Novidade. Compacto premium produzido na Argentina tem a missão de desmistificar a fama de baixa liquidez dos carros franceses
A Peugeot voltou a mostrar suas garras, depois de um tempo sumida em termos de lançamentos de peso. A resposta desta retomada chama-se novo 208, compacto premium produzido na Argentina, mas que já ganhou notoriedade na Europa onde conquistou o Prêmio de Carro do Ano 2020.
No Brasil, o rugido da marca do leão quer assustar os concorrentes também o segmento dos carros elétricos. Além da versão 1.6 flex, a montadora francesa terá o e-GT, versão 100% elétrica, segmento que começa a ganhar relevância no País, mesmo que seja ainda a passos lentos.
O modelo movido a bateria, contudo, ainda não teve seu preço divulgado. Já o carro a gasolina e a etanol já está na rede de concessionárias entre R$ 74.990 (Active) a R$ 94.990 (Griffe). Entre essas duas configurações existem a Pack (R$ 82.490) e a Allure (R$ 89.490). Todos têm com câmbio automático de seis velocidades e não há expectativa de um modelo com transmissão manual.
Um desafio da Peugeot, com este 208, é desmistificar a fama de pouca liquidez dos carros franceses. “É um grande mito. A Peugeot está fazendo com que isso fique para trás”, assegura a presidente da Peugeot do Brasil, Ana Theresa Borsari.
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Para tal, a empresa lançou junto com o carro o Just Drive it (algo tipo “Apenas Dirija”), em português), que garante a recompra do modelo pela tabela Fipe, hoje a mais utilizada no mercado de usados e seminovos. O cliente, contudo, precisa aderir ao programa, que prevê uma entrada de R$ 35 mil na compra e parcelamento do restante em 30 vezes.
Mas a boa nova da Peugeot com a chegada do 208 é mesmo o e-GT. O carro 100% elétrico tem motor de 100 KW – o equivalente a 136 cv de potência e 260 Nm de torque – que promete um desempenho bem esportivo. Segundo o fabricante, ele faz de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos
O e-GT possui três modos de condução. Cada um dá prioridade a um atributo: eco (autonomia), drive (para o dia a dia) e sport (desempenho). Há ainda dois modos de frenagem distintos, selecionados por meio da alavanca de câmbio e com tipologias de regeneração de bateria adaptadas: moderado e aumentado.
O 208 elétrico pode ser carregado em tomadas convencionais do tipo residenciais ou carregadores rápidos.
Mas as configurações mais vendidas devem ser mesmo as com motor flex. Para o modelo disponível no Brasil, a Peugeot optou pelo 1.6 16V que desenvolve 118 cv de potência e 151,8 Nm de torque.
O compacto da marca francesa se destaca ainda pelo novo design. Ele ficou com a carroceria mais encorpada, com proporções mais longas e mais largas que o antecessor. Enfim, com uma cara mais esportiva mesmo.
O desenho do para-choque dianteiro é composto por uma linha única e uma ampla grade integrada, que exibe o logotipo ao centro. Já o nome do modelo está posicionado na extremidade frontal do capô.
A traseira é caracterizada por um acabamento em black piano, que se estende por toda a largura da tampa do porta-malas, unindo as lanternas com elementos luminosos na forma de três “garras” e o estilo frontal.
Internamente, por sua vez, toda ênfase é dada ao conceito i-Cockpit 3D, já adotado em outros produtos da marca. A ideia é ampliar as sensações e o prazer de dirigir ao adicionar um cluster em três dimensões. Como complemento está o volante Sport Drive, de dimensões reduzidas e base achatada.
O painel de instrumentos é elevado, e vem com uma central multimídia sensível ao toque de sete polegadas e uma série de teclas para operar as principais funções do veículo.
O novo cluster dispõe também de tecnologia holográfica em 3D, para que algumas informações sobre a condução do veículo sejam projetadas em destaque no visor principal. Há ainda a possibilidade se personalizar o painel.
FOTOS / Divulgação JC / Peugeot
Luís Otávio Pires, editor, 52 anos. Jornalista com cerca de 30 de experiência na profissão, já trabalhou em diversos veículos de imprensa de Belo Horizonte, como os jornais Diário da Tarde, Estado de Minas e Hoje em Dia. Também foi assessor de imprensa da General Motos. Formado na PUC-MG em Jornalismo e também em Publicidade e Propaganda, tem pós-graduação em Marketing. Em sua carreira, já participou de coberturas de eventos nacionais e internacionais, como Salões do Automóvel de São Paulo, Frankfurt, Paris, Detroit e Turim, além de ter sido repórter especializado em Fórmula-1 (anos 90). Além de editor do Jornal da Cidade, hoje atua como colunista da rádio BandNews FM BH (coluna Acelera).
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