Tatiana Andrade – Jornal da Cidade BH https://www.jornaldacidadebh.com.br Notícia boa também dá audiência! Fri, 27 Mar 2020 04:28:49 -0300 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3 https://www.jornaldacidadebh.com.br/wp-content/uploads/2019/12/07190628/icon-white-120x120.png Tatiana Andrade – Jornal da Cidade BH https://www.jornaldacidadebh.com.br 32 32 (Re) Inventando moda https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/re-inventando-moda/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/re-inventando-moda/#comments Fri, 27 Mar 2020 13:30:21 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=45791 Online.Mais do que sobreviver aos tempos de crise, como uma marca pode se reinventar em tempos de pandemia global? Desde a última semana de moda de Milão, a indústria do setor nunca mais será a mesma. Tudo começou com os […]

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Online.Mais do que sobreviver aos tempos de crise, como uma marca pode se reinventar em tempos de pandemia global?

Desde a última semana de moda de Milão, a indústria do setor nunca mais será a mesma. Tudo começou com os sucessivos cancelamentos de eventos e desfiles durante a temporada de moda internacional que passaram a ser anunciados com a confirmação de casos do novo coronavírus se multiplicando pela Itália.

Para lidar com esse novo cenário, medidas inéditas foram adotadas, como a apresentação de coleções sem plateia, por meio de transmissões nas redes sociais. O desfile de Giorgio Armani, por exemplo, foi realizado sem a presença de convidados e transmitido ao público por meio de uma live com a íntegra do desfile. E esse foi só o começo.

 

Após o alastramento do vírus no Brasil e as determinações de fechamento do comércio em grande parte do País, restaram milhares de empreendedores do setor se perguntando: o que será da moda de agora em diante? Que o cenário aponta novos rumos e desafios, nós já sabemos. Mas se a indústria da moda nunca mais será a mesma, como nos tornarmos agentes de mudança para que ela possa sobreviver e se reinventar como uma versão melhor?

Olhar para quem já passou por isso antes, certamente, pode nos trazer respostas. O State Post Bureau, que gerencia o serviço de correio nacional da China, reportou 81,25 milhões de pacotes enviados entre 24 e 29 de janeiro por todo o país – um aumento de 76,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Após dois meses de lockdown, neste momento de retomada, o país enfrenta um novo cenário: a digitalização trouxe um impacto tão profundo sobre o consumo que os rumores são de que o próximo Shangai Fashion Week acontecerá não mais em megaevento presencial, mas por transmissão ao vivo via site Alibaba. Parece que é o novo normal.

Por aqui, o avanço da Covid-19 no Brasil fez com que a compra pela internet já tenha disparado nas últimas semanas. Quem não estava online, passou a estar. Segundo dados do Compre e Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, a alta das vendas totais foi de 40% nos primeiros 15 dias de março. E as redes sociais foram invadidas por uma enxurrada de público, conteúdo e live streamings.

As expectativas digitais aumentam à medida que os consumidores se isolam e experimentam os muitos benefícios do universo virtual. E, nesse novo cenário, a reinvenção das marcas pode chegar não apenas como vendas à distância e presença online, mas principalmente como busca de novos propósitos e fortalecimento de sua comunicação. Afinal, é natural o aumento pela busca do entretenimento como forma de escapismo e adaptabilidade à nova circunstância de distanciamento social. E quem criar conteúdo significativo e que agregue valor à vida das pessoas durante os tempos difíceis com certeza vai ser lembrado quando esse momento passar.

Ouvir o consumidor com empatia e respeito é o que fará com que essas marcas sejam reconhecidas positivamente num futuro próximo de retomada. A comunicação intimista, transparente, o compartilhamento de informações para o bem coletivo potencializarão a conexão entre pessoas e empresas. Em meio a um clima global de medo e ansiedade, a valorização dos pequenos momentos de alegria e a priorização do conforto e bem-estar de seus clientes não serão esquecidos. Sem falar na força da responsabilidade social que terá papel determinante na decisão de relacionamento e compra – principalmente das gerações Z e Millenials.

