Alto padrão. Conheça um pouco da história de Lourdes, o bairro que tem o metro quadrado mais valorizado da capital
Fundado oficialmente na década de 1930, mas tendo sido parte do projeto original da capital, o bairro de Lourdes é reconhecido como um dos mais charmosos – e luxuosos – de Belo Horizonte. Está localizado dentro da Avenida do Contorno e tem o Centro como bairro vizinho, garantindo uma localização privilegiada quanto às facilidades e comodidades para os moradores, sem perder em tranquilidade.
Mas, nas primeiras décadas do século 20, o panorama era outro. Lourdes registrava baixa ocupação e as poucas residências que existiam por lá eram chamadas de “cafuas”. Segundo o dicionário, as cafuas são habitações rústicas, sujas, em ruínas; choças, casebres. Ou seja: o cenário em nada se parecia com o bairro que conhecemos atualmente.
O lugar que hoje abriga o metro quadrado mais valorizado da capital era o local onde se constituiu a Favela do Leitão, às margens do córrego de mesmo nome. O perfil dos moradores era, portanto, bastante precário: eles construíam suas próprias habitações e utilizavam os córregos para conseguir água.
Com a intenção de retirar as pessoas das cafuas construídas nas margens dos córregos, a Prefeitura da época criou, em 1909, o Bairro Operário, onde hoje fica o Barro Preto. Foi só no final da década de 1920, devido às obras de canalização do Córrego do Leitão, que a antiga favela começou a dar lugar a um bairro de casas elegantes.
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Essa mudança no perfil se deu porque as famílias mais abastadas começaram a buscar um novo local para suas moradias, uma vez que o bairro Cidade Jardim já se encontrava saturado com suas imponentes mansões.
Assim nasceu o Lourdes. Considerado atualmente, pelo Instituto de Pesquisas Administrativas e Econômicas de Minas Gerais da UFMG (IPEAD/UFMG), como um bairro de altíssimo padrão, o metro quadrado por lá custa, em média, R$ 10.000.
Apesar de ter todas as facilidades de um bairro desenvolvido, com uma variedade de comércios e serviços, a área se caracteriza prioritariamente como residencial. Grandes jardins enfeitam a fachada dos prédios luxuosos e as ruas com passeios largos garantem caminhadas agradáveis por todo o bairro.
E engana-se quem pensa que a proximidade com o Centro traga a poluição visual e sonora do agito da cidade. Em Lourdes, o que reina é o sossego. As principais características do bairro são as suas ruas largas e arborizadas. Nele, os casarões antigos, da época dos primeiros moradores, misturam-se às novas construções, mesclando a tradição e a modernidade.
As principais ruas de Lourdes contam com ciclovias, ideais para praticar esportes, fazer um passeio diferente ou chegar ao trabalho sem enfrentar engarrafamentos. O transporte, aliás, é extremamente facilitado no bairro. Por sua proximidade com o Centro, uma infinidade de linhas de ônibus abastece a região.
Além das praças bem cuidadas e que garantem passeios para lá de agradáveis, o Lourdes conta com outras opções de lazer para todos os gostos. A maior delas é a sede do Minas Tênis Clube que, além de promover e investir no esporte, também se destaca na cena cultural de Belo Horizonte.
Já no quesito educação, o Lourdes abriga o Colégio e Pré-Vestibular Bernoulli, que figura há dez anos entre as primeiras colocações do Enem no Brasil. É lá também que está a tradicional Escola Estadual Governador Milton Campos, mais conhecida como Estadual Central. Em um prédio projetado por ninguém menos que Oscar Niemeyer, a arquitetura encanta por ter formas que lembram objetos de uso escolar: a caixa d’água lembra um giz; as salas de aula, uma régua “T”; a cantina tem o formato de uma borracha; e o auditório, de um mata-borrão (antigo objeto para absorver tinta).
Por lá, passaram nomes importantes da história brasileira, como a ex-presidente Dilma Rousseff, a atriz Elke Maravilha, o escritor Fernando Sabino, o craque de bola Tostão e o ator José Mayer. O ex-presidente Getúlio Vargas também foi aluno-destaque, e seu comprovante de matrícula para a 5ª série, em 1896, consta nos registros, quando a escola ainda se localizava na Rua do Rosário, em Ouro Preto, sob o nome de Ginásio Mineiro.
