Jader Theóphilo – Jornal da Cidade BH https://www.jornaldacidadebh.com.br Notícia boa também dá audiência! Mon, 16 Mar 2020 02:09:06 -0300 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3 https://www.jornaldacidadebh.com.br/wp-content/uploads/2019/12/07190628/icon-white-120x120.png Jader Theóphilo – Jornal da Cidade BH https://www.jornaldacidadebh.com.br 32 32 Em clima de páscoa, O Italiano ganha atrações para alegrar a criançada https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/em-clima-de-pascoa-o-italiano-ganha-atracoes-para-alegrar-a-criancada/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/em-clima-de-pascoa-o-italiano-ganha-atracoes-para-alegrar-a-criancada/#respond Mon, 16 Mar 2020 15:00:27 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=45467 Diversão. Com uma decoração pra lá de especial, o Coelhinho da Páscoa já chegou na capital mineira. É que a casa O Italiano já entrou no “clima Pasquale”. Garantindo a diversão das crianças, até o dia 12 de abril o […]

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Em clima de páscoa, O Italiano ganha atrações para alegrar a criançada

Diversão. Com uma decoração pra lá de especial, o Coelhinho da Páscoa já chegou na capital mineira. É que a casa O Italiano já entrou no “clima Pasquale”.

Garantindo a diversão das crianças, até o dia 12 de abril o espaço terá disponível uma Caça aos Ovos Kinder Ovo, oficinas de pintura facial de coelhinho e várias outras atividades, que acontecerão sempre aos sábados e domingos no horário do almoço.

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Também uma sobremesa com Kinder Bueno, especial para a ocasião, foi criada pelo O Chef Cristiano Campos, e ela estará disponível no cardápio da casa somente até a Páscoa. Sendo assim, muita diversão para toda familia.

Serviço:
Conheça a Casa do Coelhinho da Páscoa no bairro Olhos D`água
Reservas antecipadas através dos telefones (31) 99767-5190 ou 3288-3052
O ITALIANO está localizado no Bairro Olhos D’Água, Rua São Vicente, 155.
Horário de funcionamento:
Segunda a Quinta das 18:30h à 0h
Sexta e Sábado 12h às 16:30h e das 19h à 0h. Domingo 12 às 19h

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JAZZ e MPB embalam a semana no Baretto https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/jazz-e-mpb-embalam-a-semana-no-baretto/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/jazz-e-mpb-embalam-a-semana-no-baretto/#respond Tue, 11 Feb 2020 15:30:26 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=44447&preview=true&preview_id=44447 Gastronomia. Quem não gosta de curtir uma boa comida, um ambiente agradável e uma música de qualidade, não é mesmo? Sendo assim, a dica para quem deseja aliar todos esses ingredientes nesta semana é o Baretto. Nesta quinta-feira, 13, O bar […]

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Gastronomia. Quem não gosta de curtir uma boa comida, um ambiente agradável e uma música de qualidade, não é mesmo? Sendo assim, a dica para quem deseja aliar todos esses ingredientes nesta semana é o Baretto.

Nesta quinta-feira, 13, O bar do Hotel Fasano Belo Horizonte, conta com o show da banda Happy Feet Jazz Band. Grupo musical formada por Fernanda Rabelo (saxofone e voz), Marcelo Costa (trompete e voz), Fred Natalino (piano), Yan Vasconcelos (contrabaixo) e Bo Hilbert (bateria).

Durante as décadas de 30, 40 e 50, o mundo dançava e curtia o jazz e a música popular americana. Era o que se ouvia nos bailes, nas rádios, nos filmes, nas vitrolas e nos bares. Nomes como Louis Armstrong, Frank Sinatra, Nat King Cole, Bing Crosby, Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Duke Ellington e Louis Prima eram as grandes estrelas. Este é o estilo da banda mineira Happy Feet Jazz Band.

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além disso, na sexta-feira, 14, às 23h, a cantora Adrianna Moreira trará para o Baretto o melhor da black music de Belo Horizonte. Com recém-completados 25 anos de carreira, a mineira foi backing vocal do Jota Quest por cinco anos e integrou a icônica banda Dib Six por mais de uma década. Desde 2015 a cantora dedica-se à carreira solo, mistura muito bem os estilos jazz, blues, soul, rock e mpb.

A cantora Mariana Sobreira fecha a programação semanal, com um show no sábado, 15, às 23h.  Mariana é uma cantora de reconhecida qualidade, com carreira em Belo Horizonte desde 2008. Com seu estilo voltado para o jazz, blues, soul, rock e mpb, pautado em bom gosto e música de qualidade, realiza a mistura dos gêneros musicais que fazem parte de sua formação. Além da apresentação ao vivo, a programação inclui o DJ Nezt a partir das 21h.

Serviço:
Baretto – Hotel Fasano Belo Horizonte
Endereço: Rua São Paulo, nº 2320 – Lourdes
Funcionamento: Quinta, sexta e sábado, das 21h às 03h
Couvert Artístico: R$ 60

Programação de 13 a 15 de Fevereiro

  • Quinta-feira, 13/02
    DJ Nezt às 21h
    Happy Feet Jazz Band às 22h30
  • Sexta-feira, 14/02
    DJ Nezt às 21h
    Adrianna Moreira às 23h
  • Sábado, 15/02
    DJ Nezt às 21h
    Mariana Sobreira às 23h

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Mineiro é novo diretor comercial da TIM https://www.jornaldacidadebh.com.br/atualidades/mineiro-e-novo-diretor-comercial-da-tim/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/atualidades/mineiro-e-novo-diretor-comercial-da-tim/#respond Tue, 11 Feb 2020 14:32:33 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=44441 Reconhecimento. A TIM fez mudanças em sua área de vendas e decidiu apostar em um novo nome para comandar a direção comercial da regional Sudeste. Sendo assim, anunciou o mineiro Daniel Soares de Oliveira como o novo diretor responsável pelo […]

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Reconhecimento. A TIM fez mudanças em sua área de vendas e decidiu apostar em um novo nome para comandar a direção comercial da regional Sudeste. Sendo assim, anunciou o mineiro Daniel Soares de Oliveira como o novo diretor responsável pelo setor.

A partir de agora, o executivo será responsável por garantir o desenvolvimento e a gestão comercial da operadora com foco no consumidor pessoa física e no segmento de pequenas e médias empresas no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

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Nascido e criado em Belo Horizonte, Daniel está de volta à TIM. O novo diretor comercial da regional Sudeste já passou pela empresa: atuou, durante sete anos, como gerente de planejamento e suporte a vendas e na área comercial. Além disso, possui quase duas décadas de experiência no mercado de telecomunicações e trabalhou também no canal B2B em grandes empresas da área de saúde com atuação nacional.

Daniel se reportará à Silmara Máximo, que assumiu recentemente o cargo de Diretora de Sales Consumer & SMB da TIM Brasil. A executiva está de volta à operadora, onde trabalhou por 15 anos, entre 1999 e 2014 , e está à frente de uma equipe de aproximadamente 2.900 colaboradores, além de toda a força de vendas da companhia.

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1917: espetáculo cinematográfico é um dos favoritos ao Oscar 2020 https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/1917-espetaculo-cinematografico-e-um-dos-favoritos-ao-oscar/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/1917-espetaculo-cinematografico-e-um-dos-favoritos-ao-oscar/#respond Tue, 21 Jan 2020 16:49:33 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=43680 Cinema. Proporcionando uma experiência avassaladora de encher os olhos, “1917” é um filme que fica ainda mais especial nas grandes telas de cinema. Isso porque o efeito imersivo do longa, dirigido por Sam Mendes, vencedor do Oscar por “Beleza Americana”, […]

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Cinema. Proporcionando uma experiência avassaladora de encher os olhos, “1917” é um filme que fica ainda mais especial nas grandes telas de cinema. Isso porque o efeito imersivo do longa, dirigido por Sam Mendes, vencedor do Oscar por “Beleza Americana”, em 2000, consegue se destacar melhor tornando-se envolvente e parte essencial da trama.

Ambientado em meio a tensão dos campos de batalhas da Primeira Guerra Mundial, dois jovens soldados britânicos, Blake (Dean-Charles Chapman) e Schofield (George MacKay), são encarregados de uma árdua missão: entregar a mensagem que cancela o ataque de um batalhão prestes a cair em uma armadilha do exército alemão e assim salvar, pelo menos, 1600 vidas. No entanto, para isso acontecer, a dupla precisa atravessar o território inimigo em poucas horas. Vale mencionar que entre os militares que seriam salvos está o irmão mais velho de Blake.

Apostando na união entre técnica e estética, não que o roteiro seja deixado de lado, o longa traz a ideia de que tudo foi feito em um grande plano-sequência, ou seja, sem cortes. Porém, obviamente, em uma produção deste porte seria impossível tratar tudo com uma única tomada. Sendo assim, Mendes opta por takes longuíssimos, cortando estrategicamente trechos específicos, de forma quase imperceptível ao grande público. Com isso, o diretor transporta o espectador para dentro da tela, como parte integrante da história.

Pontualmente elegante e certeira, a fotografia, assinada por Roger Deakins, 14 vezes indicados ao Oscar e vencedor por “Blade Runner 2049”, consegue reforçar o aspecto grandioso da produção. Além disso, a sonoplastia, figurino e elementos cenográficos são os componentes que arrematam a obra e prendem a atenção. Desta maneira, os diálogos enxutos, mas concisos, não criam a sensação de lacuna e nem interferem na dinâmica do filme.

Apesar de se desenrolar em dos momentos mais conturbados e tristes da história, “1917” não é baseado em fatos reais. Talvez o correto seja dizer que é “levemente inspirada”. Isso porque a ideia inicial para a realização da película surgiu após Alfred Mendes, avô do diretor, relatar um acontecimento que presenciou nos tempos em que lutou na Primeira Guerra Mundial.

“Havia uma história que era um fragmento do relato de meu avô, que lutou na Primeira Guerra. Era a história de um mensageiro que tinha um recado para levar. E isso era tudo que podia contar. Essa história, ou esse fragmento, permaneceu comigo e obviamente eu a ampliei e fiz mudanças enormes, mas a essência é a mesma”, revelou Sam Mendes ao podcast da revista Variety.

Prêmios e reconhecimento

Com distribuição da Universal Pictures e DreamWorks, 1917 tem se destacado na temporada de premiações. Ao todo, considerando Oscar, Bafta, Globo de Ouro, Critic’s Choice, DGA, PGA, WGA e MPSE, o longa já coleciona 35 indicações.

Até o momento, foram sete vitórias:

  • Globo de OuroMelhor Filme de Drama e Melhor Direção;
  • Critics’ Choice: Melhor DireçãoMelhor Fotografia e Melhor Edição;
  • PGA (Sindicato dos Produtores): Melhor Produção
  • MPSE (Sindicato dos Editores de Som): Melhor Diálogo/ADR

Presente em 10 categorias do Oscar 2020, o filme é o segundo mais indicado na premiação, ao lado de produções como “Era Uma Vez… em Hollywood” e “O Irlandês”. Coringa é o líder de indicações com 11 nomeações. Os vencedores serão conhecidos na cerimônia do dia 9 de fevereiro.

1917 disputa nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Fotografia e Melhor Roteiro Original, Cabelo e Maquiagem, Efeitos Visuais, Trilha Sonora, Edição de Som, Mixagem de Som e Design de Produção.

Por dentro da história

Para entrar no clima do filme, a Universal Pictures produziu vídeos especiais com o professor e historiador Leandro Karnal. Dividida em “A Grande Guerra”, “Os Heróis” e “As Perdas”, a série aborda o que foi a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), as mudanças que ocorreram após o seu fim e a importância do ano 1917 para a história como um todo.

Os outros capítulos da série serão divulgados nesta quarta, 22, e sexta-feira, 24. A Universal ainda disponibilizará uma versão estendida do conteúdo na segunda, 27 de janeiro. Já o filme “1917” chega aos cinemas brasileiros nesta quinta feira, 23.

