastronomia
Endereço Rua Curitiba, 2.081, Lourdes
Telefone (31) 2551-5950
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]]>Gastronomia. Que mineiro não é viciado em queijos? Imagina então um menu em que todos os pratos apresentam queijos mineiros em diferentes texturas. E digo mais, conhecer da história de cada região mineira produtora torna o prato mais apetitoso. Foi essa a experiência que vivenciei no Osso do Serena Mall. Gosto muito de eventos de degustação com vários pratos pois é nesse momento que conhecemos o talento e a capacidade de criação de um chef.
Sei que às vezes um prato não sai do nosso agrado e quando temos mais opções a chance de acerto aumenta. Não foi o caso do evento que o Djalma Victor fez em parceria com o Eduardo Girao, já que o chef acertou absolutamente em todos os pratos. Ele foi instigado a criar um menu com queijos mineiros escolhidos pelo Girão, autoridade máxima no assunto queijo.
Antes de iniciar o espetáculo de pratos, tivemos uma aula do Girão sobre os queijos e degustamos um pedaço cada um que foi escolhido para compor as receitas do chef Djalma.
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Para começar com o pé direito foi servido o tartar de acém de wagyu, muito bem temperado, que já é famoso no Osso. Ele foi entremeado com pêra d’água da fazenda de um dos sócios da casa e por cima ralou-se o queijo Serra do Condado de Alagoa, maturado por 1 ano. Esse mesmo queijo apareceu também em forma de cubos no baião de dois feito com feijão fradinho servido no mini tacho de cobre para acompanhar a tilápia fresca curada no sal na casa com purê de cenoura.
Hambúrguer é uma paixão do Djalma, tanto que ele até tatuou no braço, e é uma das suas especialidades. Para compor o mini burger, foi escolhido o queijo do reino Tirolez, que derrete bem e acompanha a suculência da carne.
Um dos petiscos que se tornou xodó da casa foi o pastel de pastel de leitão, feito com barriga de porco, sem gordura e que ganhou uma extrema cremosidade do requeijão de raspa Cabeça D’anta. Com ajuda do Termomix, o chef Djalma fez uma emulsão de queijo Cabacinha de Joaíma, que adquiriu uma textura firme para acompanhar a suculenta alcatra serenada por 25 dias. Em cima da bela e macia fatia de carne, ao ponto, vai um picles de cebola e castanha baru.
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Inicialmente o próximo prato seria uma trilogia de porco e na hora o chef teve um rompante de criatividade para desmembrar o prato em três, cada corte suíno acompanhado de uma criação com queijo Catuíra de Araxá diferente. Novamente passado pelo Thermomix esse queijo também ganhou textura de purê e foi servido com linguiça e fava no rôti. Misturado no creme de milho, o Catuíra casou com o torresmo de barriga. Preciso destacar o rôti de café desse prato cheio de colágeno e sabor. Na última versão o queijo estrelou no arroz cremoso junto ao lombo de porco de farofa de castanhas.
Até na sobremesa teve queijo e a Elisa Dayrell, chef pâtissier da Espetacular Doceria inseriu a iguaria da Alagoa no macarron além das raspas que completaram o sabor de duas tartelettes no sabor maça caramelizada e banana com doce de leite e canela. Gotas de musseline de mel enfeitavam essa sobremesa criada especialmente para o evento. Uma verdadeira orgia gastronômica harmonizada com cervejas Wals. Toda a experiência, incluída a aula de queijos, teve o preço de R$190. Vamos torcer para ter mais eventos como esse.
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A 3ª edição do Fuegos Festival, em Belo Horizonte, vai reunir mais de 20 chefs renomados que irão preparar não apenas cortes especiais, como também massas, peixes, frutos do mar, legumes orgânicos e até mesmo iguarias da culinária coreana tendo o fogo como único método de cocção. Léo Paixão (Glouton, Nicolau Bar da Esquina e Nico) vai preparar espetinhos de coração de pato, Ivo Faria (Vecchio Sogno) e Emmanuel Ruz (Alma Chef) ficaram a cargo de uma costela de porco, enquanto Flávio Trombino (Xapuri) irá comandar uma estação de tropeiros.
Felipe Galastro (Templo Cervejeiro da Backer), por sua vez, pretende impressionar com um túnel de mais de 300kg de costela bovina assada. Gael Paim (Baixo Lourdes), trará para o Fuegos o beer can chiken, método no qual um frango inteiro é grelhado na brasa com o auxílio de uma lata de cerveja parcialmente cheia. E terá até massas preparadas no fogo pelas mãos do Matheus Paratella (D’Agostim di Paratella) com seu fusilli All’amatriciana. Além do open food, cervejas Wälls e Budweiser estarão disponíveis a vontade. O segundo lote de ingressos a R$290 está disponível pela internet.
Estive de volta ao Takos depois de um pouco mais de um ano que o Jaime Solares fez uma consultoria por lá e mudou todos os processos de fast-food para uma comida mais fresca e com sabor. Muita coisa se manteve e outras foram adaptadas de acordo com demanda dos próprios clientes. O ceviche de tilápia (R$27) continua o mesmo, muito bom, com pimenta jalapeño. Inclusive a comida mexicana é bem apimentada, mas não se preocupe, já que o Takos pega leve nesse quesito.
Das novidades curti duas inserções no menu com vários sabores num prato só. O “Mexican Taste” vem com burritos, tostatitas e nachos em mini porções (R$39) e o “El Trio” é um combinado de tacos com recheios de chili com guacamole, peixe no panko com sour cream e porco desfiado com pico de galo, o vinagre mexicano (R$39). Uma boa margarita (R$17,90) é o drink ideal para acompanhar além de ser um dos meus queridinhos. Adorei as raspas de limão na borda de sal! A caipitita del chavo vem no copo de caveira com tequila, tamarindo, suco de limão e grenadine (R$18,90). Rua Antônio de Albuquerque, 448 – Funcionários.
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]]>Gastronomia. O Nicolau Bar da Esquina completa um ano de muito sucesso e casa sempre lotada. O chef Leonardo Paixão segue com sua criatividade no talo e inseriu muitas novidades principalmente na ala de petiscos. Há também pratos que são o forte da hora do almoço e sanduíches que saem a toda hora.
Difícil escolher um petisco preferido já que são bem diferentes um do outro, mas vou destacar a feijoada em forma de taco na folha de couve fresca (R$ 25 porção com seis, como todos os outros petiscos). A laranja aparece em forma de purê dando o sabor cítrico e a pururuca faz o “croc” na boca. Muito divertido você pegar com as mãos e descobrir todos os sabores desse prato tão tradicional em uma bocada.
O mais surpreendente é o pão com tomate. Sim, porque você pensa: “ah isso qualquer um faz”. Mas não, não é qualquer pão. É macio por dentro e uma crostinha de azeite e alho esfregado para finalizar na brasa, acrescido de tomates frescos (R$21). Esse é um pão 100% levain, feito na padaria dentro do Nicolau que acaba de ser montada. Inclusive o cgef Léo Paixão está fabricando os próprios pães das suas três casas: Nicolau; Nico Sanduiches e Glouton.
Imagina o pão de queijo recheado com pastrami da casa e coleslaw. É até repetitivo eu ficar dizendo “da casa”, “artesanal”, “feito na própria casa”, mas é que os processos de cura, defumação, molhos, tudo é feito lá mesmo. Eu pensava que já tinha comido um bom coraçãozinho na vida até descobrir o que realmente é um coração bem feito, e de pato.
O sabor é quase o mesmo da galinha, um pouco mais marcante. Mas o que fez a diferença foi o ponto de cozimento: suculento e macio temperado com flor de sal e ainda com uma farofinha de neston e pequi (R$ 25). A clássica e certeira combinação de salmão (defumado na casa) com abacate ainda recebeu picles de nabo e raspinhas de limão (R$ 29).
O pastel de carne de panela com batata vem com bastante recheio, molhadinho (R$29) e o de queijo do Serro derretido é regado com mel de figo (R$ 23). A pastilla assada de brandade de bacalhau vem com compota de cebola, de sabor adocicado para você dosar a parte a gosto (R$ 29). O pequi aparece suavemente também no bolinho de galinhada e um toque de maionese brava (R$ 29).
Dentre os pratos principais destaco a opção sem carne. Trata-se de couve-flor picadinha apresentada com risoto no lugar do arroz, um prato muito saboroso com queijo, azeite de basílico, abobrinha marinada, champignon e ovo ajitama, um marinado japonês (R$ 43). Para carnívoros tem novidade também na costelinha de porco em tira na brasa, purê de feijão branco e vinagrete de pimenta de cheiro (R$ 47).
Na sobremesa tem agora uma torta brigadeirão com calda de maracujá (R$ 19) e a cheesecake de doce de leite com praliné amendoim continua (R$ 18) continua por lá, já que é a mais pedida. Permanece também os imbatíveis petiscos: torresmo de barriga com caramelo missô (R$ 36), croquete de rabada com maionese de alho (R$ 29) e o meu amado sablé com abobrinha confit e queijo de cabra fresco (R$ 23).
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As linguiças artesanais produzidas lá mesmo podem ser apreciadas em trio acompanhadas de chucrute e mostarda (R$29). Hambúrguer (R$ 29) tem lá também e não sai do menu pois é muito pedido, sendo o mesmo do Nico Sanduíches na Savassi. A carta de drinks é completíssima com 23 opções bem variadas e autorais com ótimo preço (R$ 18 a R$ 25).
Até na carta de vinhos se encontra bom preço começando de R$65 entre os 21 rótulos. Carta de cachaças com 9 escolhas especiais (R$ 12 a R$ 15 a dose). Cervejas Wals e Serramalte inclusive de 600 mL (R$ 11,90). Leonardo Paixão caprichou na elaboração de cada detalhe do Nicolau e tem para todos os gostos com preço acessível para quem quer conhecer a gastronomia contemporânea do chef mineiro mais comentado por aí.
Serviço:
Chef Leonardo Paixão
Especialidade: gastrobar mineiro
Endereço: Rua Pouso Alegre, 2217 – Horto
Instagram: @nicolaubardaesquina
Horários: Terça a sexta, das 18h à 0h; sábado, das 12h à 0h; domingo, das 12h às 18h.