Fotos: Arquivo Público de BH/Izabel Chumbinho/Isabel Baldoni/Divulgação Somattos/Orlando Bento
Turismo. Lourdes garante passeios culturais, religiosos, esportivos e de lazer que agradam desde crianças até adultos
O bairro de Lourdes é um dos mais tradicionais da capital. Por isso, ele abriga alguns importantes pontos turísticos que preservam parte da história de Belo Horizonte. Seja na cultura, na religião ou até mesmo no esporte, Lourdes é um bairro pulsante.
Já no início dos anos 1900, em uma pequena capela vinculada à Igreja da Boa Viagem, Nossa Senhora de Lourdes era venerada pelos fiéis. A capela localizava-se na Rua Aimorés, entre as ruas Bahia e Espírito Santo, no Centro de Belo Horizonte.
A tradição católica que marca a história das Minas Gerais foi o que deu nome à então capela – e, depois, ao bairro inteiro. Lourdes é uma cidade no Sul da França que, em 1858, registrou a aparição de Nossa Senhora por 18 vezes, vista pela jovem Bernadette Soubirous, de apenas 14 anos.
E foi justamente da França, mais precisamente de Paris, que chegou a BH a imagem de Nossa Senhora de Lourdes. A santa aportou na estação de ferro da capital em 24 de junho de 1900 e até hoje pode ser vista na gruta da basílica.
Mas foi apenas em maio de 1916 que a pedra fundamental da futura igreja foi abençoada com as presenças de Dom Silvério (Arcebispo de Mariana), Delfim Moreira (presidente do Estado) e Cornélio Vaz de Mello (prefeito da cidade). No Natal de 1922, antes mesmo do fim das obras de construção, foi realizada a primeira missa na igreja, celebrada pelo bispo Dom Cabral.
Foi ele, inclusive, que, no ano seguinte, assinou a portaria que criou a Paróquia e lavrou a provisão do 1º Pároco em nome do Padre Sebastião Pujol, superior da comunidade Claretiana, que residia na cidade. A bênção solene de inauguração veio pelas mãos do Vigário Geral Monsenhor João Rodrigues de Oliveira, abrindo oficialmente a Igreja de Nossa Senhora de Lourdes ao culto em 14 de outubro de 1923.
A igreja de Lourdes foi elevada à categoria de Basílica Menor em 1º de novembro de 1958. Para receber esse título, a igreja deve ter uma beleza extraordinária e uma rica história junto à comunidade. Requisitos cumpridos com louvor pela Basílica de Lourdes.
Além da fé católica, Lourdes abriga outro importante templo religioso: a Igreja Universal do Reino de Deus. Inaugurada em 2004, a construção registra números impressionantes. Em um terreno de mais de 8 mil metros quadrados, a obra é resultado de um investimento estimado de R$ 30 milhões.
Suas gigantescas proporções conseguem abrigar milhares de pessoas. Somente o salão de cultos tem capacidade para 5 mil pessoas sentadas em um espaço de 3,6 mil metros quadrados.
Para garantir o sossego dos vizinhos, a edificação conta com um amplo projeto acústico que inclui painéis duplos de concreto no salão de cultos e teto metálico para evitar a passagem de ruído para o exterior, entre outras tecnologias.
E, aproveitando que o assunto é fé, seja qual for a sua religião, o torcedor atleticano é um dos que mais confia no seu time. Quem não conhece a frase “Eu acredito”, bradada aos quatro ventos em jogos decisivos do Atlético Mineiro? Coincidência ou não, era em Lourdes que o clube mantinha seu antigo estádio, inaugurado em 1929, no terreno onde hoje funciona o shopping DiamondMall.
Mais tarde, em 24 de março de 1962, o Atlético inaugurou sua sede, também no bairro, na Avenida Olegário Maciel. Recentemente, o projeto arquitetônico do prédio foi modernizado pela Farkasvölgyi Arquitetura. O imponente resultado, inclusive, foi até premiado em um concurso realizado na Itália.