Uma das ações mais celebradas do mundo até agora foi a do grupo LVMH, que, desde a última segunda-feira, deixou de produzir perfumes para focar no álcool gel. Três das maiores fábricas do grupo, que detém marcas como Dior e Givenchy, passaram a investir na produção do desinfetante, que será doado para o sistema de saúde francês, sem custo algum. Serão pelo menos 39 hospitais públicos contemplados. E milhares de pessoas agradecidas.

Por essas e outras, diante de todas as incertezas, resta a única certeza de que nossas perspectivas sem dúvida serão alteradas depois que a crise passar. E o melhor jeito de superá-la é enxergando além, construindo agora o que pode nos levar mais longe depois. Por isso, aqueles que pensarem digitalmente e se comunicarem com empatia, senso coletivo e responsabilidade social agora estarão preparados para sobreviverem perante os novos paradigmas que se aproximam.

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Saiba como vender mais e melhor agora e todos os outros dias do ano https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/saiba-como-vender-mais-e-melhor-agora-e-todos-os-outros-dias-do-ano/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/saiba-como-vender-mais-e-melhor-agora-e-todos-os-outros-dias-do-ano/#respond Thu, 12 Dec 2019 19:00:18 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=42490 Tatiana Andrade. Seth Godin, um dos maiores ícones do marketing da era digital, acredita que pessoas não compram produtos; elas compram histórias, conexões e momentos mágicos Dentre todas as frases que cito com frequência ao longo do meu trabalho, uma […]

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Tatiana Andrade. Seth Godin, um dos maiores ícones do marketing da era digital, acredita que pessoas não compram produtos; elas compram histórias, conexões e momentos mágicos

Dentre todas as frases que cito com frequência ao longo do meu trabalho, uma tem lugar especial quando me perguntam como vender mais e melhor: “pessoas não compram produtos; elas compram histórias, conexões e momentos mágicos.”

Foi dita por Seth Godin – que se tornou um dos maiores ícones do marketing na era digital, após uma jornada como CEO de uma das primeiras empresas da área, vendidas ao Yahoo.

Com o Natal se aproximando, a pergunta que deu o título a essa coluna costuma ser mais frequente e as fórmulas mágicas também acabam aparecendo por aí. Mas a resposta, nem sempre bem-vinda mas honesta, é que passar a vender mais é resultado de um processo, de uma construção diária que exige paciência e persistência.

Não acontece de um dia para o outro, mas um dia após o outro, numa jornada que, inevitavelmente, tem como destino um futuro próspero e não tão distante assim.

Então vamos falar sobre cada um desses tijolos no processo de construção de melhores resultados. Se as pessoas compram mais do que produtos, como vender também histórias, conexões e momentos mágicos?

  • Para começar, que tal já começar a pensar no Natal do ano que vem, e colocar no papel todas as ideias para 2020?
  • Dentre os novos passos, lembre-se de focar no seu cliente. Escolha algum que acredita tem a cara do seu negócio e mire nele para representar o perfil de cliente que você tem ou quer ter. Agora pense, como oferecer uma experiência única para essa pessoa?
  • Impossível não falar de redes sociais. O conteúdo como um todo, ou seja, tudo o que você posta, envia por whatsapp ou email é uma ótima forma de vender histórias. Trabalhe com imagens que além de modelos, tragam mulheres reais (influenciadores cabem por aqui) em momentos também reais. E além disso, fale de todo um universo que envolve a marca.
  • Ao trabalhar com influenciadores, vá além do look do dia. Crie experiências também, para que eles passem a contar aos seus seguidores a história que a marca tem e os diferenciais que ela oferece.
  • Faça mais eventos que extrapolem os lançamentos de coleção apenas e proporcionem momentos mágicos. Convide um especialista para falar de algo que seja de interesse comum ou leve um grupo de clientes especiais para um dia diferente em algum lugar. Momentos mágicos constroem relacionamentos, conexões afetivas e fidelidade na certa.

E observe que todas essas ações devem ser frequentes. Pois quem não é visto não é lembrado. E ser lembrado não apenas pelo seu produto, mas também por tudo mais que seu negócio acrescenta na vida de alguém; faz com que esse mesmo alguém não te procure apenas no Natal, mas sim ao longo de todo o ano.