Capacidade: 150 lugares
Inaugurado em abril de 2018
Carta de vinhos: 25 rótulos
Carta de cachaças: 9 rótulos
Carta de drinks: 24 coquetéis
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]]>Gastronomia. Uma vez ao mês o AVEC Gastronomia abre a casa para a realização do evento AVEC Bistrô. O chef João Paulo Borges comanda o buffet e elabora cardápios personalizados que abrange serviços corporativos de brunch, coquetéis, confraternizações e pessoais como casamentos, aniversários, batizados, debutantes e festas infantis.
As edições do AVEC Bistrô são uma boa mostra do talento do chef com entrada, primeiro prato, segundo prato e sobremesa a R$149 e sempre rende contratações no futuro, segundo João Paulo. Ele estudou culinária no SENAC-MG e aprimorou suas técnicas durante dois anos no Vecchio Sogno, além de ter passado uma temporada em Barcelona com o chef Angel Pascual.
Para começar a noite, chegou à mesa uma tábua com três aperitivos excelentes no sabor e na apresentação. Num mini tacho de cobre veio a moqueca de jacaré com purê de banana da terra e farofa de xerém bem equilibrada com dendê, leite de coco e coentro no ponto. Se viesse no tacho grande eu seria capaz de raspar até o final.
No copinho estava um capuccino de funghi trufado, que poderia também ter vindo em um copão que seria traçado. A bombinha foi recheada com presunto parma e queijo boursin, finalizando esse trio de petiscos que passou por sabores diversos e marcantes.
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Entre as três opções de massas para o primeiro prato, me apeteceu o torteli de linguiça com cogumelo de paris e acertei no pedido já que o molho de vitela trufado era daqueles que ficam dias em redução com osso, vinho tinto e legumes, saborosíssimo. Dei algumas garfadas também no parpadelle ao ragu de cordeiro, farto, com bastante recheio e o ótimo sabor acentuado da carne.
Na sequência, mais três estão disponíveis para escolher como segundo prato. Confesso que a descrição “saint peter em crosta de panko” me deixou um pouco apreensiva sobre o peixe ser empanado em excesso mas para minha sorte a crosta era somente uma farofinha com maracujá jogada em cima da tilápia grelhada.
Embaixo do sain peter, cogumelos salteados ao molho de champanhe, perfeito. No arroz de rabada, o chef entremeou agrião e por cima uma quenele de coalhada seca, o que resultou numa ótima combinação.
Na sobremesa, nada de doce em excesso, como eu gosto. A cítrica miniestroni de frutas na calda de tomilho só pecou pelo sorbet de limão siciliano que chegou um pouco derretido na mesa, nas o sabor não se alterou. A cestinha de mel que parecia ser doce demais na verdade leva amêndoas e estava com ótima crocância. Foi recheada com creme de mascarpone e caldas de frutas vermelhas.
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Com ingressos vendidos antecipadamente pelo sympla, os jantares são embalados por música ao vivo, em geral MPB, com couvert artístico de R$20 pagos no local junto com as bebidas vendidas a parte. A carta de vinhos tem cerca de 20 opções que variam de R$69 a R$156. Se preferir levar o seu vinho a taxa de rolha é R$40.
Serviço:
Especialidade: eventos de pequeno e grande porte
Endereço: Rua Cosmos, 196, Santa Lucia
Telefone: (31) 3227 9219
Capacidade 24 pessoas
Inaugurado em 2006
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]]>Gastronomia. Um cenário perfeito, com um pôr do sol cinematográfico cercado de videiras especialmente cuidadas para produzirem vinhos de alta gama. É nesse contexto que acontecem jantares comandados pelo chef de maior evidência na gastronomia contemporânea da Argentina. Desde o ano passado, durante a vindima, Gérman Martitegui transfere a equipe do Tegui, de Buenos Aires, para a vinícola SuperUco, em Mendoza, para executarem um menu de nove passos harmonizados a AR$ 4.600 por pessoa.
Os insumos são colhidos nas redondezas do Vale do Uco, a um raio máximo de 20 quilômetros do restaurante, fonte de pesquisas de Martitegui para levar o terroir local à mesa. O espetáculo começa com folhas de uva das parreiras ali do lado que foram desidratadas e serviram como torradas para o purê de pitache e kefir. Concentrada de sabor, a maçãzinha de apenas 3 cm, folhas de agrião colhida no dia com gotas de creme de limão e sopa de melancia com talo de ruibarbo em cima compõem os aperitivos selvagens. Sabores cítricos me encantam e são extremamente bem trabalhados pelo chef, como pude constatar no tiradito de pêssego verde com kefir de cebola, azeite de tangerina, azeite de açafrão e pó de alho negro, que é ralado na hora como se fosse uma trufa mendoncina.
A cada manhã são colhidos apenas os 50 melhores tomates Florentinos orgânicos que são servidos despelados e confitados no azeite de oliva, prensados com manjericão, regados pelo seu próprio molho de cocção. A humita é como se fosse a nossa pamonha e foi recheada com uma coxa de perdiz. Eis que chega à mesa uma cocha de alface com uvas descascadas manualmente, picles de cebola e amêndoas, e somos convidados a levantar da mesa para terminar o prato com um cabrito. Em formato de shawarma, cada parte do cabrito assado ao ar livre na brasa foi disposta em camadas e ao cortá-las transversalmente podemos apreciar os cortes como um todo. De volta à mesa, um ovo caipira cru é jogado na panelinha quente de ferro para ser cozido no saborosíssimo caldo de galinha por um minuto até chegar no ponto perfeito. Peras baby com mel de uva e granita de chinchil, erva típica de Mendoza, foram a primeira sobremesa. Incrivelmente, a segunda sobremesa foi feita com cebola cozida na lenha por oito horas, recheada de figos e iogurte de leite de cabra. A noite vai esfriando e prontamente chega alguém com um poncho para te aquecer.
A bodega escolhida para esse grande evento é biodinâmica: total conexão entre a terra e os processos de produção. Desde fertilizantes absolutamente naturais até a utilização de calendário lunar para o tratamento das uvas, tudo é efeito em total equilíbrio e respeito ao meio ambiente. As videiras têm baixo rendimento e são plantadas no sistema de gobelet (apoiadas apenas em uma estaca para evitar pragas por contato) formando círculos ao redor da bodega de forma a obterem diferentes graus de insolação e fotossíntese da planta. Não se usa tanques de aço inoxidável e a fermentação com leveduras indígenas é feita em ovais de concreto, sendo que alguns foram produzidos artesanalmente com cimento do próprio solo da vinícola. A produção é de 30 mil litros anuais cuidadosamente monitorados pelo enólogo Matias Michelini, um dos irmãos dessa bodega familiar.
A visita guiada é conduzida por Leo Bonetto, sobrinho dos proprietários Michelini, e custa AR$ 500 com cinco vinhos inclusos e é gratuita caso se compre a partir de AR$ 1.000. Degustamos o Genitori 2014 (AR$ 3.000), Superuco Malbec 2015 (AR$ 1.900), Cacáreo 2017 (AR$ 700), Zordal Chardonnay 2016 (AR$ 365) e o Livverá Malvasia 2018 (AR$ 420), um vinho laranja com notas lupuladas de uma bela cerveja IPA. Bem interessante.
Fotos: Arquivo Pessoal
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]]>Agenda. O restaurante Topo Do Mundo está com uma programação superexclusiva para o próximo fim de semana. Na sexta, 8 de março e “Dia Internacional da Mulher”, a partir das 17h, a casa oferece como cortesia a todos os clientes um dos drinks mais apreciados no verão, o Claricot. Em seguida, às 20h, show ao vivo de sax e baixo acústico com os músicos Edson Morais e Ces 4.
No sábado, 9, uma edição especial do projeto “Jazz Ao Pôr Do Sol”. O “Quarteto 4×4”, formado pelos músicos Ricardo Cheib (bateria), Tiago Araújo (baixo), Rogério Delayon (guitarra) e Felipe Vilas Boas (guitarra) apresentam releituras clássicas de Lenine, Tom Jobim, transitando de Michael Jackson a Creedence Clearwater Revival.
Além dos artistas, também é possível admirar uma vista exuberante do pôr do sol – o restaurante está localizado no ponto mais alto da região, na Torre Alta Vila, reservando uma visão panorâmica do skyline da grande BH. O cardápio é assinado pela Chef Ana Gabriela Costa, que ainda sugere harmonizações com vinhos brancos, rosés e espumantes.
Serviço:
Restaurante Topo do Mundo
Endereço: Rua Senador Milton Campos, 145, segundo andar – Torre Alta Vila, Vila da Serra / Nova Lima.
Telefone: (31) 3575-5545; (31) 99371-0234; (31) 98771-2884
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]]>Gastronomia, por Léa Araújo. Cozinha contemporânea essencialmente mineira, autoral e repleta de técnicas. O chef Rodolfo Mayer cursou gastronomia em Juiz de Fora, sua cidade natal, trabalhou por um mês em um restaurante de comida a quilo e abriu o Angatu logo depois. Sem experiência nenhuma em restaurantes estrelados e sem ter trabalhado com chefs badalados, esse mineiro que não gosta de comer faz pratos de arrancar suspiros há seis anos em Tiradentes.
O capricho começa pela bela apresentação dos pratos e finda nos sabores delicadamente trabalhados pelo chef. Desvendar tudo que está por trás desse talento não é fácil, mas o pouco que Rodolfo me conta já é suficiente para ter ideia do nível da sua cozinha. Acompanho de perto seu trabalho seja em eventos por BH ou no próprio restaurante.
O petisco que mais gosto é o fino biscoito de cebola feito na casa com ricota e picles de cenoura e cebola. Perfeito equilíbrio entre o adocicado e a crocância, assim como na combinação que leva barriga de porco, picles de maçã verde, goiabada ácida em cima de uma fatia de pão de queijo. Ambas as porções custam R$ 27. Nas entradas o nhoque de baroa com tomatinhos assados, vinagrete de manteiga queimada, avelãs e crocante de ora-pro-nobis (R $38) apresenta-se macio, com uma deliciosa crosta por baixo. Os tubérculos com frutas assadas (R$ 35) saltam aos olhos como uma obra de arte. Um prato para quem gosta de sabores doces, mas é o doce natural das frutas complementado por castanhas e finas lascas de barriga de porco. Mas a minha preferência é pela sopa de tomate defumado, chouriço, yacon, baru e manjericão (R$ 33).
Algumas técnicas me foram confidenciadas como atum, por exemplo, que fica marinando no vácuo com shoyu e saquê. É servido em suculentas postas altas acompanhadas de um espetacular feijão fradinho salteado com cebola roxa, coentro, salsão, alho poró e manjericão (R$ 78). Já a truta (R$ 74), que vem de Itamonte, é congelada em poucos minutos após ser pescada para garantir o frescor de sabor.