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Por dentro da construção, no andar térreo, os torcedores podem visitar um memorial que abriga os marcos das principais conquistas do time. Na lateral do prédio, a Loja do Galo oferece produtos licenciados, como camisas e objetos decorativos. Passeio imperdível para os atleticanos!
Tida como um oásis de descanso e tranquilidade em meio ao dia a dia agitado do bairro, a Praça João Luiz Alves é ponto certo para moradores e visitantes que buscam um agradável passeio. Mais conhecida como Praça Marília de Dirceu, a área garante um ar nostálgico, com cara de interior, graças ao coreto, às mesas para jogos e o parquinho para as crianças.
Título da principal obra poética do escritor Tomás Antônio Gonzaga, Marília de Dirceu é, na verdade, o nome da rua que fica em frente à praça. Já a nomenclatura oficial, João Luiz Alves, homenageia um mineiro de Juiz de Fora que foi juiz, promotor e procurador, deputado, senador, secretário de Justiça e Negócios Interiores durante a presidência de Artur Bernardes, além de ministro do Supremo Tribunal Federal.
A praça foi inaugurada em 1937 por Juscelino Kubitschek, que sonhava em transformar o local em um verdadeiro cartão-postal da cidade. Pode-se dizer que seu sonho se tornou realidade. Além do sucesso entre os moradores, a praça foi eleita por duas vezes – em 2011 e 2013 – como a melhor de BH pelo projeto Adote o Verde, da Prefeitura de Belo Horizonte.
Fotos Divino Advíncula-PBH/Arquivo Público de Belo Horizonte/Lance!/Alex de Jesus-O Tempo/Reprodução Google Street View
Variedade. Lourdes abriga lojas das mais famosas grifes do mundo, além de um importante centro de compras e bares e restaurantes diversos
Você acha que a Noruega é o local de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo, com seus 0,944? Pois saiba que o bairro de Lourdes registra um IDH ainda maior, de 0,955. A medida, concebida pela ONU (Organização das Nações Unidas), busca avaliar a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de uma população. Dois itens que não faltam no bairro.
Com base em critérios como saúde, educação e renda, o índice de IDH de Lourdes é o maior registrado na capital mineira. Por sua tradição de nobreza, o local é considerado um verdadeiro berço do luxo na capital.
Seja no comércio de rua ou em grandes construções, como o Diamond Mall, o fato é que Lourdes é o bairro que concentra o maior número de lojas de grife em Belo Horizonte. Para termos de comparação, pode-se dizer que Lourdes é a Oscar Freire mineira.
Os imponentes casarões no início do século 20, construídos em ruas largas e arborizadas, são o cenário perfeito para criar uma atmosfera que exala luxo e requinte. Por isso, as melhores marcas de moda, joias e acessórios escolhem o Lourdes para abrigar seus empreendimentos.
E é na chamada “região do ouro” – composta pelas ruas Santa Catarina, Bárbara Heliodora, Marília de Dirceu, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro – que está concentrada a maioria dos serviços que atendem aos moradores.
Ao todo, são cerca de 1.400 estabelecimentos comerciais no bairro todo, incluindo as mais importantes grifes do mundo da moda. Entre elas, as referências são Vivaz, Iorane, Bárbara Bela e Patrícia Bonaldi.
A história conta que a tradição do comércio de rua, que hoje é um dos diferenciais do bairro, começou com a inauguração dos shoppings na capital. Muitos bairros perderam lojistas, mas os que atendiam a um público classe A optaram por levar suas grifes para o Lourdes em busca de um local diferenciado e exclusivo.
Atualmente, as lojas do bairro, em sua maioria, oferecem atendimento personalizado, com manobristas na porta e muitos mimos para os clientes. Tudo para manter a clientela – mais do que fiel – satisfeita.
Para quem prefere a praticidade de um shopping center, Lourdes tem um para chamar de seu desde 1996. O DiamondMall ocupa o terreno onde um dia já esteve o centro de treinamento do Atlético MG, bem ao lado da sede do clube.
