História. Floresta foi um dos primeiros bairros a surgirem na época da construção da nova capital
A história do bairro Floresta se confunde com a de Belo Horizonte. Isso porque ele foi um dos primeiros a surgirem, com a finalidade de abrigar os operários que trabalhavam na construção da nova capital. Naquela época, suas casas eram simples, feitas de zinco, e se localizavam próximas à Avenida do Contorno.
Com o tempo, os barracões foram sendo demolidos e deram lugar a grandes casarões de imigrantes europeus. Alguns dos sobrados eram sedes de chácaras que abasteciam BH com produtos hortigranjeiros. Prova disso é que a atual praça Comendador Negrão de Lima era, no passado, a chácara do comendador de mesmo nome.
A nomenclatura Floresta tem origem controversa. Alguns dizem que se deve ao fato de o local ter abrigado uma grande mata. Outros acreditam que o bairro foi batizado graças à fama do Hotel Floresta, construído em 1897, na Avenida do Contorno. Há também uma terceira versão, que credita o nome a um agitado botequim pertencente a um espanhol chamado Floresta.
Quando foi fundado, pode-se dizer que o bairro Floresta era um tanto marginalizado. Apesar da proximidade com o Centro, o local só começou a se desenvolver a partir de 1905, com a chegada de uma linha de bonde, que intensificou o comércio entre as avenidas Assis Chateaubriand e Contorno.
O icônico Viaduto da Floresta (cuja história completa você confere na última página deste caderno) foi inaugurado entre as décadas de 1920 e 1930, para facilitar o acesso ao bairro. Já a Rua Itajubá passou a ser referência como ponto de lazer. Lá, eram realizados bailes de Carnaval, exibidas sessões no extinto Cine Floresta (inaugurado em 1915 e fechado em 1955), além de ser local certo para o famoso “footing”: o flerte da década de 1920.
Apesar de tradicional, o bairro Floresta também conseguiu a marca de vanguardista. Isso porque foi o primeiro de BH a ter um imóvel construído fora dos limites da Avenida do Contorno. Era a Casa do Conde de Santa Marinha, próxima à Praça da Estação e um importante centro cultural, a Funarte (saiba mais no box). A sede da propriedade, na Rua Leonídia Leite, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e continua preservada.
Até hoje, quando passeamos pelas ruas do bairro, é possível ter uma ideia do seu passado. Ainda há vários monumentos, como casarões, e ruas estreitas, que conservam as características do século passado.
Por lá, os ares são de interior, mesmo estando tão próximo ao Centro e abrigar uma das mais movimentadas avenidas da cidade, a Contorno. A tranquilidade do bairro, no entanto, contrasta com o burburinho do comércio local, vasto e variado. O Floresta é assim: reúne tradição e modernidade e se mostra um verdadeiro museu a céu aberto contendo nuances da história da capital mineira.
Nomes importantes da história brasileira habitaram o bairro Floresta. Algumas das personalidades foram os poetas Carlos Drummond de Andrade e Pedro Nava, e os compositores Noel Rosa e Rômulo Paes, autor do célebre verso: “Minha vida é esta, subir Bahia, descer Floresta”.
O famoso verso de Rômulo Paes é tão tradicional em BH que foi imortalizado em um monumento localizado na Rua da Bahia. Sua inspiração foi o bonde que subia a rua no sentido Santo Antônio e descia depois, na direção do Floresta. Rômulo Paes foi autor de várias composições, além de ter sido o responsável por batizar o Kaol, tradicional prato do Café Palhares, composto por cachaça, arroz, ovo e linguiça.
A Casa do Conde foi construída em 1896 com o objetivo de servir de residência ao construtor e industrial Antônio Teixeira Rodrigues, conde de Santa Marinha, que trabalhou na edificação da capital mineira. A casa testemunha a ascensão e a decadência do transporte ferroviário em Belo Horizonte. Às margens da linha férrea que chega ao Centro, o palacete centenário, administrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), está localizado no conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça Rui Barbosa.
O imóvel é tombado pelo Estado e pelo município como patrimônio histórico e ocupa uma área de 37 mil metros quadrados, com cinco galpões, oito salas e estacionamento com 600 vagas. No início do século XX, o imóvel e os galpões não só abrigavam a família do conde como também atividades relacionadas ao trânsito de mercadorias.
Poucos anos depois da morte do conde, em 1900, o palacete foi modificado para se adaptar às necessidades de cada usuário. Entre 1903 e 1909, abrigou o Colégio Santa Maria. Em 1911, a edificação foi ocupada pela Seção do Café. Em meados da década de 1910, o segundo pavimento passou a ser moradia do intendente da Rede Ferroviária.
