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BH Minha Cidade: Barreiro

19 de outubro, 2019
Jornal da Cidade BH Notícia boa também dá audiência!

Desenvolvimento. Barreiro trocou seus ares rurais pelo desenvolvimento urbano e se transformou em cidade satélite de Belo Horizonte 

A história oficial do Barreiro tem início em 1855, com a Fazenda Barreiro. Seu primeiro proprietário foi o coronel Damazo da Costa Pacheco, que vendeu as terras para o major Cândido José dos Santos Brochado. Após a morte do major, sua família colocou o local à venda e a fazenda foi comprada por Manoel Pereira de Melo Vianna.

Por volta do ano de 1880, as terras foram divididas e formaram a Fazenda do Pião e a Fazenda do Barreiro. Esta última corresponde, hoje, à área dos atuais bairros Araguaia, Barreiro de Cima, Brasil Industrial, Cardoso, Conjunto Habitacional Flávio de Oliveira, Conjunto Habitacional Teixeira Dias, Diamante, Flávio Marques Lisboa, Milionários, Pongelupe, Santa Helena, Serra do José Vieira, Solar e Urucuia – todos parte da Regional Barreiro.

Quanto Aarão Reis chegou com sua equipe para construir a nova capital das Minas Gerais, ele foi conhecer a Fazenda Barreiro. Lá, encontrou imigrantes estrangeiros vivendo no local e cultivando produtos agrícolas. A qualidade da água da região chamou a atenção de Aarão Reis, que tinha interesse em utilizá-la para o abastecimento da capital.

Pensando nisso, o governo do Estado de Minas Gerais comprou a fazenda e ali criou a Colônia Agrícola do Barreiro. Para garantir a produção, o terreno começou a ser vendido a colonos brasileiros, italianos, portugueses e alemães.

Porém, por falta de investimento do governo estadual, a antiga colônia do Barreiro foi extinta. Os moradores, entretanto, continuaram por lá cultivando suas terras. Anos depois, em 1907, os recursos naturais do local mais uma vez chamaram a atenção das autoridades. Foi então que a Prefeitura criou uma nova colônia agrícola, chamada de Vargem Grande.

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Com isso, outras famílias começaram a se mudar para a região. Mesmo assim, o clima rural permanecia como característica principal do Barreiro. O clima agradável e o sossego atraíram os políticos mineiros, que construíram por lá o Palácio dos Governadores – local para descanso e realização de reuniões.

Foi só em 1948 que o desenvolvimento, de fato, chegou ao Barreiro, que foi transformado em cidade satélite de Belo Horizonte. Com isso, começaram a surgir várias indústrias e a região passou a ser mais povoada.

Os primeiros bairros da Regional Barreiro a se urbanizarem foram Araguaia, Barreiro de Cima, Brasil Industrial, Santa Helena e Milionários. Todos eles estão situados mais ao norte, próximos às fábricas que se instalaram na região.

Foi assim que as antigas plantações foram dando lugar a cada vez mais ruas e casas. A abertura da Via do Minério – também chamada Avenida Waldir Soeiro Emrich –, por exemplo, estimulou a ocupação de novos bairros, como Cardoso, Diamante, Flávio Marques Lisboa e Urucuia.

Esse grande crescimento local também estimulou a criação de ocupações irregulares, como a Vila Cemig, na década de 1970. Para solucionar o problema da falta de casas para a população da região, conjuntos habitacionais foram construídos por lá. Alguns deles são o Conjunto Habitacional Bonsucesso, o Conjunto Habitacional Flávio de Oliveira e o Conjunto Habitacional Teixeira Dias.

Fazenda do Pião

Assim como a Fazenda do Barreiro, a Fazenda do Pião deu origem a diversos bairros da regional: Bairro das Indústrias, Barreiro de Baixo, Conjunto Habitacional Átila de Paiva, Conjunto Habitacional João Paulo I, Maldonado, Novo das Indústrias, Olaria e a Vila Santa Margarida.

Foi lá que se instalaram as primeiras indústrias que trouxeram a urbanização para a região. O mesmo se deu com a porção mais a oeste, que faz divisa com a cidade de Contagem. A criação de várias fábricas por lá acabou influenciando no crescimento da Regional Barreiro.

Quando Belo Horizonte estava sendo construída, a Fazenda do Pião continuava produzindo café, milho, feijão, entre outros. Seus proprietários – membros da família Brochado – viviam por lá e mantinham o clima rural.