Tempero? Só sal e pimenta do reino, regado por um molho de manteiga ácido e não dá para acreditar, tem uma magia nisso. É um dos pratos mais antigos do menu e acompanha uma farofinha de amendoim e abobrinha grelhada. O peito de boi (R$ 74) é selado e dorme no tempero antes de ser braseado por 6 horas. A carne desmancha no prato e nem precisa de faca. Rodolfo é o garoto dos molhos, e para o peito de boi serviu um molho de pasta de tamarindo numa citricidade incrível. Acompanhou muito bem o purê de batata doce com pó de quiabo em cima além de verduras mineiras.
Esse ano o Angatu entrou para a associação dos pratos da Boa Lembrança e fez um prato que é uma excelente lembrança. Tanto que é o mais pedido da casa hoje. Língua de boi cozida na panela por 6 horas, mais um espetacular molho que leva agrião acompanhado de pirão de queijo, abóbora, cenoura e cebola assados (R$ 82 com direito à cerâmica). Já dei também uma garfada no arroz de cogumelos, ora-pro-nobis e legumes da casa (R$ 62), prato vegano cheio de sabores. O veganismo inclusive é a tendência que o Rodolfo anda seguindo no seu estilo de vida.
Para o festival de gastronomia desse ano, dois pratos vegetarianos fazem parte do menu de seis tempos especialmente elaborado para a ocasião. São pratos inéditos a R$ 260 e a com harmonização de vinhos mineiros da prestigiada da Luiz Porto fica em R$ 310. Começa por um carpaccio de filé de sol, passa por vários legumes em transformações especiais pelas mãos do chef, complementa com peixe e suíno em dois pratos principais e finda com chocolate e frutas vermelhas. No mês passado o Angatu foi ampliado e está com o dobro da capacidade. Sou fã desse garoto.
Serviço:
Chef Rodolfo Mayer – Especialidade cozinha mineira contemporânea
Rua da Cadeia, Centro, 38 – Tiradentes. (32) 99903-5734
angatutiradentes.com
facebook.com/angaturestaurante
Instagram: angatutiradentes
Horários: jantar de quarta a domingo, das 19h30 às 23h30 / almoço aos sábados e domingos, das 12h30 às 15h.
Capacidade 92 lugares
Inaugurado em abril de 2012
Carta de vinhos: 30 rótulos
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]]>Por Léa Araújo
Festival de Inverno em Macacos
Macacos é o apelido que foi dado a São Sebastião das Águas Claras, distrito de Nova Lima, que fica a 20 quilômetros de BH. Frequento há anos a região, já que é um ótimo passeio para o final de semana. Muito verde, ar puro, vários restaurantes e pousadas fazem parte do clima extremamente agradável da região.
Entre os dias 19 e 29 de julho, o Festival de Inverno agita as redondezas com um circuito gastronômico e cultural em que participarão 13 restaurantes e bistrôs. E o interessante é que há opções para todos os gostos, desde a baixa até a alta gastronomia, muito bem representada pelo chef Rafael Tocchetto no restaurante Campagne. E é lá que terá nesta sexta-feira, dia 20, a partir das 20h, um festim especial com menu de três tempos a R$ 130 por pessoa. De entrada, o chef vai servir brandade de pupunha com consomê de legumes tostados e queijo tulha; como prato principal, bochecha de boi com cogumelos selvagens e purê de couve flor; e, para sobremesa, Pain d’epice (bolo francês) com compota de peras secas, cambuci, pistache e jabuticaba. Já para o circuito gastronômico, o gnocci de banana da terra com ragout de rabada (R$ 68) será o prato exclusivo a ser apreciado até o fim de julho.
O luxuoso SPA Espaço Águas Claras entrou na onda do festival e elaborou um creme de cogumelos com tornedor desconstruído especialmente para o período. O prato integra o menu com três refeições balanceadas por nutricionista no Day Use promocional das 9h às 18h por R$ 150 por pessoa, e ainda inclui o uso das dependências do SPA: academia, minigolf, pista de cooper, quadra poliesportiva, piscinas, ofurô, sauna, sala de jogos e home cinema.
O restaurante Dona Margarida, que funciona na pousada Vila Solaris, das mais bem cotadas da região, entra no festival servindo um risoto de carne seca e queijo coalho e parmesão (R$ 48). Está previsto show acústico com rock nacional e internacional das décadas de 1960 e 1970 no final de semana. Já fiquei hospedada nos charmosos chalés privativos com vista para mata e à noite o clima é de luz de velas no restaurante. Também dispõe de Day Use (R$ 100 por pessoa ou R$ 180 para o casal) para uso da piscina, SPA, sauna, salão de jogos, banheiros externos, pub, redário e riacho com cachoeirinha (refeições à parte).
Dentre vários restaurantes em que já estive em Macacos, no Acervo da Carne dá para ouvir o riacho que rodeia as mesas externas, ótima pedida para um programa em família e amigos. Para duas pessoas, a pedida é a picanha Angus grelhada na flor de sal acompanhada de minibatatinhas cozidas na pimenta calabresa com molho gorgonzola (R$ 130). No Mar Mineiro, a vista para as montanhas encanta. Tem sempre uma música ao vivo para curtir o visual e os músicos já estão preparados. O prato especial será o goulash de boi com batata ao murro (R$ 49). O Sítio Bar e Restaurante terá uma moqueca de filet de gurijuba ao molho de camarão, arroz e pirão (R$ 43).
Para quem aprecia um bom PF mineiro deve ir ao Bar do Marcinho provar o frango com quiabo, arroz, couve e angu (R$ 27,90). Por lá será a festa de encerramento, no dia 28 de julho, das 12h até varar a madrugada. Todos os 13 participantes estarão presentes com seus pratos ao som de Samba & Blues com Copo Lagoinha, Lady Hop and The Barleys e a cantora Luana Fogaça (R$ 20 de entrada).
Macacos é uma local que me traz ótimas recordações de momentos especiais entre pessoas queridas. Durante o inverno dá para curtir um friozinho e se delongar em pousadas ou até mesmo fazer um bate-volta para BH, já que é bem pertinho.
Porco Mundi Brasil
No dia 23 de julho, Leonardo Paixão (Glouton e Nicolau Bar da Esquina) estará em São Paulo, na Casa do Porco, a convite do anfitrião Jefferson Rueda, cozinhando junto com mais 31 chefs de todo Brasil na edição do nacional do Porco Mundi. Os ingressos (já esgotados – vendidos por R$ 380 ou R$ 560 harmonizado) levam os comensais a nada mais nada menos que 31 etapas de pratos preparados com o suíno. Léo Paixão ficará responsável por uma das entradas do banquete e já iniciou o preparo da terrine de cabeça de leitoa grelhada com limão-cravo e canela. O evento busca dar visibilidade à carne de porco, assim como o intercâmbio entre chefs e açougueiros no Brasil e no mundo. Já participaram da festa chefs da Espanha, Equador e Argentina.
Comidaria Belverede
O restaurateur Daniel Roberti do saudoso Vila Roberti acaba de lançar um delivery de refeições que prezam pela simplicidade dos sabores. Os pratos têm um valor fixo de R$ 17 a serem pedidos de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h. No menu de sete opções está presente aquela comida caseira e bem feita pelas mãos do chef Gabriel Trillo (Omilia Restaurante). Maçã de peito, feijão tropeiro, bife à cavalo, tilápia grelhada e aquela carninha moída com quiabo são integrantes do cardápio. Já que a pegada é bem mineira, o KAOL não poderia faltar: arroz, ovo frito, linguiça de frango, feijão, couve e farofa. Pedidos pelo (31) 3024-6123. [email protected]. Instagram: comidariabelvedere.
Fotos: Nélio Rodrigues
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]]>O post Festival BH de Artes Cênicas apresenta “Soltando os Bichos” apareceu primeiro em Jornal da Cidade BH.
]]>Público infantil. O espetáculo “Soltando os Bichos”, que integra a programação do Festival BH de Artes Cênicas, estreia a partir do próximo sábado, dia 21 de julho, e vai até o domingo, 29, no Teatro da Biblioteca Pública. A aventura, escrita pelo dramaturgo Sérgio Abritta, é inspirada nos poemas do livro homônimo do compositor e poeta Paulinho Pedra Azul.
Na história, o Papagaio, o Leão, a Girafa , o Tatu, o Elefante e todos os animais da floresta deixam de lado suas desavenças para lutar contra o Bicho-Homem, que planeja inundar a mata. Bonecos de espuma são usados como recurso cênico e a trama se desenrola sem perder o caráter lúdico.
Os atores se movimentam em uma coreografia, passando uma mensagem de preservação do meio ambiente, de que o homem está no mundo para ser feliz e viver em harmonia com as outras criaturas. Poemas e músicas pontuam o jogo cênico e transformam o espetáculo em um grande musical infantil.
Ficha do espetáculo
Elenco: Toninho da Cruz, Pablo Petronilho, Alinne Lacerda, Danielle Fortunato, Tulio Temponi, Jacó do Nascimento e Carlandreia Ribeiro
Músicas: Paulinho Pedra Azul e Geraldo Alvarenga
Direção musical e arranjos: Sérgio Abritta e Gessi Perdigão de Miranda
Figurinos e adereços: Jacó do Nascimento
Cenários: Renato Falci e Ana Paola de Araújo
Direção e produção: Marcus Vinícius Loureiro
SERVIÇO
Soltando os Bichos
Local: Teatro da Biblioteca Pública, na Praça da Liberdade, 21, Funcionários
Data: 21 a 29 de julho
Horário: 16h30, sábados e domingos
Contato: 3293-5502
Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia) e R$20,00, nos postos Sinparc ou pelo site https://www.vaaoteatromg.com.br
Foto: Marcus Vinícius Loureiro/Divulgação
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]]>Gastronomia, por Léa Araújo. Uma experiência que vai além do vinho. A LuluVinhas é uma confraria feminina de vinhos que há quatro anos reúne mulheres de várias idades e vários segmentos com um objetivo em comum: degustar bons vinhos e vivenciar trocas de conhecimento. O encontro começou com quatro mulheres e hoje já são mais de 300 LuluVinhas. A confraria é itinerante e a cada mês acontece em um restaurante diferente em torno de um tema específico. Já teve LuluVinhas no Nonna Carmela, no Udon, no Mes Amis e em importantes lojas de vinhos que também funcionam como restaurantes, a exemplo da Enoteca Decanter. Quem comanda é a Vanessa Borboleta e Eveline Porto, duas enófilas apaixonadas pelo poder dos vinhos.