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Você está pronto para a próxima década? https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/voce-esta-pronto-para-a-proxima-decada/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/voce-esta-pronto-para-a-proxima-decada/#comments Sun, 01 Dec 2019 19:30:41 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=41703 Coluna Tatiana Andrade. Confira as tendências para 2020 e prepare-se já Que o mundo mudou a gente já sabe. Mas ele tem mudado com tanta velocidade e para direções tão diferentes que, constantemente, nos encontramos perdidos em meio a tantas […]

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Coluna Tatiana Andrade. Confira as tendências para 2020 e prepare-se já

Que o mundo mudou a gente já sabe. Mas ele tem mudado com tanta velocidade e para direções tão diferentes que, constantemente, nos encontramos perdidos em meio a tantas coisas novas.

A chegada de 2020 inaugura uma nova década que traz tendências que vão muito além do universo da moda ou do consumo; mas que guiarão, principalmente, o comportamento das pessoas – que é o que verdadeiramente norteia as tendências de todos os mercados.

Será que você está pronto para a próxima década? Confira o que vem por aí em 2020 e se prepare já.

SAIBA MUDAR

Para começar, saiba lidar com as mudanças do mundo, e esteja sempre disposto a mudar junto. “Não se chega a novos resultados fazendo a mesma coisa.”

E as estratégias e resultados nunca se modificaram tão rápido. Então assuma riscos e tente fazer diferente. Se o time está ganhando, saiba que ele pode ganhar ainda mais. Então, faça mudanças, ainda que seja para perceber que não é o melhor caminho. O diferencial aqui é fazer análises rápidas e ir corrigindo as rotas ao longo do percurso.

APRENDA SOZINHO

Os termos “self learning”e “lifelong learning” estão mesmo em alta. E o que são? A capacidade de buscar novos conhecimentos em fontes quase sem limites que a internet nos proporcionou; e de não parar de buscar nunca.

Qualquer pessoa tem acesso a conteúdos diversos sobre absolutamente qualquer coisa e pode se tornar conhecedor de vários temas. Aproveite mais ferramentas como Youtube, TED Talks, Podcasts e entenda que não há idade nem limites para aprender coisas novas.

EXPERIÊNCIA DO OUTRO

Oriente-se para a experiência do outro. A empatia é a nossa capacidade de se colocar no lugar do outro, adotar sua perspectiva e compartilhar seus sentimentos. E isso tem tudo a ver com a experiência do outro.

Antes a gente só se preocupava com o resultado final e agora passamos a olhar para toda a jornada. E qual a jornada do seu parceiro, amigo ou cliente? Se coloque no lugar deles e se esforce para entender como deixa-lo ainda mais feliz e satisfeito.

INCENTIVE A INOVAÇÃO

Mais um termo que vem dos guias corporativos, o “thinking environment” é uma metodologia usada para criar ambientes propícios para a geração de novas ideias.

Ela toma como base o fato de que quanto maior a qualidade das conversas e das interações, melhores são os resultados de criações de novidades.

Por isso, converse mais e sempre. Incentive um ambiente participativo pois como diz Rony Meisler, CEO e fundador da Reserva, e uma das mentes mais inovadoras do Brasil: “De várias ideias ruins, surge uma ideia boa.” Então troque mais ideias, mesmo que a princípio pareçam bem ruins.

COLABORE MAIS

E por fim, use todas as tendências acima para criar um mundo e mercados mais colaborativos. Para mudar, peça opinião e colaborações de outro que já mudaram.  Aprenda e ensine como forma de colaborar com o desenvolvimento alheio. Crie experiências colaborativas e inove a partir da colaboração.

E seja bem-vindo, desde já, a 2020!