Porém, com a construção de uma estação de trem no local onde hoje fica a Estação BHBUS Barreiro, vieram novos moradores: os trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil. As moradias dos ferroviários foram construídas próximas à ferrovia e passaram a ser conhecidas como bairro Ferrugem. Já no final da década de 1910, a região da Fazenda do Pião registrava seu primeiro bairro.

Dez anos depois, outra novidade contribuiu para a ocupação da área. Um italiano da família Gatti comprou uma parte da Fazenda do Pião e criou uma pedreira e uma fábrica de cerâmica, para a produção de telhas e tijolos. O destaque do local era sua chaminé, que marca até hoje a paisagem do bairro Olaria.

Então, em 1948, com a criação da Cidade Satélite, o progresso começou a chegar de vez à região. Pouco tempo depois, a siderúrgica Mannesmann chegou e impulsionou mais ainda o crescimento dos bairros vizinhos.

Desenvolvimento

Com o passar do tempo, a distância do Centro de Belo Horizonte acabou influenciando a criação de um centro próprio na Regional Barreiro. Vários estabelecimentos comerciais e postos de serviços abriram as portas na região, que, hoje, tem de tudo.

A antiga região da Fazenda do Pião tornou-se, assim, o principal centro do Barreiro. Ali foram criados os primeiros bairros do lugar. As fábricas, especialmente a Mannesmann, fizeram com que o modo de vida rural fosse substituído pelo urbano e muitas das questões do dia a dia já podiam ser resolvidas ali mesmo, no centro da região.





Bairros da Regional Barreiro

  • Araguaia
  • Bairro das Indústrias
  • Barreiro de Baixo
  • Barreiro de Cima
  • Bonsucesso
  • Brasil Industrial
  • Cardoso
  • Conjunto Habitacional Átila de Paiva
  • Conjunto Habitacional Bonsucesso
  • Conjunto Habitacional Ernesto do Nascimento
  • Conjunto Habitacional Flávio de Oliveira
  • Conjunto Habitacional João Paulo II
  • Conjunto Habitacional Teixeira Dias
  • Conjunto Habitacional Túnel de Ibirité
  • Diamante
  • Durval de Barros
  • Flávio Marques Lisboa
  • Independência
  • Itaipu
  • Jatobá
  • Jatobá Distrito Industrial
  • Jatobá IV
  • Lindéia
  • Maldonado
  • Mangueiras
  • Milionários
  • Mineirã
  • Novo das Indústrias
  • Olaria
  • Olhos D’Água
  • Petrópolis
  • Pilar
  • Pongelupe
  • Regina
  • Santa Cecília
  • Santa Helena
  • Serra do José Vieira
  • Solar
  • Tirol
  • Urucuia
  • Vale do Jatobá
  • Vila Castanheira
  • Vila Cemig
  • Vila Marilândia
  • Vila Pinho
  • Vila Santa Margarida
  • Vila Santa Rita
  • Washington Pires

Fonte: Histórias de bairros de Belo Horizonte : Regional Barreiro. APCBH; ACAP-BH, 2008.

Tem de tudo

Variedade. Rol de serviços do Barreiro inclui todas as atividades que o morador possa precisar, incluindo um shopping e um hospital municipal

Quem mora no Barreiro costuma fazer tudo por lá. Desde as compras do dia a dia, como supermercado e farmácia, até serviços mais especializado, como consultas médicas. Isso porque, dada a distância do Centro de Belo Horizonte, o setor de serviços – e comércio – da região acabou por se desenvolver a ponto de se tornar praticamente autossustentável.

Para fazer compras ou curtir um dia de lazer, o morador do Barreiro tem à sua disposição o ViaShopping Barreiro. Considerado o principal empreendimento comercial da região, o mall calcula um fluxo anual de cerca de 12 milhões de visitantes. Entre os benefícios do shopping está sua integração com a estação BHBus, que facilita o acesso e atrai consumidores que estão saindo ou voltando para casa.

O ViaShopping possui 62 mil m² de área bruta locável (ABL) – a ABL é um levantamento de todos os espaços disponíveis para locação dentro de espaços comerciais. Em seus dois pavimentos, há mais de 150 operações, 1.200 vagas de estacionamento, cinco salas de cinema – sendo uma 3D – e uma variada gama de serviços – incluindo um posto Uai para emissão de documentos, Correios, Senac, escolas, entre outros – além da vasta praça de alimentação.