Assista ao trailer:

Direção: Sam Mendes
Roteiro: Sam Mendes, Krysty Wilson-Cairns
Elenco: George MacKay, Dean-Charles Chapman, Mark Strong, Andrew Scott, Richard Madden, Claire Duburcq, Colin Firth, Benedict Cumberbatch, Daniel Mays, Adrian Scarborough
Duração: 119 min.
Fotos: Divulgação

Nota: 10/10

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Kursk: longa recria naufrágio de submarino russo no ano 2000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/kursk-longa-recria-naufragio-de-submarino-russo-no-ano-2000/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/kursk-longa-recria-naufragio-de-submarino-russo-no-ano-2000/#comments Thu, 09 Jan 2020 19:55:22 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=43316 Cinema. De tirar o folego, emocionante e reflexivo. Esses são alguns dos adjetivos que podem ser associados ao “Kursk- A Última Missão”. O Longa, dirigido por dinamarquês Thomas Vinterberg (A Caça), que outrora foi um dos defensores do cinema realista, […]

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Cinema. De tirar o folego, emocionante e reflexivo. Esses são alguns dos adjetivos que podem ser associados ao “Kursk- A Última Missão”. O Longa, dirigido por dinamarquês Thomas Vinterberg (A Caça), que outrora foi um dos defensores do cinema realista, com câmera na mão e poucos truques de fotografia, traz toda a grandeza Hollywoodiana sem perder a maestria.

Baseado em uma trágica história ocorrida em agosto de 2000, o filme busca recriar os últimos momentos da tripulação a bordo do inafundável submarino russo Kursk. Tudo isso, sem deixar de lado um apontamento politico: a negligencia por parte do governo Russo.

Após uma sequencia de explosões, o submarino Kursk, movido a energia nuclear, afundou com cerca de 118 pessoas a bordo, a uma profundidade de 116 metros, no mar de Barents, a este da Peninsula Rybachi, a 80 quilómetros da costa.

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Embora a explosão tenha matado a maior parte da tripulação, 23 homens teriam conseguido sobreviver por horas após o acidente. Além disso, teriam sido localizados pela marinha Russa, que iniciou o resgate, mas com poucos aparatos para realizar a busca, acabou prolongando o sofrimento daqueles homens. A situação fica ainda mais grave já que, apesar de divulgar que aceitaria a assistência externa, o governo de Putin teria tentado encobrir tudo por medo de que outras potencias descobrissem seus segredos militares.

O bilhete abaixo foi encontrado no bolso de Dmitri Kolesnikov, o capitão-tenente de 27 anos que fazia parte da equipe do Kursk. Apesar de dirigida à família, essa seria a única prova existente de que houve 23 sobreviventes às duas explosões que destruíram grande parte do submergível.

O bilhete foi escrito às 13h15 do dia 12 de agosto de 2000. Nele, o capitão-tenente informava que as pessoas das seções seis, sete e oito se tinham movido para a seção nove do submarino.

“Está escuro aqui para escrever, mas vou tentar pelo tato. Parece que não há possibilidades, 10-20%. Vamos torcer para que pelo menos alguém leia isto. Cumprimentos a todos. Não há necessidade de ficarem desesperados.”

— Capitão-Tenente Dmitri Kolesnikov

No que diz respeito a película, com roteiro assinado por Robert Rodat (O Patriota e O Resgate do Soldado Ryan), três olhares distintos em relação a tragédia são apresentados. O primeiro passa pelo personagem fictício central, o marinheiro Mikhail Kalekov (Matthias Schoenaerts). Ele é um dos homens que luta pela sobrevivência no Kursk.

A segunda analise da trama pode ser vista pelos olhos da esposa grávida de Kalekov (interpretada de maneira emocionante por Léa Seydoux) e mãe de uma criança pequena. Ela dá o rosto ao desespero das famílias desesperadas em busca de informações, que teriam sido negadas pelo governo russo.

Por último, os “donos do poder” que negligenciam o salvamento de vidas, enquanto lutam para esconder o sucateamento do seu poderio militar da Russia. Neste quesito, o filme comete o seu maior deslize. Ao encenar o comandante inglês David Russell (Colin Firth) como uma figura meramente benevolente e sem interesses politicos.

Em uma das cenas mais marcantes do filme, Vinterberg cria uma sequencia em um Longo Take com nível técnico primoroso. Mikhail e outro marinheiro precisam atravessar por um compartimento completamente inundado, nadando. Eles vão em busca de alguns cartuchos de oxigênio. A fotografia e uma sonoplastia que prioriza exclusivamente o som da água durante o mergulho criam um ambiente claustrofóbico criando a cena mais tensa e envolvente de Kursk.

Elenco: Matthias Schoenaerts, Léa Seydoux, Colin Firth e Max von Sydow
Produção: França, Bélgica e Luxemburgo, 2018
Direção: Thomas Vinterberg

Nota: 9/10

Assista ao trailer:

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Adoráveis Mulheres: o clássico que se mantém atual https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/adoraveis-mulheres-obra-mostra-forca-do-classico-e-da-atualidade/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/adoraveis-mulheres-obra-mostra-forca-do-classico-e-da-atualidade/#respond Thu, 09 Jan 2020 14:25:28 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=43290 Cinema. É possível uma história lançada há mais de 150 anos se manter atual e relevante em pleno 2020? Em “Adoráveis Mulheres”, que estreia hoje, 9, nos cinemas brasileiros, Greta Gerwig prova que sim. A sexta adaptação do livro Little Women, de […]

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Cinema. É possível uma história lançada há mais de 150 anos se manter atual e relevante em pleno 2020? Em “Adoráveis Mulheres”, que estreia hoje, 9, nos cinemas brasileiros, Greta Gerwig prova que sim. A sexta adaptação do livro Little Women, de Louisa May Alcott, um dos grandes clássicos da literatura juvenil norte-americana, mostra a força do amor familiar, a beleza do cotidiano e o poder feminino, ainda no século XIX.

Com duas adaptações silenciosas, em 1917 e 1918, a obra ganhou outras diversas versões para a TV, Teatro, Operas e nas telonas. Em 1933, com diretor George Cukor, o longa trouxe no elenco nomes como Katharine Hepburn, Joan Bennett, Frances Dee, Paul Lukas, Jean Parker o Spring Byington.

Em 1949, foi a vez do diretor Mervyn LeRoy dar ao mundo a adaptação do clássico. A produção ganha a força das atuações de June Allyson, Peter Lawford, Elizabeth Taylor, Janet Leigh, Margaret O’Brien, Mary Astor y Rossano Brazzi.

Já em 1994, a diretora australiana Gillian Armstrong trouxe uma das versões mais aclamadas de Adoráveis Mulheres, com Winona Ryder, Gabriel Byrne, Trini Alvarado, Kirsten Dunst, Susan Sarandon, Samantha Matis, Claire Danes, Christian Bale e Eric Stoltz.

Originalmente publicado como “Little Women” (Mulherzinhas em livre tradução), 1868, a obra de Louisa May Alcott, inspirada em sua própria realidade, traz o conto das irmãs March. Quatro mulheres com personalidades bem demarcadas, crescendo entre 1861 e 1865, durante a Guerra Civil Americana.

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Com o pai longe de casa, na guerra, é a mãe quem assume as responsabilidades de sustento do lar, sendo assim, as garotas precisam se manter em harmonia e conciliar os conflitos que surgem ao longo da história. Vivendo na cidade de Concord, Massachusetts, a família de classe média baixa enfrenta problemas para levar a vida, mas o laço que as une é o responsável por desatar os “nós” que aparecem ao longo da jornada.

A nova versão

Na adaptação de Greta Gerwig (Lady Bird), a história original é mantida de forma brilhante e convincente. Dividida nos momentos de adolescência e na fase adulta das irmãs, a película é ousada ao retratar os períodos temporais de maneira intercalada, mas sem marcação explicita. Essa questão pode dificultar o entendimento inicial de alguns espectadores, talvez, por isso, seja o maior desafio da diretora.

Com um time bem construído a obra consegue se desenvolver bem e prender a atenção de quem a assiste. Muito disso, por conta também da fotografia de Yorick Le Saux que transforma cada momento da obra em colírio para os olhos. Em alguns momentos é possível perceber a mudança na paleta de cores. Alteração que só contribui para a dinâmica temporal do filme.

Além disso, a trilha sonora de Alexandre Desplat arrama a trama e reforça os dramas interpretados pelo primoroso elenco formado por nomes como Saoirse Ronan, Timothée Chalamet, Florence Pugh, Emma Watson, Eliza Scanlen, Laura Dern, Meryl Streep, James Norton e Chris Cooper.

Personagens

Jo (Saoirse Ronan) é uma jovem que tem o sonho de ser escritora, no entanto, ao contrario do que se pode imaginar, suas histórias não tem como foco romances românticos em que as mulheres se casam no final.  Na verdade, sua grande inspiração para escrever histórias é a rotina com as irmãs (como se fosse um alter ego da autora).

Já Meg, interpretada por Emma Watson, é uma mulher centrada, obediente e doce. Casada e mãe de duas crianças, vive os conflitos da falta de dinheiro.

Interpretada por Eliza Scanlen, Beth March é a filha pacificadora, tímida e a mais sensível das irmãs March, seu maior talento é tocar piano. Mas sua vida muda quando ela contrai febre escarlate e fica gravemente doente.

A mais nova das irmãs é Amy, interpretada por Florence Pugh, uma jovem determinada, ambiciosa, com o sonho de ser uma grande artista. A caçila da familia já foi vista como a viã da trama por parte dos fãs, mas na nova versão de Adoraveis Mulheres é possivel compreende-la melhor.

Amy, Jo e o vzinho rico Laurie vivem uma especie de triângulo amoroso. O ultimo, é interpretado por Timothée Chalamet.

“Adoráveis Mulheres” já foi traduzido para mais de 55 idiomas e mostra o poder do amor, ainda que existam conflitos e adversidades.

Nota: 10/10

Assista ao trailer:

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Entrevista com Daniel Furletti https://www.jornaldacidadebh.com.br/casa-design/entrevista-com-daniel-furletti/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/casa-design/entrevista-com-daniel-furletti/#comments Sat, 14 Dec 2019 21:00:19 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=42332 Bate papo. Economista e advogado, há quase 40 anos trabalhando no Sinduscon-MG, comenta sobre o cenário atual da construção civil em Minas e no Brasil. Com vasta experiência na área da Economia, com ênfase em Financiamento Imobiliário e habitacional, Daniel […]

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Bate papo. Economista e advogado, há quase 40 anos trabalhando no Sinduscon-MG, comenta sobre o cenário atual da construção civil em Minas e no Brasil.

Com vasta experiência na área da Economia, com ênfase em Financiamento Imobiliário e habitacional, Daniel Furletti se destaca atuando, principalmente, com temas dos setores de custo e construção civil, inflação setorial e securização imobiliária. Além disso, Furletti também é coordenador Sindical do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

Economista e advogado, Daniel concilia suas tarefas com a responsabilidade de ser professor assistente IV da PUC Minas (Departamento de Ciências Econômicas do Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais – ICEG).

Nesta entrevista ao JORNAL DA CIDADE, o coordenador Sindical, revela, entre outras coisas, o que ainda é preciso melhorar no setor da Construção Civil.

JORNAL DA CIDADE De modo geral, como foi o ano de 2019 para a construção civil em Minas?

DANIEL FURLETTI Primeiramente, devemos fazer um acompanhamento não só da construção civil, mas da economia no período de 2014 a 2019. Em 2014, ambos entraram em processo mais recessivo. A construção civil teve uma queda muito maior (27,7%) que a economia (4,1%) no período.