Com foco em sofisticação, conveniência e comodidade, possui 204 lojas – nacionais e internacionais – e mais de 1.200 vagas de estacionamento. Além disso, a praça de alimentação do piso L1 conta com 18 operações, enquanto a praça de restaurantes – localizada no piso L2 – oferece serviço à la carte e cardápio internacional em ambiente diferenciado.
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Por tudo isso, o DiamondMall já apresentou historicamente um dos maiores desempenhos em vendas do portfólio da Multiplan, sua administradora. No período de 12 meses encerrado em junho de 2017, o shopping registrou vendas totais de R$ 28.800,00 por metro quadrado: a segunda maior do portfólio da companhia no período. Além disso, no final de junho de 2017, a taxa de ocupação era de 98,7%, 100 pontos-base acima da média do portfólio. Um sucesso incontestável.
Na gastronomia, o bairro também se destaca por abrigar alguns dos mais renomados restaurantes da capital.
Entre eles, a famosa Marília Pizzeria com suas dezenas de sabores de pizzas e um conceito sofisticado em ambiente descontraído; o japonês Udon, com suas combinações exclusivas e pratos tradicionais na gastronomia oriental; o contemporâneo Alma Chef, comandado pelo francês Emmanuel Ruz, ganhador de uma estrela Michelin; o europeu A Favorita, cujo ponto forte são os frutos do mar; o moderno Glouton, com sua cozinha franco-mineira comandada pelo premiado chef Leo Paixão; entre vários outros.
Mas não são apenas os restaurantes que se destacam no bairro. Os bares mais badalados da capital também estão em Lourdes. Seja para um petisco após o trabalho ou para esticar a noite até altas horas – sempre respeitando os limites de som para não incomodar os vizinhos –, há opções para todos.
O Tizé Bar e Botequim, por exemplo, é tido pelos frequentadores como um dos melhores locais para paquera. Já o Albanos abriga, na sua unidade de Lourdes, um bar-conceito que oferece, além dos petiscos e cervejas, um espaço para aulas e palestras. Para os amantes das tradições, o Tip Top, fundado em 1929, ainda está em funcionamento na Rua Rio de Janeiro, tendo sido renovado recentemente para encarar mais 90 anos de sucesso.
Fotos: Objeto de Design/Multiplan/Google Street View/Daniel Valadares/Reprodução Instagram/Reprodução Google
Presidente do Minas Tênis Clube revela curiosidades da história de uma das mais tradicionais instituições nascidas em Lourdes
Fundada em 15 de novembro de 1935, a primeira unidade do Minas Tênis Clube (MTC) ocupa um quarteirão do nobre bairro de Lourdes, sendo delimitada pelas ruas da Bahia, Antônio de Albuquerque, Espírito Santo e Antônio Aleixo.
A Praça de Esportes, construída a partir do projeto do engenheiro Romeo de Paoli, em parceria com a firma de Alfredo Carneiro Santiago, foi inaugurada em 27 de novembro de 1937 e ficou famosa por abrigar a primeira piscina olímpica de Belo Horizonte. Inaugurada em 1940, a Sede Social tem projeto arquitetônico do arquiteto Rafaello Berti, que seguiu o estilo art decó, uma tendência internacional da época.
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O passado de glórias deu lugar a um presente brilhante e a um futuro promissor. Isso porque, hoje, o Minas Tênis Clube é referência não apenas no esporte, mas também na cultura, no lazer e na educação. Em 2012, por exemplo, foi inaugurado o Centro de Facilidades, que compreende o prédio administrativo e o Centro Cultural Minas Tênis Clube, com o Teatro Bradesco, a Galeria de Arte, o Centro de Memória e o Café Cultural. Em junho deste ano, o Centro Cultural passou a integrar o Circuito Liberdade, consolidando o Clube como um polo cultural de Belo Horizonte.
O presidente do MTC, Ricardo Vieira Santiago, comemora todas essas conquistas. “A cultura e o lazer, assim como o esporte e a educação, são pilares de atuação do Minas”, conta. Nesta entrevista, Santiago ainda revela algumas curiosidades sobre a fundação do Clube, além de mostrar como o Minas participa do desenvolvimento do bairro. Confira:
JORNAL DA CIDADE Conte um pouco da história do Clube: quando foi fundado, quem foram os fundadores e quais eram seus objetivos na época?