Após a extinção da Central do Brasil e a criação, em 1957, da Rede Ferroviária Federal, a Casa do Conde voltou a abrigar unidades da Superintendência Regional de Belo Horizonte, quando foi montado o Museu Ferroviário, que permaneceu no local até setembro de 1996.
Em 1999, a Rede Ferroviária transferiu para o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), por meio de convênio, a responsabilidade pela manutenção e preservação do espaço. Uma série de eventos culturais foi realizada no local e, atualmente, o complexo é ocupado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), responsável pela administração dos cinco galpões e da área destinada a eventos.
Marcos. Viaduto da Floresta e Rua Sapucaí são dois dos principais pontos históricos e culturais do Floresta
Inaugurado em outubro de 1937, o Viaduto da Floresta foi construído sobre as linhas férreas da Central do Brasil e da Rede Mineira de Viação. O objetivo foi solucionar os vários acidentes que ocorriam nos cruzamentos dos bondes com a estrada de ferro. Sua inauguração foi bastante prestigiada, contando com a presença do governador da época, Benedito Valladares, e do prefeito Otacílio Negrão de Lima.
Pouca gente sabe, mas o nome atribuído ao Viaduto da Floresta pelo prefeito Juscelino Kubitschek, em setembro de 1945, foi Viaduto dos Viajantes. Segundo o Decreto nº 165/1945, a nomenclatura buscou homenagear os viajantes e representantes comerciais, responsáveis por auxiliar o comércio e trazer progresso econômico e político.
Em 2002, o então prefeito Fernando Pimentel renomeou o viaduto, que passou a se chamar Viaduto Jornalista Oswaldo Faria. O homenageado que batizou a estrutura era um dos principais radialistas esportivos do País e morreu na França, no ano 2000, após complicações do pós-operatório de uma cirurgia de vesícula. Oswaldo Faria fez carreira na rádio Itatiaia e era pai do também jornalista Bob Faria, da TV Globo.
O Viaduto da Floresta, ao lado do de Santa Tereza, é tombado pelo patrimônio histórico municipal. A área próxima a ele é considerada uma das mais antigas do bairro e ele é caminho direto para a área central da capital.
Em 2002 foram realizadas obras de recuperação das áreas deterioradas debaixo do viaduto, com aplicação de um sistema de proteção superficial e retirada dos trilhos de ferro. Além de melhorar a fluidez no trânsito local, a obra permitiu o resgate da história da cidade e a preservação de um patrimônio cultural.
Por dia, mais de 40 mil automóveis passam pela estrutura. Os dados são da Pesquisa Origem Destino, feita pelo Governo do Estado a cada dez anos e realizada pela última vez em 2012. O horário de pico é das 7h às 8h, quando foram contabilizados 2.700 carros, ônibus e caminhões transitando por lá. Foto Cadu Rocha/Google
Outro cartão-postal do bairro Floresta é a Rua Sapucaí. Com vista para o Centro da cidade, a rua se tornou um verdadeiro polo gastronômico e cultural de BH. O processo de recuperação do local começou em 2012 e, hoje, diversos estabelecimentos de renome ocupam os prédios históricos da rua.
A bonita vista do local é garantida por sua proximidade com a linha férrea. Apenas uma pequena mureta divide o espaço entre a rua e a linha, configurando um verdadeiro mirante. De lá, é possível apreciar o belo conjunto arquitetônico da Praça da Estação e o trabalho visual do Circuito Urbano de Arte – Cura, que pinta murais gigantes nas paredes laterais de alguns prédios do Centro da cidade.
Sendo assim, o Circuito Urbano de Arte deixa como legado para a capital mineira o primeiro mirante de arte urbana do mundo. O local já se tornou ponto turístico, frequentado ao longo de todo o ano por milhares de pessoas, e ganhou da Belotur, em dezembro de 2018, duas lunetas fixas e públicas, melhorando a experiência de apreciação da coleção dos murais gigantes do Cura.
Vanguarda. TV Itacolomi foi o primeiro canal de Belo Horizonte e funcionou na Avenida Assis Chateaubriand até o encerramento das suas transmissões
A primeira concessão de um canal de TV na capital mineira data de 1951. Pertencente aos Diários Associados, a permissão foi dada pelo Governo Federal à Rádio Guarani, criando, assim, a TV Itacolomi, fundada por Assis Chateaubriand e afiliada à Rede Tupi.
O estúdio foi construído, primeiramente, nos 23º e 24º andares do Edifício Acaiaca, no Centro, e o canal 4 foi oficialmente inaugurado em novembro de 1955. A estação mudou de endereço anos depois, instalando-se na Avenida Assis Chateaubriand, onde hoje se encontra a TV Alterosa.