Estive presente no mês de junho, em que o tema abordado foi “Os Grandes Clássicos do Mundo dos Vinhos” e o local escolhido casou perfeitamente: o Automóvel Clube de Minas Gerais, construído em 1929.
É claro que o Barolo não poderia faltar, um clássico do Piemonte, assim como o italiano Chianti. A noite começou com vinhos verdes simples, Casal Garcia e Mateus, mas que merecem ter sua história contada e seu sabor revivido. São portugueses muito conhecidos no mercado, na faixa de R$ 30. Casaram com o melhor prato da noite, na minha opinião: tartare de linguado com picles de cebola roxa e azeite de coentro. Um peixe sem muito sabor, mas que que ficou extremamente saboroso pelas mãos de Carvalho, do Ama Food, o cozinheiro da noite. Outro português conhecidíssimo, o Periquita Reserva (R$ 120), harmonizou com o creme de abóbora com gengibre, amêndoas tostadas e um leve toque de azeite trufado, poucas gotas junto do azeite extra virgem que rodeava o creme.
O Chianti selecionado foi do produtor Bellosguardo (R$ 109) na garrafa original e harmonizou com lasanha de berinjela e ricota de búfala. Muito importante conhecer o produtor, já que essa garrafa é usada para vinhos de qualidade duvidosa. Durante o jantar, Vanessa comenta sobre cada vinho e sua cultura. O tinto espanhol de Rioja Marquês de Riscal (R$ 140) harmonizou com filet, servido no ponto correto (mal passado) com redução de Porto e shitake. Foi servido também para esse prato o Barolo Rocche Di Castelletto de Piemonte (R$ 450). Normalmente, são apreciados cinco vinhos em cada encontro, mas nessa ocasião foram sete, já que era importante acrescentar os dois vinhos verdes muito conhecidos e o lendário Liebfraumilch, o vinho da garrafa azul. Ele foi febre nos anos 1990 no Brasil, quando o governo abriu o mercado de importação.
E eu me surpreendi ao experimentá-lo com uma suave panacota com calda de frutas vermelhas. Um vinho desmoralizado, barato (R$ 15) mas que carrega muitas lembranças. Vença a barreira do preconceito e experimente-o com uma sobremesa. O vinho tem esse poder de nos remeter às mais agradáveis sensações vividas em ocasiões importantes da nossa vida. O melhor vinho é aquele que te traz boas recordações.
A organização é feita por um grupo de Whatsapp onde são postados os restaurantes escolhidos, os temas, as datas disponíveis e os vinhos a serem apreciados. Como é uma confraria itinerante, não há obrigatoriedade de ir todo mês, basta efetuar um depósito de R$ 190 na conta das organizadoras para garantir a data escolhida. Esse valor inclui cinco vinhos garimpados por Vanessa em feiras e importadoras (normalmente na faixa de R$ 100 cada) e cinco pratos para harmonizar. As turmas são fechadas em grupos de 20 a 30 mulheres. “Não é uma empresa, o objetivo não é comercial e nem ter lucro. Nosso objetivo é social, tornar o vinho parte do alimento e parte do consumo do dia a dia das pessoas”, destaca Vanessa Borboleta, que ainda exalta: “tem solteiras, casadas, viúvas, para casar. Tem mãe e filhas juntas, que é o mais impressionante. Tem meninas de 18 anos e mães de 40, 50. O nosso objetivo é não ter limites de quantas são as LuluVinhas. Todas que quiserem ser LuluVinhas podem nos procurar”.
O vinho une as pessoas e a confraria acaba virando uma teia de negócios entre elas, que se tornam amigas, parceiras e clientes entre si. É uma rede de relacionamentos. Cultura, conhecimento, harmonização, gastronomia, “vinhassos”, troca, boas energias, isso é LuluVinhas.
Onde:
LuluVinhas
Tel.: (31) 99757-6762
Instagram: @luluvinhas.confraria
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]]>Gastronomia, por Léa Araujo. Novos ares no Vechio Sogno. Passou recentemente por uma reforma e o ambiente está com astral mais jovial e moderno e ainda permanece em harmonia com o belo piano de cauda, marca registrada do restaurante. Logo à frente, o bar ficou em destaque, assim como os novos drinks elaborados pelo mixologista Thiago Santos, que assina a carta com preços em torno de R$ 26.
O chef hors-concours Ivo Faria pretende alterar o menu a cada dez dias, sempre trazendo inovações. O menu degustação (R$ 179) com sete etapas é a melhor forma para decifrar esses novos sabores. Tem início pelo delicioso creme de azeite feito com batata que rodeou o lagostim em manto de taioba e parma. Dá vontade de pedir um prato grande só dele, mas é prudente aguardar pelas outras maravilhas que estão por vir.
Tive a sorte de saboreá-lo novamente no jantar dos “Chefs Contra o Câncer” em benefício da CAPE, prato que o chef Ivo Faria escolheu para abrilhantar a noite. Continuando o menu degustação, o primeiro prato é o badejo com manteiga de tomate, pesto e saladinha de quinoa. Leve e suave, o peixe de posta alta apresentou um sabor fresco e elegante. No segundo prato aparece o magret, macio e ao ponto vermelho no centro como deve ser, de forma a preservar a suculência do prato. Foi acompanhado de mezzaluna, uma massa recheada com queijo e amêndoas em perfeito equilíbrio de acidez com o confit de maçã.
Entre os pratos, é praxe servir um sorbet para limpar o paladar e o chef surpreendeu com o de cambuci Easy Ice em cima de uma saladinha de jiló minimamente cortada. O cambuci é uma fruta azedinha, e é meu sabor preferido da sorveteria Easy Ice. Quem não gosta de jiló não tenha medo, essa é uma forma fácil de degustá-lo. Hoje o prato principal desse menu degustação é o lombo de cordeiro em crosta de gran formaggio, champigno, rúcula, molho de acerola, mil folhas de batata, cebola tostada e aspargos grelhados. No dia em que eu estive presente, o chef Ivo Faria criou um prato sazonal para apresentar o porco preto com seu incrível sabor.
O suíno se alimenta de bolota, uma castanha que confere à carne tal sabor inigualável. É desse porco que é feito o famoso presunto Pata Negra. O corte “secreto”, parte da costela que se esconde no interior do toucinho, foi acompanhado de gnocchi de batata doce roxa e cenoura tostada. Ingredientes raros como esse porco ibérico serão trabalhados em curtas temporadas no Vecchio Sogno.
Antes da sobremesa, é costume em um sofisticado menu degustação servir uma boa seleção de queijos e o chef Ivo Faria elaborou uma quenelle de abóbora cítrica para acompanhar. A sobremesa finaliza essa sequência de sete etapas, e hoje está previsto o creme de maracujá com farofa negra e sorvete de chocolate. Como os ingredientes são sazonais e a criatividade do chef é grande, na minha oportunidade provei um creme recheado de calda crítica de morango em forma de semiesfera vermelha, brilhante e espelhada em clássica combinação com chocolate.
Ao lado dos pratos tradicionais da casa, vem a sugestão de produtos da época. É um pequeno menu temporário com entradas a R$ 39, prato principal a R$ 92 e um prato vegetariano a R$ 64. O “Vecchio Sogno em 3 versões” é uma das entradas composta de tapioca trufada, involtino de parma e camarão. Foram petiscos servidos na noite de lançamento de novidades, que são ótimas pedidas para um coquetel. A tapioca trufada vem em lâminas com recheio de champignon e linguiça; o parma envolve pera, rúcula e creme Dijon e o camarão vem ao lado de guacamole, shimeji, nabo e tucupi. Uma sugestão de vinho brasileiro para impressionar é o Lote 43, ícone da Miolo a R$ 312, dentre os 500 rótulos que compõem a carta atualmente. O português premiado Cabriz sai a R$ 109. O Vecchio Sogno consegue ser tradicional e contemporâneo ao mesmo tempo. Sucesso.
Detalhes:
Horários: segunda a quinta, das 12h à 0h:30 / sexta, das 12h às 2h / sábado, das 18h às 2h / domingo, das 12h às 18h
Capacidade: 130 pessoas
Serviço de manobrista
Inaugurado em: 12/06/1995
Carta de vinhos: cerca de 500 rótulos
Taxa de Rolha: avaliação realizada pelo sommelier da casa
Fotos: Arquivo pessoal
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]]>Gastronomia, por Léa Araújo. A alta gastronomia portuguesa chegou há quatro anos em BH pelas mãos do chef Cristóvão Laruça, nascido na Costa da Caparica, pertinho de Lisboa. Laruça trouxe a essência de vários cantos de Portugal para o restaurante Caravela e nos mostra que comida portuguesa vai muito além do bacalhau. A experiência é fiel, desde o atendimento cortês do maître Antônio Manuel com sotaque português até nos 115 rótulos da carta de vinhos 100% portuguesa, garimpados pelo próprio chef mais em mais de dez importadoras. Já bem estabelecido no museu Abílio Barreto desde o ano passado, agora é hora de trazer novidades para o cardápio.
Para iniciar a noite, o tinto Quinta de Cabriz da região do Dão foi o escolhido, já que tem um ótimo custo-benefício (R$ 82) e ficou em 46º colocado na lista dos TOP100 pela Wine Spectator em 2016. Salada de bacalhau com pururuca de goiaba (R$ 28) e escabeche de pato (R$ 24) são entradas novas certeiras. Favas de coentradas (R$ 15) já fazem parte do menu e também são imperdíveis, muito bem azeitadas com Herdade do Esporão, que é o azeite utilizado em todos os preparos do restaurante. Um azeite de qualidade faz muita diferença, principalmente para finalização dos pratos. O carpaccio de polvo (R$ 30) vem com emulsão de batata defumada e molho de avelãs. Os tentáculos são de polvo português de 6kg, maiores que os nacionais e a técnica de ultracongelamento utilizada pelo chef impede a formação de cristais de gelo e assim o polvo não perde sabor. As bochechas de porco (R$ 28) são defumadas em fumeiro artesanal e servidas com cogumelos e tomates confitados. Interessante é que o chamado “peixinho da horta” em Lisboa é uma tempurá de vagem e vem acompanhado de uma emulsão de limão (R$ 23). O filé pica-pau (R$ 32) é um petisco que ocupa lugar de destaque nas cervejarias de Lisboa, feito de filé mignon na manteiga com redução de vinho branco, uma entrada que já fazia parte do menu e que provei na minha primeira visita ao Caravela.