Segundo o gerente de marketing do empreendimento, Pedro Rocha, o Barreiro sempre mereceu um centro de compras com todo conforto e estrutura. “Trouxemos tecnologia e modernidade para uma região quem tem um grande potencial de expansão. E o mercado mostrou que havia a necessidade de um empreendimento como o nosso”, explica.





FOTOS DIVULGAÇÃO VIASHOPPING/ANDREW SILVA

Hospital do Barreiro

O Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC) – mais conhecido como Hospital do Barreiro – foi construído por iniciativa de Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), a partir da necessidade de ampliação do acesso a serviços hospitalares na capital e na região metropolitana.

A instituição é resultado de uma parceria público-privada entre a PBH e a Sociedade de Propósito Específico (SPE) Novo Metropolitano S.A., regida pela Lei 11.079 de 30 de dezembro de 2004.

O Hospital do Barreiro iniciou seu funcionamento em 12 dezembro de 2015, com 49 leitos. A primeira expansão de leitos e serviços ocorreu em setembro de 2016, quando o Hospital atingiu 90 leitos em funcionamento.

Já em agosto de 2017, foram abertos mais 100 leitos e, em dezembro de 2018, a meta foi alcançar sua plena capacidade, com 460 leitos.

O Hospital do Barreiro tem perfil de atenção em urgência e emergência clínica, cirúrgica e AVC, com atendimento referenciado e regulado pela Central de Internação. Como não tem pronto-socorro, ele atende pacientes sem encaminhamento da Central de Internação.

A instituição é também referência para a Rede SUS-BH e para o Estado no atendimento de alta complexidade nas seguintes especialidades: clínica médica, ortopedia, cirurgia geral, cirurgia vascular, neurocirurgia, neurologia e urologia.





FOTOS DIVULGAÇÃO/HOSPITAL DO BARREIRO

Atrações turísticas

Marcos. Bairros da Regional abrigam monumentos que atraem visitantes de todas as partes da cidade

O passado e o presente convivem em harmonia na Regional Barreiro. Prova disso são alguns marcos da época em que a região ainda era completamente rural que ainda continuam no mesmo lugar. Um deles é a famosa Chaminé.

Erguida em uma antiga olaria instalada na então Fazenda do Pião, de propriedade de italianos da família Gatti. A olaria dos “Irmãos Gatti” empregou muitas pessoas e se tornou importante referência no início do século XX, inspirando o nome do bairro: Olaria.

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Com a chegada do progresso e a urbanização da área, a fazenda foi extinta. No entanto, os moradores da região ainda podem vislumbrar no horizonte um marco daquela época, que segue desafiando o tempo e mantém-se erguido até hoje.

Em 2003, o Comitê Internacional para a Conservação do Patrimônio Industrial elaborou um documento que define a atração da Regional Barreiro, salientando que ela “compreende os vestígios da cultura industrial que possuem valor histórico, tecnológico, social, arquitetônico ou científico.





De braços abertos

Outro ponto que todo mundo conhece na Regional Barreiro é o famoso Cristo Redentor. A estátua está localizada no bairro Milionários e é a principal atração da praça batizada de Cristo Redentor. O local é encontro entre as ruas Mannesmann e Dona Lalá Fernandes e tem 7.056 metros quadrados.

O Cristo Redentor do Barreiro tem medidas mais modestas do que a sua representação mais famosa – o Cristo do Rio de Janeiro –, mas nem por isso deixa de ser imponente. São 11,8 metros de altura, sobre uma base de 4 m² e sustentados por 2 metros de alicerce em concreto.

O idealizador do monumento foi Caetano Pirri, imigrante italiano proprietário de duas fazendas que deram origem ao bairro Milionários. O projeto foi realizado pelo engenheiro Mozar Moreira da Silvam com cálculos estruturais executados pelo também engenheiro Domingos Daré e sua equipe, contando com a atuação de Raimundo Ribeiro como mestre de obras.

O corpo do Cristo mede 10 metros e a cabeça, 1,80 m. Os braços abertos compreendem 13,50 metros de um dedo médio ao outro, com as mãos representando 20% dessa medida. Todos os entalhes das mãos e da cabeça foram moldados pelo escultor João Scuotto, que trabalhou durante quatro meses consecutivos para concluir o projeto.