Para Minas Gerais, a queda foi mais expressiva (29,4%). No segundo trimestre de 2019, assistimos a uma recuperação em relação ao primeiro trimestre do ano. O que levou a essa recuperação foi o ambiente macroeconômico, com a taxa de juros positiva em termos de redução (está prevista para 2019, segundo o Relatório Focus, do Banco Central, para chegar a 4,75% ao ano). Isso repercutiu muito na iniciativa da Caixa Econômica Federal de indexar os financiamentos imobiliários utilizando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e não a Taxa Referencial (TR), o que trará funding para o setor.

Tudo isso, aliado à inflação baixa e às reformas estruturantes previstas pelo Governo Federal, cria um ambiente mais produtivo para que a construção civil possa retomar seu papel na economia nacional.

Como o empresário da construção pode se preparar para 2020? Quais são as expectativas para o próximo ano?

As expectativas são bem melhores se analisarmos o que o mercado está precificando. O Relatório Focus prevê uma continuidade da queda da taxa de juros e da inflação baixa com crescimento da economia. A previsão para 2019 é de crescimento acima dos 0,87% de 2018 –mais precisamente de 2% para 2020 e 2,5% para 2021.

Como a construção civil é um setor cíclico, ela acompanha o movimento da economia. A perspectiva é que, com o crescimento econômico acima do dobro do registrado nos anos anteriores, logicamente teremos mais geração de renda e fomento de investimentos na área de infraestrutura em 2020. O empresário da construção, que é um setor que responde por mais de 50% da infraestrutura do país, acredita que o cenário que se vislumbra é mais positivo que os anteriores.

É possível pontuar o que precisa melhorar e o que se deve manter no setor da construção civil para o próximo ano?

O ambiente macroeconômico hoje está muito diferente do passado, com performances estruturantes e questão monetária sobre controle, tanto do ponto de vista de juros quanto de inflação. Por outro lado, temos de pensar em um cenário do ponto de vista negocial, com menos burocracia, mais segurança jurídica e celeridade nos processos. Assim, a construção civil, bem como todos os setores produtivos, poderá desempenhar bem o seu papel.

A construção tem importância socioeconômica muito grande. Social porque o produto que ela faz é necessário para as pessoas: temos um déficit habitacional superior a seis milhões de moradias. Além disso, são necessários hospitais, escolas, obras viárias etc.

Do ponto de vista econômico, o setor tem uma cadeia produtiva muito grande. Ao construir um edifício, você precisa de outros setores: aço, cimento, cerâmica, tubo PVC, vidro… Cria-se emprego direto na construção e indireto nos setores afins, além do chamado emprego induzido, que é aquele advindo do efeito renda —principalmente no setor de alimentação e vestuário. O trabalhador da construção civil e de sua cadeia compra pão, gerando empregos na padaria, por exemplo.

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais – ICEICON-MG registrou aumento. Quais foram os principais motivos?

Em setembro, o Iceicon-MG mostrou um recuo de 0,6 ponto em relação a agosto, de 55,7 para 55,1. O índice tem uma linha divisória de 50 (quanto mais acima desse número, o empresário está otimista. Abaixo, pessimista). Neste ano, o Iceicon teve uma volatilidade grande, uma vez que atingiu, em fevereiro, 62,9. O ambiente era outro, claro, pois um novo governo foi eleito. Mesmo com o recuo, se compararmos com os anos anteriores, ainda sim continua refletindo certo otimismo. Os motivos dessa confiança são o nível de atividade, a intenção de compra de insumo e matérias-primas, novos empreendimentos. Essas expectativas corroboram com essa confiança.

Neste ano, o Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m² – projeto-padrão R8-N) aumentou, 0,12% em julho por exemplo, em relação ao mês anterior. Qual o impacto desse aumento no mercado?

O CUB é um índice de custo da construção, e não de preço, e tem variado próximo da inflação. O preço de um imóvel é regido pelo mercado imobiliário. O custo não leva em conta, por exemplo, a sua localização. A mão de obra, por exemplo, tem um peso de 52% no valor de um empreendimento e, quando é reajustada, pode impactar desde a contratação até a negociação e o preço de venda dos imóveis.

Em âmbito nacional, é possível citar os entraves e as soluções para o setor?

Um dos entraves é esse ambiente de negócios e a questão de funding. Estamos com dois problemas: um é a questão do FGTS, que tem tido seu uso desvirtuado, principalmente em relação ao programa Minha Casa Minha Vida. O outro, que é mais específico para Belo Horizonte, é o Plano Diretor. Ele foi votado em julho deste ano e restringe muito a construção, criando impactos no setor na capital. O desemprego é o pior deles.

De que maneira a Reforma da Previdência pode influenciar para o crescimento da construção civil no país?

A reforma é importante para devolver ao Governo o papel de agente que propaga eficiência na economia. Ele gasta muito e mal. Tem uma carga tributária alta (em torno de 35% do Produto Interno Bruto – PIB), gasta o que tem e ainda fica endividado, sem recursos para investir – é o efeito missallocation. Essa reforma vai tirar o que é mal gasto do ponto de vista previdenciário, liberando recursos para que sejam investidos em áreas mais importantes, como obras, logística, saúde e educação.

Foto: Gladyston Rodrigues

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Entrevista com Ricardo Pitchon https://www.jornaldacidadebh.com.br/casa-design/entrevista-com-ricardo-pitchon/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/casa-design/entrevista-com-ricardo-pitchon/#respond Sat, 14 Dec 2019 13:00:43 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=42312 Sócio proprietário da Pitchon Imóveis, Ricardo Pitchon já esteve à frente de várias empresas e registrou passagens, também, em negócios representativos no segmento, movimentando um VGV de bilhões. Reafirmando e reassumindo seu posicionamento no mercado imobiliário de alto luxo, em […]

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Sócio proprietário da Pitchon Imóveis, Ricardo Pitchon já esteve à frente de várias empresas e registrou passagens, também, em negócios representativos no segmento, movimentando um VGV de bilhões.

Reafirmando e reassumindo seu posicionamento no mercado imobiliário de alto luxo, em 2016, Ricardo fundou a Pitchon Imóveis. Uma imobiliária que focada no atendimento direcionado, de alto padrão e exclusivo. Tudo isso, considerando a ética e segurança para transações imobiliárias.

Em entrevista ao JORNAL DA CIDADE, Ricardo comenta suas expectativas para a economia, o mercado imobiliário e os passos de sua empresa.

JORNAL DA CIDADE Em relação aos próximos lançamentos, qual o diferencial da Pitchon que deve fazer com que ela se destaque no mercado?  

RICARDO PITCHON O grande diferencial da Pitchon nos lançamentos que fazemos é que nos envolvemos com eles desde a compra do terreno pelo incorporador, assessorando ele na escolha do produto certo, no desenvolvimento do projeto arquitetônico, no desenvolvimento de todo o material publicitário, na formatação do preço e tabela de vendas. Assim, a possibilidade de acerto e consequente velocidade de vendas torna-se muito maior pois nós olhamos muito o projeto pelo lado do comprador também.

Como você avalia o ano de 2019 para a Pitchon Imóveis?  O que mudou em relação ao ano de 2018?

O ano de 2019 está sendo um excelente ano para a Pitchon Imóveis. Lançamos produtos fantásticos, como o Epic, o Duo, o Chelsea, o Montparnasse, Jardim Sion e aumentamos muito a exposição da nossa marca no mercado. Com relação a 2018, a grande diferença é que temos um mercado muito melhor, com um comprador mais participativo, mais ágil, muito devido à redução das taxas de juros e mudança da lei de uso e ocupação do solo de BH.

É possível fazer uma estimativa de mercado para 2020?

Com certeza bem melhor que 2019 pois com a melhora na confiança do país, volta dos investimentos, mais dinheiro circulando na economia e redução dos juros os imóveis serão a “bola da vez” da economia e a PITCHON já tem ótimos lançamentos programados para 2020.

Foto: Daniel Mansur

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“Uma Segunda Chance para Amar” une clima natalino e comédia romântica https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/uma-segunda-chance-para-amar-une-clima-natalino-e-comedia-romantica/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/uma-segunda-chance-para-amar-une-clima-natalino-e-comedia-romantica/#respond Wed, 27 Nov 2019 21:00:37 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=41447 Cinema. O longa, que estreia no Brasil hoje, 28, traz clássicos de George Michael e Wham! com roteiro bem humorado e sagaz.  Sem enrolação e fugindo levemente do clichê que tomou conta das comédias românticas recentes, com a morte de […]

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Cinema. O longa, que estreia no Brasil hoje, 28, traz clássicos de George Michael e Wham! com roteiro bem humorado e sagaz. 

Sem enrolação e fugindo levemente do clichê que tomou conta das comédias românticas recentes, com a morte de um dos personagens no final da trama para arrancar lagrimas fáceis do público, “Uma Segunda Chance para Amar” não “reinventa a roda”, no entanto, cumpre seu papel de entreter, emocionar e ser um filme de Natal para toda família.

Distribuído pela Universal Pictures, o longa traz Emília Clarke, que entrega seu primeiro trabalho após o final de ‘Game of Thrones’, na pele de Kate, uma mulher que vive um caos pessoal e tem que lidar com a estafa da rotina do dia a dia e das decisões que tomou durante sua jornada.

Kate é uma jovem, inglesa, de 26 anos, que trabalha como funcionária de uma loja temática de natal que funciona o ano inteiro. Ela leva a vida sem muitas perspectivas e mantem uma relação complexa com a família. Porém, sua vida começa a mudar quando ela conhece Tom (Henry Golding), um homem cheio de mistério, mas com um coração bondoso e altruísta.

O roteiro, escrito pela dupla Emma Thompson e Bryony Kimmings, apresenta um humor em tom ácido, esperto e dinâmico. Essa combinação permite que Emilia Clarke viva com naturalidade a personagem e nos convença facilmente no papel.

Leia também: Aristocracia britânica chega as telonas com o filme “Downton Abbey”

O pano de fundo da história, a época natalina, deixa a película ainda mais charmosa e fácil de ser consumida. Aliás, essa época do ano é responsável por embalar o longa. Isso porque em “Uma Segunda Chance para Amar”, a música “Last Christmas”, de George Michael, que dá o nome a produção em inglês, serviu como inspiração para narrativa.

Além dessa faixa, a trilha é repleta de canções do George Michael e Wham! Confira a lista:

De modo geral, o filme brinda o público com personagens carismáticos e uma mensagem positiva. Trazendo o autoconhecimento de uma personagem para a evolução nas relações interpessoais, que afeta a forma como Kate trata sua chefe “Santa” (Michelle Yeoh ótima), seus pais (Boris Isakovic e Emma Thompson) e a comunidade de desabrigados que vive ali perto.

Nota: 9/10

Assista ao trailer: 

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Tina Turner completa 80 anos: relembre 5 momentos de sua carreira https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/tina-turner-completa-80-anos-relembre-momentos-de-sua-carreira/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/tina-turner-completa-80-anos-relembre-momentos-de-sua-carreira/#respond Tue, 26 Nov 2019 21:00:27 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=41407 Música: Um dos maiores ícones da música mundial celebra, nesta terça feira, 26, 80 anos de vida. Com uma trajetória marcada por polêmicas, relacionamento abusivo, drogas e, sobretudo, muito talento, Tina Turner é um fenômeno incomparável. Sendo assim, fizemos uma […]

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Música: Um dos maiores ícones da música mundial celebra, nesta terça feira, 26, 80 anos de vida. Com uma trajetória marcada por polêmicas, relacionamento abusivo, drogas e, sobretudo, muito talento, Tina Turner é um fenômeno incomparável. Sendo assim, fizemos uma lista com alguns dos trabalhos memoráveis da artista.

  • “What’s Love Got to Do with It”

Um dos maiores sucessos de Tina, ‘WLGDWI’ foi lançada em 1984, no álbum “Private Dancer”, quinto de estúdio da cantora. A música e o compilado chegaram até o público após momentos conturbados na vida pessoal da artista, que havia acabado de se divorciar do musico Ike Turner.

