No dia 23 de agosto será analisada pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) a proposta de concessão à iniciativa privada dos aeroportos da Pampulha e Carlos Prates, em Belo Horizonte, além de 19 outros aeroportos em todo o Brasil que hoje estão sob administração da Infraero. Segundo o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, esses aeroportos devem ser leiloados em blocos, que terão terminais superavitários e deficitários.
Não é de hoje que a Prefeitura de Belo Horizonte está lutando com o Governo Federal pelo aumento do número de vôos no aeroporto da Pampulha, incluindo até mesmo a possibilidade de receber aviões de grande porte. Na última terça-feira (8), Alexandre Kalil apoiou a decisão através de sua assessoria de imprensa. “Acho até melhor que o aeroporto passe para a iniciativa privada”, afirmou.
Quintella justifica que a privatização é necessária como forma de amenizar os efeitos da crise financeira que o país sofre hoje e afirmou que ainda que os primeiros lotes de concessão de aeroportos foram lançados na gestão de Dilma Rousseff.
Outros aeroportos que devem entrar na consessão de privatizados são os de Recife, Maceió, Teresina, São Luís, João Pessoa, Aracaju, Petrolina (PE) e Juazeiro do Norte (CE). No Centro-Oeste, devem entrar os terminais de Cuiabá, Sinop, Barra do Garças e Alta Floresta, todos em Mato Grosso. Já no Sudeste, devem ser incluídos os aeroportos de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, de Vitória, Macaé (RJ), Jacarepaguá (RJ) e Campo de Marte (SP).
Foto: Divulgação/Infraero
Texto: Helena Ivo
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