Na inauguração da pedra fundamental, em 1956, várias autoridades civis e militares estiveram presentes e acompanharam a benção do arcebispo de Belo Horizonte, Dom Antônio dos Santos Cabral.

Hoje, o Cristo é tombado pelo Patrimônio Histórico da Cidade. A vista da Praça também encanta os visitantes, que podem apreciar a cadeia montanhosa que cerca a região, além dos bairros vizinhos e o Parque Estadual da Serra do Rola Moça.





Fonte: Livro “Barreiro – 130 anos de história: da argila ao aço”, de Antônio Augusto de Souza (1986).

Parque das Águas

Em 1994, foi inaugurado o Parque Ecológico Roberto Burle Marx, conhecido popularmente como Parque das Águas. Com natureza exuberante, está inserido no complexo ecológico da Serra do Rola-Moça.

A região do parque já abrigou a antiga “Casa de Descanso do Prefeito” de Belo Horizonte e a “Cidade do Menor” – alojamento para crianças e adolescentes em risco social.

Com área aproximada de 176 mil m², o local conta com um pequeno lago, além do Córrego do Clemente, cuja nascente encontra-se na Serra do Rola Moça. A vegetação é típica do bioma Cerrado, com algumas espécies nativas representativas da Mata Ciliar, como copaíbas, jacarés, ingás e jatobás.

Diversas aves fazem a festa com a natureza farta. Entre elas, os pica-paus, tucanos, sabiás, gaviões e as corujas. Outros animais também são encontrados por lá, como micos-estrela, esquilos, cágados, quatis e tamanduás, entre outros.

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Os visitantes do Parque podem usufruir ainda de diversas opções de lazer. Por lá, há áreas gramadas, lagos e belos jardins, ideais para agradáveis piqueniques. Há também quadras poliesportivas, pista de caminhada e campo de futebol. Além disso, uma Academia da Cidade está disponível no local, bem como a Cooperativa de Artesãs (Coonarte) e a Escola Integrada e Escotismo.





Entrevista com Hildeu Dellaretti Júnior





Bate papo. Superintendente da Vallourec, maior empresa instalada no Barreiro, conta como a instituição contribui para o desenvolvimento do bairro

Fundada em 1952 pela Mannesmannröhren-Werke, a Vallourec instalou-se no Brasil para atender à recém-criada indústria petrolífera nacional. O local escolhido foi o Barreiro, até então uma região distante do Centro de Belo Horizonte e pouco habitada. A solenidade de lançamento da pedra fundamental da Usina Barreiro foi tão marcante que contou com a participação de ninguém menos que o presidente Getúlio Vargas e do governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek.

Com o passar dos anos, o bairro no entorno da empresa cresceu e em nada se parece com o que era naquela época. Muito desse desenvolvimento se deve ao progresso trazido pela Vallourec, conforme conta o superintendente de Relações Institucionais e Comunicação, Hildeu Dellaretti Júnior. São “mais de 65 anos de presença na região”, revela.

Em entrevista ao JORNAL DA CIDADE, Hildeu conta detalhes da fundação da empresa, que se confunde com a história do próprio bairro. Confira:

JORNAL DA CIDADE Por que foi escolhida a região do Barreiro para a construção da empresa, na década de 1950?

HILDEU DELLARETTI JÚNIOR A localização da empresa no Barreiro ocorreu com base em três principais fatores: a disponibilidade de energia elétrica; abundância de grandes reservas de minério de ferro; e proximidade do eixo ferroviário Rio-São Paulo.

Como era o bairro na época do início das atividades da Usina Barreiro, em 1954?

Com cerca de 2.000 habitantes em diferentes núcleos habitacionais, cuja ocupação principal era agrícola, a região do Barreiro não tinha infraestrutura de serviços, sistema de abastecimento de água, de energia e sistema viário. Era uma região de característica rural.

Na sua opinião, de que forma a empresa contribuiu para o desenvolvimento da região do Barreiro?

Por meio da solidez de mais de 65 anos de presença na região, gerando empregos diretos e indiretos, favorecendo o desenvolvimento e o crescimento do comércio local, implantação e ampliação serviços e a existência e manutenção de médias e pequenas empresas.