A faixa chegou ao topo das paradas, permanecendo três semanas em primeiro lugar nos principais charts  americanos. Vale destacar que o álbum “Private Dancer” recebeu 6 indicações ao Grammy Awards 1985, garantido 4 gramofones.

Mais tarde, em 1993, “What’s Love Got to Do with It” se tornou o título do oitavo álbum de estúdio, marcando o retorno da cantora as paradas americanas.

 

  • Tina – A verdadeira história de Tina Turner

Estrelado por Angela Bassett (Pantera Negra), o longa conta a história de Tina Turner desde sua infância até chegar ao estrelato. Dirigido por Brian Gibson, o filme chegou as telonas em 1993, abordando o verdadeiro nome de Tina Turner, nascida em 26 de novembro de 1938 em Nutbush, Tennessee.

Sinopse

Desde criança mostrava inclinação para a música no coro da igreja, apesar de seu estilo não ser muito apropriado para o local. Ela também muito cedo foi abandonada pela mãe e criada pela avó até a morte dela, quando tinha 16 anos. A partir de então ela foi morar com a mãe em St. Louis e logo trabalhava como cantora de R&B em uma banda liderada por Ike Turner (Laurence Fishburne). Logo os dois estão envolvidos, têm um filho e vão se casar no México. Em 1960 ela já se chamava Tina Turner e, junto com Ike, vão para Nova York, começam a se apresentar e subir no hit parade.

Mas nos anos seguintes Ike passa a agredir Tina sistematicamente. Ela tenta agüentar a situação e manter as aparências, mas após uma violenta briga decide se divorciar e abre mão de todos os bens, mas para isto exige continuar usando seu nome artístico. Ela então direciona sua carreira como cantora de rock & roll e sua ascensão é vertiginosa, mas Ike é uma ameaça que ronda sua vida.

  • “We Don’t Need Another Hero”

  • Ike & Tina Turner

Possivelmente uma das duplas mais emblemáticas da industria fonográfica,  duo de soul e rock & roll composto pelo casal Ike Turner e Tina Turner, entre os anos  de 1962 e 1978. Durante essa período Tina vivenciou um relacionamento abusivo, revelado mais tarde em seu livro.

Leia também: Documentário sobre Fela Kuti, pai do afrobeat, chega aos cinemas no Brasil

Entre os hits  da dupla se destaca a versão cover de “Proud Mary”, pela qual venceram um Grammy Award. O duo foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll em 1991

  • Tina Turner: Minha história de amor

O livro de memórias que chegou este ano ao Brasil, traz a cantora se aventurando pela literatura convencional pela segunda vez. Nesta produção, a rainha do rock ‘n’ roll, fala sobre sua ilustre carreira e sua vida pessoal conturbada.

Em “I, Tina,” lançado em 1986, ela revelou os abusos que sofria de Ike Turner, inspirando o o drama biográfico, já mencionado acima.

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Documentário sobre Fela Kuti, pai do afrobeat, chega aos cinemas no Brasil https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/documentario-sobre-fela-kuti-pai-do-afrobeat-chega-aos-cinemas-no-brasil/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/documentario-sobre-fela-kuti-pai-do-afrobeat-chega-aos-cinemas-no-brasil/#respond Wed, 06 Nov 2019 15:00:02 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=40402 Cinema. Nesta quinta feira, 7, os brasileiros poderão conferir um pouco mais sobre a vida de um dos maiores nomes da música mundial, Fela Kuti. Isso porque chega ao cinemas do país o documentário musical “Meu Amigo Fela”. Com direção […]

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Cinema. Nesta quinta feira, 7, os brasileiros poderão conferir um pouco mais sobre a vida de um dos maiores nomes da música mundial, Fela Kuti. Isso porque chega ao cinemas do país o documentário musical “Meu Amigo Fela”.

Com direção de Joel Zito Araújo (A Negação do Brasil e As Filhas do Vento), o filme tem sido celebrado e premiado em festivais no Brasil e no exterior. Até o momento, a produção já levou pra casa o Prêmio Paul Robeson, como o Melhor Filme realizado na diáspora africana, ou seja fora da África. A honraria aconteceu no Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou (Fespaco), de Burkina Faso. Esse é o maior festival de cinema africano, realizado a cada dois anos.

Leia também: Além de Elton John e Queen, conheça 5 cinebiografias de estrelas nacionas

Outras conquistas da película são o Prêmio Especial de Júri – Competição Internacional de Longas e Médias-Metragens no Festival É Tudo Verdade e o de Melhor Documentário do Festival Ecrans Noirs do Camarões. “Meu Amigo Fela” também marcou presença no International Film Festival Rotterdam e o The Durban International Film Festival.

Fela Kuti

Considerado o pai do Afrobeat, o músico nascido na Nigéria, em outubro de 1938, exerceu e continua exercendo influencia em inúmeros artistas que conhecemos hoje. No entanto, no documentário “Meu Amigo Fela”, novas narrativas são apresentadas, dando luz a vida de Kuti além da arte. Sendo assim, a produção conta com a participação do africano-cubano Carlos Moore, que foi amigo íntimo e biógrafo oficial de Fela Kuti, que serviu de fio condutor dessa história.

“A minha tentativa de contar a história de um gênio musical, chamado Fela Kuti, foi a de que, apesar do seu grande sucesso internacional, ele passou despercebido no Brasil, e encarando de frente seu lado de sombra e as tragédias que abateram o seu espírito guerreiro”, comenta o diretor Joel Zito Araújo.

“Meu Amigo Fela” é uma produção da Casa de Criação Cinema e faz parte do programa O2 Play Docs, da distribuidora O2 Play, ocupando salas de cinema em cidades brasileiras de todas as regiões com sessões em horário nobre. A arte do pôster foi criada por Babatunde Banjoko, artista que trabalhou com Kuti e que fez capas de discos clássicos do músico, como Coffin for Head of State.

Kuti faleceu em agosto de 1997 em decorrência de uma complicação devido ao vírus HIV.

Conexão Brasil

Entre os diversos impactos culturais que Fela causou no mundo, o álbum Refavela, de Gilberto Gil é um dos grandes destaques. Lançado em 1977, o material continua sendo um dos álbuns mais importantes para a música brasileira, em especial a música negra.

O disco traz uma sonoridade fortemente influenciada por ritmos africanos. Isso porque a ideia de fazer o novo material surgiu durante uma viagem a Nigéria. Na ocasião, Gil se apresentou na segunda edição do Festival Mundial de Arte e Cultura Negra – FESTAC II, onde conheceu o musico, multi-instrumentista e pioneiro, Fela Kuti.

Assista ao trailer:

Foto: Divulgação

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Aristocracia britânica chega as telonas com o filme “Downton Abbey” https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/aristocracia-chega-as-telonas-com-o-filme-downton-abbey/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/aristocracia-chega-as-telonas-com-o-filme-downton-abbey/#respond Wed, 23 Oct 2019 15:00:31 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=39597 Cinema. Já se passaram quatro anos desde que o ultimo capitulo da serie “Downton Abbey” foi ao ar, deixando saudades em inúmeros fãs pelo mundo. No entanto, esse sentimento está com as horas contadas. É que chega as telonas, amanhã, […]

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Cinema. Já se passaram quatro anos desde que o ultimo capitulo da serie “Downton Abbey” foi ao ar, deixando saudades em inúmeros fãs pelo mundo. No entanto, esse sentimento está com as horas contadas. É que chega as telonas, amanhã, 24, o filme que promete trazer à tona novamente os desdobramentos da vida aristocrática britânica.

Dirigido por Michael Engler (A Sete Palmos), a produção retoma a narrativa concebida para a TV, por Julian Fellowes, em um timing que deve agradar os amantes da série. O longa, que mais parece um episodio especial, traz os personagens já conhecidos, porém em uma época ainda não foi explorada.

Se a série tem inicio em 1912, época do naufrágio do Titanic, ilustrando, mais tarde, os impactos da Primeira Guerra na vida da pessoas de Downton Abbey, terminando com passagem de 1925 para 1926, O filme mostra o que vem depois, em 1927. Sendo assim, aborda os traços e a evolução natural dos personagens, que recebem influencia do cotiano politico, social e econômico da época.

A trama

Sem perder o contato com a narrativa da TV, a película segue relatando, com excelência, o luxo, glamour e as relações da família Crawley, além dos funcionários que trabalhavam para eles, tendo, dessa vez, como o pano de fundo da trama a chegada da família real à propriedade familiar de Downton para passar uma noite

É possível sentir o misto de nervosismo, ansiedade e apreensão de todos ali. Desde família, até mesmo aos serviçais. Os últimos, aliás, ficam em estado de alerta para conseguir servir bem, sem que nada de errado aconteça, e acabam sendo responsáveis pelos principais momentos cômicos do filme.

Leia também: CRÍTICA: A FAVORITA

Já os conflitos da história não demonstram grandes nuances, mas são o suficiente para dar ritmo a história que não abandona a leveza. Nesse quesito, Maud (Imelda Staunton) protagoniza uma das rusgas existentes na trama. Isso porque ela se mostra decidida a privilegiar sua dama de companhia, Lucy (Tuppence Middleton), como herdeira, determinação que gera indignação em Violet (Maggie Smith).

Outro ponto de embate está entre os funcionários da família Crawley e os serviçais do Rei George V (Simon Jones) e da Rainha Mary (Geraldine James), da Inglaterra, que disputam espaço, atenção e excelência na execução de tarefas. Além disso, o mordomo Sr. Carson (Jim Carter) retorna para a mansão, criando um certo clima não tão amistoso com Tom (Robert James-Collier), que assumiu o posto no final da série.

4127_D022_00003_RC(l-r.) Elizabeth McGovern stars as Cora Crawley, Harry Haddon-Paton as Bertie Pelham, Laura Carmichael as Edith Crawley, Hugh Bonneville as Robert Crawley and Michael Fox as Andy in DOWNTON ABBEY, a Focus Features release.Credit: Jaap Buitendijk / Focus Features
4127_D045_00086_RC Brendan Coyle stars as John Bates and Joanne Froggatt as Anna Bates in DOWNTON ABBEY, a Focus Features release. Credit: Jaap Buitendijk / Focus Features
4127_D006_00013-00014_R_COMPJim Carter stars as Charles Carson in DOWNTON ABBEY, a Focus Features release. Credit: Jaap Buitendijk / Focus Features

Técnica

Depois de brilhar na caracterização dos personagens na TV, Anna Mary Scott Robbins traz novamente as roupas luxuosas, que foram responsáveis por acentuar, ainda mais, cada etapa retratada na série.

Desse vez, para o cinema, o cuidado com as vestimentas e acessórios mantem o rigor de encher os olhos, com detalhes minuciosos que transportam o público direto para o ano de 1927. Além do glamour, é preciso destacar roupas como a das funcionárias Sra. Hughes (Phyllis Logan) e Sra. Patmore (Lesley Nicol), que servem para reforçar o distanciamento, ainda que cordial, entre ricos e pobres.

A fotografia do filme é outro elemento que deve agradar os fãs de Downton Abbey. Embora o responsável por esse quesito, Ben Smithard, não tenha trabalhado na produção televisiva, ele conseguiu resgatar exatamente o mesmo tom da série. Tudo isso, ganha mais veracidade com os belíssimos cenários assinados por Josie Fergusson. 

De modo geral, sem grandes pretensões, o filme é uma coleção de acertos, uma produção de fácil entendimento, que pode ser visto por pessoas que nunca assistiram a série, trazendo leveza, humor e dinâmica. Mais do que isso, o longa não compromete o desfecho assistido por milhões de pessoas na TV e, ainda, permite que mais gente conheça essa história. Por isso, ao longo de duas horas é notório que a obra também se trata de relacionamentos e a importância que Downton tem na vida de todos os que moram ali.