RICARDO VIEIRA SANTIAGO O Clube nasceu do sonho de um grupo de pioneiros do esporte e amigos, entre eles, Necésio Tavares, José Mendes Júnior, Gamaliel Soares, Everardo Borges, Augusto Couto, Nansen Araújo, Paulo Gontijo, dentre outros, que se reuniam semanalmente numa chácara no bairro Serra para jogar tênis, e queriam criar o Serra Tênis Clube.
Paralelamente, a Prefeitura estudava a uma destinação mais apropriada a ser dada a um terreno próximo ao Palácio da Liberdade, que, conforme a planta original, abrigaria um Jardim Zoológico. Ainda havia outro grupo de cidadãos, liderado por Waldomiro Salles, que queria fundar o Clube Belo Horizonte. Assim, as três ideias foram reunidas e, em 15 de novembro de 1935, durante reunião no Automóvel Clube de Minas Gerais, foi assinada a ata de fundação do Minas Tênis Clube.
A área onde o Clube foi construído era destinada à construção de um zoológico. Como ocorreu essa mudança de planos que possibilitou a criação do Minas?
Esse assunto é curioso. Nos anos 1930, conforme a planta original da cidade, a proposta para ocupar a área de 31 mil m², entre as ruas da Bahia e Emboabas (hoje o quarteirão que compreende as ruas Antônio Aleixo, Espírito Santo e Antônio de Albuquerque), era construir um zoológico.
Mas, a ideia não agradava aos políticos da época. Segundo historiadores, foi a primeira-dama da capital, Dona Geni, que mostrou ao marido, o prefeito Otacílio Negrão de Lima, numa revista americana, o sucesso da transformação de espaços semelhantes, nos Estados Unidos, em clubes recreativos.
Além do sucesso incontestável no esporte, o Minas sempre buscou participar ativamente da cena cultural de BH. Qual o segredo para alcançar a excelência também em cultura e lazer?
A cultura e o lazer, assim como o esporte e a educação, são pilares de atuação do Minas. Não existe segredo de sucesso. O que fazemos é trabalhar de forma transparente, norteados por orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo, visando atender às demandas dos associados e dos públicos que frequentam o Centro Cultural e a Arena do Minas, por meio de programação de qualidade, que alcance diferentes faixas etárias. Assim como no esporte, o Minas se tornou referência também na cultura e, desde julho último, o Centro Cultural Minas Tênis Clube (CCMTC) faz parte do Circuito Liberdade, o mais importante complexo cultural do Estado de Minas Gerais.
Em sua opinião, de que forma o Minas contribuiu – e contribui – para o desenvolvimento do bairro de Lourdes?
O Minas é um marco na paisagem do bairro de Lourdes, com sua Sede Social em estilo art-decó e o Prédio do Relógio, ambos construídos no final dos anos 1930, que são cartões postais da cidade e valorizam a região, no aspecto arquitetônico. Também temos o Centro Cultural Minas Tênis Clube, que foi inaugurado em 2013 e desde junho passou a fazer parte do Circuito Liberdade, consolidando o Clube e o bairro como um polo cultural da capital mineira. E não nos esqueçamos da Arena do CTJK, que traz a vibração do esporte para o bairro.
Que novidades e novos investimentos os sócios e vizinhos do Clube podem esperar para os próximos meses?
O Minas não para de evoluir. Estamos sempre buscando oferecer o melhor aos nossos associados, ampliando a linha de serviços continuamente, mas sem perder de vista a excelência no atendimento de qualidade.
Nas áreas cultural e esportiva, que são os dois pilares do Clube voltados para a comunidade, também nos empenhamos para manter a posição do Minas como referência do no estado e no País. Para isso, temos buscado e firmado parcerias que nos permitem montar equipes de alto nível, alimentando a paixão do torcedor pelo esporte minastenista. Na cultura, continuaremos a trabalhar para consolidar o Centro Cultural Minas Tênis Clube como um polo de disseminação das mais diversas manifestações artísticas e culturais, valorizando talentos jovens e consagrados.
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