O tradicional bacalhau à Lagareiro (R$ 79) é o prato português mais famoso, e claro que não falta no Caravela, composto de uma suculenta posta do lombo de bacalhau ao forno, acompanhado de batatinhas a murro, cebola caramelizada e vinagrete de salsinha com farofa de azeitona. Em se tratando de novidades, as postas de bacalhau confitado acompanham agora um creme cheio de sabor da própria caldeirada de bacalhau (R$ 85). Azeitonas em formato de pururuca decoram e agregam sabor ao prato, que será apresentado na Festa Portuguesa deste sábado, dia 16. A bochecha de touro é cozida lentamente e desmancha no garfo, guarnecida de migas alentejanas e purê de maçã (R$ 70). Na minha primeira ida ao Caravela, provei bochecha também, mas de porco (R$ 68), muito apreciada no Alentejo, um prato vencedor do concurso melhor prato da Festa Portuguesa de BH em 2016.
Tradicional em Portugal como o nosso brigadeiro é a baba de camelo, um doce feito com leite condensado fervido com cumble de café para dar uma deliciosa crocância. Costuma ser sobremesa do menu executivo, que sai a R$ 40 ou R$ 45, dependendo da escolha do prato principal. Para finalizar, não deixe de provar licores típicos, a ginginha e amendoeirinha, de amêndoa amarga, que foi o meu preferido. Acompanhe a comilança com a “Água das Pedras” (R$ 28, 750 ml), naturalmente gasosa e bicarbonatada, faz muito bem para digestão.
Em agosto, o chef Cristóvão Laruça vai inaugurar o “Capitão Leitão”, um restaurante com menu degustação suíno. A cozinha aberta vai mostrar a produção de embutidos defumados na casa. Já estou ansiosa.
Detalhes:
Chef Cristóvão Laruça
Especialidade cozinha portuguesa
Horários: almoço de terça a quinta, das 11h30 às 14h; sexta, das 11h30 às 16h; sábado e domingo, das 12h às 16h30/ jantar de quarta a sábado, das 19h à 0h.
Capacidade: 52 pessoas
Inaugurado em novembro 2014, inicialmente em Casa Branca, Taxa de Rolha: R$ 40
Carta de vinhos 115 rótulos
Na web
restaurantecaravela.com.br
facebook.com/caravelabh
Instagram @caravelarestauranteportugues
Onde
Restaurante Caravela
Endereço: Av. Prudente de Morais, 202 – Cidade Jardim
Telefone: (31) 2531-3101 / 99585-5804
Fotos: Degustatividade
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]]>O post Green Up – Happy Healthy Hour apareceu primeiro em Jornal da Cidade BH.
]]>Gastronomia, por Léa Araújo. A cada dia mais pessoas estão buscando uma alimentação mais saudável e com isso têm crescido bastante em BH as opções de entretenimento visando o bem-estar. O Green Up, inaugurado em fevereiro do ano passado, sempre teve essa visão, funcionando inclusive ao lado de duas academias, a Cia Athletica, no Diamond Mall, e a Bodytech, no Belvedere. Agora, a loja da Savassi acaba de inaugurar um cardápio noturno especialmente elaborado pelo chef Felipe Rameh, que une a alta gastronomia saudável e o clima de bar descontraído ao som de músicas de qualidade.
O Happy Healthy Hour oferece um menu com entradas, petiscos e pratos principais elaborados com ingredientes naturais, locais, livres de agrotóxicos e produtos químicos. Mas também não deixa de lado as cervejas artesanais, um bom vinho e um bar de gin, afinal o equilíbrio é a chave do sucesso. A programação semanal inclui DJs convidados e pocket shows de artistas de jazz como Jimmy Duchowny, que animou e deixou a noite de lançamento sofisticada com seu talento.
Começamos pelo ótimo atum selado no leve molho ponzu com nabo japonês e a picância da jalapeño (R$ 35). Em seguida, um espetacular ceviche de coco (R$ 18) em que não se sentia falta de peixe na receita. O Edamame Mineiro é um simples e delicioso quiabo finalizado com flor de sal (R$ 13). Comentário geral da noite foi a amostra do Curry de Camarão com arroz basmati que será um prato principal (R$ 45); de arrancar suspiros o molho condimentado com legumes, algo umami. Na porção de chips de raízes brasileiras vem cará, batata doce, baroa e monalisa (R$ 15), sequíssimos e bem crocantes. A kafta de cordeiro é servida com coalhada seca, zattar, hortelã e pimenta dedo de moça e acompanhada de pão árabe (R$ 25). Experimentamos uma versão mini do Burguer de Angus (R$ 35) e do Fish Cake de Tilápia (R$ 30), bem executados.
Drink à base de gin, em especial da estilaria mineira Yvy e feito com kombucha da KHappy Kombucha de morango e gengibre, é uma escolha com pouquíssimas calorias. Aliás, kombucha puro foi a minha escolha para a noite e não senti falta de álcool. Que bebida especial: um chá fermentado, naturalmente gaseificado e probiótico. Dá pra divertir demais com saúde, é só fazer as escolhas certas.
No almoço, o Green Up segue com a proposta do Chef Service, pratos saudáveis montados pela equipe de cozinha a partir dos ingredientes escolhidos pelo cliente, um formato que conheço desde quando o chef Felipe Rameh implantou no Alma Chef. A loja da Savassi ainda recebe uma vez por mês uma edição da Feira Fresca, que reúne pequenos produtores regionais para oferecer ingredientes com procedência, promovendo a sustentabilidade produtiva.
A partir deste sábado, dia 9, o chef Felipe Caputo assumirá o comando da cozinha. Caputo retorna ao Brasil após uma temporada de trabalhos nos EUA, onde fez parte da equipe de cozinha do restaurante “abcV”, do renomado e premiado chef Jean Georges Vongeritchen, localizado em Nova Iorque. Antes de participar da equipe do abcV, o chef brasileiro já havia trabalhado no restaurante Soho House, na Califórnia, cuidando das criações veganas, vegetarianas e low carb, na mesma época em que estudou e se formou na escola Raw & Vegan Plant Lab Culinary, especializada nos estudos de alimentações funcionais, orgânicas e veganas.
Felipe Rameh continua seu trabalho no Green Up assinando a criação do conceito gastronômico, além da curadoria de produtos e fornecedores, processo de escolha de produtos e ingredientes naturais, orgânicos e de qualidade.
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]]>Por Léa Araújo. Mesa ao Vivo MG – 2ª edição
Pela segunda vez BH recebe um dos eventos de gastronomia mais importantes do País. O Mesa ao Vivo é palco de grandes nomes do cenário gastronômico brasileiro com palestras, cozinha ao vivo, aulas, degustações e mostra de toda experiência dos chefs que farão parte da edição mineira da revista Prazeres da Mesa. O espetáculo se inicia no dia 6 de junho com um dos quatro jantares especiais, além da vasta programação de workshops das 11h às 19h,
nos dias 8 e 9 de junho, no Sebrae.
Este ano teremos a presença de Jefferson Rueda, o chef artista do porco que comanda um dos points mais falados da capital paulista — A Casa do Porco, oitavo colocado na da lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina —, ao lado da sua confeiteira Saiko Izawa, detentora do prêmio “Latin America’s Best Pastry Chef Award 2017”. Realmente a cozinha de Rueda é fantástica e surpreende, como pude comprovar ao experimentar o menu “de tudo um porco”. Outro talento paulista confirmado — que também já pude apreciar em uma de minhas idas a São Paulo — é o do Oscar Bosch, chef do Tanit, restaurante de cozinha mediterrânea autoral com pegada catalã. Desembarcam da Bahia os chefs Fabrício Lemos e sua confeiteira Lisiane Arouca (Origem), Caco Marinho (Doc Casual Dinning) e Tereza Paim (Casa de Tereza e Restaurante do Convento). De Goiás vem o chef Ian Baiocchi (ÌZ e 1929 Trattoria).
Nossos chefs mineiros estão preparando belas apresentações para o evento. Das fortes raízes tradicionais, como Ivo Faria (Vecchio Sogno), Flávio Trombino (Xapuri) e Deusa Prado (Alguidares), aos modernos e contemporâneos Léo Paixão (Glouton e Nicolau), Rodolfo Mayer (Angatu -Tiradentes), Pablo Oazen (Garagem – Juiz de Fora) e Rafael Tocchetto (Campagne), passando pelos mais expert assadores Felipe Galastro (Templo Cervejeiro Backer), Kiki
Ferrari (Svärten Mugg) e Mario Portella, teremos dias intensos de conhecimento e aprendizado. Influências mundiais com os jovens talentos da cozinha italiana de Matheus Paratella (D’Agostim di Paratella) e da cozinha espanhola de André de Melo (Bravo Catering) e até o francês Emmanuel Ruz, premiado com estrela Michelin, farão parte desse grande evento. O Passaporte Mesa para um (R$ 90) ou dois dias (R$ 160) dá direito a participar de todas aulas e degustações guiadas da programação do Mesa ao Vivo no Sebrae. Os jantares são vendidos à parte.
O mais importante acontecimento da programação é o jantar em benefício à Cape (Casa de Acolhida Padre Eustáquio), para crianças com câncer, ao preço de R$ 800. Cozinham juntos para 150 pessoas: Jefferson Rueda, Léo Paixão, Ivo Faria, Pablo Oazen, Américo Piacenza, Fabrício Lemos e Saiko Izawa, dia 7 de junho (local a definir). Esst ano, são dois jantares Magnos, um no Santa Fé (dia 8) e outro no Osso (dia 6) com menus harmonizados de cinco pratos elaborados por cinco talentosos chefs a preços de R$ 200 e R$ 220 respectivamente. Para encerrar, uma botecada no Nicolau Bar da Esquina a R$ 150 o convite. Ingressos e mais informações: mesaaovivominasgerais.com.br.
Dia da Gastronomia Mineira
Para celebrar o Dia da Gastronomia Mineira, o Instituto Eduardo Frieiro organizou uma intensa e saborosa programação com atividades de 1º de junho a 1º de julho. Entre as ações previstas estão a realização de feiras agroecológicas, gastronomia temática em restaurantes, aulas e palestras de capacitação, demonstrações culinárias com intervenções culturais e a entrega de premiações. Programação completa no site institutoeduardofrieiro.com.br.