A empresa também apoia e realiza programas estruturantes e projetos de desenvolvimento, com ênfase no fortalecimento das comunidades situadas próximas à Usina, orientada pela Política de Responsabilidade Social do Grupo, cujas premissas são a ética, o diálogo qualificado e a geração de valor compartilhado.

Quais atividades são realizadas atualmente na unidade Barreiro?

A Vallourec é fornecedora de soluções tubulares com a produção de tubos de aço sem costura para atender vários segmentos como petrolífero, nos segmentos offshore, onshore, subsea e tecnologias de superfície; na construção de poços de óleo de gás; na montagem de motocicletas, veículos leves e pesados, caminhões, ônibus e implementos rodoviários; na indústria; em máquinas agrícolas; em vagões ferroviários; em dutos submarinos; em gasodutos e oleodutos e na construção civil em geral.

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Pode-se dizer que a Vallourec é a maior empresa do bairro. Como é o relacionamento com os vizinhos? Existem ações voltadas para a comunidade no entorno da unidade do Barreiro?

As empresas Vallourec no Brasil mantêm presença forte nos territórios onde possui operações, estabelecendo relacionamento próximo e de confiança com as comunidades. Todas as iniciativas visam à criação de valor compartilhado e à geração de um legado positivo para a sociedade.

Um dos principais programas de relacionamento com as comunidades e de responsabilidade social da Vallourec é o Comunidade Viva. Desde 2005, ano que teve início a sua história, o Programa vem atuando na promoção e na transformação social, por meio da valorização do indivíduo e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários.

O Programa enfatiza o conceito do desenvolvimento social sustentável, tendo como base dois eixos: o Fortalecimento de Comunidades e Educação e Trabalho. No primeiro eixo, o trabalho é desenvolvido por meio de grupos de relacionamento que são estimulados à mobilização e à participação comunitária, para promover melhorias a partir de recursos e potencialidades locais, tendo como base o protagonismo social de instituições e lideranças situadas na área de abrangência do Programa – moradores dos bairros próximos à Usina Barreiro: Bairro das Indústrias, Adalberto Pinheiro/Bairro Novo das Indústrias, em Belo Horizonte, e Jardim Industrial, com ênfase no Residencial Parque Arrudas, em Contagem, com vistas ao bem estar coletivo.

Quanto ao eixo Educação e Trabalho, o Programa tem como objetivo fortalecer e criar condições para a melhoria de vida das crianças, adolescentes, jovens, idosos e suas respectivas famílias. Este desenvolvimento é realizado por meio de ações socioeducativas que abrangem conteúdos escolares e de informática, atividades artísticas e culturais, acompanhamento familiar, além de formações para educadores e gestores escolares. A Educação e o Trabalho são duas diretrizes que caminham juntas no Programa, buscando preparar os seus beneficiados tanto na melhoria da formação educacional quanto na inserção para o mercado de trabalho. Em 2018, foram beneficiadas diretamente 2.407 pessoas e indiretamente cerca de 18 mil moradores, com 162 instituições parceiras envolvidas.

Além das frentes de trabalho especificadas acima, o programa Comunidade Viva compartilha com a Fundação da empresa, a realização do Projeto Voluntários do Saber, que tem por objetivo contribuir para a melhoria do desempenho da matemática, por meio do desenvolvimento de novos métodos de ensino, a partir da realização de oficinas lúdicas direcionadas aos alunos, e também por meio do apoio nos processos de gestão e comunicação interna das escolas, além de atendimento a outras demandas da comunidade que podem ser realizadas a partir das habilidades técnicas e pessoais dos voluntários, entre empregados, estagiários e parceiros da Vallourec. Cerca de 580 crianças e jovens foram atendidos por 80 voluntários em 2018, distribuídos em duas escolas, sendo uma na região do Barreiro, no Bairro Novo das Indústrias, e outra em Curvelo.

Em 2018, a empresa investiu um total de R$ 6,6 milhões em programas e projetos sociais, culturais e esportivos.

Para os próximos anos, existem planos de melhorias e/ou ações voltadas para a comunidade?

Para os próximos anos, a Empresa pretende dar continuidade aos investimentos locais, aos programas estruturantes, como o Comunidade Viva, e os projetos esportivos já contratados até o final de 2020, além de outras iniciativas como Voluntariado Corporativo que acontece desde 2013, de forma regular, com resultados positivos expressivos.


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1 Comentário

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    Gene Hamiter 4 de junho de 2020

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