Bate papo. Para prefeito de Belo Horizonte a crise financeira do País também afetou o caixa da capital, apesar de todo planejamento feito no início de sua administração
JORNAL DA CIDADE Qual o balanço geral o sr. faz da sua administração em 2019?
ALEXANDRE KALIL Este foi um ano muito importante para cumprirmos mais uma etapa do nosso objetivo que é entregar, em 2020, uma cidade melhor do que a que recebemos em 2016.
Quais os pontos o sr. acredita ter acertado?
Acredito que acertamos no início ao planejar bem os quatro anos de mandato, para não passarmos apertos financeiros na maior crise financeira da história do País. Belo Horizonte pode até parecer, mas não é uma ilha em meio à crise. O Governo Estadual tem dificuldades financeiras desde que assumimos e isso logicamente atrapalha os nossos repasses. O que fazemos diariamente é cortar os supérfluos e colocar dinheiro no que realmente importa, na ponta, no atendimento ao cidadão.
Quais pontos o sr. pensa que devem melhorar?
O serviço público é uma atividade de aprendizado constante, por isso estou certo de que temos muito a melhorar em todas as áreas da cidade. E é isso que estamos tentando fazer, todos os dias, desde que chegamos aqui. Se um dia eu achar que está bom, que não precisa fazer mais nada, é hora de voltar para casa.
O JORNAL DA CIDADE completa 60 anos em 2019. E gostaríamos de saber como o sr., como chefe do executivo municipal, pretende ver Belo Horizonte daqui a 60 anos?
Espero que a cidade continue aprendendo a conviver com as diferenças e sendo de todo mundo. E que as próximas administrações tenham o mesmo compromisso que o nosso, de entregar uma cidade melhor que recebeu. Assim, vamos evoluindo para uma cidade mais moderna e dinâmica sem deixar de pensar nas pessoas e sobretudo em quem mais precisa. Parabéns ao JORNAL DA CIDADE, que vocês possam continuar por mais muitos anos fazendo o bom jornalismo.
Foto Amira Hissa/PBH
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