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Mainstream compartilhado https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/mainstream-compartilhado/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/mainstream-compartilhado/#respond Fri, 31 Aug 2018 12:00:42 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=22337 Por Tatiana Andrade. Do Uber à Netflix, é a vez de entender como compartilhar a moda   A economia colaborativa instalada por Uber, Spotify e Netflix inaugurou um novo comportamento de consumo ao redor do mundo. Graças aos avanços tecnológicos, a […]

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Por Tatiana Andrade. Do Uber à Netflix, é a vez de entender como compartilhar a moda  

A economia colaborativa instalada por Uber, Spotify e Netflix inaugurou um novo comportamento de consumo ao redor do mundo. Graças aos avanços tecnológicos, a cultura da posse passou a ser repensada e apostamos cada vez mais no uso conforme a demanda, sem que precisemos ser donos para usarmos.

A geração dos Millennials personifica bem a tendência da substituição da posse pelo compartilhamento do uso. E quando esbarramos na expectativa de que essa geração representará 45% do consumo de produtos de luxo até 2025, a pergunta que fica é: qual será o impacto dessa transformação de comportamento na indústria da moda?

Jennifer Hyman, CEO de uma das startup mais comentadas e disruptivas do varejo – descrita pelo The New York Times como o “Netflix da alta-costura” – deixa sua resposta: “Acredito que a maior parte do que vestiremos no futuro serão roupas que não teremos para sempre”. Sob seu comando, a plataforma Rent the Runway oferece aluguel de produtos exclusivos, inclusive daqueles que acabam de sair das passarelas por meio de programas de assinaturas mensais. A empresa foi recentemente avaliada em US$ 800 milhões, tem mais de 400 marcas parceiras, 6 milhões de clientes e não para por aí: possui lojas físicas por todo o território americano, inclusive dentro da gigante Neiman Marcus.

Se por um lado novos formatos de negócios e startups surgirão, por outro, formatos existentes em consonância com a nova ordem global, como os brechós, ganharão ainda mais evidência. Líder no mercado internacional, The RealReal – preferido das irmãs Kardashian – conta com equipe de buyers de luxo, curadores de arte, gemologistas e relojoeiros especializados em selecionar e autenticar os produtos consignados. Sua nova flagship no Soho com coffee bar e workshops semanais para clientes vips é de dar inveja a muitas lojas multimarcas nova-iorquinas e prova que luxo e compartilhamento caminham muito bem juntos.

O próprio conceito do novo luxo que passa pela sustentabilidade vai ao encontro da cultura do low consumerism. A ideia é comprar menos e melhor, com mais qualidade, serviços e experiências.

Portanto, se você ainda tem aquelas ideias pré-concebidas sobre lojas de aluguel e brechós abarrotados de itens usados, velhos e com cheiros de mofo, esqueça-os já. Aliás, esqueça quase tudo que você pensava até agora e prepare-se para a onda de compartilhamento fashion que está por vir.

Afinal, compartilhar moda tem a ver com a atitude de entender que o valor não está em possuir muito e nem para sempre, mas em ter algo que você escolheu bem e pelo tempo que o realize. Exatamente como o novo mundo propõe e o novo luxo endossa.
Então, seja bem-vindo.

Foto: Arquivo pessoal

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Crises de imagem no mundo on https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/crises-de-imagem-no-mundo-on/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/crises-de-imagem-no-mundo-on/#respond Fri, 27 Jul 2018 00:00:42 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=20318 Tatiana Andrade. E o que os casos Cocielo e Gagliasso têm a nos ensinar sobre elas Que o mundo mudou a gente já sabe, mas como as marcas que sobreviveram às mudanças devem acompanhá-las daqui pra frente, levanta diariamente algumas perguntas […]

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Tatiana Andrade. E o que os casos Cocielo e Gagliasso têm a nos ensinar sobre elas

Que o mundo mudou a gente já sabe, mas como as marcas que sobreviveram às mudanças devem acompanhá-las daqui pra frente, levanta diariamente algumas perguntas e questões. E é justamente sobre elas que esta coluna se propõe a refletir.
Uma das mais pertinentes e atuais é como lidar com as crises de imagem que têm surgido com recorrência nas redes sociais e, vez ou outra, escancaram a reflexão sobre o cuidado que devemos ter ao nos manifestarmos como empresas.