O primeiro noticiário fixo da TV Itacolomi foi o “Repórter Real”, apresentado por Milton Panzi. Nos anos 1960, vieram os programas de auditório de Fernando Sasso e Dirceu Pereira. Entre as coberturas mais emblemáticas da TV estão os registros da “tragédia da Gameleira”, em 1971, do incêndio no Cine Palladium, no ano seguinte, e da visita do Papa João Paulo II, em 1980.
Foi ainda na década de 1980 que a TV Itacolomi encerrou sua programação. Agentes do Departamento Nacional de Telecomunicações lacraram a antena transmissora na Serra do Curral, por determinação de um decreto assinado pelo então presidente da República, João Batista Figueiredo, que cassava a concessão dos canais pertencentes à Rede Tupi de Televisão em todo o País.
Depois da extinção, o canal 4 de Belo Horizonte foi outorgado para a Rede Manchete de Televisão, recebendo a nomenclatura de TV Manchete Minas. Em 1999, sua concessão foi vendida para o grupo TeleTV, atual RedeTV.
Pode-se dizer que a TV Alterosa era uma emissora irmã da TV Itacolomi. Além de retransmitir a programação da Rede Tupi de Televisão e se valer do alcance da TV Itacolomi em Minas Gerais, a TV Alterosa também transmitiu alguns programas da Rede Unidas de Rádio e Televisão, do empresário paulista Paulo Machado de Carvalho – que mais tarde mudou o nome do grupo para Rede de Emissoras Independentes.
Com o súbito fechamento da TV Itacolomi em 1980, a TV Alterosa passou a receber maiores investimentos do Sistema Estaminas de Comunicação – braço dos Diários e Emissoras Associados em Minas Gerais – e assumiu como sede o antigo prédio da TV Itacolomi, no bairro Floresta, além da antena de transmissão, na Serra do Curral.
Algum tempo depois, a TV Alterosa filiou-se ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) logo após a sua fundação, realizada por Silvio Santos em 1981 – condição que mantém até hoje. Foi neste período que programas como “Clubinho da Tia Dulce” – pioneiro no formato de programas de auditório infantis no Brasil – e “O povo na TV”, apresentado por Dirceu Pereira, tornaram-se grandes sucessos de audiência entre o público mineiro.
Em 1996, a TV Alterosa instalou um sistema digital de transmissão e passou a difundir seu sinal para um número maior de cidades mineiras através do satélite Brasilsat B1, incentivando a divulgação de programações locais. Sob o slogan “A TV que o mineiro vê”, as transmissões regionais da Rede Alterosa chegam hoje à grande maioria dos municípios mineiros, a partir de cinco emissoras próprias: além da pioneira TV Alterosa Belo Horizonte, TV Alterosa Divinópolis, Juiz de Fora, Varginha e TV Alterosa Leste, com sede em Manhuaçu.
Atualmente, o prédio na Avenida Assis Chateaubriand abriga não só a sede da TV Alterosa em BH, como também o Teatro Alterosa.
Bate papo. Diretor comercial e de marketing da RecordTV Minas conta detalhes da relação da emissora com o bairro Floresta
Fundada em 1991 em Belo Horizonte, a RecordTV Minas faz parte da segunda maior emissora de TV do País, o Grupo Record TV. Hoje, são quase 300 colaboradores trabalhando para manter a posição de vice-líder consolidada de audiência na Grande BH.
Com tanto sucesso, não é exagero dizer que a RecordTV Minas é um marco e um motivo de orgulho para o bairro Floresta, que abriga sua sede desde a fundação. Para o diretor comercial e marketing da RecordTV Minas, Wagner Espanha, o Floresta é estratégico e tradicional: ele “possibilita o acesso rápido a diversas áreas da cidade (…) e tem infraestrutura completa de serviços, lazer e gastronomia”, destaca.
Em entrevista ao JORNAL DA CIDADE, Wagner conta um pouco da história da RecordTV Minas e revela a relação da emissora com o tradicional bairro de BH. confira:
JORNAL DA CIDADE Quando a RecordTV Minas se instalou no bairro Floresta e por que foi escolhida essa região? Conte um pouco da história da RecordTV Minas.
Wagner Espanha A emissora instalou sua sede própria no bairro Floresta nos anos 2000. A escolha do bairro se deu devido à sua localização central, pois possibilita o acesso rápido a diversas áreas da cidade, facilitando o deslocamento da equipe de jornalismo. Também pelo fato de ser um bairro tradicional e com infraestrutura completa de serviços, lazer e gastronomia, que auxilia o dia a dia de todos os colaboradores que trabalham na sede da RecordTV Minas.
Fundada em 12 de maio de 1991, a RecordTV Minas integra desde 1993, o rol de filiadas do Grupo Record TV, segunda maior emissora de televisão do país. Atualmente, conta com cerca de 280 colaboradores e é vice-líder consolidada de audiência na Grande BH. É uma das principais e mais modernas filiadas do Grupo, opera totalmente em HD, desde 2015, e possui o que existe de mais avançado no setor audiovisual.
