Saúde. Iniciativa promove constante e ampla higienização de ônibus e estações, além de disponibilizar álcool em gel e máscara para passageiros que, no embarque, não portarem o item de segurança
A partir da próxima segunda-feira, dia 25, as empresas que operam o Sistema de Transporte Coletivo de Belo Horizonte vão intensificar, como medida sanitária de prevenção para diminuir os riscos de transmissão do coronavírus, ampla e constante higienização dos ônibus e das Estações de Integração do BHBus. A ação inclui dispenser com álcool gel em todos os veículos e máscaras para atender passageiros que estejam sem o item de segurança no embarque.
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH), Joel Paschoalin, as empresas já tomaram uma série de medidas durante a pandemia para melhorar a higienização dos veículos e as novas diretrizes de limpeza visam ampliar essa segurança também para as estações.
“Temos feito uma higienização constante dentro das garagens e nas estações, entre as viagens e fora do horário de pico. Todos os nossos motoristas estão usando máscaras. Temos tido um cuidado especial. Agora vamos reforçar, por iniciativa das empresas, a higienização das estações, as roletas das estações, com atenção especial nos pontos de superfície de maior contato dos passageiros. Vamos instalar um dispenser com álcool em gel dentro dos veículos e disponibilizar gratuitamente máscaras para os passageiros, pois muitos se esquecem ou não possuem o item de segurança. Vamos fazer um trabalho educativo para que da próxima vez ele venha com a sua máscara”, explica.
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Paschoalin também destaca que, mesmo tendo um alto custo para o sistema, continua a distribuição gratuita do cartão BHBus para que as pessoas não utilizem notas e moedas para pagar a tarifa.
“Esperamos que a população tenha a consciência de que, por mais que façamos todo esse processo para evitar a disseminação do vírus, a participação dela é fundamental. Seja na fila para entrar no ônibus, mantendo o distanciamento do próximo passageiro, na hora de aguardar o ônibus, e, quando observar que todos os lugares estão ocupados, aguardar o próximo veículo. Principalmente nas estações, onde a frequência dos ônibus é maior. São questões muito importantes e que dependem da contribuição de todos para que efetivamente funcionem”, destaca.
O Sistema de Transporte Coletivo de Belo Horizonte tem sofrido bastante nesta pandemia. O setor opera hoje no vermelho com menos 65% de número de passageiros e mantém 50% da frota em atividade.
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