Recorde de fígado com jiló
Fígado com jiló é o petisco mais tradicional de BH. Para a abertura da programação cultural e gastronômica no Mercado Central, será montada na Avenida Augusto de Lima a maior chapa de fígado com jiló do mundo, com 16
metros de puro sabor. Além disso, serão instalados bares para a venda de tira-gosto e bebidas, com a presença de chefs renomados, como Flávio Trombino (Xapuri), Jaime Solares (Borracharia), Ivo Faria (Vechio Sogno), dentre outros. O acesso será mediante a doação de cinco litros de leite e toda a arrecadação será revertida para instituições de assistência social. A troca do ingresso será realizada na administração do Mercado e dará direito a uma porção do prato. Informações: (31) 3274-9434.
Linha Angus Super nosso
O Super Nosso acaba de lançar 27 cortes de carne Angus, a raça famosa de boi que garante mais suculência e sabor devido ao belo marmoreio (gordura entremeada na carne). Tive a oportunidade de experimentar, na noite de lançamento o Shoulder, mais conhecido como raquete da paleta, extremamente macio e só perde para o filé-mignon; o Chorizo (nosso contrafilé), que apresenta uma uniforme cobertura de gordura e tem mais sabor; e o Ancho (parte inicial do contrafilé), com gordura melhor distribuída pela carne. O conceito “farm to table” visa reduzir os intermediários entre o produtor e o consumidor e garante um bom preço. O selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) garante que os processos internos são inspecionados e registrados de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo Governo Federal. Acompanhe o site supernossoemcasa.com.br para ficar por dentro das promoções.
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]]>Por Léa Araújo. Pablo Oazen no Alma Chef
Uma noite especial: apreciar o menu vencedor do MasterChef profissional 2017, servido pelas próprias mãos do chef campeão – Pablo Oazen, o mineiro de Juiz de Fora proprietário do Garagem Gastrobar e do Bull e Beer. Pablo começou na gastronômica fazendo sushi em Lisboa. Nos seu cinco anos em Portugal passou por restaurantes sofisticados como o Quinta de Catralvos e rodou por países vizinhos. Na Espanha teve oportunidade de trabalhar com Ferran Adrià e na França atuou no Au Comté de Gascogne, detentor de uma estrela Michelan. De volta ao Brasil, trabalhou com Erick Jacquin no La Brasserie.
O Alma Chef convidou Pablo Oazen para reviver essa grande vitória da segunda temporada do reality gastronômico exibido pela Band no ano passado. Foram duas entradas, dois pratos principais e duas sobremesas a R$200 ou R$280 com harmonização. Para harmonizar com os pratos, o sommelir Gustavo Giacchero selecionou três espanhóis, sendo um branco biodinâmico com passagem por madeira, um sauvignon blanc chileno bastante aromático e um argentino moscatel.
O menu campeão do MasterChef Profissional 2017 começou com um simples fígado de galinha em forma de gnocchi, apresentado com sofisticação ao receber um consommé de ameixa preta servido na mesa. É preciso juntar na mesma colherada todos os elementos que compõe o prato para melhor apreciação da combinação do caldo adocicado (e não leva açúcar) com o salgado do fígado e do crouton. Dos meus preferidos da noite, o mexilhão no vapor combinou perfeitamente com o creme de agrião defumado. O sabor da folha quase não se percebe já que o bacon adicionado para defumar sobressai em meio à mistura de agrião e capuchinha. A flor de capuchinha colore e decora o prato.
Batatas chips foram acrescentadas em relação à receita original do programa masterchef, para dar uma crocância ao prato. A truta escondida debaixo do carpaccio de pupunha revelou sabores intensos, enaltecidos pelas ovas de salmão e pancs que também embelezam o prato. O peixe foi recheado com paçoquinha, mas em quantidade que fez me falta. Não que seria essencial para o sucesso da receita, mas já que foi escolhida para o recheio, poderia ter sido mais presente. Ponto alto do jantar: língua perfeitamente cozida, suculenta e macia, acompanhada do seu próprio molho de cozimento e cenourinhas orgânicas glaceadas com pistache para dar um “croc”. Arrancou suspiros dos comensais e com razão, estava “dos deuzes”!
A versão de Romeu e Julieta do materchef Pablo Oazen ganhou forma da goiaba, uma obra de arte em forma de fruta que ao ser cortada mostrava a goiabada a ser apreciada com catupiry e queijo Canastra. A última sobremesa ainda conseguiu surpreender, intitulada “Pão, Café com Leite e Telha Feita nas Coxas”. Trata-se de um sorvete de pão na chapa com espuma de doce de leite e telha de café. Sensacional. Harmonizou com drink de café cold brew, chivas, tangerina e limão perfeitamente executado pelo bartender Alexandre Loureiro.
Jantares e cursos requintados são oferecidos com frequência no Alma Chef. A programação pode ser acompanhada no site almachef.com.br/cursos.
Na web:
www.almachef.com.br
facebook.com/AlmaChefGastronomia
Instagram @almachef
Onde:
Alma Chef – Casa de Gastronomia
Rua Curitiba, 2081, Lourdes
Telefone (31) 2551-5950
Trattoria & Grill Tradicional. Restaurante reabre após reforma com novidades no cardápio típico da Itália e ambiente mais aconchegante O tradicional restaurante Trattoria & Grill reabriu suas portas, recentemente, após passar por dois meses de reforma. Situado na praça de alimentação do BH Shopping, o local agora segue o estilo aconchegante das cantinas italianas, trazendo muito mais conforto aos clientes. À frente do restaurante está o empresário Ricardo Bauer, que preparou muitas novidades para a reabertura. No menu, novos pratos de massas e risotos, acompanhados de carnes nobres preparadas na grelha a carvão, além de entradas, saladas e vasta carta de vinhos com excelente custo-benefício prometem surpreender. Vale conferir!
Fotos: Divulgação
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]]>Por Léa Araújo. Trem Bier Tiradentes
Tiradentes é uma cidade mineira histórica charmosa com ótimos restaurantes, pousadas aconchegantes e um extenso calendário de festivais. Entre eles, um dos maiores festivais cervejeiros de Minas Gerais, o Trem Bier, cuja quinta edição foi realizada este ano entre os dias 26 e 30 de abril e recebeu cerca de 30 mil visitantes. Prezando pela valorização das cervejas artesanais, a praça da rodoviária foi montada com 29 cervejarias, dentre elas as consagradas Backer e Krug Bier, e outras mais jovens e já bastantes premiadas como a Loba e a Verace.
Idealizado pelo empresário e chef de cozinha Luiz César Costa, à frente do Luth Bistrô, o festival contou com restaurantes parceiros que elaboraram um menu harmonizado com as cervejas do Trem Bier. A ideia é envolver e movimentar os restaurantes de Tiradentes, que oferecem uma comida de alto nível como o Angatu, Uai Thai e Via Destra. Depois de passar por vários estandes experimentando boas cervejas artesanais, nada como continuar a degustação com pratos preparados por chefs talentosos.
No Angatu, o chef Rodolfo Mayer preparou harmonizações especiais no menu de três tempos a R$130. De entrada, o nhoque de baroa, tomatinhos assados, vinagrete de manteiga queimada, avelãs e crocante de ora-pro-nobis casou com a cerveja TremBier Witbier com pitanga. Macio, com uma deliciosa crosta, essa entrada já revela o potencial do chef. No prato principal, o peito de boi é selado e dorme no tempero antes de ser braseado por 6 horas. A carne desmancha no prato e nem precisa de faca. Rodolfo é o garoto dos molhos, e para o peito de boi serviu um molho de pasta de tamarindo numa citricidade incrível. Acompanhou muito bem o purê de batata doce, verduras mineiras e harmonização foi a Corleone da cervejaria Backer. A sobremesa foi um sorbet de amora da Alento com ameixa assada, suspiro e calda gelada de ameixa com infusão de hibiscus e hortelã harmonizado com cerveja American Red Lager TremBier.
Outra grande atração do Trem Bier é a realização de cursos apoiados pelo Senac/MG sobre cerveja e produção para os interessados em conhecer e aprender mais sobre este universo tão rico e vasto, com grandes nomes do mercado em Minas Gerais. Marco Falcone, sócio da Falke Bier, ministrou um curso sobre cervejas especiais e cultura, com degustações e harmonizações; Rafael Reis ensinou como identificar os aromas e sabores das cervejas através da análise sensorial; Kelvin Azevedo discorreu sobre carbonatação forçada, receita e produção cervejeira; e Felipe Viegas fez uma uma brassagem completa em panela de homebrewer. Os cursos tiveram investimento de R$50 a R$200 e a entrada na praça das cervejarias foi gratuita inclusive com muito rock and roll ao vivo com bandas locais, com apoio cultural do Sesc/MG. Wilson Sideral fechou o festival no show de segunda-feira à noite, véspera de feriado.
Para os mais animados, a grande novidade desse ano foi a Corrida Alcoológica em que os participantes enfrentaram um circuito de 5 quilômetros, em belas trilhas com vista para a Serra São José, com pit stop para consumo de cerveja.
Depois de uma maratona dessas nada como relaxar em uma das aconchegantes pousadas de Tiradentes. A Armazém 26 oferece diárias a partir de R$330 o casal e inclui piscina, espaço para relaxar em decoração de cozinha mineira com fogão a lenha e um café da manhã com quitutes deliciosos preparado pelas mãos de uma das sócias, a Laura. O imponente casarão em estilo colonial chama atenção pela fachada e surpreende ainda mais no interior, com traços contemporâneos na decoração – um luxo.
Estação LIFT
Belo Horizonte comemora mais uma novidade no seu roteiro de bares cervejeiros. Trata-se da Estação LIFT – Bar Experimental, que nasceu da conexão do Empório República do Lúpulo, do arquiteto mineiro Bruno Gomes, e da Cerveja LIFT, cervejaria independente de Belo Horizonte dos sócios Henrique Mafra, administrador de empresas e mestre-cervejeiro, e Flávio Limonada, engenheiro florestal e balonista do canal Off. O evento de inauguração foi realizado no último dia 7 de abril, mesma data em que as duas instituições foram fundadas em 2017. O bar é focado nas cervejas independentes brasileiras, destaque para as mineiras, com 11 torneiras de chope nos tradicionais copos tipo “lagoinha”. O espaço vai muito além e oferece coquetéis, cardápio de petiscos e eventualmente música ao vivo e palestras (não necessariamente sobre cerveja). Vale conferir!