Nota: 9/10

“Downton Abbey – O Filme” estreia amanhã, 24, nos cinemas do Brasil. Assista ao trailer: 

 

Fotos: Jaap Buitendijk / Focus Features

Vídeo: Universal Pictures

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Ozark é série para maratonar https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/ozark-e-serie-para-maratonar/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/ozark-e-serie-para-maratonar/#respond Tue, 03 Sep 2019 21:00:12 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=36976 Especial Emmy. O Emmy Awards 2019 acontece no dia 22 de setembro e o Jornal da Cidade BH preparou uma programação especial para você que quer curtir a premiação afiadíssimo. Toda semana um crítica, sempre às 19h, para você saber o […]

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Especial Emmy. O Emmy Awards 2019 acontece no dia 22 de setembro e o Jornal da Cidade BH preparou uma programação especial para você que quer curtir a premiação afiadíssimo. Toda semana um crítica, sempre às 19h, para você saber o que esperar dos filmes e séries indicados à premiação. A lista com todos os nomeados pode ser consultada aqui.

Com clima tenso, já visto outras vezes em produções parecidas, a série original da Netflix, “Ozark”, lançada em julho de 2017. A narrativa traz um corretor financeiro, bem sucedido, casado, pai de família, que trabalha em um escritório em Chicago. Essa é a história de Marty Byrde, que poderia ser bem comum, se não fosse pela lavagem de dinheiro para um cartel de drogas mexicano.

Casado há mais de 20 anos, Bryde, interpretado por Jason Bateman, é um homem complexo, que está claramente incomodado com o desenho atual de sua vida. Ele é casado com Wendy (Laura Linney) que sabe dos negócios escusos do marido e também suporta o casamento, mas mantem um caso extraconjugal. Além disso, o casal possui dois filhos, Charlotte (Sofia Hublitz) e Jonah (Sylar Gaertnet), que, inicialmente, cumprem bem o papel de adolescentes irritantes.

Leia também: Pose: o glamour e a marginalização da NY dos anos 80

Durante 1 hora, em cada episódio, a série é convincente em sua trama e consegue provocar nos espectadores inúmeros momentos de tensão sem perder o folego. Se no primeiro momento, a produção se assemelha aos filmes facilmente encontrados na TV aberta, no desenrolar do enredo os elementos de originalidade aparecem sem o menor pudor.

Detalhes

Sem exageros no timming, o ritmo da série é outro ponto de acerto que não abre espaço para o desinteresse do público. Em diversos momentos são oferecidos estímulos que dificultam que alguém abandone a temporada ao meio. Aliás, nesse quesito eles vão além e despertam o ambiente necessário para o consumo simultâneo, a típica “série para maratonar”.

A fotografia e o cenário são outros destaques que merecem ser comentados. Ambos elementos se complementam dando o tom frio, tenso e bucólico que “Ozark” necessita. Tudo isso, sendo arrematado por atuações precisas e trilha sonora pontualmente colocada, tipicamente de produções de suspenses.

Ao todo, “Ozark” recebeu 5 indicações ao Emmy 2019, sendo elas: Melhor Direção em Série de Drama, Melhor Série de Drama, Melhor Ator em Série de Drama, Melhor Atriz em Série de Drama, Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama, Melhor Direção em Série de Drama

Assista ao trailer:

Você pode ler aqui todas as críticas do Especial Emmy. Leia aqui todas as críticas do Jornal da Cidade.

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Yesterday: imagine um mundo em que só você se lembra dos Beatles https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/yesterday-imagine-um-mundo-em-que-so-voce-se-lembra-dos-beatles/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/yesterday-imagine-um-mundo-em-que-so-voce-se-lembra-dos-beatles/#respond Wed, 28 Aug 2019 21:30:50 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=36627 Cinema. Um cantor que luta para ser famoso, sofre um acidente, ao se recuperar descobre que é o único que se lembra dos Beatles. “Yesterday” estreia hoje, 29. Se imaginar como um rockstar ou, até mesmo, como seu artista favorito pode […]

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Cinema. Um cantor que luta para ser famoso, sofre um acidente, ao se recuperar descobre que é o único que se lembra dos Beatles. “Yesterday” estreia hoje, 29.

Se imaginar como um rockstar ou, até mesmo, como seu artista favorito pode ser algo comum entre os fãs de música. Agora, imagine poder viver isso sendo uma das poucas pessoas no planta que se lembra da existência de uma das bandas mais famosas de todos os tempos, os Beatles.

É esse cenário que o diretor Danny Boyle (“Trainspotting” e “Quem Quer Ser um Milionário”), apresenta ao público em seu mais novo longa, “Yesterday”. Obra que conta com roteiro assinado por Jack Barth e Richard Curtis.

Narrativa

O longa acompanha a vida de Jack Malik, interpretado por Himesh Patel, um musico fracassado que após inúmeras tentativas frustadas de atingir o estrelato, decide abandonar a carreira musical e voltar a lecionar. No entanto, eis que um apagão e um acidente mudam de vez sua história.

Jack acorda em um mundo completamente diferente, em que é a única pessoa que se lembra da existência dos Beatles. Diante disso, a oportunidade de ser um artista de sucesso e fama batem a sua porta. É quando ele decide assumir de vez as canções do quarteto britânico.

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Embora as músicas dos garotos de Liverpool sejam até hoje verdadeiros clássicos da industria fonográfica, o filme mostra que a percepção dessas canções seriam bem diferentes se fossem lançadas nos dias de hoje. Além disso, o preço da fama e o peso na consciência se mostram os grandes vilões da película.

O texto apresenta diversas sacadas inteligentes a maneira como são produzidos os álbuns hoje em dia, cheios de parcerias em busca de um grande hit e diversos compositores para uma única faixa. Outro ponto que demonstra o tom bem humorado da película é a participação de Ed Sheran. O músico entra em uma disputa amigável com  Jack, para ser o grande artista dessa geração. Um pouco de camaradagem com Ed, que está longe de atingir esse posto na vida real.

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Outro fator que vale a pena ser destacado é a amizade. Acima da parte romântica entre os protagonistas, é a amizade que une o casal Jack e Ellie, Lily James (Mamma Mia!). A química entre os atores é convincente e faz com que o público compre o que está sendo dito pelo dupla.

Trilha

“Yesterday”, além de ser um filme leve para toda a família, é uma homenagem aos Beatles, tendo a trilha sonora como um dos protagonistas da trama. Em novas roupagens as faixas ganham um certo “ar modernoso” que dialogam de forma natural com a produção, sem descaracterizar as gravações originais.

Todas as faixas do filme estão disponíveis abaixo: 

 

Leia aqui todas as críticas do Jornal da Cidade.

Nota: 10/10

Assista ao trailer:

Foto: Divulgação/Universal

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Coringa: divulgado novo trailer do filme solo do vilão https://www.jornaldacidadebh.com.br/videos/coringa-o-novo-trailer-do-filme-solo-do-vilao-2/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/videos/coringa-o-novo-trailer-do-filme-solo-do-vilao-2/#respond Wed, 28 Aug 2019 16:45:00 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=36624&preview=true&preview_id=36624 Cinema. O novo filme de um dos vilões mais famosos do mundo, o “Coringa”, acaba de ganhar um novo trailer. O longa chega aos cinemas no dia 3 de outubro deste ano. Dirigido por Todd Phillips, a película apresenta uma […]

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Cinema. O novo filme de um dos vilões mais famosos do mundo, o “Coringa”, acaba de ganhar um novo trailer. O longa chega aos cinemas no dia 3 de outubro deste ano.

Dirigido por Todd Phillips, a película apresenta uma história original e fictícia sobre nunca vista antes no cinema. Interpretado por Joaquin Phoenix, que já demonstra sinais de uma atuação espetacular, a nova versão sobre a vida Arthur Fleck, apresenta um homem que luta para se integrar à sociedade extremamente fragmentada de Gotham.

“Vendendo o almoço para pagar o jantar”, talvez essa possa ser uma expressão aplicável ao Fleck neste longa. Trabalhando como palhaço durante o dia, ele tenta a sorte como comediante de stand-up à noite, no entanto, descobre que a piada é sempre ele mesmo.

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Preso em uma existência cíclica, oscilando entre a realidade e a loucura, Arthur toma uma decisão que causa uma reação em cadeia, com consequências cada vez mais graves e letais, nesta exploração ousada do personagem.

Além de Joaquin Phoenix como “Coringa”, o filme traz no elenco Robert De Niro, Zazie Beetz (Deadpool 2), Bill Camp (Operação Red Sparrow), Frances Conroy (American Horror Story), Brett Cullen (Narcos), Glenn Fleshler (Barry), Douglas Hodge (Operação Red Sparrow), Marc Maron (GLOW), Josh Pais e Shea Whigham (Kong: Ilha da Caveira).

Assista ao trailer:

Foto: Reprodução/ warner

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Pose: o glamour e a marginalização da NY dos anos 80 https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/pose-o-glamour-e-a-marginalizacao-da-ny-dos-anos-80/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/pose-o-glamour-e-a-marginalizacao-da-ny-dos-anos-80/#respond Mon, 19 Aug 2019 22:26:22 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=36159 Especial Emmy. O Emmy Awards 2019 acontece no dia 22 de setembro e o Jornal da Cidade BH preparou uma programação especial para você que quer curtir a premiação afiadíssimo. Toda semana um crítica, sempre às 19h, para você saber […]

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Especial Emmy. O Emmy Awards 2019 acontece no dia 22 de setembro e o Jornal da Cidade BH preparou uma programação especial para você que quer curtir a premiação afiadíssimo. Toda semana um crítica, sempre às 19h, para você saber o que esperar dos filmes e séries indicados à premiação. A lista com todos os nomeados pode ser consultada aqui.

Um mergulho na Nova Iorque dos anos de 1980, ou melhor, um mergulho a uma parte especifica da cidade, á um recorte da história ignorado por anos, mas que transformou a indústria pop mundial e exerce impacto até hoje. É sobre isso, e muito mais, que a série “POSE” se propõe a falar.

Assinada por Ryan Murphy (Glee, American Horror Story e American Crime Story), a produção americana apresenta ao público os “bailes”, ou balls, dos anos 80, locais de extrema importância para a cultura LBTQ+.  Essas reuniões, que aconteciam toda semana, definiam um momento de celebração, diversidade e a dava a oportunidade para que um grupo de pessoas pudessem existir da maneira que realmente se sentiam. Sem julgamento pessoal.

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Na realidade, os julgamentos dentro desses bailes eram outros. Esses encontros marcavam competições, faziam nomes e estrelas dentro da própria comunidade. Tudo isso só era possível porque as pessoas que participavam desses eventos, quase sempre, estavam incluídas em uma “casa”.

Se nos dias de hoje são necessários espaços de acolhimento para pessoas LGBTQ+ que não possuem amparo familiar, na década de 80 a situação era ainda pior. As casas se tornavam um time competindo com desfile, figurino, dança, em diversas categorias.

Murphy retoma esse ambiente com sutileza e elegância, sem abandonar o papel conscientizador abordando temas como HIV e o preconceito. Com o maior elenco transgênero da Televisão, “Pose” conta a história e deixa sua marca. Ao todo, são cinco atrizes transexuais negras e uma equipe de 140 pessoas LGBTQ+, entre escritores, cineastas e produtores. Além disso, os lucros são 100% revertidos a organizações ligadas a essa comunidade.

Enredo

Pose apresenta sua narrativa no momento em que a tradicional Casa Abundance começa a dar sinais de esgotamento e entrar em um espiral de decadência. Isso acontece porque a “mãe”, como são chamadas as donas da casa, a elegante Elektra Abundance (Dominique Jackson) tem uma personalidade forte e acaba impondo seu tom pedante a alguns de seus “filhos”.

No entanto, a batalhadora Blanca (MJ Rodriguez), que participa da Abundance, decide abandonar essas estruturas e criar seu próprio time. A série, então, passa a mostrar a disputa entre Abundance e Evangelista, casa de Blanca.

Com estes ingredientes é muito fácil encaixar a série em um nicho especifico, mas é a trama potente ao redor que promete atrair os olhares mais diversos. Os personagens são densos e tem questões impossíveis de ignorar. Como a marginalização social, a ameaça constante da morte e a busca pelo amor e pela aceitação.

