Economia. O setor varejista, através da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), principal entidade representativa do seguimento, tem visto com bons olhos a liberação do saque do Fundo de Garantia por Tempo, aos trabalhadores.
De acordo com a entidade, à decisão do Governo Federal deve atender as expectativas dos varejistas, que esperam ações que contribuam para a dinamização da economia.
Os setores do comércio e serviço representam jutos mais de 73% do PIB do país e com essa medida, a CNDL entende que umaa injeção de recursos vai ajudar a aquecer estas áreas. Além disso, elas empregam 72 milhões de pessoas e movimentam cerca de R$ 4,1 trilhões por ano.
A liberação do FGTS, também, deve dar um suporte ao cidadão brasileiro para quitar suas dívidas, reduzir a inadimplência e recuperar o crédito. Essas são condições fundamentais para a retomada do crescimento da economia, que será aquecido com o setor varejista.
Em abril, o Indicador de Uso do Crédito, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mostrou que 17% dos consumidores brasileiros tiveram crédito negado ao tentarem fazer uma compra a prazo.
Esse levantamento aponta que a principal razão para o crédito negado é a inserção do nome em cadastros de inadimplentes, cerca de 27%. O estudo é realizado bimestralmente e, neste caso, tem o mês de abril como referência.
Segundo o presidente da CNDL, José César da Costa, ter acesso aos recursos do fundo de garantia pode beneficiar o brasileiro que mais necessita. “Os saques devem atender às necessidades de quem mais sofre neste momento, os cidadãos das classes C, D e E, que estão há muito tempo sem liquidez”.
Foto: Reprodução/CNDL