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High School, momento de amadurecimento
27 de junho, 2020
Crescimento. Programa de intercâmbio permite que jovens desenvolvam diversas habilidades importantes para encarar o mercado de trabalho
Como mãe acho que uma das maiores preocupações dos pais hoje em dia (ou talvez desde sempre), é como o meu filho vai se manter. E não falo mais nem de emprego, porque não sabemos se emprego existirá em um futuro próximo.
Segundo o fórum econômico mundial, dez habilidades são fundamentais para manter sua carreira relevante. Eles falam em tempos de crise, mas alguém aí lembra do Brasil não estar passando por algum tipo de crise?
São elas:
- resolução de problemas complexos
- Pensamento crítico
- Criatividade
- Gestão de pessoas
- Autogestão e pensamento coletivo
- Inteligência emocional
- Capacidade de julgamento e de tomada de decisões
- Orientação para servir
- Negociação
- Flexibilidade cognitiva
E olha que interessante. Normalmente, digo normalmente, dentro das “CNTP”, pensamos em carreira após a universidade e a universidade vem após a conclusão do ensino médio. Nada mais lógico, então, que começarmos a preparar nossos filhos, já no ensino médio para que lá na frente eles possam colher os frutos de tudo que vivenciaram. E é por isso que o programa de High School é o meu favorito.
Vejamos:
- Resolução de problemas complexos: para um adolescente de 15, 16 anos, terá algo mais “complexo” do que ter que fazer uma apresentação, em outro idioma para uma plateia que não fala a sua língua nativa?
- Pensamento crítico: desde que ele pisar no aeroporto lá fora já vai começar a praticar o “pensamento crítico” – a comparação é inevitável, sempre.
- Criatividade: em cada mínimo detalhe, até mesmo como ele vai fazer para “atacar a geladeira” no meio da noite sem ser percebido.
- Gestão de pessoas – bingo! morar com pessoas de outras culturas, de outras nacionalidades, imagina só o tanto que ele terá que se esforçar lá fora.
- Autogestão e pensamento coletivo: quantas decisões ele terá que tomar sozinho, por que você não vai estar ali, disponível 24 horas por dia.
- Inteligência emocional: lidar com as próprias emoções em situações de pressão extrema. Morrendo de saudades? Triste? E daí, hoje tem aula, tem prova, vida que segue.
- Capacidade de julgamento e de tomada de decisões: matar aula com a “galera” de brasileiros ou não?
- Orientação para servir: em vez de pensar “minha escola no intercâmbio vai ser boa, minha cidade vai ser boa, minha família vai ser boa, meu colega de quarto vai ser bom”, que tal “o que eu vou fazer, como eu vou agir para ser bom para a minha nova escola, comunidade, família, colega de quarto?”
- Negociação: ah, essa vai acontecer quase todos os finais de semana. Nossos queridos adolescentes estão acostumados a “comunicar” seus planos para nós, pais. Mas lá fora terão que pedir permissão e, com isso, 50% de chance de receber um sim e 50% de chance de receber um “não”.
- Flexibilidade cognitiva: nada mais é que a nossa capacidade de nos mantermos adaptáveis. Olha que bacana: o intercâmbio só vai dar certo se ele se adaptar à nova realidade. E, quanto mais diferente for da realidade aqui, melhor.
Quer saber mais? Entre em contato no [email protected] ou (31) 98431 8027
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Sobre Paula Starling:
Paula Starling, sócia diretora da Intervip Intercâmbios, 26 anos de experiência no mercado de educação internacional. Intercambista do Rotary Clube, morou por 1 ano em Minnesota, EUA. Professora de inglês por 8 anos, trabalhou na extinta agência Núcleo de Intercâmbios, já foi coordenadora da BELTA -MG Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio. Formada em Engenharia Civil pela PUC-MG e MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC-MG. Possui coluna no caderno de Turismo no Jornal da Cidade.
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