Outros dois aspectos importantíssimos para a história são os figurinos e a trilha sonora. Aos cuidados da profissional Lou Eyrich, as roupas resgatam todo o glamour e luxo dos bailes, que apresentam marcas como Mugler, Lacroix e Versace. Porém para dar um tom realista muitas das peças foram garimpadas em brechós.

Já as músicas que embalam a história servem como o ingrediente perfeito para proporcionar um flashback. No repertório estão os principais hits e nomes dos anos 80, como Madonna e Whitney Houston.

A série pose foi indicada a 4 categorias do Emmy Awads, sendo elas: Melhor Ator em Série Dramática – Billy Porter; Melhor Série Dramática; Melhor Elenco de Série de Drama; Melhor Figurino de Época.

  • Para conhecer melhor sobre o ambiente LGBTQ+ dos anos de 1980 a dica é assistir o documentário “Paris is Burning”, de 1991.

Fotos: Divulgação/ FX

Você pode ler aqui todas as críticas do Especial Emmy. Leia aqui todas as críticas do Jornal da Cidade.

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Rainhas do Crime: um filme quase bom https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/rainhas-do-crime-um-filme-quase-bom/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/rainhas-do-crime-um-filme-quase-bom/#respond Wed, 07 Aug 2019 22:00:35 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=35720 Cinema: “Rainhas do Crime”, filme que traz nomes de peso do cinema e da TV americana, está em cartaz, nos cinemas brasileiros e mostra que nem sempre nomes consagrados sustentam uma trama. Três mulheres fortes, poderosas, dominando a criminalidade nos […]

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rainhas do crime

Cinema: “Rainhas do Crime”, filme que traz nomes de peso do cinema e da TV americana, está em cartaz, nos cinemas brasileiros e mostra que nem sempre nomes consagrados sustentam uma trama.

Três mulheres fortes, poderosas, dominando a criminalidade nos bairros da Nova Iorque do anos de 1970. Com essa premissa a produção “Rainhas dos Crime” (The Kitchen), dirigida por Adrea Berloff, teria tudo pra ser uma obra, no minimo, atrativa. No entanto, a película é tão arrastada que acaba sendo agoniante.

Quando o FBI prende os três mafiosos irlandeses que dominavam os negócios em Hell’s Kitchen, a situação financeira de suas esposas começa a desmoronar. Nesse contexto, Kathy (interpretada por Melissa McCarthy), Ruby (com incrivel Tiffany Haddish), e Claire (que ganha vida através de Elisabeth Moss), se veem obrigadas a assumir o posto deixado por seus maridos.

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O filme, que é baseado nos quadrinhos da Vertigo/DC de mesmo nome, escritos por Ollie Masters e ilustrados por Ming Doyle, se passa em 1978 e apresenta uma ambientação rápida, dinâmica e pontual. Uma maneira inteligente que serve para conhecermos os anseios e complexidade de cada personagem. Porém, para infelicidade do espectador, no caminho entre a apresentação dos personagens e desenvolvimento da narrativa há quase uma lacuna no ritmo, chegando comprometer a trama que se transforma em um filme super arrastado e entediante.

É bem verdade que tom feminista da produção consegue dialogar com a vivencia de mulheres em diferentes épocas. São esposas que, de uma hora para outra, se enxergam sem os próprios maridos, que eram responsáveis pela situação financeira de suas famílias, tendo que encontrar uma alternativa para sobreviver.

Cenário propício para trabalhar, ainda que de forma rápida, a falta de estrutura do mercado de trabalho que não está preparado para integrar mulheres que exercem a maternidade. Esse foi o caso de Kathy (Melissa McCarthy), que não encontrou grandes alternativas a não ser assumir os negócios do marido.

Em “Rainhas do Crime”, a personagem Ruby (Tiffany Haddish) fica responsável por apresentar as questões raciais, que envolvem o casamento entre uma mulher negra e um membro da mafia irlandesa, no final dos anos 70. Em uma das cenas iniciais fica explicito a relação de subalternidade da esposa em relação ao marido. Essa situação é confirmada ao longo do filme em diversos diálogos.

Se há um relacionamento abusivo entre Ruby e o marido, no caso de Claire (Elisabeth Moss) essa dinâmica matrimonial extrapola para agressões físicas. Esses traumas na vivencia da personagem é um dos principais fatores para o desenvolvimento da personalidade de Ruby pós prisão do marido.

Atuações

Indicada ao Oscar de melhor atriz, em 2019, com o filme “Poderia Me Perdoar?”, de Marielle Heller, Melissa McCarthy chega concisa na pele de Kathy, esposa de Jimmy Brennan (Brian d’Arcy James). A atriz é extremamente convincente como mãe de dois filhos, capaz de tudo para proteger sua família. 

Tiffany Haddish é outro nome que vive perfeitamente bem sua personagem, Ruby. Para quem já viu Tiffany recentemente em cena, com seu humor peculiar, pode questionar o papel, que talvez seja o mais denso do filme. Mas a artista da conta da personagem e entrega um trabalho satisfatório.

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Um dos incômodos do filme é encabeçado por Elisabeth Moss. Apesar de ser uma das atrizes de destaque do momento, já premiada com Emmy Awards e Globo de Ouro, ao viver Claire, a artista chega a ser extremamente irritante na trama. A atuação de Moss parece estar alguns tons acima do necessário para o compreendimento da personagem, gerando desconforto para quem assiste.

Vale destacar os atores Domhnall Gleeson, que vive Gabriel O’Malley, personagem “desconcertado”, mas que apresenta traços de humanidade, e a atriz Margo Martindale, que interpreta Helen O’Carroll. Margo é a matriarca irlandesa, uma senhora mandona e respeitada na mafia. 

Também fazem parte do elenco James Badge Dale (Kevin O’Carroll), Brian d’Arcy James (Jimmy Brennan), Common (Gary Silvers), Bill Camp (Alfonso Coretti), Jeremy Bobb (Rob Walsh), E.J. Bonilla (Gonzalo Martinez), Wayne Duvall (Larry – pai de Kathy), Myk Watford (Jackie Quinn) e Pamela Dunlap (Mary – mãe de Kathy)

Trilha sonora e figurino

Se o ritmo do filme aliado ao roteiro pouco empolgante são os elementos negativos de “Rainhas do Crime”, a trilha sonora é o fator que acalenta o público e tenta dar dinâmica à película. Com clássicos que transitam de “It’s a Man’s Man’s Man’s World”, regravada por Etta James, passando por “The Chain”, sob os cuidados de “The Highwomen” e chegando em “You Don’t Have to Be a Star (To Be In My Show)”, com vocais de Marilyn Mccoo e Billy Davis Jr.

O figurino impecável é usado como agente facilitador para transportar a audiência aos anos 70. ele foi assinado pela figurinista Sarah Edwards, profissional responsável pelo visual de “Oito Mulheres e Um Segredo”, e da série de TV “Billions”.

Fotos: Divulgação/Warner Bros Pictures

Leia aqui todas as críticas do Jornal da Cidade.

Nota: 6/10

Assista ao trailer:

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Maíra Lemos: jornalismo, esporte e maternidade https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/maira-lemos-jornalismo-esporte-e-maternidade/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/maira-lemos-jornalismo-esporte-e-maternidade/#comments Thu, 25 Jul 2019 22:00:18 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=35030 Perfil. Uma pessoa inquieta, criativa, transgressora. É assim que a jornalista, publicitária, palestrante e empreendedora, Maíra Lemos se define. Com tantas tarefas, não é de se estranhar que os resultados obtidos nesta jornada possam ser traduzidos em números significativos. Após […]

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Perfil. Uma pessoa inquieta, criativa, transgressora. É assim que a jornalista, publicitária, palestrante e empreendedora, Maíra Lemos se define. Com tantas tarefas, não é de se estranhar que os resultados obtidos nesta jornada possam ser traduzidos em números significativos.

Após 12 anos de carreira no jornalismo esportivo tradicional, na TV, Maíra decidiu se dedicar, de vez, a outras formas de fazer comunicação. “Já gritava dentro de mim a necessidade de mudar, de evoluir. Eu precisava de novos desafios”, revela.

Sendo assim, ela acumula diversos seguidores e admiradores do seu trabalho. Só no seu canal do YouTube, lançado em setembro de 2017, são mais de 50 mil inscritos, e quase 2 milhões de visualizações. Já no instagram, outra plataforma que a jornalista, também, produz conteúdo, são 155 mil seguidores.

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A virada profissional

Consagrada na TV, Maíra se tornou um dos principais nomes do jornalismo mineiro, se firmando como apresentadora e repórter. Para isso, ela registrou passagens pelas maiores emissoras do país, como Globo, Record, Sbt e Cultura/Rede Minas. No entanto, em 2017, a jornalista achou que era o momento de seguir por outro caminho.

“Uns 2 anos antes de eu pedir demissão eu já estava decidida a mudar a carreira. Esperei a cobertura da Olimpíada, que, para mim, foi o fechamento de um ciclo. Cobrir a seleção feminina de futebol foi uma grande realização, que tem a ver com a minha história pessoal, como menina que jogou a vida toda e sempre lutou pela igualdade de gêneros”, conta Maíra que, sob o comando do “Globo Esporte MG”, sempre demonstrou a paixão pela área esportiva.

Dentro da Rede Globo, a comunicadora apresentou uma linguagem acessível, que atraía o público de forma natural, mas outros voos estavam em seus planos, ainda que, inicialmente, fossem dentro da emissora. “Eu até tentei, várias vezes, uma mudança de área dentro da própria emissora, mas não era do interesse deles que eu saísse do esporte, onde estava consolidada. Eu entendi a decisão da empresa e resolvi partir para algo que acredito que sempre quis: ser dona do meu negócio”, explica.

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De acordo com Lemos, a mudança na profissão era uma necessidade pessoal, mas que estava alinhada a forte vontade de, também, transformar toda a carreira que havia construído em algo que contribuísse com uma melhoria do mundo.

Maíra Lemos no Mineirão para gravação do seu canal no YouTube

Jornalismo

A paixão pelo jornalismo não surgiu do dia para noite. No caso de Maíra, que se diz observadora curiosa e falante desde a infância, era algo inevitável. “Costumo dizer que era uma “mini repórter”! O que me encantou na profissão foi exatamente poder lidar com gente de todo tipo. Conhecer realidades diferentes da minha, visitar lugares diversos. Isso não tem como ser maçante”, ressalta.

Talvez a inquietude e a criatividade, por ela já mencionadas, tenham levado a produtora de conteúdo ao YouTube. “Eu saio da minha zona de conforto e me coloco no lugar do outro diariamente. E consigo ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo através das histórias que conto no meu canal no youtube. Lá, dou visibilidade a quem precisa e conto histórias que valorizam a diversidade e promovem transformação social. As pessoas que me seguem saem da zona de conforto, se colocam no lugar do outro, escutam o diferente e aprendem a desenvolver novos olhares para os lugares, as coisas e as pessoas. E hoje sinto que nasci para fazer isso”, enfatiza.

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Embora já fosse conhecida do grande público, encarar uma nova maneira de se fazer jornalismo pode ser uma tarefa árdua. Todos os dias milhares de vídeos disputam a atenção do público na plataforma online. Por tanto, estar presente nesse meio de comunicação foi uma decisão tomada com cautela, mas, também, aliada a coragem.

“Foi uma decisão muito bem pensada e planejada. Eu não tinha dúvidas. Mas acredito que a minha personalidade ajudou, sabe? Eu sempre fui corajosa, sempre gostei de arriscar. Eu me considero uma pessoa bem elástica, do tipo que se adapta às mudanças e supera desafios, ao invés de se paralisar diante deles”, resume.