O que o bairro Floresta tem de melhor?
O bairro é considerado um dos mais tradicionais de Belo Horizonte e chama a atenção por conservar diversos espaços que fazem parte da sua história. Um dos exemplos é o viaduto Santa Tereza, um dos símbolos mais marcantes da capital mineira que está localizado no bairro. A Praça Comendador Negrão de Lima, tombada pelo Patrimônio Cultural do Município, é outro exemplo. O bairro também abriga a sede do Giramundo, referência nacional em teatro de bonecos, a loja Lalka, primeira fábrica de balas da cidade, e a sorveteria Universal, uma das mais antigas de Belo Horizonte.
Dentre esses estão diversos outros pontos que fizeram e fazem a história do bairro. Na minha opinião, em função da sua localização central, ele se desenvolveu rapidamente e possui uma excelente infraestrutura, com bancos, escolas, faculdades, farmácias, academias, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, distribuídos por suas ruas e avenidas. Isso facilita muito o dia a dia de quem trabalha na região.
De que forma a RecordTV contribui para o desenvolvimento do bairro Floresta?
Acreditamos que pelo fato de a RecordTV Minas possuir mais de 280 colaboradores em seu quadro de funcionários, ela contribui com a economia local e fomenta o comércio do bairro. Por ser referência no estado, a empresa gera visibilidade da região no cenário econômico, comprovando a importância da presença da emissora para o desenvolvimento local.
A TV realiza ações para estreitar o relacionamento com a comunidade do seu entorno?
A emissora realiza, constantemente, parcerias com estabelecimentos do bairro Floresta e região, buscando divulgar o comércio local e estreitar o seu relacionamento com a comunidade local e seus comerciantes. São restaurantes, lojas de diversos segmentos, escolas de idiomas, entre outros, que oferecem descontos especiais para os colaboradores da emissora.
Quais as conquistas mais marcantes da RecordTV Minas desde sua fundação?
Desde 1991, a emissora leva entretenimento e informação de qualidade para mais de 18,6 milhões de mineiros em 584 municípios. Vice-líder isolada há mais de três anos, alcançamos, diariamente, 75 mil telespectadores a mais que a terceira colocada.
Em maio de 2018, a RecordTV Minas alcançou a maior média/dia da sua história, com 11 pontos de audiência, isso significa que levamos informação a mais de 1,9 milhão de pessoas somente na Grande BH.
Também em 2018, o nosso jornalismo conquistou o primeiro lugar na categoria ‘Televisão’, do Prêmio CDL/BH de Jornalismo.
Assumimos o compromisso de entregar informação comprometida com a verdade e entretenimento de qualidade, além de realizarmos ações que ampliam nosso contato com os telespectadores para além da TV. Apoiamos eventos, promovemos concursos culturais para interagir com o público e realizamos ações de aproximação com nossos steakholders.
A programação, das primeiras horas ao fim do dia, é pensada com profissionalismo e dedicação para entregar as informações mais úteis e o melhor entretenimento para toda a família. A RecordTV Minas produz, semanalmente, mais de 30 horas de jornalismo local para levar ao telespectador informação em primeira mão, com imparcialidade e credibilidade.
O sucesso da programação nacional da RecordTV também prende a atenção do público mineiro, os programas de auditório e entrevistas, além das superproduções como as novelas Apocalipse, Jesus, Os 10 Mandamentos; e reality shows, produzidos pela rede, são sucesso nacional.
Qual o maior diferencial da RecordTV, na sua opinião?
Em um cenário onde as pessoas têm à disposição diversas opções de entretenimento e de acesso à informação, provamos que o diferencial é ser parceiro do telespectador, produzindo uma programação diversificada, com qualidade, verdadeira e próxima dos mineiros.
A RecordTV Minas é a emissora mais mineira, eleita pelos próprios mineiros. Com um jornalismo imparcial e comprometido com a verdade, acompanhado por um time de peso que fala a língua dos mineiros, a emissora possui a maior programação local, com mais de 30 horas semanais de conteúdo. Além disso, produzimos informação com credibilidade, prestando serviços de qualidade à sociedade e contribuindo para a formação de cidadãos críticos e atuantes.
1 Comentário
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se identificar algo que viole os termos de uso, denuncie.Gostaria de ver fotos e comentários de antigos moradores da Floresta sobre a Praça São João Del Rey, que ficava exatamente onde hoje está o Cine Floresta Novo, Contorno com Rua Floresta. Há uma história que o Prefeito JK a vendeu ao Antônio Luciano para que fosse construído o Cinema. Gostaria de saber desta história.