Onde
Estação Lift
Rua Vitório Marçola, 203, loja 13 – Anchieta
Funcionamento: de terça a domingo
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]]>18º Prêmio BDMG. Dos 12 finalistas, quatro deles vão ganhar premiação em dinheiro e oportunidade para se apresentarem em BH e SP
A música instrumental mineira, reconhecida nacionalmente, terá neste final de semana momentos especiais, quando acontece a 18ª edição do Prêmio BDMG Instrumental, no Teatro Sesiminas. Uma comissão julgadora irá escolher quatro, entre doze músicos, para receber o prêmio de R$ 12 mil, além de oportunidade de se apresentar em shows em Belo Horizonte, no CCBB-BH, com a participação de um músico renomado, e em São Paulo, no programa Instrumental Sesc Brasil, do Sesc-SP.
Com entrada gratuita e abertas ao público, as apresentações acontecem às 20 horas, nos dias 4 e 5, e às 18 horas, no dia 6. Neste último dia (domingo), os vencedores serão revelados. E o músico Samy Erick apresentará um pocket show do CD Rebento, vencedor do Prêmio Marco Antônio Araújo de melhor CD autoral, instrumental e de produção independente, produzido entre janeiro e dezembro de 2017.
“O CD tem a pretensão de mostrar, através de diferentes sonoridades, as minhas principais influências. Sou muito grato ao BDMG Cultural pelo prêmio instrumental, que foi um dos importantes impulsos para a elaboração deste disco, e pelo Prêmio Marco Antônio Araújo, que é motivador de um caminho a seguir”, afirma o músico.
Samy será acompanhado por Alexandre Andrés (flauta), Aloízio Horta (baixo), Breno Mendonça (sax), Gladston Vieira (bateria) e Serginho Silva (percussão).
Os vencedores da primeira edição do Prêmio Flávio Henrique, Irene Bertachini e Leandro César, receberão a premiação pelo álbum Revoada também no domingo.
Em 2018, os responsáveis pela escolha dos semifinalistas do BDMG Instrumental e do vencedor do Prêmio Marco Antônio Araújo foram Célio Balona, Celso Moreira e Cléber Alves, conhecidos no cenário da música instrumental em todo País.
“Eu, que tenho acompanhado o prêmio ao longo desses 18 anos, assistindo as apresentações dos concorrentes e como jurado, fico feliz em constatar a evolução da música praticada aqui e a grande criatividade e talento de nossos músicos que, independentemente da idade, nos mostram um trabalho de altíssima qualidade”, revela o Célio Balona.
Entre os 32 trabalhos inscritos para a premiação, a comissão julgadora escolheu 12, que concorrerão ao prêmio final. São eles, 13 Cordas – Carlos Walter e Sílvio Carlos (violão), Davi Fonseca (piano), Deivid Santos (violão), Expedito Andrade (guitarra), Filipe Brandão (bateria), João Machala (trombone), Luisa Mitre (piano), Matheus Barbosa (guitarra), Matheus Luna (violão), Nô Corrêa (contrabaixo elétrico), Ravi Kefi (saxofone) e Sanchez-Chacal (contrabaixo).
Nesses 18 anos de prêmio, foram consagrados 68 músicos. Também foram revelados vários instrumentistas, compositores e arranjadores. Entre os músicos que passaram pela premiação estão Geraldo Viana, Flávio Henrique, Thiago Delegado, Rafael Martini e Weber Lopes.
Foto: Élcio Paraíso
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]]>O post Em jogo polêmico, Galo bate o Corinthians no Independência pelo Brasileirão apareceu primeiro em Jornal da Cidade BH.
]]>Futebol. Com direito a polêmica, o Atlético venceu o Corinthians neste domingo (29 de abril), por 1 a 0 no Independência, em BH, com gol do atacante Róger Guedes, aos 41 minutos do segundo tempo. Foi a segunda vitória do time mineiro no Campeonato Brasileiro.
O Galo pressionou o time paulista durante os 90 minutos e teve um gol anulado no primeiro tempo. Em lance de raça, Patric salvou bola quase perdida pela direita, aos 37 minutos, e conseguiu escanteio, Otero cobrou, Gabriel desviou de cabeça, Ricardo Oliveira tentou completar, a bola pegou na trave e sobrou para Róger Guedes mandar para o fundo da rede. O gol, no entanto, foi anulado pelo árbitro após consulta ao assistente adicional, alegando toque de mão de Ricardo Oliveira e causando a revolta da torcida.
Mas no final do jogo, o caldeirão do Horto ferveu, Aos 41 minutos, Patric cruzou pela direita e Róger Guedes, de peito, completou para o gol: 1 x 0. “Graças a Deus, deu tudo certo. A gente sabia que seria um jogo difícil, o Corinthians vem demonstrando um excelente futebol desde o ano passado e é uma equipe forte, difícil de ser batida. Dentro de casa, temos que mostrar que nós é que mandamos, voltar toda aquela história do Atlético dentro de casa. Então, a gente vem demonstrando isso nos jogos”, destacou o atacante.
O Galo volta a campo nesta quarta-feira, às 19h30, novamente no Horto, desta vez para enfrentar a Chapecoense, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, o adversário da próxima rodada é o São Paulo, sábado (5/5), às 19 horas, no Morumbi, em São Paulo.
FICHA TÉCNICA
Placar – Atlético 1 x 0 Corinthians
Gol – Róger Guedes (41’/2ºT)
Público – 19.825
Renda – R$ 598.085,00
Arbitragem – árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (FIFA/PA). Auxiliares: Hélcio Araújo Neves (CBF/PA) e Heronildo S. Freitas da Silva (CBF/PA). 4º Árbitro: Luis Diego Nascimento Lopes (CBF/PA). Assistentes adicionais: Djonaltan Costa de Araújo (CBF/PA) e Wesley do Couto Leão (CBF/PA).
Cartões amarelos – Adilson, Ricardo Oliveira, Róger Guedes (Atlético); Romero, Gabriel (Corinthians).
Atlético – Victor; Patric, Bremer (Matheus Galdezani), Gabriel, Fábio Santos; Adilson, Gustavo Blanco (Elias), Luan (Alerrandro), Otero, Róger Guedes, Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi.
Corinthians – Cássio; Fágner (Mantuan), Balbuena, Henrique, Sidcley; Gabriel, Maycon, Mateus Vital, Rodriguinho (Marquinhos Gabriel), Romero, Clayson (Emerson Sheik). Técnico: Fábio Carille.
Fotos: Clube Atlético Mineiro/Divulgação
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]]>O post Comida di Buteco 2018 apareceu primeiro em Jornal da Cidade BH.
]]>Por Léa Araújo. Nesta sexta-feira, dia 13, começou a 19ª edição do festival Comida di Buteco com 50 bares participantes em BH. Espalhados por 21 cidades, já são quase 600 bares de norte a sul do País. Os pratos concorrentes estão bem variados, já que não há um tema específico este ano. Boi e porco costumam sempre marcar forte presença nos botecos e, desta vez, os mais variados cortes estão presentes: ancho, cupim, lagarto, filé mignon, costela, joelho e até pé de porco vão disputar o título do melhor petisco. Estreiam nesta edição os bares Bandeco, Bar e Boi, Bar Santê, Butiquim Vila Rica, Cebola Roxa Grill, Espeto da Praça, Metrópole Bar, Orta Bar e Zé Bolacha.
No coquetel de abertura provei cinco petiscos concorrentes e o meu preferido sem sombra de dúvidas foi a “Costela de Eva”, do Orta Bar. A costela de boi foi cozida, prensada e desfiada e estava extremamente saborosa, com chips de mandioca e batata para acompanhar, além de três molhos: chimichurri, alho e goiaba. É a primeira vez do Orta Bar no Comida di Buteco e me pareceu um forte concorrente. Outro estreante que provei foi o prato do Bar Santê, que elaborou um cupim cozido no vinho tinto e especiarias, acompanhado de chutney de goiaba e pasta de queijo Minas, muito bom também. A criatividade na apresentação bateu forte no Santuário Retô, e o cozido de boi, porco e calabresa chegou de ônibus. O Goulash leva um sour cream em cima e vem com pãozinho para saborear o molho. Criativa também foi a cebola empanada verde e amarela ao redor da isca de pernil do Café Palhares em comemoração ao Brasil na Copa do Mundo. As frituras estavam bem sequinhas. Destaque para o molho de pimenta biquinho, rapadura e cachaça que acompanhava, numa criticidade espetacular.
Fiquei interessada também na bochecha de porco defumada ao café com salada de batata e zimbro do Era uma Vez Um Aramzém e no cupim com ora-pro-nóbis em molho de cerveja preta e tomate defumado, vatapá de brioche e vinagrete de jiló. E também tem peixe nos botecos de BH: a isca de de tilápia marca presença no Zoo Bar e no Butiquim Vila Rica.
E por que não apreciar tudo isso tomando um Chandon? Fiquei impressionada e feliz em saber que em quase todos os bares o espumante estará presente, em alguns somente durante o festival, que é o caso do Café Palhares. Já no Ali Ba Bar tem Chandon durante o ano inteiro – eu inclusive já bebi lá. O famoso espumante está sendo servido por R$ 99, mais em conta do que em um restaurante refinado, como esperado.
O concurso pelo melhor petisco ao preço fixo de R$25,90 vai até dia 13 de maio e o público participa na votação com 50% do peso na nota. Mais uma vez o Passaporte Brahma Extra com 10 carimbos dá direito uma taça exclusiva durante a festa Saideira, no dia 19 de maio, no Mineirão. O passaporte pode ser adquirido gratuitamente nos bares participantes e os convites para a Saideira estarão à venda na semana que vem a R$ 50. A Brahma Extra é a cerveja oficial do Comida di Buteco pelo terceiro ano consecutivo e oferece três estilos para harmonizar como os pratos: Larger, Red Larger e Weiss. Outra chance de garantir uma taça Brahma Extra será na compra de dois packs de dois sabores diferentes em lojas das redes Super Nosso e Supermercados BH. Mais informações no site comidadibuteco.com.br.