Os recentes casos envolvendo Julio Cocielo e Bruno Gagliasso, que há tempos falam antes de tudo como marcas – desde que perceberam justamente o potencial de negócios que gira em torno de sua expressão –, nos ensinam algumas lições. A principal delas é que não há mais espaço para comentários impensados no ambiente on-line.

Sobre o primeiro e seu post sobre o jogador francês Mbappé, apenas reforçamos o que já sabíamos: a nova cultura é absolutamente implacável com o preconceito e a falta de tolerância, assim como com qualquer opinião que possa ser encarada como tal. Empatia é palavra de ordem no mundo e na gestão de marcas modernas.

Com o segundo e sua polêmica resposta ao primeiro, incitando seu boicote em resposta ao preconceito, aprendemos um pouco mais e o crucial sobre Marketing de Causa: escolha bem cada causa que defende. E tenha respaldo completo para defendê-la, principalmente quando parte para o ataque. Do contrário, o discurso acaba duvidoso.

Por fim, as marcas vinculadas a Cocielo e Gagliasso também deixam seus ensinamentos. Ainda que com respostas rápidas e claras – premissas básicas de uma boa gestão de crise –, elas revelam como as relações entre marcas e influenciadores ainda têm muito a evoluir. Aos que articulam essas relações fica o reforço para olharem sempre através dos números, realizando uma imersão profunda no conteúdo, história e atitudes de quem endossará seu propósito.

Afinal, cada ponta da estratégia de comunicação de uma marca carrega o seu ativo mais precioso: a reputação. E nunca se esqueça, se má gerida, principalmente em tempos de crise, uma imagem lapidada por anos pode ser arruinada em minutos – ou em 140 caracteres.

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#SOMOSTODOSINFLUENCERS https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/somostodosinfluencers/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/somostodosinfluencers/#respond Mon, 02 Jul 2018 14:00:34 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=18575 Por Tatiana Andrade. Esqueça todos os argumentos sobre a onda passageira, a superficialidade e a falta de consistência com que os formadores de opinião, blogueiros e influencers digitais foram encarados em tempos passados. É hora de mais do que entender, […]

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Por Tatiana Andrade. Esqueça todos os argumentos sobre a onda passageira, a superficialidade e a falta de consistência com que os formadores de opinião, blogueiros e influencers digitais foram encarados em tempos passados. É hora de mais do que entender, valorizar e profissionalizar o mercado em torno destas pessoas comuns que, por mérito próprio, se tornaram notórias e influenciam diariamente milhares de indivíduos.

A antiga era das mídias de massas, top-down, de um para todos cedeu espaço à conversação digital protagonizada pelas redes sociais nas quais o mundo inteiro passou a ter vozes e ouvidos. E neste contexto surgiram aqueles que falam mais alto, e se fazem ouvir por um número maior de pessoas.

De bloggers a criadores de conteúdo que aprenderam a escrever, dirigir e interpretar seu próprio roteiro em diversos canais; eles desbancaram editores, celebridades e modelos, realocaram verbas milionárias de marketing de indústrias muito além da moda e beleza; e silenciosamente – ainda que capazes de criar muito barulho – demandaram nada menos do que uma nova área de estudo e atuação: o Marketing de Influência.

Apaixonados à parte – como eu própria – pela transformação cultural que esse movimento representa na nossa história e cultura; podemos dizer que se você tinha dúvidas se eles chegariam longe, é chegada a hora de assumir que chegaram e que todos nós só temos a ganhar. Afinal, grande parte desta configuração atual se deve justamente ao relacionamento one-to-one, próximo e intimista com que os emissores das mensagens passaram a falar com os receptores delas.

No final das contas, como audiência, passamos a nos comunicar de volta sobre as mensagens que recebemos. Como criadores de conteúdo, passamos a escutar o que os espectadores têm para falar sobre o que criamos. E, sobretudo, como marcas, passamos a acompanhar de perto esse relacionamento entre as duas partes e a conversar de verdade com nosso público-alvo e com quem genuinamente forma suas opiniões.