Maíra, mostra que é consciente das escolhas que tomou. “A possibilidade de algo não dar certo faz parte da vida em todos os setores. O risco vem no pacote de qualquer decisão. O que fiz foi tentar amenizá-lo, me preparando ao máximo para a mudança da carreira. Além disso, garantí também um plano B e um plano C, para me sentir mais segura. E acima de tudo, acreditei na minha intuição e feeling“, pontua.

Rotina

Com a dinâmica diferente do que fazia nos tempos de TV, hoje, Maíra produz, faz roteiro, revisão, além de administrar a empresa e participar das negociações de mercado. Ela destaca que “foi um grande desafio e crescimento se tornar empresária”. 

O dia a dia

Com vídeos inspiradores que valorizam a diversidade e promovem a transformação social, o canal de Maíra traz grandes histórias, com qualidade e simplicidade. A maior parte das pautas são feitas pela própria jornalista, que muito observadora, consegue buscar inspiração em lugares que visita e pessoas que conhece pela vida.

Maíra conta que, além de fazer a seleção de pautas, também recebe sugestões de seguidores e conhecidos, que já entenderam o estilo do canal e ajudam com boas sugestões de histórias. Mas é ela quem bate o martelo final, destacando uma boa história. Aquela que faz sentido para o mundo, que contribui com alguma melhoria, seja informando, inspirando, dando exemplo ou apenas divertindo.

Maíra busca inspirações em pessoas do cotidiano
Maíra conversa com professores para entender melhor sobre a prática da meditação
Maíra Lemos nos bastidores do seu canal
Em seu canal, Lemos visita os índios Pataxós
O esporte com um novo olhar e novas histórias
Belo Horizonte é um grande cenário para os conteúdos da comunicadora
Maíra busca inspirações em pessoas do cotidiano
Maíra traz ao público histórias que julga relevante e que causam impacto
Maíra traz ao público histórias que julga relevante e que causam impacto

Liberdade  

Os conteúdos publicados pela jornalista no YouTube fogem das métricas usuais da plataforma que valoriza vídeos com até 10 minutos. Os de Maíra tem cerca de 15 minutos cada e são captados e editados em altíssima qualidade. “Eu levo o vídeo muito a sério. Além disso, uma boa conversa com o entrevistado não pode ter pressa. E os efeitos em quem assiste (aprendizado, reflexão) são mais profundos. Muitos vídeos meus estão sendo usados para ajudar na educação de crianças e adultos em cursos diversos de escolas e universidades de várias partes do Brasil e até em outros países”, ressalta.

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Toda essa produção traz um tom de liberdade, mas exige, também, grande responsabilidade. Isso acontece porque a agenda dela depende do horário dos entrevistados e do restante da equipe, sendo assim, a cada semana, um dia e horário diferentes para gravar. É  a rotina de não ter rotina.

Um dia a dia  cercado de tomadas de decisões, bem diferente da época de TV. “Hoje exerço o jornalismo que acredito. No meu canal, conto as histórias que acho que merecem ser contadas. E faço isso no formato que acredito. Eu sei que optei por um caminho difícil no youtube, mas é recompensador”, fala.

Novo jornalismo

Maíra Lemos conta como é encantada pela liberdade da internet. “Acho que o novo modelo de fazer o jornalismo é exatamente o de não ter modelo. E sim, acredito que o jornalista do presente vai muito além das redações”, essa é a definição de Maíra para os novos tempos de veiculação de informações, com diversos mecanismos, mais acessível do que as produções de grandes empresas e com padrões flexíveis.

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Para ela, o que o mercado chama de crise, ela enxerga como oportunidade, com novos formatos de trabalho e muitas mudanças. No entanto, Lemos acredita que é preciso se adaptar, se esforçar e estudar para se dar bem a nova realidade de comunicação.

Maternidade

Como se não bastassem os inúmeros afazeres e responsabilidades profissionais, Maíra agora é mãe e se prepara para a chegada de uma criança em seu lar. A jornalista disse que não poderia ter escolhido um melhor momento para a maternidade. Isso porque ela se sente madura, muito mais consciente, responsável e tranquila agora do que há anos atrás. 

“Me sinto mais preparada e vivida para me dedicar à criação de outro ser. Além disso, a qualidade de vida é primordial. Hoje, faço meu horário e o tenho mais tempo livre”, diz. O marido de Maíra Lemos, o designer Thiago Rios, também realiza boa parte do trabalho em casa, o que deve permitir que eles dediquem-se mais tempo e mais qualidade na atenção e criação do filho.

Para ela, a presença de mãe a pai é insubstituível na vida de uma criança e reconhece o privilégio de não precisar terceirizar esta tarefa a outras pessoas. Além disso, poder contar com um parceiro que divide a criação e as tarefas domésticas, para a jornalista, é imprescindível na continuidade à minha rotina de gravações, palestras e reuniões.

Thiago e Maíra aproveitam a família
Thiago e Maíra curtem juntos a natureza
O casal aproveita um delicioso café
Maíra celebrando a maternidade

Autora

Após sair da TV, outra tarefa que tomou os dias de Maíra e impactou diversas vidas, foi o lançamento do livro “O gol de Budi”. O material é o primeiro do Brasil, com a temática do futebol, tendo uma menina como protagonista. Tudo fica ainda mais especial, quando ela nos conta que a história narrada é pessoal.

Budi é um apelido carinhoso de família, que irmã mais nova de Maíra a deu. No entanto, o livro apresenta a história que coincide com a de muitas meninas e meninos que tentam fazer algo diferente, que foge ao padrão. A Budi enfrenta inúmeras dificuldades, como o preconceito e o bullying, para praticar o esporte que ama, que neste caso é o futebol.

O livro tem sido utilizado por professores e pais interessados em abordar com crianças questões como respeito às diferenças e igualdade de gêneros. Nesse sentido, Maíra não esconde que tem muita esperança nas gerações futuras e acredita que serão mais respeitosos com os outros e com a natureza. “Acho imprescindível trabalhar estas questões ainda na infância, fase de maior importância na formação de caráter do ser humano. Além disso, as crianças estão mais abertas, são mais inocentes e podem absorver com mais facilidade do que os adultos”, comenta.

O esporte

Desde criança apaixonada pelo futebol e com o esporte cravado em sua história profissional, Maíra se dispôs a estudar a relação do Futebol feminino com os meios de comunicação. Isso gerou, há quatro anos, o artigo científico,  “A invisibilidade do futebol feminino na mídia tradicional”.

A jornalista analisa que no Brasil, se comparado com outros países, o futebol feminino ainda está engatinhando e que falta tradição em categoria de base. Ela pontua que boa parte das atletas que atuam no Brasil tem jornada dupla, ou seja, trabalham de dia e treinam de noite. Além disso, nos campeonatos estaduais essas atletas enfrentam dificuldades absurdas, como falta de médico no campo e até de água em alguns jogos.

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“A culpa é de quem? De todos nós! Nosso país é machista, preconceituoso. A sociedade tem uma dívida histórica com as mulheres”, ressalta a produtora de conteúdo, enquanto relembra que até 1979 a mulher era proibida por lei de jogar futebol.

Ainda que seja apenas o começo, para quem sonha com a igualdade de gêneros, Maíra segue otimista e consegue observar uma grande mudança acontecendo. “A Copa Feminina de 2019 foi a com maior engajamento. A cada ano melhora um pouco, mas ainda temos um árduo trabalho pela frente. E o apoio do público é de extrema importância, mas, além disso, o espaço na mídia e o investimento de patrocinadores. Isso vai proporcionar melhor estrutura de treinamento e competições, além da valorização das atletas mulheres”, conclui.

O canal da Maíra, que faz novos lançamentos toda segunda feira, pode ser acompanhado pelo YouTube e outras diversas postagem podem ser encontradas no instagram.

Fotos: Arquivo pessoal/ Reprodução Youtube

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Crítica: O Rei Leão https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/critica-o-rei-leao/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/critica-o-rei-leao/#respond Fri, 19 Jul 2019 00:20:23 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=34897 Cinema. Clássico da Disney, “O Rei Leão”,  volta as telonas em produção hiper-realista que resgata o clima nostálgico. Aplausos e gritos eufóricos, foi assim que a sessão de “O Rei Leão”, no dia da estreia, 18, terminou. Na sala de […]

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rei leão

Cinema. Clássico da Disney, “O Rei Leão”,  volta as telonas em produção hiper-realista que resgata o clima nostálgico.

Aplausos e gritos eufóricos, foi assim que a sessão de “O Rei Leão”, no dia da estreia, 18, terminou. Na sala de cinema abarrotada, principalmente por crianças, a alegria foi contagiante. Os adultos, ainda que de forma mais contida, não escondiam o sorriso no rosto.

Isso acontece porque durante, quase, duas horas de filme, a narrativa lançada em 1994, consegue dialogar bem com os dias atuais em uma produção com imagens de tirar o folego. Embora tenha ganhado um acréscimo de 30 minutos, o remake Dirigido por Jon Favreau, traz exatamente a mesma história. O conflito familiar que põe em risco o “Ciclo sem Fim” do reino animal. Porém, desta vez os elementos técnicos nos conduzem de forma mais fácil à Savana africana.

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Favreau conseguiu trazer para as telas o movimento de câmera que provoca tensão nos momentos certos e o alivio cômico, necessário, em outros. Nesse último caso, essa tarefa ganhou uma ajuda de peso, com os personagens Timão (Billy Eichner) e Pumba (Seth Rogen), vividos por Ivan Parente e Glauco Marques, respectivamente na versão em português. A dupla provoca gargalhas imediatas, sem o menor esforço.

O mesmo não pode ser dito do rei da selva, Mufasa (Saulo Javan). O Leão emociona pouco e não cria a mesma conexão que o personagem de 94 era capaz. Talvez, um dos motivos para que esse distanciamento tenha ocorrido seja o mesmo que acontece com os outros animais de grande porte. A falta de expressão.

É obvio que existe um desejo grandioso, por parte do diretor e estúdio, em construir um universo que beira a perfeição. No entanto, isso gera algumas questões que quase comprometem a trama, que por vezes nos remete a um documentário sobre a vida animal. Em alguns momentos não é possível sequer identificar nenhum movimento na face dos bichos enquanto eles estão falando.

Nem o protagonista escapou desse”problema”. No instante em que Simba (Ícaro Silva) cresce e o dublador muda é difícil se adaptar a voz que “vem do além” e não se encaixa, inicialmente, ao personagem. De forma sabia, as músicas que são partes essenciais da história, são capazes de tirar o foco dessas situações, nos permitindo acostumar de uma melhor maneira, dando ritmo ao longa.

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Trilha sonora

Tão famoso quanto a história do filme “O Rei Leão”, são as músicas que embalam esta película. Em 1994, as músicas instrumentais de Hans Zimmer e canções compostas por Elton John e Tim Rice, se tornaram clássicos do cinema. Não demorou muito para que o álbum, gravado nos Estados Unidos e Africa do Sul, se tornasse o compilado de trilha sonora de um filme de animação mais vendido nos Estados Unidos, com mais de 7 milhões de cópias.

Para a nova edição do Longa, a Disney parece querer continuar fazendo história. O álbum, lançado no dia 11, traz nomes conhecidos do grande público, como Beyoncé, Donald Glover e Elton John, novamente. Já na trilha sonora em português, é possível ouvir artistas como Ícaro Silva, Iza, Ivan Parente, Graça Cunha e Rodrigo Miallaret. A parte instrumental segue com Hans Zimmer.

De modo geral, o filme parece atender o espirito nostálgico dos fãs, cativar a nova geração de crianças, mas desagradar quem esperava uma grande surpresa no enredo.

Nota: 8/10

Assista ao trailer:

Leia aqui todas as críticas do Jornal da Cidade.

 

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Crítica: Rocketman https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/critica-rocketman/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/sociedade/critica-rocketman/#respond Thu, 30 May 2019 12:00:38 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=32446 Cinema. Filme mostra os altos e baixos da carreira de Elton John, um ídolo mundial que enquanto enchia estádios, lidava com a solidão, com os vícios, e os fantasmas da infância.  Até que ponto as marcas do passado podem interferir […]

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Cinema. Filme mostra os altos e baixos da carreira de Elton John, um ídolo mundial que enquanto enchia estádios, lidava com a solidão, com os vícios, e os fantasmas da infância. 