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]]>Por Léa Araújo. Zé Trindade O Boteco
Tendência mundial no mundo da gastronomia que muito se tem visto é a simplificação do serviço de uma boa comida. Crescem as técnicas para elaborar pratos sofisticados, mas, em contrapartida, diminui-se a formalidade do ambiente em que se serve. Seguindo essa tendência, vários chefs de BH que atuam em pomposos restaurantes estão inaugurando os famosos gastrobares: ambiente informal e comida de alto nível.
Por mais que o chef Fred Trindade intitule seu novo empreendimento como boteco, eu insisto em classificá-lo como gastrobar. Sim, o ambiente do Zé Trindade é mesmo o de um boteco, com mesas de madeira na calçada, frigobar exposto no salão, clima descontraído, mas com um diferencial: petiscos elaborados por um chef de cozinha da alta gastronomia contemporânea.
A preços mais acessíveis, Frederico Trindade serve clássicos do restaurante Trindade desde 2011, como coxinha de rabada e tulipinha de frango a passarinho por R$ 28 cada porção. Ótima oportunidade também para experimentar os sabores e temperos deliciosos presentes nos famosos arrozes do Trindade. São quatro opções desfilando pelo cardápio: polvo de camarão (R$ 65), bacalhau (R$ 52), porco (R$ 36) pato (R$ 49). Bem difícil escolher, mas acho que o arroz de pato é o meu preferido devido à quantidade de especiarias marcantes e aromáticas presentes. E dá para petiscar sim, quem disse que não? A porção é bem servida e ideal para compartilhar depois de tantos outros petiscos. O burger leva o nome da casa e também é um sucesso herdado do Trindade. O X-Zé Trindade é feito com 180g de fraldinha, pão de mandioca, queijo de Funilândia e bacon artesanal (R$ 26). Mais um sanduíche clássico é o pão com linguiça (R$ 24), que no caso é artesanal, fornecida pela Paulinelli Carnes. Carne com mandioca não pode faltar em um boteco, imagina de chorizo Angus e servida com farofinha de pequi (R$ 55) – ah, é pedida certa. O pastel de gyosa recheado de pé de porco e frango caipira já é um dos meus favoritos tanto no boteco quanto no restaurante. A versão do Zé Trindade é frita e vem com o mesmo excelente molho de tucupi com gengibre (R$ 26). Há outros petiscos que foram deixados somente para o bar, como o risole de milho (R$ 26) e as pataniscas de bacalhau recheadas com requeijão de raspa (R$ 32).
As cervejas são da Backer, iniciando com um chopp pilsen a R$ 6,90, passando pela Pale Ale, Trigo, Capitão Senra, Belorizontina, Medieval, até o sabor mais intenso e lupulado da Tommy Gun por R$ 21,90 a garrafa. Para quem não dispensa um vinho, os preços estão ótimos no bar, com espumante a R$ 55 e tinto a R$ 67.
Quem quer apreciar a culinária do chef Fred Trindade em um clima mais descontraído não pode perder o Zé Trindade, e também vale uma visita ao Mercado da Boca, food hall inaugurado no mês passado no Jardim Canadá, pois lá também tem a marca Trindade.
Serviço:
Horários: de terça a sexta, das 18h à 0h; sábado, das 12h à 0h, e domingo, das 12h às 17h.
Capacidade: 100 pessoas
Inaugurado em janeiro de 2018
Onde
Chef Frederico Trindade
Especialidade: gastrobar
Endereço: Rua Halley, 777 – São Bento
Telefone: 2531-2168
Na web
Facebook.com/Zé-Trindade
Instagram: @zetrindadeoboteco
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]]>O post Nicolau Bar da Esquina apareceu primeiro em Jornal da Cidade BH.
]]>Por Léa Araújo. Ter um bar sempre foi o grande sonho de Leonardo Paixão. E não é qualquer bar. O Nicolau Bar da Esquina foi minuciosamente estudado, desde a decoração até cada item do menu. Resultou em um cardápio completamente inédito e diferente do que é servido no Glouton, restaurante de alta gastronomia contemporânea do chef Paixão. No Nicolau, o talento do chef é apresentado com a mesma técnica, capricho e sabor, mas em clima de bar: mesas sem toalhas, prato esmaltado e copo lagoinha. Inaugurou esta semana e já está causando reboliço entre os comensais.
A decoração segue o estilo industrial com peças vintage, como luminárias de palco do Palácio das Artes e uma geladeira de madeira dos anos 1950. Prateleiras com conservas e utensílios de cozinha pendurados decoram e remetem a um clima de armazém. A mesa comunitária fica bem no meio do salão, com banquetas altas e vista privilegiada para a cozinha, que é totalmente aberta. Janelas grandes de vidro mostram o movimento e ampliam o ambiente.
Degustei todo o cardápio de petiscos e já tenho os meus favoritos: croquete de rabada (R$ 23), sanduíche de pastrami de língua (R$ 27), torrada de tartare de carne curada (R$ 21) e sablé com queijo de cabra e abobrinha (R$ 18). Rabada é uma das comidas mais saborosas que existe, na minha opinião, imagina bem frita. Nessa versão de croquete, o vinagrete de gengibre e funcho (erva fortemente aromática) deixou a rabada ainda mais especial. Língua de boi também é outra comida que me apetece bastante e o chef Léo Paixão criou um pastrami dessa iguaria. O pastrami de língua é feito na casa e vem no pão de centeio junto com uma salada vermelha de repolho roxo, beterraba, cenoura, maçã verde e mostarda (R$ 27). Que combinação fantástica!
Outro petisco que me emocionou foi o tartare de carne curada servida na torrada com cebola roxa, purê de limão verde e pasta de amendoim torrado (R$ 21). A linguiça é feita na casa, com papada de porco, assada no carvão e pode ser apreciada com molho cremoso de tucupi (R$ 23) ou no pão de sal (R$ 21).
Para os vegetarianos indico a combinação de queijo de cabra fresco com abobrinha preservada, temperados com salsa de ervas mineiras e alho crocante sobre um sablé (tipo um biscoito) com flor de sal (R$ 18). O quiabo curado é levemente empanado e vem aberto em formato de polvo (R$ 18). Pode ser feito sem o pó de bacon e camarão para os veggies. Já viu tempurá de purê? No Nicolau tem um de batata doce com emulsão picante de acelga fermentada e páprica (R$ 18). Bem legal!
Ao todo são 14 petiscos e 5 sanduíches com preços de R$ 18 a R$ 27. Pratos principais também estão presentes com preço máximo de R$ 47. Tilápia, bacalhau, mexido de pato, macarronada de frango, costelinha de porco, leitão, ancho – tem de tudo para agradar a todos. As sobremesas são simples e diretas e custam R$ 16: torta de brigadeiro com café, torta de limão, cheesecake de doce de leite e strudel de goiabada.
A carta de drinks autorais a R$ 19 foi feita pelo Zinho, do Glouton, e teve palpites nos nomes por parte de Léo Paixão. Provei os dois feitos à base de gim, a bebida do momento: “Ginacreditável”, que leva gengibre, e o “Me Joga na Parede”, com muita fruta – suco natural de limão, abacaxi e laranja, licor de pêssego, Amaretto e Grenadine. Outros dois drinks de cada destilado compõem o cardápio: vodka Wyborowa, rum mineiro e cachaça envelhecida em amburana e em bálsamo.
A Wäls criou um rótulo especialmente para o Nicolau: cerveja puro malte do estilo Belgian Pale Ale com aromas do cítrico ao floral. Tem até cerveja Serramalte em casco de 600 ml (R$ 10), além de 32 rótulos de vinho variando de R$ 55 a R$ 143.
O sistema de comanda individual que está sendo implantado é inovador. O cliente vai poder fazer os pedidos e pagar pelo próprio celular. Voa, Nicolau!
Detalhes:
Chef Leonardo Paixão
Especialidade: gastrobar mineiro
Endereço: Rua Pouso Alegre, 2.217 – Horto
Instagram: @nicolaubardaesquina
Horários: de terça a sexta, das 18h à 0h; sábado, das 12h à 0h, e domingo, das 12h às 18h.
Capacidade: 150 lugares
Inaugurado em abril de 2018
Carta de vinhos: 32 rótulos
Baixo Lourdes
O espetinho Butchery, na Rua São Paulo com Gonçalves Dias, cedeu lugar ao Baixo Lourdes, um gastrobar chefiado também por Gael Paim com um conceito totalmente diferente do que era: agora com petiscos mais elaborados e drinks assinados pelo expert Filipe Brasil e executados por Charles “Cabeça”. Feita na brasa, a maminha de Wagyu (R$ 60) acompanha legumes assados, batatinhas chips e uma salsa criolla com cebola e pimenta biquinho que eu babei só de lembrar. Sem falar no tartare de banana que vem ao lado da pochetinha do Gael, aquela barriga de porco desidratada na cachaça (R$ 30). Para início de conversa, não deixe de pedir o bolinho de feijoada recheado de couve e linguiça artesanal com 8 unidades a R$ 27: um capricho o vinagrete cortadinho embaixo e um pedacinho de laranja em cima. Por esse mesmo preço também sai um pastelzinho de angu recheado de queijo ou de carne. Para curtir algo mais leve, vai muito bem a burrata com pesto de hortelã e tomates confitados (R$ 35) e o steak tartare de Wagyu e gema mole a 60 graus (R$ 28). Rua Gonçalves Dias, 1.922.
Azeite Mineiro Borriello 2018
O Borriello 2018 é um azeite extraído em fevereiro deste ano, com aromas verdes e ligeiramente herbáceos – típicos de azeites frescos, do início da colheita. Notas de frutas maduras como banana, maçã, tomate e toques de flores de camomila e do campo e mel compõem sua riqueza aromática, descrita pelos azeitólogos Ana Beloto e Marcelo Scofano. Feito com duas variedades de azeitonas, Grappollo 541, de origem italiana, e Arbequina, de origem espanhola, ambas são cultivadas no Contrafortes da Serra da Mantiqueira, na cidade de Andradas, no sul de Minas Gerais. Essa preciosidade você encontra na feirinha Aproxima, neste sábado, dia 7, a partir das 10h, no entorno do Museu Abílio Barreto – ruas Bernardo Mascarenhas e Josafá Belo, no bairro Cidade Jardim. A azeitóloga Ana Beloto estará lá com a palestra “Como escolher um bom azeite”, além do espaço Azeite-se com degustação de frutas azeitadas e lançamento do azeite a granel. A feira estará recheada de azeites mineiros. Ótima oportunidade para encontrar produtores exclusivos e sentir esse frescor de um azeite novo com terroir de nossas terras!
Fotos: Arquivo pessoal
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