Mas afinal, ainda que já tenhamos absorvido essa transformação em nossas vidas cotidianas, como lidar comercialmente com todo esse arranjo da comunicação moderna? E como essa nova corrente da comunicação moderna deve lidar conosco a partir de agora?

A resposta não poderia ser mais simples: com integridade e coerência. Como enfatiza também Fabiana Amaral Lopes, co-fundadora e diretora de marketing da Enlace In – bureau focado em gestão de influencers, do grupo Enlace Gestão Empresarial – que assessora alguns dos maiores nomes do mercado de influência como Raquel Mattar e Carol Rache.

Como audiência, fique à vontade para dizer o que pensa, mas com razoabilidade suficiente para fazê-lo de forma respeitável. Como content creator, aposte em parcerias comerciais coerentes com seu conteúdo e enriquecedoras para os seguidores leais que conquistou sendo você mesmo.Por fim, como marca, acredite em parcerias autênticas e conteúdos co-criados com o formador de opinião que tem sinergia com sua proposta de valor. Crie relacionamentos a longo prazo com influenciadores e seus influenciados, proporcione experiências extra-comerciais, porque acredita na colaboração que propõe e nunca se esqueça: se quiser estar um passo à frente, assuma alguns riscos e esteja sempre pronto para geri-los.

Fotos: Renata Melo

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Omnishopper, muito prazer https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/omnishopper-muito-prazer/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/omnishopper-muito-prazer/#respond Fri, 25 May 2018 11:45:22 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=16864 Por Tatiana Andrade. O novo consumidor e a estratégia omnichannel na construção de marcas relevantes Uma coisa é certa e não tem volta: a transformação digital trouxe à luz um novo personagem, o consumidor omnishopper, e entender o seu comportamento é uma […]

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Por Tatiana Andrade. O novo consumidor e a estratégia omnichannel na construção de marcas relevantes

Uma coisa é certa e não tem volta: a transformação digital trouxe à luz um novo personagem, o consumidor omnishopper, e entender o seu comportamento é uma questão de sobrevivência para quem deseja construir marcas relevantes.

Ainda que muito tenha se falado sobre a omnicanalidade ou omnichannel – omni de onipresença e channel de canais –, vamos ao começo de tudo: o novo consumidor, mais conhecido como omniconsumidor ou omnishopper – aquele que transita entre esses canais diversos – e sua jornada de consumo.

Se antes havia certa previsibilidade durante essa jornada ou processo, desde o interesse por um produto ou serviço até o momento de decisão da compra offline, imagine a multiplicação de possibilidades desde que o universo on-line tomou conta de nossas vidas.

Descobrimos marcas em redes sociais, logo “googlamos”, pesquisamos quem usa, checamos no e-commerce, por vezes passamos na loja para conhecer o produto de perto, checamos de novo o Instagram e também o do concorrente. Depois de muitas idas e vindas, buscas, stories, influencers, posts patrocinados e mídias programáticas, compramos na loja on-line e trocamos na loja física.

No final das contas, mais do que apenas trafegar pelos diferentes canais de venda – o que a maioria se engana em relação ao omni – transitamos principalmente entre variados canais de comunicação de marcas que, se não vendem diretamente, influenciam a decisão que leva à venda.

Como bons omnishoppers que nos tornamos, esperamos marcas com a visão de integração total da experiência – exatamente como a nossa. Ainda que, como clientes, não enxerguemos claramente os diversos pontos de contato pelos quais interagimos, construímos relacionamentos únicos e mais fortes com as marcas que interagem mais e melhor.

Nada como a Tiffany & Co para demonstrar como até o mercado de luxo – por particularidade, o último a abraçar a revolução digital – já se rendeu ao mindset onipresente. Com 8,4 milhões de seguidores no Instagram, 9,9 milhões no Facebook e mais outros milhares de curtidas no Pinterest e YouTube, a joalheria já apresentou um app de realidade aumentada para que anéis de noivado pudessem ser experimentados via mobile, oferece serviço de concierge no site e busca a entrega de uma experiência integrada em todos os touchpoints com o consumidor.