Até que ponto as marcas do passado podem interferir no presente de uma pessoa? Será que realmente vale a pena baixar a guarda e suportar tudo em nome de um possível amor? Dá para aceitar que a criança que você foi um dia não existe mais e simplesmente seguir em frente?

Estes são alguns dos questionamentos que facilmente podem ser extraídos de “Rocketman”, a cinematografia de Elton John. Uma produção musical, emocionante e nada óbvia, dirigida por Dexter Fletcher.

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O filme apresenta ao público a jornada de transformação do garoto britânico tímido, Reginald Dwight, ao astro e rockstar mundialmente famoso, Elton John. De forma extremamente inteligente, a produção mistura fantasia e musicalidade dando o ritmo necessário para uma película de encher os olhos.

A obra, espetacular, deixa evidente a sintonia e afinação entre os envolvidos. Desde roteiro, produção, mixagem de som, escalação de atores, chegando ao figurino, maquiagem e tratamento de imagem. Cada detalhe recebeu um cuidado especial que pode ser notado em cena.

Para interpretar o músico, foi escalado o ator Taron Egerton (kingsman), que assumiu perfeitamente a identidade do astro. No decorrer do filme a transformação e a semelhança entre eles é impactante.

Vale dizer que Egerton recebeu carta branca para regravar as canções de John e pode mostrar sua totalidade artística.

“Foi imediato. Se alguém fosse encarnar meu personagem, sabia que precisava cantar. Queria alguém que pudesse trazer sua versão de mim. Não apenas por meio da interpretação, mas também pela música. Encontrar alguém capaz disso sempre foi muito difícil. Mas aí conhecemos Taron Egerton. Ele é realmente singular. É a única pessoa que poderia ter alcançado isso”, diz Elton sobre o ator.

Todo esse talento foi mais que essencial para contar a história do filme. Isso porque além de se tratar da reinterpretação de uma das vozes mais marcantes da indústria musical, são os grandes sucessos que conduzem a trama. Assumindo, também, parte efetiva do enredo.

A escolha por esse formato foi inteligentíssima, pois permite ao diretor se afastar momentaneamente da ordem cronológica, sem comprometer a história de Elton. Coisa que outras cinematografias pecaram nos últimos anos.

O filme é triste, mas também é divertido. É musical, mas também é drama. Fala de solidão, mas mostra o amor e a vontade de ser amado. É nesse último ponto que as relações de Elton John são exploradas.

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Carente de amor familiar, com um lar pouco estruturado, é como se o artista tivesse vivido grande parte da vida em busca de afetividade. Querendo matar o passado, mas ainda assim completar o sentimento que não obteve na infância.

Essa busca por afeto, coloca Elton em situações constrangedoras e deprimentes. Este é outro acerto do filme, que não esconde a sexualidade e relações do cantor.

Elton é um homem gay e vive sua homossexualidade como o rockstar que era. Nada velado como em “Bohemian Rhapsody”. Aliás, por falar em Bohemian, as relações com as drogas é outro ponto explicito na trama. Na primeira cena do filme todos já temos um gostinho das aflições e vícios que o cantor irá enfrentar no filme.

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Mas não são apenas lados negativos que foram mostrados na telona. Bernie Taupin, interpretado por Jamie Bell, letrista, parceiro artístico por mais de 50 anos e acima de tudo amigo de Elton, mostra que o amor nem sempre vem de onde esperamos que ele venha. Nesse aspecto o longa é uma grande celebração a amizade.

Durante o filme nos são apresentados também a mãe do astro, mulher com quem ele tinha uma relação conturbada, interpretada por Bryce Dallas Howard, seu empresário e ex-amante, John Reid, que ganha vida através de Richard Madden. Além de outras peças importantes na história do músico.

Nas palavras do próprio Elton, que deu ao elenco e aos realizadores total liberdade para contar essa história, “Minha vida foi bem doida. Os baixos foram muito baixos, os altos foram muito altos. Infelizmente, não houve muito equilíbrio entre eles”.

Acredite, tudo isso e muito mais foi contato em “Rocketman” de uma forma divertida, profunda e corajosa que merece ser vista.

Nota: 10/10

Assista ao trailer:

Leia aqui todas as críticas do Jornal da Cidade.

Foto: Paramount Pictures

Por: Jader Theóphilo

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Cinema. Amanhã, dia 30, estreia “Rocketman”, a cinebiografia de um dos maiores músicos de todos os tempos, Elton Hercules John. O pianista, cantor, compositor e produtor britânico teve parte de sua vida transformada em musical que promete emocionar à todos.

Além de Elton, ano passado, o mundo pode conferir um pouco sobre a história da banda Queen na produção “Bohemian Rhapsody”. O loga, inclusive, rendeu a estatueta do Oscar de melhor ator para Rami Malek.

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Nesse contexto de ícones da música que ganham as telonas. Separei algumas produções sobre artistas brasileiros, que merecem ser vistas.

Elis

Lançado em novembro de 2016, o longa apresenta a história de Eliz Regina. A artista brasileira, considerada por muitos a melhor cantora do país, é vivida maravilhosamente bem pela atriz mineira Andreia Horta.

Dirigido por Hugo Prata, a película mostra ao público os pontos chaves da carreira de Elis, e a força da cantora que influenciou o cenário cultural brasileiro.

Além disso, é possível assistir aos desafios pessoais, conflitos e dramas da vida intensa da “pimentinha”. A transição da “Bossa Nova” para “MPB” e algumas questões artísticas durante a Ditadura Militar.

Assista ao trailer:

Cazuza

Sucesso de critica e bilheteria, “Cazuza- O tempo não para”, de 2004, conta com direção de Sandra Werneck e Walter Carvalho.

Juntos, os diretores conseguiram narrar uma história emocionante, de um dos principais cantores do rock nacional.

Daniel de Oliveira, ator que deu vida ao músico nas telonas, impressionou o público com uma atuação de tirar o folego.

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Inspirado no depoimento, intimista e corajoso, “Só as Mães São Felizes”, de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza e interpretada por Marieta Severo, o filme apresenta quase 10 anos da vida do artista.

Marcado pelo inicio da carreira, em 1981, passando pela chegada aos holofote, os últimos anos de vida, momento marcado pela luta contra o HIV, até sua morte em 1990.

Assista ao trailer:

Tim Maia

A cinematografia, um pouco mais longa que as anteriores, levou ao fãs de Tim Maia um gostinho do que foi a vida do ídolo nacional.

A voz grave e jeito irreverente são características da estrela que impactou definitivamente a cultura brasileira, que nunca mais foi a mesma depois dele.

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Dirigido por Mauro Lima, os atores Babu Santana e Robson Nunes, que interpretam Tim quando adulto e jovem, respectivamente, ofereceram um “banho” de atuação.

O longa foi lançado em outubro de 2014 e resgata algumas histórias curiosas do cantor, como a passagem do artista pela Cultura Racional, grupo conhecido por divulgar as ideias escritas pelo carioca Manoel Jacintho Coelho no livro “Universo em Desencanto”.

Assista ao trailer:

Luiz Gonzaga

“Gonzaga: De Pai pra Filho”, é a narrativa que mostra a trajetória do Rei do Baião e a relação com seu filho, o musico Gonzaguinha.

Na trama, dirigida por Breno Silveira, de outubro de 2012, o público pode conferir a relação amorosa, cercada de medos, distancia e preconceitos vividas por esses dois homens. Gonzaga, do sertão nordestino e Gonzaguinha, carioca do Morro de São Carlos.

Para que a história pudesse ser representada os dois personagens contaram com três interpretes cada. Luiz Gonzaga ganhou vida pelas atuações de Adelio Lima, Chambinho do Acordeon e Land Vieira.

Já Gonzaguinha chegou aos olhos do público pelos atores Júlio Andrade, Giancarlo di Tomazzio e Alison Santos.

Assista ao trailer:

Renato Russo

Lançado em maio de 2013, a produção “Somos Tão Jovens”, dirigida por Antonio Carlos da Fontoura é a cinematografia de Renato Russo.

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O filme mostra a história do músico a partir de sua chegada a Brasília, em 1973, época em que sofria com a epifisiólise, doença rara nos ossos.

Vivido por Thiago Mendonça, Renato começa a se envolver com a cena musical de Brasília, trilhando um caminho que desencadeou na Legião Urbana, uma das principais bandas de Rock no Brasil.

Assista ao trailer:

Fotos: Divulgação/ Paprica Fotografia
Por: Jader Theóphilo

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Cinema. A Favorita, que foi revelado como um dos maiores indicados ao Oscar 2019, estreia amanhã, 24 de janeiro, nos cinemas brasileiros e mostra as imperfeições da realeza britânica em meio ao luxo da corte.

Solidão, carência e poder. Essas são três palavras que podem ser associadas à Rainha Anne, vivida pela brilhante atriz Olivia Colman, no filme “A Favorita”. A obra, que combina a densidade de uma história baseada em fatos reais à detalhes que recriam o ambiente da Inglaterra do século XVIII, conta também com a força de atores renomados e uma direção, por vezes perturbadora, de Yorgos Lanthimos.

Focado em personagens complexas, a trama aborda a chegada de Abigail Masham, personagem de Emma Stone, à corte Inglesa, em pleno período de guerra contra a França. Essa aparição abala as relações interpessoais e políticas da época, principalmente no que se refere ao poder de influência de Sarah Churchill, a Duquesa de Marlbotough, interpretada por Rachel Weisz, em relação a rainha.  

Marlborough, que goza de certos privilégios na posição de conselheira e confidente, tem uma postura forte, que por vezes parece insensível e arrogante. Além disso, a duquesa vive um romance secreto com Anne. No entanto, tudo isso pode ruir com a obstinação de Abigail pelo poder. Essa última, abusa de sua capacidade de percepção, humor levemente ácido e atitudes destemidas.

É importante lembrar que no centro dessa “queda de braço” por regalias no palácio, encontra-se Anne. Uma mulher amargurada e muito carente, que parece mais interessada em viver seus amores em sua totalidade do que cuidar das questões do País. É possível sentir a dor da rainha ao falar dos seus 17 abortos espontâneos e perceber as marcas deixadas em sua personalidade. Sacada inteligente e cuidadosamente abordada por meio dos seus 17 coelhos de estimação.

No que diz respeito a caracterização dos personagens, cenário e fotografia o filme acumula uma sequência de acertos. Sem exageros, o cuidado técnico nessas áreas transporta o público ao século XVIII, mas sem deixar de lado a lógica de desconforto, característica do diretor Lanthimos (O Sacrifício do Cervo Sagrado, 2017).

Enquadramentos inclinados, lentes grandes angulares, que deixam a imagem levemente distorcida, e planos nada óbvios, provocam a sensação de que toda a trama está sendo observada por um intruso no palácio, alguém que não pertence àquele ambiente. O uso da luz reforça essa ideia, que também serve para expor o sentimento de angustia dos personagens em locações gigantescas.

Apesar da película mostrar a disputa política entre os whigs, partido liberal, e os tories, partido conservador, o enredo ganharia força se houvesse uma agressividade maior ao abordar esse tema. Isso mostraria um pouco das questões que a primeira rainha da Grã-Bretanha, teve que lidar em seu o breve reinado, entre os anos de 1702 a 1714, época em que ocorreu a unificação entre Escócia e Inglaterra.

No geral, a trama que parece arrastada em alguns momentos, é compensada pela parte técnica primorosa e atuações que deixam o público compadecidos com as dores e anseios das personagens. O longa recebeu 10 indicações ao Oscar, incluindo as de melhor filme, melhor atriz e melhor diretor.

Nota: 9/10

Assista ao trailer:

Texto: Jader Theóphilo

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