Jornal da Cidade BH | Notícia boa também dá audiência!

Minas fica em 2º no ranking de geração de empregos

24 de janeiro, 2020
Por: Jornal da Cidade BH
Foto: EBC
Jornal da Cidade BH Notícia boa também dá audiência!

Trabalho. Minas Gerais ficou na segunda colocação no número de empregos formais em 2019, com um saldo de 97,7 mil novos postos. A liderança ficou para São Paulo, com 184,1 mil  e em terceiro terminou Santa Catarina, com 71,4 mil.

Os números foram divulgados nesta sexta-feira, 24, pelos Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério da Economia.

Leia também: Consumidor da capital mineira fecha 2019 com menos dívidas

644 mil no Brasil

A abertura de novas vagas de trabalho também apresentou crescimento em nível nacional.  O Brasil registrou a criação de 644 mil vagas de emprego formal no ano passado, 21,63% a mais que o registrado em 2018. De acordo com o Ministério da Economia, é o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013.

Dados do Caged, mostram que o estoque de empregos formais chegou a 39 milhões de vínculos. Em 2018, esse número tinha ficado em 38,4 milhões.

Leia também: Governo aumenta projeção de crescimento do PIB

Setores

Segundo informações da Agência Brasil (EBC), todos os oitos setores da economia registraram saldo positivo no último ano. O destaque ficou com o setor de serviços, responsável pela geração de 382,5 mil postos.

No comércio, foram 145,4 mil novas vagas e na construção civil, 71,1 mil. O menor desempenho foi o da administração pública, com 822 novas vagas.

No recorte geográfico, as cinco regiões fecharam o ano com saldo positivo. O melhor resultado absoluto foi o da Região Sudeste, com a criação de 318,2 mil vagas.

Na Região Sul, houve abertura de 143,2 mil postos; no Nordeste, 76,5 mil; no Centro-Oeste, 73,4 mil; e no Norte, 32,5 mil. Considerando a variação relativa do estoque de empregos, as regiões com melhores desempenhos foram Centro-Oeste, que cresceu 2,30%; Sul (2,01%); Norte (1,82%); Sudeste (1,59%) e Nordeste (1,21%).

Leia também: Governo eleva salário mínimo

Salários

De acordo com o Caged, também houve aumento real nos salários. No ano, o salário médio de admissão foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desligamento, de R$ 1.791,97.

Em termos reais (considerado o deflacionamento pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC), registrou-se crescimento de 0,63% para o salário médio de admissão e de 0,7% para o salário de desligamento, na comparação com novembro do ano passado.

O Caged aponta que houve 220,5 mil desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado. Eles ocorreram principalmente em serviços (108,8 mil), comércio (53,3 mil) e indústria de transformação (35 mil).

Na modalidade de trabalho intermitente, o saldo ficou positivo em 85,7 mil empregos. O melhor desempenho foi do setor de serviços, que fechou 2019 com 39,7 mil novas vagas.

Leia também: Empresários da indústria repetem dezembro de 2019 e iniciam o ano mais confiantes

Por áreas

No comércio, o saldo ficou em 24,3 mil postos; na indústria da transformação, 10,4 mil; e na construção civil 10 mil. As principais ocupações nessa modalidade foram assistente de vendas, repositor de mercadorias e vigilante.

Já no regime de tempo parcial, o saldo de 2019 chegou a 20,3 mil empregos. Os setores que mais contrataram nessa modalidade foram serviços, 10,6 mil; comércio, 7,7 mil; e indústria de transformação, 1,2 mil.

Outras notícias na sessão Atualidades


Sobre Jornal da Cidade BH:

Portal de notícias de BH e região, com informações sobre eventos empresariais, negócios, economia, política, cobertura social e muito mais.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se identificar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Avatar
Deixe um comentário