Que o diga Alessandro Bogliolo, CEO da marca: “nossos esforços estão agora focados em entregar uma experiência omnichannel perfeita para o consumidor. Nossa equipe está motivada para potencializar seus relacionamentos com os clientes, e esse é o verdadeiro poder do nosso networking físico e digital para aumentar a relevância da marca.”

Porque o mais importante é que o mercado está se transformando profundamente e o consumidor mais ainda, mas uma coisa não vai mudar tão cedo: o relacionamento que você deve construir com seu cliente se quiser ser uma marca sólida. E que seja onipresente.

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A reinvenção da Gucci https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/a-reinvencao-da-gucci/ https://www.jornaldacidadebh.com.br/moda/a-reinvencao-da-gucci/#respond Fri, 20 Apr 2018 14:00:48 +0000 https://www.jornaldacidadebh.com.br/?p=14934 Por Tatiana Andrade. E a importância do posicionamento de marca em tempos de hiperconectividade “Para quem não sabe para aonde vai, qualquer caminho serve”, disse o Gato a Alice no País das Maravilhas. E, acreditem, foi mesmo o gato de Lewis […]

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Por Tatiana Andrade. E a importância do posicionamento de marca em tempos de hiperconectividade

“Para quem não sabe para aonde vai, qualquer caminho serve”, disse o Gato a Alice no País das Maravilhas.
E, acreditem, foi mesmo o gato de Lewis Carroll quem trouxe ao mundo sem mais do que poucas palavras o preceito mais importante da Gestão de Marcas da modernidade.
Em tempos de hiperconectividade, posts de 24 horas, influencers-celebridades, streaming em tempo real e big data, os caminhos que podem ser seguidos acabaram se multiplicando e a decisão de onde se quer chegar – que nunca foi fácil – se tornou ainda muito mais complexa.
Mas, afinal, qual o caminho certo para a construção de uma marca de moda forte na era da informação? Para a pergunta de um milhão de dólares, vale trazer o caso Gucci em um dos melhores reposicionamentos dos novos tempos como destaque e resposta.
Marca florentina secular que nos últimos anos enfrentava o lugar-comum da tradição em decadência, desde 2015 a gigante italiana ganhou ares de new statement. Acertou em cheio focando nos Millenials e apostando em produtos fora do óbvio, colaborações inesperadas, campanhas ousadas e uma boa dose de revolução omnichannel. O resultado não demorou a chegar: um crescimento vertiginoso em vendas de 47% em 2017 contra uma média estimada de 5% para o segmento.
E ainda que muito se fale sobre o diretor criativo Alessandro Michele nesse processo de reinvenção, o homem por trás das câmeras, o CEO Marco Bizzarri – ex-Bottega Veneta e Stella McCartney – foi quem há três anos escolheu Michele contra todas as expectativas do mercado.
O segredo da dupla Bizzarri e Michele? Uma completa reestruturação de produtos, coleções, comunicação e marketing, conceitos de loja e até cultura corporativa como um primeiro passo para só depois disso partirem para uma Gestão de Marca reconhecida pela atitude contemporânea.
Quando perguntado sobre a difícil tarefa de apontar um novo diretor criativo até então completamente desconhecido no cenário fashion, no momento da sua assunção como executivo mais alto da Gucci, Bizzarri respondeu: “a decisão mais segura para mim definitivamente teria sido a escolha de um grande nome. Mas a pergunta que me fiz foi: eu queria mesmo tomar a decisão que as pessoas esperavam que eu tomasse ou a que eu acreditava que seria mais acertada?”
Bizzarri escolheu a segunda opção porque Planejamento Estratégico de Marca é mesmo bem por aí: ainda que todo mundo esteja fazendo o que o mercado espera, as marcas fortes se respaldam em reflexão, estratégia, tática, criatividade e execução para alcançar resultados. A nova Gucci identificou o lugar onde queria chegar primeiro, acreditou nele e só depois traçou os melhores caminhos.
Porque, no final das contas, para quem não sabe aonde vai, qualquer lugar realmente serve; mas para quem sabe e acredita que chegará, os caminhos se mostram com mais clareza. foto arquivo pessoal

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